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Neonatologia equina

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: 
 Tempo de gestação: 335 dias ~11 
meses. 
 Tempo gestacional da égua: 335 dias 
 Tempo mínimo para nascimento: 315 dias 
 Tempo máximo para nascimento: 365 dias 
 
é melhor que o parto seja atrasado (até mais ou 
menos 30 dias) o que rola é que nasce um potro 
grande. Mas se é antes, nasce um prematuro e se 
nascer mais ou menos 30 dias antes, tem grandes 
chances da morte do potro 
 Maior indicie de partos no período noturno, 
por questão de proteção 
 A maioria dos partos ocorre de forma natural, 
sem necessidade de intervenção cirúrgica 
É uma escala humana que foi adaptada 
para a veterinária 
→ Escore de 1-2: óbito 
→ Escore de 3-4: ruim 
→ Escore de 5-6: regular 
→ Escore de 7-8: excelente 
Variações 0 1 2 
FC Ausente Presente 
(<60bpm) 
Presente 
(FC>60 bpm) 
Esforço 
respiratóri
o 
Ausente Irregular Regular 
tônus 
muscular 
Decúbito 
lateral 
(flácido) 
Decúbito 
lateral 
(algum 
tônus 
muscular) 
FR= 
40/60mpm 
Hábil 
A manter 
posição 
esternal 
Estimulação 
da mucosa 
nasal 
Não responde Leve 
contração 
facial 
Tosse ou 
espirro 
 
 Essa avaliação é feita dentro dos 15min 
após o nascimento, ou seja, assim que 
nasce, após 5min e aos 15min 
 
 
 
I. O parto pode ser na baia ou no pasto 
(piquete), desde que os dois ambientes 
sejam preparados para isso. 
II. Importante ser perto da residência 
III. Boa iluminação 
IV. Local para nascimento – ideal é presença 
de um piquete maternidade na 
propriedade 
V. Baia maternidade tem que ser o dobro da 
baia comum --> para que a égua possa 
parir o potro deitada em qualquer direção, 
sem o risco de espremer o potro. 
 
1. Levantar-se 
A primeira ação do potro ao nascer é se 
levantar. Podem permanecer deitados por até 
2h, mas normalmente se levantam nos 
primeiros 30min 
 
 Duas linhas de raciocino: 
 Ajuda o potro a se levantar e logo a 
primeira mamada será realizada 
 Não ajudar a se levantar no primeiro 
momento, ajudando apenas quando o 
potro tenta se levantar. 
 
2. Mamar: 
 Necessidade de se alimentar (primeira 
amamentação) – ingestão de colostro é 
extremamente importante para o sistema 
imunológico dos filhotes (ingestão de 
imunoglobulinas, que são moléculas 
grandes 
 A ingestão do colostro deve ser feita 
dentro das primeiras 4h após o 
nascimento, uma vez que há espaços no 
epitélio intestinal que permite a passagem 
dessas moléculas grandes 
 Além da ingestão das imunoglobulinas, o 
aleitamento é importante para manter os 
níveis glicêmicos e fornecer energia ao 
potro 
 Uma boa alimentação e um bom 
programa de profilaxia para a égua = bom 
desenvolvimento fetal, bom nascimento e 
boa qualidade de colostro 
 
3. Defecar → mecônio 6 a 48h 
Mecônio 
Secreções de glândulas do T.G.I, fluido 
amniótico retido pelo feto e debris celulares 
 Acúmulo durante a gestação 
 Ingestão do colostro promove atividade 
TGI 
 Eliminado 3h após o nascimento (até 48h) 
 Ocorre pelo fato de o animal não mamar 
ou mamar pouco, ou devido a qualquer 
situação que atrase sua alimentação 
 
Sinais clínicos: 
 Tenesmo, cauda levantada, desinteresse 
pela amamentação, dor com distensão 
abdominal 
 
O mecônio pode ser liberado em até 48h se o 
animal não apresentar nenhum desses 
sintomas (o normal é de 12-24h) 
 
 Dor abdominal moderada 24 após o 
nascimento 
 Tenesmo 
Diagnostico: 
 Palpação digital (presença de massa 
firme), 
 Raio X : mensurar o tamanho da massa, 
nesses casos pode ser que o tratamento 
seja cirúrgico, mas nem sempre é 
necessário. 
Tratamento: 
 Enemas 
 Analgésicos ou sedativos 
 Laxante → se fez enema e não deu certo. 
 
 
 
 Fornecimento de leite de cabra (opção 
mais cara) 
 Fornecimento de leite pelas amas de leite 
(éguas mais velhas que adotam o 
neonato) 
 Adoção do neonato por éguas recém 
paridas (requer maiores cuidados em 
relação a aceitação) 
 
I. Energia: 
 Leite de vaca não é o mais indicado. Usar 
leite de cabra. (mais caro) 
 Ordenhar outra fêmea 
Não é viável dar leite na mamadeira para o potro. 
Fornecer a alimentação ao potro a cada 2-3h/7d 
por dois meses 
 
Mãe adotiva ou uma ama de 
 leite 
 Um pouco de dificuldade de fazer com 
que a égua adote o potro órfão, mas com 
insistência ela adota e consegue 
amamentar. 
 
Bezerros aceitam o leite em balde, mas potros não 
aceitam, então se deve ter uma ama de leite/mãe 
adotiva. A mamadeira não é viável por não ser fácil, 
já que teria que ter um funcionário a noite para 
oferecer a mamadeira e um funcionário durante o 
dia designado apenas para isso 
 
 
II. Imunidade: 
 Colostro (banou) 
 Plasma (hiperimune) 
 
Plasma hiperimune 
Animais doadores, que ao longo do ano vai 
sendo vacinado periodicamente, coletamos o 
sangue e congela no aras. 
 (plasma coletado de doadoras) – quando 
o potro nasce pode ser utilizado esse 
plasma como um método profilático (tanto 
para os animais órfãos, quanto para os 
que possuem mãe), também pode ser 
utilizado de maneira adjuvante (potros que 
não mamam direto, problemas com a 
produção de colostro – deve ser 
administrado preferencialmente por via IV, 
aquecido e utilizando equipo de 
transfusão macrogotas (durante as 
primeiras horas pós nascimento pode ser 
feita a administração por via oral) 
 
 
 
Situações em que se deve pensar em 
aumentar a imunidade: Potro órfão e égua 
sem leite/colostro. Adjuvante. 
 
 É obrigatório saber o quanto o animal 
ingeriu do colostro. 
 Não se faz tanto como preventivo pelo 
preço. 
 Pode dar reação. 
 
Fisiológica: 
Diarreia do cio do potro – durante a gestação 
a égua não cicla – 10 dias pós o parto. Por 
causa do começo da ingestão de capim e 
mudança da flora intestinal. 
 Potros com 7-10 dias de vida podem 
apresentar a diarreia do cio do potro 
(diarreia fisiológica) – ocorre geralmente 
por mudanças alimentares 
 Pode ser de caráter viral, por: rotavírus e 
coronavírus 
 Pode ser de causa parasitária 
 Podem ser de caráter nutricional, devido 
ao aleitamento artificial ou por mudanças 
de pastos 
 Pode ser iatrogênica, causada por uso de 
antibiótico 
 
 Virais: (1m) retrovírus e coronavírus 
 Bacterianas 
 Parasitarias 
 Nutricional – mudança de pasto 
 
Tratamento 
 Manter o animal hidratado e se 
alimentando, fazer uso de antibióticos 
apenas se necessário, uso de 
antiparasitários (em caso de diarreia por 
parasita), uso de adsorventes e protetores 
de mucosa 
 
 
 O umbigo é a principal forma de 
comunicação entre o feto e a mãe, é por 
onde ocorre a troca de nutrientes 
 No cordão umbilical há presença de 2 
artérias e um veia que fazem as trocas 
necessárias para a sobrevivência do feto 
 Durante a gestação a urina é liberada pelo 
úraco ou ducto arterioso (liga a bexiga ao 
cordão umbilical) 
 Faz a cura do umbigo – Iodo 2%/5% → 
Coloca em um recipiente e mergulha o 
umbigo do potro na solução. 
 Inflamação do tronco umbilical externo 
 Inflamação na parede arterial, ocorre nas 
duas artérias umbilicais que conectam as 
artérias ilíacas internas à placenta 
 Inflamação da veia umbilical que conecta 
a placenta ao fígado e porta cava 
 
 
Ao nascimento do potro o ideal é que o úraco se 
feche, caso não ocorra essa condição é denominada 
persistência do úraco 
 
Persistência do úraco 
 Sinal clínico: gotejamento de urina 
 Tratamento: uso de substâncias irritantes 
que inflama os tecidos e forçam seu 
fechamento, pode ser feito fechamento 
cirúrgico (laparotomia) em caso de não 
resolução clínica 
 Conservativo: nitrato de 
prata 1% ou iodo 5% 
 Até fechar → 
aproximadamente 2-3 
dias. 
 
 
Processo inflamatório ou infeccioso do 
cordão umbilical ou associado a veia 
umbilical. Pode ocorre devido as condições 
ambientais em que o potro se 
encontra 
 
Fatores predisponentes → manejo ruim, 
falta de cuidado com o umbigo. 
 
Fatores determinantes→ invasãobacteriana (em animais imunocompetentes há 
apenas a formação de abcessos), em animais 
imunocomprometidos pode ocorrer 
bacteremia e poliartrite séptica 
 
Invasão bacteriana → organização → abcesso 
 
Tratamento: 
 Fase inicial -clínico 
 Curativo → local curativo com iodo já 
resolve, em sinais sistêmicos pode ser 
associado antibiótico 
 Iodo 5% 
 Antibiótico: penicilina 
 
 A artrite séptica pode ser causada por 
trauma direto 
 A poliartrite normalmente ocorre em mais 
de uma articulação, devido a 
contaminação secundária via hematógena 
 Podem ser decorrentes de pneumonia por 
Rhodococcus ou por afecções no umbigo 
 A principal queixa é a claudicação que 
pode se apresentar em vários graus 
 
Sintomas: 
 Aumento de volume articular (efusão 
articular) 
 Aumento de sensibilidade 
 Claudicação 
 
Articulação→ Poliartrite→ principal queixa é 
a claudicação. Decorrente de  volume 
articular 
 
 
Tendencia em animais mais novos 
 
 Diagnóstico: hemograma; US e punção 
 
Tratamento: 
 Utilização de antibióticos (extrema 
importância) 
 antibiótico (tentar aumentar 
a concentração local) → 
estase sanguínea na região e 
o antibiótico ficar por mais 
tempo naquela região 
(antibiose antigenional) 
 Metabolismo rápido → antibiótico 
rapidamente é degradado. 
 Anti-inflamatórios, analgésicos e 
condroprotetor 
 Lavagem articular (primeira lavagem feita 
com auxílio da 
 artroscopia para visualizar a extensão da 
lesão) 
 Cirúrgico – artroscopia 
 
 
Causada por uma bactéria GRAM +, que tem 
a capacidade de formaruma pneumonia 
granulomatosa (formação de abcessos 
pulmonares) 
 É uma causa comum de afecção 
respiratória grave 
 É uma bactéria capaz de contaminar o 
solo durante longos períodos 
 Possui forma pulmonar (mais comum) e 
forma digestória que leva a quadros de 
diarreia 
 Causa comum de afecção respiratórias 
grave 
 Pneumonia granulomatosa com formação 
de abcessos pulmonares 
 Aparecem em surtos em determinados 
haras 
 
 Comum nos últimos potros da estação. 
 
 
Sinais clínicos: 
 Prostração 
 Febre 
 Tosse improdutiva 
 Estertor pulmonar (ruídos) 
 
Diagnósticos: 
 Hemograma (aumento de leucócitos e 
neutrófilo + aumento de fibrinogênio) 
 Ultrassom (visualização dos abcessos) – 
no exame é possível observar 
reverberação do ar e presença de artefato 
circular hiperecogênico “cauda de 
cometa” 
 Raio – x 
 Lavado traqueal (cultura e antibiograma) 
 
Tratamento 
 Antibiótico (eritromicina + rifampicina e 
azitromicina) – a eritromicina causa o 
aumento da motilidade e diarreia 
iatrogênica (caso ocorre, utilizar fármaco 
de segunda 
 escolha) 
 Tratamento de suporte: O2, anti-
inflamatório, fluído e suporte nutricional 
 
Prevenção 
 Aplicação de plasma hiperimune 
 Vacinação das éguas 
 Controle sanitário do haras

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