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SISTEMA RESPIRATORIO – EQUINOS – N2 Sinusite - Acúmulo de exsudato nas cavidades sinusais, secundário a afecções virais, fúngicas, bacterianas ou problemas dentários - Normalmente acomete os seios: Maxilares – processos dentários OU Frontais – processos infecciosos Histórico – Descarga nasal (mucopurulenta) unilateral, crônica e que pode aumentar durante o esforço físico. Sinais clínicos – Corrimento nasal, dispnéia, odor fétido na expiração - Sinais sistêmicos como: hiporexia (não abaixa a cabeça para comer, esta com dor -> cefaleia), febre (nem sempre), perda de peso, distorção do contorno facial (raro), sons maciços nos seios acometidos. - Deve-se inspecionar a cavidade oral para detecção de possíveis alterações dentárias. Fraturas dentarias, sobras de alimentos que levam a carie -> 4 pré-molar para trás até 2 molar (4PM,1M e 2M) Exame: Endoscopia e RX Tratamento: - Antiinflamatiorio não esteroidal – Cetroprofeno (3,3mg/kg, IV/IM, SID, 3 – 5 dias) - Antibiotico – Sulfa + Trimetoprim (20 - 30mg/kg, oral, BID) - Lavagens locais (via sonda ou endoscópio) – com soluções fisiológicas - Casos graves – tratamento cirúrgico. Se for dentário: TREPANAÇÃO do seio maxilar. Garrotilho (Adenite Equina): - Se não for tratado evolui para PURPURA HEMORRAGICA - Afecção respiratória causada pelo Streptococus equi (bactéria Gram +) que ocorre basicamente em animais até cerca de 4 ou 5 anos de idade, aparecendo freqüentemente como uma doença endêmica, de alta morbidade e baixa mortalidade. - Normalmente o agente é inalado ou ingerido em secreções muco-purulentas de animais doentes (via contato com fômites contaminados – baias, cochos...), podendo incubar-se por até uma semana. Histórico – Acometimento de um grande número de animais jovens do plantel que apresentam depressão, inapetência, descarga nasal e muitas vezes inchaço da região submandibular, que pode ser a primeira citação dos proprietários. Sinais clínicas: - Depressão, descarga nasal mucosa ou muco-purulenta BILATERAL - Febre ALTA (> 39,5ºC), - Inchaço dos linfonodos submaxilares ou retrofaríngeos (linfoadenopatia), os quais à palpação podem estar doloridos e firmes inicialmente. -> Dificuldade de deglutição e tosse NÃO produtiva. -> evolução da doença é comum os linfonodos inchados se tornarem flutuantes antes de se romperem e liberarem secreção purulenta. -> FORMA FISTULAS Exames: - Cultura da secreção retirada dos linfonodos ( via punção ou usar swab na secreção da fistula ou lavado traqueal). Tratamento: - Antibioticoterapia - Penicilina (20.000 a 40.000UI/kg, BI, IM) - Anti-inflamatórios não esteroidais - Febre – antipiréticos - Dipirona (22 mg/kg, IV/IM) - Se houver abscedação dos linfonodos - curativos locais, com aplicação de antissépticos Fazer o descarte correto de tudo usado, para evitar contaminação cruzada.
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