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� ��PAGE �2� � UNIPINHAL MEDICINA VETERINÁRIA Elaboração de Plano de Análise de Perigos e pontos críticos de controle (appcc): Conservas de Sardinha sem Pele e sem Espinhas em Óleo Vegetal Carolina emídio silva RA: 150062 ingrid barbosa soares ra: 170280 lia mara de freitas ra: 150373 luis otávio mizurini ra: 150310 maísa romão morais ra: 150635 thais helena alves ra: 150161 Espírito Santo do Pinhal - SP Novembro de 2017 UNIPINHAL MEDICINA VETERINÁRIA Elaboração de Plano de Análise de Perigos e pontos críticos de controle (appcc): Conservas de Sardinha sem Pele e sem Espinhas em Óleo Vegetal Carolina emídio silva RA: 150062 ingrid barbosa soares ra: 170280 lia mara de freitas ra: 150373 luis otávio mizurini ra: 150310 maísa romão morais ra: 150635 thais helena alves ra: 150161 Trabalho de Métodos de Tópicos Especiais em Medicina Veterinária apresentado ao Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UNIPINHAL, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina. Orientador: Prof. Georgiana Savia Brito Aires Espírito Santo do Pinhal - SP Novembro de 2017 Sumário 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 42.1 Descrição do produto e do seu uso pretendido � 4Quadro 1: Descrição do Produto � 62.2 DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO � 6Imagem 1: Fluxograma do Processo � 72.3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS � 7Quadro 2: Identificação dos Perigos: Etapas e Perigos Identificados � 8Quadro 3: Identificação dos Perigos: Etapas e Perigos Identificados � 102.4 ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (PCC) � 10Imagem 2: Quadro - Análise de Perigos e Identificação dos PCCs � 11 Imagem 3: Quadro- Análise de Perigos e Identificação dos PCCs � 12Imagem 4 : Quadro - Análise de Perigos e Identificação dos PCCs � 132.5 PLANO ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) � 13Imagem 5: Quadro - Plano APPCC � 14Imagem 6: Quadro - Plano APPCC � 152.6 FLUXOGRAMA COM IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (pcc) � 15Imagem 7: Fluxograma - Identificação dos PCCs � 163 CONSEIDERAÇÕES FINAIS � � � INTRODUÇÃO A Sardinha é um peixe consumido mundialmente por sua ótima tabela nutricional e benefícios a saúde obtidas pelo seu consumo, é um peixe por exemplo, rico em “gorduras boas” como o ômega 3. É hoje, um dos produtos mais importantes para a indústria conserveira já que entra no grupo peixes em conserva, que gera cerca de 3,196 bilhões por ano. Porém assim como todo alimento de origem animal, é necessário que haja um monitoramento e constante controle dos procedimentos no preparo destes alimentos, pensando sempre na segurança do consumidor e na qualidade do produto, o que torna indispensável o uso do plano APPCC. DESENVOLVIMENTO Descrição do produto e do seu uso pretendido Quadro 1: Descrição do Produto DESCRIÇÃO DO PRODUTO 1. DENOMINAÇÃO DO PRODUTO Conservas de sardinhas sem pele e sem espinha, de todas as espécies, em óleo vegetal 2. INGREDIENTES Sardinhas cozidas congeladas em salmoura, óleo e sal 3. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO Aw = 0.85 pH = 5.5 – 6.2 Conservante natural: sal Óleo vegetal Peso escorrido: 84 grs. Peso líquido: 120 grs. 4. EMBALAGEM Latas de duas peças hermeticamente seladas, de alumínio ou de folha de flandres 5. CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM Temperatura ambiente 6. CONDIÇÕES DE TRANSPORTE Temperatura ambiente 7. PRAZO DE VALIDADE 3 a 5 anos, à temperatura ambiente 8. LOCAL DE VENDA Grossistas e retalhistas 9. RECOMENDAÇÕES Não danificar as latas. Não armazenar em locais com humidade e temperatura elevadas 10. ROTULAGEM Lista de ingredientes Valor nutricional do produto Instruções adequadas para a abertura das latas Consumir no dia de abertura Data de validade 11. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO Pronto a consumir DESCRIÇÃO DO USO PRETENDIDO PARA O PRODUTO Produto geralmente consumido sem processamento posterior, podendo ser incorporado em preparações culinárias diversas. As conservas são mantidas à temperatura ambiente. Devem ser consumidas logo após a abertura da lata, não sendo necessário nenhum tratamento térmico. As conservas de sardinha são geralmente consumidas pela população em geral, incluindo os grupos vulneráveis , como crianças , idosos , enfermos e imuno-deficientes . Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.18) DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO Imagem 1: Fluxograma do Processo Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.19) IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Quadro 2: Identificação dos Perigos: Etapas e Perigos Identificados IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS ETAPAS PERIGO IDENTIFICADO Recepção das sardinhas cozidas e congeladas B Podem estar contaminadas com parasitas e microrganismos patogénicos. B Podem conter histamina, devido a acção bacteriana no aminoácido histidina. B Desenvolvimento de microrganismos patogénicos (Staphylococcus aureus) e formação de toxinas por temperatura excessiva durante a carga, transporte e descarga. Q Podem conter metais pesados, como por exemplo: chumbo, mercúrio e cádmio. F Podem estar contaminadas com corpos estranhos perigosos, tais como espinhas, metais, plástico e fragmentos de vidros e madeira. Recepção do óleo B Pode conter aflatoxinas. F Pode estar contaminado com materiais estranhos perigosos. Filtração do óleo F Podem estar presentes corpos estranhos que colmatem o filtro. Recepção das latas Q Podem estar presentes resíduos de detergentes ou desinfetantes. Q Pode ocorrer migração de alumínio e verniz para o produto. F Podem conter corpos estranhos, tais como pedaços de metal e plásticos. B Recontaminação com patogénicos após esterilização devido a latas defeituosas. Armazenamento das latas F Podem entrar nas latas corpos estranhos, tais como, pedaços de metal, plástico e insectos. Lavagem das latas B A água não respeita os critérios microbiológicos estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 236/98 (Decreto-Lei n.º 243/2001 a partir de 25/12/2003). Q A água não respeita os critérios físico-químicos estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 236/98 (Decreto-Lei n.º 243/2001 a partir de 25/12/2003). Pode estar contaminada com metais pesados ou outros contaminantes químicos. B - Biólogo, F - Físico, Q - Químico Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.20) Quadro 3: Identificação dos Perigos: Etapas e Perigos Identificados IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS ETAPAS PERIGO IDENTIFICADO Descongelação B Pode ocorrer formação de histamina devido ao desenvolvimento de microrganismos patogénicos. Enchimento B Pode ocorrer contaminação por microrganismos patogénicos (Staphylococcus aureus). B Desenvolvimento da carga microbiana (devido a elevado tempo de operação e/ou temperatura elevada). Q Pode ocorrer contaminação por resíduos de detergentes ou desinfectantes. B Pode ocorrer enchimento excessivo das latas, que pode levar a esterilização deficiente e recontaminação com microrganismo após esterilização. Adição de óleo Q Pode ocorrer contaminação por resíduos de detergentes ou desinfectantes. F Podem entrar para as latas corpos estranhos, como peças de equipamento. Cravação B Pode ocorrer cravação deficiente, causando esterilização deficiente e/ou recontaminação com microrganismos patogénicos após a esterilização F Pode ocorrer introdução nas latas de corposestranhos provenientes do equipamento de cravação. Esterilização B Pode ocorrer sobrevivência de microrganismos patogénicos (e.g.: Clostridium botulinum) devido a inadequada aplicação do binómio tempo/temperatura. B Sobrevivência de patogénicos por inexistência de processamento térmico. Arrefecimento B Pode ocorrer recontaminação com microrganismos pela água devido à existência de latas defeituosas, enchimento excessivo ou cravação deficiente. Rotulagem B A inscrição do lote e validade pode não ter ocorrido ou estar mal colocada. B - Biólogo, F - Físico, Q - Químico Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.21) ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLe (PCC) Imagem 2: Quadro - Análise de Perigos e Identificação dos PCCs Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.22) Imagem 3: Quadro- Análise de Perigos e Identificação dos PCCs Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.23) Imagem 4 : Quadro - Análise de Perigos e Identificação dos PCCs Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.24) PLANO ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) Imagem 5: Quadro - Plano APPCC Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.25) Imagem 6: Quadro - Plano APPCC Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.26) FLUXOGRAMA COM IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLe (pcc) Imagem 7: Fluxograma - Identificação dos PCCs Fonte: Baptista; Noronha; Oliveira; Saraiva (2003, p.25) CONSEIDERAÇÕES FINAIS De uma maneira geral, pode-se afirmar que a implementação das Boas Práticas permite a prevenção, redução ou controle de alguns perigos. Contudo, somente a partir da implantação do sistema APPCC é que são identificados os pontos críticos de controle de um determinado perigo, são estabelecidos limites críticos, realiza-se a monitorização e verificação, registrando-se os procedimentos a fim de subsidiar possíveis ações corretivas. REFERÊNCIAS BAPTISTA, P.; NORONHA, J.; OLIVEIRA, J.; SARAIVA, J. MODELOS GENÉRICOS DE HAPPCC. 1ª Ed. Guimarães- Portugual: Forvisão - Consultoria em Formação Integrada S.A., 2003. Sistema de APPCC – Embrapa. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia22/AG01/arvore/AG01_173_24112005115229.html Acessado em:18/11/2017 Espírito Santo do Pinhal - SP Setembro de 2015