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Lesões que contém o tecido de granulação Tecido de granulação exuberante→ ferida prévia. Sem prurido Os equinos têm a predisposição a ter tecido de granulação exuberante (características: sem inervação, sem presença de dor. Barreira mecânica, sem prurido) Causada pelo Habronema muscae, majus e Draschia megastona. hospedeiros intermediários – mosca doméstica e do estábulo (Stomoxys calcitrans). Reação inflamatória → tecido de granulação exuberante→ com prurido → sem ferida prévia. É conhecida como ferida de verão. Normalmente se localizam onde o cavalo não vai conseguir coçar. Diminuir o tecido de granulação exuberante. Esse parasita é um parasita que se localiza no estomago e expele os ovos pelas fezes → a mosca ao pousar nessas fezes, e deposita na junção muco cutânea (comissura ocular e nasal) Ovos eclodem, a L3 faz uma migração intradérmica, que é errônea, o certo seria ela ir para o estomago. Causa prurido, devido a reação inflamatório. Presença de secreção. Não é necessário fazer uma biopsia previa, faz quando vai retirar o tecido de granulação. Existem grânulos amarelados no meio da granulação (larvas mortas) Fatores predisponentes: Clima tropical e temperado; Presença de moscas – meses quentes; Ausência de vermifugação. Clínica do animal Granulomas ulcerativos e proliferativos de difícil cicatrização, que podem estar relacionados reação de hipersensibilidade a larva (eosinófilos); Prurido variável; Grânulos amarelados no meio da granulação; Lesões localizadas ao redor dos olhos, conjuntiva, vulva, comissura labial, região distal dos membros, pênis e prepúcio. Feridas atraem moscas: reinfestação Diagnóstico: Histórico e característica da lesão; Histopatológico: tecido de granulação com presença de larva e infiltrado eosinofílico → definitivo. Biópsias profundas: larvas (raramente); infiltrado essinofilico Intenso Diferencial: Tecido de granulação exuberante, pitiose, neoplasia e leish. Tratamento: Ivermectina 0,2 mg/kg, PO – 3 a 4 aplicações 1x por semana; Corticóide tópico até redução do processo inflamatório e prurido (sistêmico só se for nos primeiros dias em caso de extremo prurido); sulfato de cobre. Tratamento da ferida: desbridamento cirúrgico, bandagem, limpeza diária e uso de pastas repelentes (neguvon, penicilina, dexametasona e unguento). Prevenção: Controle de moscas; Vermifugação. Fungo de áreas alagadiças. (oomiceto Pytium insidiosum) ▪ Beira de represas e rios (em regiões alagadiças e em regiões tropicais e subtropicais), quando se tem uma microlesão, já é suficiente para a entrada do fungo. Migração → reação inflamatória, devido a presença na derme; então também tem tecido de granulação exuberante. Feridas que se iniciam pequenas de difícil resolução, com prurido intenso e aumento rápido e progressivo (emagrecimento → debilidade → morte). Animais podem apresentar automutilação, claudicação, anemia e hipoproteinemia. A ferida previa → ferida que se vê, não se entra a questão da microlesão. Secreção enegrecida (fistulas) Kunkers→ fundo da (são como pedrinhas Comprimento sistêmicos Autovacina: estimulação do sistema imune do animal contra essa infecção. Lesões em pele, tecido subcutâneo, trato digestório e respiratório. Diagnóstico: Cultura fúngica e biopsia. Diagnóstico diferencial: Habronemose; Tecido de granulação exuberante; Granulomas fúngicos; Neoplasia. Tratamento: Antifúngicos não possuem uma boa ação (não apresentam esteróis de membrana); Excisão cirúrgica para remover todos os cancros, as vezes feita em duas etapas; Limpeza com iodo; Cauterização tópica; Iodeto de potássio sistêmico (1g a 15kg, oral por 30 dias → no máximo 20g/dia); Anfotericina B de forma tópica com DMSO para borrifar na ferida ou perfusão regional (50 mg, 1 a 2 vezes) - forma sistêmica em desuso (nefrotoxicidade). Imunoterapia (pitium- vac -- adjunto para ajudar na resolução da enfermidade, mas provoca reação local muito intensa e muitas vezes deve ser aplicada várias vezes – 6x em intervalo de 15 dias). Prevenção: Restringir o acesso a áreas alagadas. Neoplasia sistêmica maligna. É mais comum em olhos e anexos. Pouco pigmentadas. Muito agressiva localmente, não causa metástase, no máximo em linfonodo satélite. Muito agressiva principalmente quando estimulada. Acomete animais mais velhos; Refratário; Sem sinais de cicatrização; Sem prurido. Tratamento: 1. Excisão com margem de segurança; 2. Eletroquimioterapia → pode ser feita e ainda sim realizar a cirurgia. Pode ser usada no trans operatório, para matara as células que sobraram. 3. Criocirurgia → no trans- operatório, por matar somente as células superficiais, não tem uma boa penetração. Pode ser feita no pós, em casos de recidiva. Não se usa em olho e nem em cartilagens. 4. Pós→ pomadas com quimioterápicos. Nodular. Tumor de pele mais comum em equinos, neoplasia cutânea. Etiologia vital → papiloma vírus bovino. Bastante invasivo e recorrente, porém não é metastático, não é maligno. Fibroblástico. Todos os trabalhos que fazem pesquisa nos sarcóides, encontram fragmentos de DNA do papiloma vírus bovino. 1. Fibroblástico 2. Verrugoso 3. Oculto /plano. Diagnóstico: Biópsia Histopatológico Tratamento: Sem consenso do que ser feito Negligência assistida → não faz nada, só olha e vê se está crescendo. Excisão cirúrgica, quando os bordos são regulares e aproximáveis. Associações: imunoterapia (BCG – uso exclusivo para humanos; autovacina; imiquemqde) & eletroquimioterpia Neoplasia nodular Evolução muito lenta, o que é bom. As vezes é o nódulo único, acaba sendo indicado a cirurgia. Se houver outros nódulos, que é o comum, não se faz cirurgia. A maioria dos tratamentos são ineficaz.
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