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RESUMO - AVALIAÇÃO II (1)

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CLÍNICA CIRÚRGICA DE GRANDES ANIMAIS – RESUMO AVALIAÇÃO II
CONSIDERAÇÕES GERAIS: questionar se cirurgia é necessária, o que aconteceria se cirurgia não fosse realizada, procedimento está dentro das capacidades do veterinário, instalações e auxiliares e qual valor econômico/sentimental do animal (relação custo:retorno); ambiente cirúrgico: maioria dos procedimentos são realizados em condições de campo, onde há maior contaminação, menor segurança para anestesia geral e alta dependência das instalações para realização e determinação da técnica; condição pré-cirúrgica: exame clínico e histórico criteriosos, exames pré-cirúrgicos são ideais mas nem sempre acessíveis e estabilização da condição geral do animal antes do procedimento cirúrgico pode determinar sucesso; preparação do animal: antissepsia para redução do risco de contaminação trans-cirúrgica, aplicação de campos cirúrgicos pode não ser possível em animais conscientes devendo-se optar pela ampliação da tricotomia e cuidados extras no contato com corpo do animal, em bovinos em estação cuidado com cauda; cirurgias em estação: segurança das instalações, adequados métodos de contenção e utilização de sedação leve; cirurgias em decúbito: jejum prévio (em algumas situações pode não ser possível, como na acidose; líquido ruminal obstrui cárdia não permitindo eructação podendo causar timpanismo por decúbito), adequados métodos de contenção, sedação pode ser mais profunda e escolha do tipo de decúbito (ideal decúbito direto);
ANESTESIA: bloqueios regionais: bloqueio em “L” invertido: conhecimento da posição dos nervos em relação à região cirúrgica, bloqueio em camadas, em bovinos não ultrapassar 100ml de volume infiltrado, 20cm vertical e 10cm horizontal e ideal injetar fora da linha de incisão; bloqueio paravertebral: espaços intervertebrais (paravertebral) ou processos transversos (paralombar), T13, L1, L2 e L3, infiltração realizada 3-4cm da linha média em posição caudal ao processo, até 10ml por ponto e menor quantidade de anestésico utilizado; epidural: cirurgias urogenitais, infiltração de anestésico entre dura-máter e periósteo, extensão da ação depende do volume e concentração do anestésico empregado; caudal (baixa): ânus, vulva, períneo e região posterior das coxas, aplicação na região sacrococcígea ou entre 1ª e 2ª coccígeas em ângulo de 45°, lidocaína 2% máximo de 3ml para ovinos e caprinos e 10ml para bovinos; cranial (alta): risco de perda de controle motor dos membros posteriores;
- XILAZINA CAUSA DEPRESSÃO FETAL: não usar para cesárea... 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
PROLAPSO DE VAGINA: pré: contenção em poste, brete ou decúbito, anestesia com analgesia epidural caudal, higienização após administração e início da analgesia epidural, área perineal e tecidos prolapsados com antisséptico, agentes osmóticos e massagem para reduzir tamanho do prolapso; TC: prolapso reduzido, vagina recolocada em sua localização anatômica e área perianal lavada novamente, incisão transversal na pele com cerca de 1cm entre comissura dorsal da vulva e ânus e uma incisão horizontal de cerca de 3cm abaixo da comissura ventral da vulva, introdução da agulha perivaginal através dos tecidos subcutâneos profundos paralela à vulva cerca de 5-8cm de profundidade (direcionar com a mão internamente), pedaço de fio perivaginal (ou umbilical estéril) embebido em solução antibiótica é passado pelo orifício da agulha e puxado no da incisão cutânea ventral, fio é retirado da agulha e realizado mesmo processo no lado oposto tendo 2 extremidades livres de fio emergindo da incisão cutânea ventral, amarrá-las e ponto é atado para que sutura resultante que circunda vulva permita penetração de 2-3 dedos, incisões dorsal ventral da vulva fechadas com pontos interrompidos simples e fio inabsorvível; pós: observação estrita até retirada ou afrouxamento dos pontos (no parto nó deve ser desfeito); complicações: parto através das suturas (lacerações e dano a vulva e área perineal), vulva pendulosa predisposição à edema, tumefação e necrose vulvar;
AMPUTAÇÃO DE DÍGITO EM RUMINANTES: pré: cordas, contenção química, decúbito lateral com dígito acometido voltado para cima, tricotomia, antissepsia, xilazina 2% 1,0ml/100kg IV, meloxicam 2% 2,5ml/100kg IM, local lidocaína 10-20ml IV com técnica de Bier; TC: incisão cutânea dorsal à coroa do casco em direção à falange proximal, incisão de pele vertical ao longo da superfície abaxial e axial ao longo da linha coronária do casco do dígito afetado cranial e caudal, dissecação da pele rebatendo-a e expondo falanges e articulações, incisão de ligamentos e tendões ao redor do dígito, amputação baixa realizada na altura da falange média ou alta na junção dos terços médios e falange proximal, serra obstétrica colocada no espaço interdigital direcionada ao eixo perpendicular do membro até altura adequada da amputação, não se deve serrar com movimentos rápidos devido ao calor gerado pelo atrito da serra com osso podendo gerar necrose, cuidado para evitar invadir cápsula articular do boleto, caso artéria digital for localizada deve ser ligada, após remoção completa da extremidade óssea verificar presença de estruturas pontiagudas que podem ter sido deixadas durante amputação, limpeza da ferida com solução fisiológica, não é recomendado fechamento completo da incisão, sutura recomendada isolado simples ou Wolff com nylon; pós: gaze e bandagem compressiva trocada a cada 3 dias e mantida até cicatrização da ferida (10-14 dias), pomada cicatrizante e spray repelente, terapia de suporte, antibiótico sistêmico penicilina 1ml/10kg IM ou gentamicina 1ml/21kg ou 1ml/12,5kg IM/IV, analgésico meloxican 2% 1,0ml/100kg;
CORREÇÃO DE ENTRÓPIO: pré: xilazina 2% 0,04mg/kg IM, contenção, tricotomia, antissepsia com solução degermante aquosa e iodo em todo campo cirúrgico, anestesia local 40ml de lidocaína 2% sem vaso em toda região periorbital em forma de cordão anestésico e infiltrado 20ml de lidocaína pelo bloqueio retrobulbar em quatro pontos; TC - Hotz-Celsus (blefaroplastia): prende-se uma porção de pele com pinça Halsted mosquito curva para que pálpebra volte à posição anatômica normal logo abaixo da margem palpebral, porção excedente é removida com tesoura Mayo curva, incisão da pálpebra em meia lua e do músculo orbicular aproximadamente 3mm do tarso palpebral, pontos simples isolado nylon 0 e iniciado no meio da ferida; pós: meloxicam 0,5 mg/kg IM e enrofloxacina 5mg/kg IM por 5 dias, tobramicina 3mg/kg e pomada oftálmica tópica com acetato de retinol, AA, metionina e cloranfenicol, curativo 2 vezes ao dia com clorexidine 2%.
TENOTOMIA: pré: jejum hídrico de 8h e alimentar de 12-24h, 0,04 mg/kg xilazina 2%, 0,2mg/kg de acepromazina 1% IV, contenção física, decúbito lateral direito, tricotomia ampla da porção caudal da região metacárpica do membro afetado, bloqueio local da área de incisão com 5-10ml de cloridrato de lidocaína a 2% e antissepsia com protocolo álcool – iodo – álcool; TC: incisão longitudinal de aproximadamente 5cm de pele na face caudal do metacarpo, dissecação romba das estruturas iniciando pelo tecido subcutâneo e chegando no TFDS, localizando-o e transpassando uma pinça hemostática de Halsted ou Crile entre ele e TFDP e assim também com o profundo, seccionar tendão necessário, síntese com sutura de colchoeiro com fio absorvível prolactina 910 nº 1 no tecido subcutâneo e na pele sutura de isolado simples com nylon 0; pós: imediata colocação de tala e bandagem com algodão ortopédico, ataduras e pode ser utilizado estrutura firme para auxiliar na sustentação do animal (PVC), curativos devem ser trocados entre 24-48h, 0,5mg/kg de meloxican 2% uma vez ao dia por 3 dias, 2,5 mg/kg de enrofloxacina 10% uma vez ao dia por 5 dias IM, antibiótico e retirada dos pontos em 10 dias;
AMPUTAÇÃO DE TETO: pré: contenção, limpeza do teto com sabão antisséptico, colocar fita de látex na base do teto para garrotear e diminuir sangramento e ejeção de leite, aplicar 3-5ml de lidocaína ou bupvacaína circundando área do teto, separar teto em três segmentos imaginários eamputar deixando coto que irá corresponder 30% do comprimento total, sutura da mucosa da cisterna do teto contínua, subcutâneo bolsa de tabaco e pele isolado padrão Wolff, em caso de mastite deixar aberto ou utilizar cânula de borracha na cisterna do teto no coto da amputação fixada com pontos simples, tratamento intramamário com soluções de iodo, lugol, nitrato de prata 2-5% e solução de sulfato de cobre, em casos de lacerações ou feridas há indicação de realizar técnica fechada, se houver tecido suficiente teto deve ser retirado 2cm abaixo da inserção no úbere dentro do tecido saudável evitando deixar muito longo para evitar recidivas, oclusão deve ocorrer em três níveis, primeiro suturar mucosa com Lembert com fio absorvível, antes do fechamento completo deve-se aplicar antibióticos, na camada muscular utilizamos Lembert contínua e pele fechada com grampos ou simples contínua;
CAUDECTOMIA: pré: anestesia local com lidocaína a 2% 3mg/kg ao redor da base da cauda entre 4ª vértebra sacral e 2ª coccígea SC 10 minutos antes da caudectomia, AINE VO/IM/SC (cetoprofeno, flunixin meglumine, meloxicam ou carprofeno), meloxicam 0,5 mg/kg IM 30 minutos antes do procedimento, tricotomia desde base até 5ª vértebra coccígea, antissepsia local com iodoclorexidina alcoólica; TC: tesoura elétrica pré-aquecida por 20 minutos a 300°C incisando entre 2ª e 3ª vertebra, manter cabeçal da tesoura por 5-10 segundos na cauda após corte para hemostasia por cauterização; garrote na base da cauda ou porção a ser removida, incisão em elipse respeitando nível da desarticulação vertebral lateralmente deixando uma sobra de pele para a suturar posteriormente, dissecação da pele com tesoura romba e retração da pele no sentido proximal, sutura com fio não absorvível nylon 3 em padrão isolado simples; pós: limpeza diária, spray repelente, antibioticoterapia 20mg/kg de florfenicol IM e retirada dos pontos em 10 dias;
PENECTOMIA: pré: xilazina, contido em decúbito lateral direito com membros posteriores amarrados separadamente ou em decúbito dorsal com membros pélvicos tracionados em sentido cranial, bloqueio locorregional com cloridrato de lidocaína a 1% por meio anestesia epidural ou infiltração local na linha de incisão; TC: incisão cutânea longitudinal na linha média, caudalmente ao escroto ou cicatriz da castração, de 10-20cm, incisão é aprofundada através do tecido subcutâneo possibilitando identificação dos músculos retratores do pênis, que podem ser ligados e seccionados, ou dissecação é continuada entre eles até identificação do pênis que é cilíndrico, rígido e coberto pela túnica albugínea, dissecação do pênis do seu plexo dorsal e tecidos adjacentes, liberação até exposição da flexura sigmoide permitindo retroflexão do pênis através da incisão, coto peniano deve ficar com no mínimo 3cm de exposição através da incisão, secção transversal do órgão, coto peniano é tracionado caudalmente e ancorado à pele com duas ou mais suturas em padrão Wolf com fio de náilon nº 2 que deve atravessar albugínea, ferida cirúrgica pontos separados simples com fio de náilon ou algodão, após retroflexão do coto peniano uretra se localiza na região dorsal do pênis devendo-se ter cuidado para não a incluir na sutura de fixação do pênis à pele, porção distal do pênis pode ser preservada para abreviar procedimento e evitar mais traumatismo tecidual, recomenda-se realização de várias incisões longitudinais na região prepucial para facilitar drenagem da urina acumulada no subcutâneo e reduzir processo inflamatório, realizar castração, touros adultos acesso cranialmente à bolsa escrotal pois musculatura posterior impossibilita fixação do coto peniano à pele sem tensão resultando em escoamento da urina na musculatura e deiscência da sutura de fixação; pós: antibioticoterapia por 5-7 dias, anti-inflamatórios por 3 dias e curativos diários da ferida, fluidoterapia IV e enteral em animais desidratados que geralmente encontram-se em azotemia, pontos devem ser removidos em 15 dias;
CORREÇÃO DE HÉRNIA UMBILICAL: pré: jejum hídrico e alimentar por 24h, cloridato de xilazina a 2%, decúbito dorsal, tricotomia e limpeza da região com álcool 70%, anestesia local com lidocaína a 2% infiltrada na linha de incisão circundando base e ao redor do saco herniário, antissepsia com álcool-iodo-álcool; TC - herniorrafia fechada: incisão cutânea elíptica ao redor do saco herniário cuidando para que haja sobra de pele suficiente nas margens para aposição sem tração indevida, com tesoura romba dissecar tecido subcutâneo em torno do saco e anel herniário delineando em volta do anel e distante cerca de 1cm, saco e anel são liberados da fáscia, saco é invertido no interior do abdômen e anel é fechado com padrão de sutura horizontal de colchoeiro modificada ou técnica de sobreposição de Mayo (jaquetão) com fio absorvível sintético n° 2 ou 3, saco da hérnia é pressionado contra parede abdominal com auxílio do dedo indicador e médio para iniciar sutura tendo como resultado sobreposição das duas bordas do anel, amarrar suturas individualmente, para dar maior reforço sutura simples interrompida com fio absorvível sintético nas bordas que estão sobrepostas, subcutâneo sutura simples contínua com absorvível sintético n° 2 ou 0, pele inabsorvível; aberta: anel herniário é dissecado e todo saco é removido, margens são apostas com pontos simples contínuos e fio absorvível sintético n° 1 ou 2, tecido subcutâneo é fechado com pontos simples contínuos e fio absorvível sintético n° 2, pele com pontos contínuos ou interrompidos e fio inabsorvível;
COREÇÃO DE ACROPOSTITE: pré: jejum completo de 24 horas, sedação com cloridrato de xilazina a 2% IV 0,05mg/kg, decúbito lateral direito e contenção dos membros locomotores com abraçadeiras em couro, preparo do campo operatório e lavagem intra-prepucial com solução a base de iodopovidine, anestesia local infiltrativa com cloridrato de lidocaína a 2% sem vasoconstritor circundando todo o óstio prepucial com no máximo 50ml; TC por Rabelo et.al.: incisão circular em toda borda do óstio prepucial, divulsão romba separando porção cutânea do prepúcio até que se alcançasse uretra, tração da mucosa para evitar possível torção com pinças de apreensão Allis, retirada de todo segmento afetado através de incisão circular, aproximação da mucosa íntegra com camada cutânea com padrão de sutura pontos simples isolados e fio absorvível; por Silva et.al.: delimitação da área do óstio prepucial a ser incisada com pinças Kocher, liberação do folheto prepucial interno do óstio prepucial, incisão longitudinal no FPI em forma de pétalas, emprego do dispositivo de látex no FPI e OP, sutura captonada Donatti e fios introduzidos na “luz” do dispositivo para facilitar remoção; pós: flunixin meglumine 5% 2,2mg/kg IM, oxitetraciclina 10% 10mg/kg IM, limpeza diária da ferida com água e sabão, ducha fria por 10 minutos 2 vezes com água corrente, spray a base de sulfadiazina de prata e repouso das atividades reprodutivas;
URETROSTOMIA: pré: anestesia epidural caudal com aplicação subaracnóidea de lidocaína 2% 2,5mg/kg, contenção em decúbito dorsal, sedação com cloridrato de xilazina, tricotomia e antissepsia; TC por Dória: incisão longitudinal de aproximadamente 5cm na pele da região ventral do períneo e após divulsão romba do tecido subcutâneo para localização do pênis, expor pênis e tentar encontrar cálculos, pequena incisão para removê-los, examinar se ainda existem cálculos no canal uretral, fechar utilizando fio absorvível em padrão simples separado ou contínuo, recolocar pênis no seu lugar, quando existir lesão no pênis ou em tecidos adjacentes recomendado secção transversal do mesmo e suturá-lo junto a pele com dois pontos padrão Wolff com fio não absorvível sintético, pele com pontos simples separados; pós: miorrelaxante em única dose, antiespasmódico, AINE, antibioticoterapia, manejo nutricional adequado e tratamento da ferida cirúrgica;
CONCHECTOMIA: pré: xilazina, lidocaína e contenção; TC: corte na região afetada pela lesão evitando cortar margem acima do necessário,sutura isolada simples; pós: antibióticos e deixar paciente próximo de um cuidador;
ORQUIECTOMIA: anestesia, quando feita, costuma ser local com lidocaína injetada diretamente no cordão espermático ou lavar bem região com água e sabão, antissepsia, agulha 50x7 na região distal da bolsa escrotal em linha imaginária que descreva uma calota injetando lidocaína 1% com ou sem vasoconstritor, introduzir agulha no cordão espermático acima da linha de incisão depositando 3-5ml de anestésico local e aguardar 5 minutos, recomenda-se 15-20ml de cloridrato de lidocaína 1% para proceder ao bloqueio anestésico intratesticular e da linha de incisão em ambos os testículos; TC – fechada: secciona-se pele e túnica dartos sem abrir túnica vaginal, expondo-se testículo que é exteriorizado mediante dissolução das fáscias testiculares, ligamento escrotal e tecido adiposo, cordão espermático intacto e túnicas vaginais são obliterados através da confecção de ligaduras e ou transfixação e posteriormente transeccionados distalmente, porção da túnica vaginal parietal e músculo cremaster são removidos, cavidade abdominal não é exposta ao meio externo, pode ser feito uso da emasculação do cordão espermático inteiro no interior da túnica (animais com testículos pequenos); aberta: cada testículo é exteriorizado através de incisão da pele, túnica dartos, fáscias escrotais e túnica vaginal parietal, testículos junto com epidídimo são removidos, túnica vaginal parietal que reveste as estruturas testiculares e músculo cremaster permanecerão no animal, cordão espermático é dissecado da túnica vaginal, ducto deferente e plexo pampiniforme são ligados o mais proximal possível através de ligadura ou por transfixação do músculo cremaster;
VASECTOMIA: pré: neuroleptoanalgesia em estação (depende do tronco de contenção e habilidade do cirurgião), acepromazina 0,02-0,1mg/kg IM e anestesia local com lidocaína a 2% sem vasoconstritor da pele e cordão espermático (optativo); TC: antissepsia da base da bolsa escrotal e álcool iodado, lidocaína 2% com ou sem vasoconstritor para analgesia da base da bolsa escrotal na região do cordão espermático, incisão longitudinal da pele com auxílio do bisturi, realizando-se mesmo procedimento para túnica albugínea para ter acesso ao cordão espermático, que é exposto para localização do ducto deferente que depois de localizado é ligado em dois pontos com distância de 2cm com fio absorvível 2, a partir dessa ligadura é extirpado um segmento do ducto de 1cm, túnica é suturada com pontos simples contínuos fio absorvível 2 e sutura da pele com nylon 0 através de pontos simples isolados;
PREPARO DE RUFIÃO - DESVIO LATERAL DO PREPÚCIO: pré: acepromazina 0,1mg/kg auxilia na exposição do pênis ou toque retal com massagem prostática e xilazina para sedação 0,2mg/kg IM, jejum completo por no mínimo 12h, contenção em decúbito lateral direito, tricotomia, antissepsia, anestesia local infiltrativa com cloridrato de lidocaína a 2% 2mg/kg sem vasoconstritor; TC: incisão realizada no prepúcio proximal a parede ventral do abdômen desde extremidade cranial até seu terço médio envolvendo tecido subcutâneo e músculos do tronco prepucial cranial, outra incisão de pele e tecido subcutâneo no antímero esquerdo desta região do joelho até extremidade caudal das primeiras incisões formando ângulo de 90°, no ponto de inserção perpendicular das incisões retirar porção de pele triangular para evitar formação de pregas após desvio e suturas, aproxima-se tecidos adjacentes com fio categute simples nº 0 simples contínua, prepúcio é transplantado e fixado com pinças de Allis na pele e músculo cutâneo do tronco da parede abdominal, pele da parede abdominal ventral é aproximada e bordas são suturadas com fio de algodão nº 0 em Wolff, bordas da pele do prepúcio são suturadas na parede abdominal lateral desde angulação até final da incisão nas proximidades do joelho; pós: cloridrato de oxitetraciclina 22mg/kg IM dose única, dexametasona 0,2mg/kg IM a cada 24h por 3 dias consecutivos, curativo na ferida diariamente por 10 dias com polivinil-pirolidona, pontos de pele podem ser removidos em 12 dias e animais permanecem isolados durante 25 dias;
--- Epididimectomia: se abre o escroto, acessa cabeça de epidídimo, faz ponto de ligação e corta cabeça de epidídimo (CABEÇA DE EPIDIDIMO MATURA ESPERMATOZOIDE... VIRA RUFIÃO) – 60 dias longe das ovelhas/vacas: espermatogênese – PODE TER ESPERMATOZOIDE PRONTO... [NOS 2 TESTÍCULOS]
- Mesmo desviado, tenta cobrir a vaca... cuidar! AVALIAR ESPERMOGRAMA!
DESCORNA: pré: contenção (bloqueio local, tronco e formiga) em estação ou em decúbito esternal necessário contenção (com cordas e formiga) e sedação (xilazina 2% 0,05-0,3mg/kg), tricotomia da base das orelhas e face até olhos, orelhas devem ser cobertas por fitas, antissepsia com clorexidine e álcool 70%, com agulha estéril 40x12 é feito bloqueio do nervo córneo, agulha deve ser inserida através da pele sobre um ponto entre canto lateral do olho e base do corno, deve ser direcionada através do músculo frontal e abaixo do aspecto lateral da porção temporal do osso frontal, nesse ponto são injetados 5ml em formato de leque e outros 2ml são depositados abaixo da pele enquanto agulha é recolhida, agulha deve ser direcionada subcutaneamente até base do corno e 3ml de anestésico devem ser injetados, locais massageados para espalhar anestésico; TC: antissepsia (iodo), com bisturi incisão em elipse cerca de 1cm da borda do corno, com tesoura romba dissecação da incisão com cerca de 5cm de profundidade (ou até que seja possível colocar serra para excisão do corno), corno deve ser serrado com uma serra de arame, que deve ser bem posicionada na base do chifre para que ele não cresça novamente, auxiliar deve ficar cuidando enquanto cirurgião está serrando para que pele não seja lesionada, com gaze e solução fisiológica deve ser feita limpeza do pó de osso, sutura com fio nylon em padrão isolado simples;
- MARGEM!! 
- importante o auxiliar ir molhando pra não pegar fogo...
 
DESMOTOMIA PATELAR – local de extrema infecção, caprichar na tricotomia...
Sinal são as vacas que caminham e trancam a perna pra tras – VACAS CÃIBRENTAS 
Causa desgaste de pinças, problema locomotor...
Acessa patela, anest. Local – secciona ligamento patelar medial. 
Ocorre por TRAUMA - escorregamento...
Quando fazer? O procedimento é fácil e rápido. Porém, vacas de alta produtividade... FAZER NO PERÍODO SECO pra ter tempo pra se recuperar, e não altera produção! 
CIRURGIA ELETIVA! Evita queda na produção... 
NEURECTOMIA – Animais com artrogripose, recolhimento de ligamento... 
A parte da fisio, pode ser feita com gesso ou bandagens (umidificação precisa trocar... ideal trocar 2x a cada 3 dias pra não umedecer).
- o problema é o pós! Animal não consegue firmar, e pode gerar fratura...
REMOÇÃO DE TUMOR – Remover parte ampla, com margem... Incisão em meia lua.
GARROTE!! (devido a alta vascularização) ... 
Melhor forma de seccionar tecido friável é com o dedo para sentir estruturas... 
ATB: Penicilina + AIE
Em ruminantes, importante sondar quando animal faz cirurgia deitado por causa do refluxo... 
CONSCIÊNCIA CIRÚRGICA: quando optar?? 
CRITÉRIOS CIRÚRGICOS: Montar meus próprios critérios, técnicas e tudo que eu achar melhor ao MEU ver...
CONHECIMENTO DE TÉCNICA: sempre estar preparado! Temos MATERIAL para ter acesso! 
CLÍNICA CIRÚRGICA: Atenção as doenças secundárias... Se primeiro caso mal tratado, dará problema posteriormente! Atenção as terapias de suporte!

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