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Água total= LIC→ células, plasma, intersticial; trans celular O equilíbrio de água acontece através do balanço externo Líquido intracelular constitui 40% do peso total do indivíduo Líquido extracelular constitui 20% do peso total do indivíduo Os demais líquidos são distribuídos no plasma (5%), interstício (14%) e transcelular (1-6%) O movimento da água é dado pelo gradiente osmótico (Na +, Cl -, K+, PO4 -) Os íons são cerca de 95% dos solutos presentes nos líquidos corporais → O principal cátion do líquido extracelular é o sódio → O principal cátion do líquido intracelular é o potássio, seguido do magnésio Os principais ânions dos líquidos corporais são: cloreto, bicarbonato, fosfatos e proteínas polivalentes Há perda hídrica líquido extracelular = aumento da pressão osmótica Líquido intracelular segue para o meio extracelular intracelular, podendo levar a quadros de edema A perda de eletrólitos é maior que a perda de água Tratamento de suporte. Diagnosticar e tratar a causa base é fundamental para cura do paciente. O que é necessário saber É indicado? Como avaliar a desidratação? Que tipo de fluido devo empregar? Qual a via de administração do fluido? Qual a velocidade de administração do fluido? Qual a quantidade de fluido a ser administrado? Quando devo encerrar a fluidoterapia? Razões para realizar a Fluidoterapia Peso, volume, via de adm, taxa (tempo) e qual solução eletrólica. Repor déficit de volume intravascular - melhorar a perfusão tecidual Repor o volume de fluído intersticial (desidratação) Manter volume de fluídos e eletrólitos em pacientes que não estão consumindo quantidades suficientes Repor perdas concomitantes - diarreias, pneumonias, queimaduras, feridas extensas e acúmulo de fluído em “terceiro espaço” (ascite, efusão plural) Redução da ingestão hídrica Diminuição da absorção Aumento da eliminação ou secreção Sequestro em cavidades e lúmen intestinal Acúmulo no espaço intersticial Pode ocorrer catabolismo de gordura, proteínas e carboidratos para que ocorra produção hídrica, logo ocorrerá acidemia e elevação moderada do nitrogênio ureico no sangue Pode ocorrer anidremia, com elevação da viscosidade sanguínea, oligemia e hemoconcentração, levando ao um quadro de insuficiência circulatória Pode ocorrer diminuição do conteúdo líquido nos tecidos, causando prejuízos ao metabolismo e levando a quadros de fraqueza muscular, hipotermia e anorexia Pode haver redução compensatória na produção de fluidos, o que causará isquemia renal com urina concentrada e elevação da acidemia Histórico – Estado geral do paciente Perda de peso Apetite e ingestão hídrica Reflexo de sugação Elasticidade da pele Mucosas Comportamento Aumento da frequência cardíaca e TPC Redução da temperatura das extremidades Anúria e oligúria Redução do turgor e elasticidade da pele Enoftalmia (olhos fundos) Mucosas secas Exames complementares: Hemograma→ HT aumentado. PT aumentada. Diarreia Acidose láctica ruminal Deslocamento de abomaso Cólica Alterações metabólicas e musculares Choque endotoxêmico Anorexia, hiporexia Volume de reposição VR = PV (kg) x Grau de Desidratação / 100 Reavaliado a cada 24h de tratamento Volume de manutenção VM (ml) = 50 ml x peso vivo (kg) – adultos VM (ml) = 100 ml x peso vivo (kg) – jovem VM (ml) = 150 ml x peso vivo (kg) – neonato É o volume que continua sendo perdido durante o tratamento (perda visível) Difícil mensuração Costuma não ser avaliado Taxa de reposição: 10-20ml/kg/hora Taxa de manutenção: 2-5 ml/kg/hora É importante avaliar a gravidade da desidratação, por isso não há consenso Os estudos apontam que a velocidade é: 10 a 20 ml/kg/h Em casos de choque hipovolêmico: 40 ml/kg/h Valores de manutenção: 2 a 5 ml/kg/h Ao decorrer da melhora do paciente a velocidade deve ser reavaliada Óssea Parenteral → é inviável adm um volume muito alto SC em grandes animais. IV → produtos corretos e ter a via de acesso. Enteral → Menor custo e maiores volumes. Via oral e intravenosa são as mais utilizadas em grandes animais A via oral é a mais segura, permitindo a administração de grandes quantidades de líquido em um curto período. Para que tenha efeito é importante que as funções de absorção e transporte intestinais estão integras A via intravenosa é a via de eleição em casos de desidratação severa e choque hipovolêmico, as veias mais utilizadas são a jugular e auricular Vias intraperitoneal e retal são utilizadas apenas em casos específicos Via subcutânea não é utilizada, devido ao grande volume de fluido que é administrado Solução adequada Alto peso molecular Aumentam a pressão coloidosmótica intravascular Passagem do interstício para o plasma Indicado para correção de volume eletrolítico, promover energia e promover equilíbrio acidobásico Correção da acidose metabólica A gravidade da acidose metabólica só é obtida por meio da hemogasometria, através do valor de déficit de bases Soluções de bicarbonato de sódio não devem ser misturadas a outras soluções contendo sódio Uso de solução de bicarbonato de sódio isotônica a 1,3% A administração de solução de bicarbonato de sódio em excesso pode provocar alcalose metabólica de difícil reversibilidade e depressão respiratória A solução hipertônica de NaCl 7,5% devem ser administradas na dose de 4 a 6 ml/kg IV, por 15 segundos Aplicação seguida de solução isotônica
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