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Manejo poedeiras - material de aves

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11/08/2017
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Manejo produtivo de poedeiras comerciais
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Zootecnia
Prof. Renata Ribeiro Alvarenga
INTRODUÇÃO
Poedeira comercial ® resultante do cruzamento industrial 
® maior produção
Maturidade sexual precoce
Peso corporal leve 
Baixo consumo de ração
Excelente CA 
Elevada produção de ovos
Novas 
linhagens
SanidadeAmbiente
Manejo
Nutrição
Controle de Ingredientes
A partir de 1950 ® exploração do vigor híbrido 
Produção de ovos
üProdução de 3 bilhões de dúzias (2016);
üPlantel de poedeiras 91,273 milhões de aves alojadas
(79,8 milhões brancas e 20,2 milhões vermelhas)
üNova opção de exportação: em 2015 foram exportados 18,74
mil ton. à 92% in natura e 8% industrializados
Produção mundial de ovos (2015)
10 maiores = 69% da produção
Dez maiores produtores de ovos de galinha em 2014
(milhões de dúzias) Consumo de ovos
2015 à Recorde: ~ 191 unid. 
2014 à 182 unid. 
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Consumo de ovos Produção comercial de poedeiras
ü Linhagem de ovos brancos
- Leghorn branco
ü Linhagem de ovos vermelhos
- New Hampshire e Rhode Island Red
Características de poedeiras comerciais modernas
ü Precocidade de produção;
ü Baixo peso corporal;
ü Baixo consumo de ração;
ü Boa conversão alimentar (kg de ração/kg de massa de ovo);
ü Alta produção de ovos;
ü Ovos grandes e com casca resistente;
ü Resistência às doenças;
ü Persistência de produção em idade avançada;
ü Baixa mortalidade;
ü Capacidade para pigmentar a gema.
Consequências do intenso melhoramento das 
poedeiras
ü Linhagens ou marcas mais utilizadas pelos
produtores brasileiros:
Produção de ovos Osteoporose
Ovos brancos
- Hy-line W36
- Lohmann
- Hisex white
- Dekalb
Ovos vermelhos
- Hy-line Brown
- Lohmann 
Brown
- Isa-brown
Metas atingidas
ü320 ovos/ave/alojada (72 semanas de idade)
ü Ritmo de crescimento de 2 a 3 ovos/ano
ü CA de 1,9 a 2,2 kg de ração/kg de ovos
ü diminuindo a taxa de 25 a 30 grs de ração/ano
O que pode ser melhorado
üCapacidade de produção após 50 semanas de idade
(qualidade da casca, tamanho de ovos...)
ü Mobilização de cálcio em idade avançada
Características da produção de ovos
üOvos de casca branca
- Idade fêmea à maturidade sexual: 18 sem.;
- Peso corporal adulto: 1,3 a 1,5 kg;
- Produção anual: 300 ovos/ciclo;
- CA: 1,8 – 2,2 kg/kg
- Produtos: ovos de mesa, ovos líquidos (gema e clara), ovos
em pó;
- Consumo médio de ração: 95 g/ave/dia;
- Descarte: 80 semanas (sem muda forçada)
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Características da produção de ovos
üOvos de casca marrom
- Idade fêmea à maturidade sexual: 19 sem.
- Peso corporal adulto: 1,4 a 1,7 kg
- Produção anual: ≤ 300 ovos/ciclo
- CA: 2,0 – 2,2 kg/kg
- Produtos: ovos de mesa
- Consumo médio de ração: 110 g/ave/dia;
- Descarte: 80 semanas (sem muda forçada)
ÍNDICES DE DESEMPENHO ZOOTÉCNICO
(Potencial Genético)
Fase de recria (até 17ª semana de idade):
• Viabilidade..................97- 98%
• Ração consumida........5,5 - 6,5 kg
• Peso corporal..............1250 - 1500 g
Fase de produção (18ª a 80ª semana de idade):
• Início da produção ........................17 - 18 sem 
• Período de produção......................18 - 80 sem 
• Num ovos/ave alojada ....................340 - 350
• Idade a 50% de produção .............140 - 150 dias (21 sem.)
• Pico de postura..............................94 - 96%
• Idade ao pico de postura ...............26 - 27 sem
• CR (fase de postura)......................95 - 115 g/ave/dia
• Viabilidade na fase de postura ......91 - 94 %
ü Inicial ou de Cria - 1 dia até 6 semanas
üCrescimento ou Recria - da 6ª sem. até 16ª sem.
ü Pré-postura - da 17ª sem. até os 5% de postura
ü Postura ou Produção - até a 70 - 80ª semana (termina o período
de vida útil)
FASES DE CRIAÇÃO
Frangas 
reposição
SISTEMA DE CRIAÇÃO
üChão (cria, recria e postura)
· Galpão único
· Densidade: Aves brancas (B)® 15 aves/ m² (cria e recria) e 
8/m² (postura)
Aves vermelhas (V)® 12 aves/ m² (cria e recria) e 
7/m² (postura)
• Alto custo
• Dificuldade de manejo
• Maior mão de obra
• Ovos mais sujos
• Pior controle sanitário (coccidiose e verminose)
• Necessidade de ninhos
Desvantagens
üChão (cria e recria) + Gaiola (postura)
Pinteiro: 0-12 semanas
Densidade (postura): B= 375 cm²/ave; V= 450 aves/m²
üChão (cria) + Gaiola (recria e postura)
Pinteiro: 0-6 semanas
Densidade: B= 23 aves/m²; V= 20 aves/m²
Gaiolas de recria: 7-16 semanas 
Densidade: B= 330 cm²/ave; V= 400 cm²/ave
Gaiolas de postura: a partir da 16ª semana de idade
üGaiola (cria, recria e postura)
Gaiola de cria: 0-6 semanas
Gaiola de recria (7-16) e postura (17 ao descarte) 
Densidade (cria): B= 210cm²/ave; V= 250 cm²/ave
SISTEMA DE CRIAÇÃO
Vantagens do uso de gaiolas:
• Facilita o manejo em geral com as aves;
• Reduz a mão de obra nas práticas de manejo;
• Maior controle de doenças;
• Possibilita a não utilização de coccidiostáticos;
• Permite maior controle no arraçoamento;
• Melhora a uniformidade do lote;
• Resulta em menor mortalidade das aves;
• Produção de ovos mais limpos, higiênicos e de melhor aparência;
• Facilita a coleta de ovos.
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Gaiolas
Idade (semanas)
1 a 2 3 a 11 12 a 17
Bebedouro calha (cm/ave) 1,25 2,5 2,5
Bebedouro nipple (aves/nipple) 16 8 8
Comedouro calha (cm/ave) 2,5 5,0 7,5
Densidade de equipamentos para criação de aves 
em gaiola
Densidade de equipamentos para criação de aves 
em chão
A proporção de comedouros e bebedouros recomendada é
de:
ü Comedouro calha à 8 cm/ave (B) e 10 cm/ave (V)
ü Comedouro tubular à 1 para 20 aves
ü Bebedouro pendular à 1:50
ü Bebedouro “nipple” à 1:8
üBebedouro calha à 8 cm/ave (B) e 10 cm/ave (V)
ü Semelhantes ao de criação de frangos
ü Aberto nas laterais, protegidos por telas e cortinas
ü Sistemas de lâmpadas para aquecimento
CARACTERÍSTICAS DOS GALPÕES DE CRIA
A formação da franga de reposição, para produção de ovos,
abrange todo o manejo envolvido na fase de cria e recria
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Esquema de distribuição de gaiolas piramidal
Esquema de distribuição de gaiolas piramidal Esquema de distribuição de gaiolas piramidal
Recria – gaiolas horizontais
Postura sobre cama
Galpão de madeira roliça
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Postura – sistema gaiola
Piramidal
Manual
Sistema de gaiola piramidal de 4 andares – automático
Bateria vertical
Comedouro 
automático tipo 
carrinho
6 NÍVEIS
Sistema de bateria vertical de 4 andares – automático
NA CHEGADA:
ü Se criadas no piso, forrar o círculo de proteção com jornal e
instalar os equipamentos
ü Ligar aquecimento 2 horas antes do horário previsto da
chegada das aves → 32ºC
ü Espalhar um pouco de ração inicial no jornal
üAbastecer comedouros e bebedouros
ü Pesar uma amostra de aves (mínimo 100, individualmente),
verifique aspecto geral.
üObservar se após 5 h após instaladas se já ingeriram ração.
üAbrir ficha do lote, iniciando o controle zootécnico do novo
plantel
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MANEJO NA PRIMEIRA SEMANA
Idade (dias) Temp. ºC
1 32
2 a 7 30
8 a14 29
15 a 21 27
22 a 28 24
Após 28 15 a 24
Temperatura recomendada
ü Controle rígido da temperatura ambiente (manejo de campânulas e 
cortinas)
üUmidade relativa do ar ideal: 40 a 60%
Manejo na fase inicial (1ª a 7ª semana)
ü Manejo das cortinas (manter temperatura e qualidade do ar)
ü Programa de vacinação (Marek, Gumboro, Bouba,
Newcastle, Bronquite infecciosa)
ü Suplementação vitamínica na água durante os três primeiros
dias, trocando a solução a cada dia;
ü Limpeza diária dos bebedouros;
ü Manter luzes acessas durante os dois primeiros dias e
natural depois deste período;
ü Ração (granulometria entre 0,6 a 0,8 mm) e água constante
e de qualidade
DEBICAGEM: é o corte de parte do bico das aves
Normalmente realizada em duas etapas (idades)
Finalidades:
ü Evitar bicagem (canibalismo, prolapso, lesões, etc.)
ü Auxiliar no consumo homogêneo da ração
ü Melhora uniformidade do plantel
Desvantagens
ü Prática muito estressante
ü Resulta em queda do consumo ® Redução do peso corporal
Manejo na fase inicial (1ª a 6ª semana)
1/3
1ª debicagem: entre 7 a 10 dias de idade
1/2
1/3
2ª debicagem: entre 7 a 10 sem de idade
DEBICAGEM:
· Tipo: 
Única: Severa aos 7-10 dias ® 2/3 superior e 1/2 inferior 
Dupla: Moderada
DEBICAGEM:
Idade a ser realizada
Operador treinado: realizada com critério
Corte em bisel
Não debicar plantéis estressados ou doentes
Ração à vontade por 3 dias (comedouro cheio) e com
maiores níveis de proteína e energia
Suplementação de vitamina K: 3 dias antes e 3 após
Lâmina ao rubro (600ºC)
Garantir corte e cauterização (evitar calos)
Trocar lâmina a cada 3.000 pintainhas
Não debicar após 10ª semana (precocidade sexual)
Cuidados
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Quadro 1. Relação de erros e efeitos na debicagem
Fonte: Manual Agroceres de Avicultura
Aspectos importantes
• Evitar coincidências com outros manejos
• Períodos “frescos”
• Manter água fresca para as aves
• Contenção da ave
• Jamais puxar o bico 
DEBICAGEM
- Método moderno;
- Realizado no incubatório;
- Não há necessidade de repetir o procedimento;
- Manejo higiênico e seguro.
ü Debicagem por infra-vermelho
DEBICAGEM MANEJO SANITÁRIO DO PLANTEL
Programa de monitoramento ® através de testes sorológicos
Análise de água ® no mínimo anualmente
Programa básico de vacinação dependerá da região:
Idade Vacina Via de Aplicação 
1 dia Marek Subcutânea Bouba (incubatório) 
7 dias Doença Newcastle Água de bebida ou spray + Bronquite + Gumboro 
14 dias Gumboro Água de bebida 
28 dias Gumboro Água de bebida 
35 dias Doença Newcastle Intramuscular + Bronquite + Coriza 
70 dias 
Doença Newcastle Ocular ou água de bebida 
Membrana da asa + Bronquite + Bouba + Encefalomielite 
100 dias 
Coriza + Doença 
Newcastle Intramuscular 
+ Bronquite (inativada) 
 
Exemplo Programa de 
vacinações p frangas:
ALIMENTAÇÃO:
ü Feita de acordo com a recomendação para a linhagem
ü Monitorar o peso das aves semanalmente
ü Observar a temperatura ambiente
Manejo na fase inicial 
Objetivos: 
ü Controlar o desenvolvimento;
ü Garantir uniformidade acima de 80%, além de estabelecer
boa condição corporal;
ü Sincronizar a entrada na fase de produção.
Manejo na fase recria (7ª a 16ª sem.)
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ü O acompanhamento do desenvolvimento corporal é de
grande importância no manejo inicial das poedeiras
ü Os pesos corporais devem ser verificados periodicamente
(comparação com manuais)
ü Permite melhor manejo da alimentação e correção do peso
das aves antes da maturidade sexual.
Manejo na fase cria e recria 
CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO CORPORAL Iniciar na 5ª quinta semana de idade 
Frequência: quinzenalmente
Pesar pelo menos 100 aves individualmente
Obter peso tabelado (padrão da linhagem)
Realizar pesagens sempre no mesmo horário
Cálculos: PM do lote e uniformidade 
Controle de peso 
do plantel
üA uniformidade deve ser superior a 85% no final da recria
Manejo do peso corporal
Pesagens mais importantes:
Martin (1999)
Início: 5 - 6 semanas de idade
Pesar 100% das aves
Separar por categoria de peso
Normalmente:
1ª com 5 - 6 semanas
2ª com 10 - 14 semanas
3ª com 18 semanas (crista)
Recuperação da uniformidade:
Tamanho da crista:
Diretamente relacionado ao crescimento e funcionamento das gônadas 
Serve para avaliar a uniformidade no início da maturidade sexual
Em situações de reduzido consumo de ração à programas de iluminação 
noturna, sem comprometer a maturidade sexual, quando aplicado até 
décima semana (3L:1E)
Tabela 1 . Peso corporal desejado em frangas de reposição
durante fase de cria e recria, para aves brancas e vermelhas.
Idade Hy-Line W36 Hy-line Brown
Semanas Dias Meta peso, g Meta peso, g
1 7 65 70
2 14 110 120
3 21 170 200
4 28 250 250
5 35 320 335
10 70 790 860
15 105 1160 1260
16 112 1200 1320
18 129 1270 1480
Manual Hy-Line (2009 – 2011) .
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Fatores que afetam a uniformidade:
Qualidade da pintainha
Variações extremas na temperatura ambiente
Aquecimento e ventilação inadequados
Debicagem mal feita
Elevada densidade populacional
Deficiência de comedouros e bebedouros
Arraçoamento inadequado
Qualidade da ração
Doenças clínicas e subclínicas
Efeito da luz sobre a fisiologia 
reprodutiva das aves
ü Reprodução nas aves à a percepção da luz não depende dos
fotorreceptores do olho (ex.: aves cegas)
presença de fotorreceptores extra-retinais localizados no hipotálamo
Ø No Brasil a quantidade de luz diária é suficiente para o
desenvolvimento fisiológico na fase de recria
PROGRAMA DE LUZ 
A luz influencia na maturidade sexual das aves e na taxa de 
produção de ovos
Cuidados:
· Nunca reduzir horas de luz na fase de postura (exceto na muda forçada)
· Avaliar intensidade luz ® andares inferiores
· Emprego de relógio automático
· Manutenção constante de lâmpadas funcionais e limpas
· Emprego de refletores melhora a eficiência 
da luminosidade
üApós 15 semanas de idade ou atingido o peso
da linhagem
üTransportar as aves com máximo cuidado
ü Dependendo da uniformidade do lote, as
frangas poderão ser agrupadas conforme o
desenvolvimento da crista
TRANSFERÊNCIA PARA GALPÃO DE POSTURA
ü Importante para avaliar como o plantel se comporta no início de
produção
ü A meta de peso corporal já deverá estar atingida
ü A poedeira passa a receber uma ração com alto nível de cálcio
ü O nível de Ca na ração para frangas é de cerca de 1% à
desenvolvimento e boa estrutura óssea
ü Ração pré-postura, fornecida 2 sem. antes do primeiro ovo mas
NUNCA antes de 15 sem. de idade deve ter níveis de Ca (2,50%) e
fósforo mais altos para formação do osso medular
MANEJO NA PRÉ-POSTURA
Período considerado da pré-postura é curto à da 17ª semana até os 
5% de postura do plantel (2 a 3 semanas) ü Iniciar o estímulo de luz apenas após a fase de pré-postura (> 5% de
produção), com aumentos semanais de luz artificial até atingir 16 ou
17 horas;
ü O programa de iluminação para fase de postura só inicia quando as
frangas já estiverem recebendo ração de postura;
Estímulo luminoso
Nunca permitir redução de luminosidade na fase de produção!!!
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Idade Total de Luz Liga Desliga
18 14 h 5 h 19 h
19 14:30 h 4:30 h 19 h
20 15 h 4 h 19 h
21 15:30 h 3:30 h 19 h
22 16 h 3 h 19 h
23 16:20 h 3 h 19:20 h
24 16:40 h 3 h 19:40 h
25 17 h 3 h 20 h
Exemplo de programa de luz:
ü Não realizar práticas de manejo após iniciada a produção de ovos
até passar o pico de postura (vacinações, pesagens)
ü Controlar o consumo de ração periodicamente, verificando a
necessidade de alterações na fórmula, conforme nível de consumo
ü Evitar desperdícios de ração à aves devem ser alimentadas
diariamente sem exageros
üVerificar constantemente o funcionamento da iluminação e dos
bebedouros
MANEJO NA FASE DE PRODUÇÃO
Programa de alimentação = recomendações das linhagens
Rações:
ü Pré-inicial (2 a 3 semanas)
ü Inicial (até a 6 ou 7ª semanas) 
üCrescimento I (6 a 8ª semanas) e II (8 a 15ª semanas)
ü Pré-postura (15ª a até 5% de produção) – Rações com + 2% de Ca
ü Postura I (5% até as 40 – 45ª semanas)
ü Postura II (40 – 45ª até final)
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO As necessidades nutricionais são diferentes de acordo com 
a fase de crescimento:
ü 1 a 5 semanas à
ocorre prioridade fisiológica de
crescimento visceral
ü 6 a 12 semanas à crescimento ósseo
ü 12 a 16 semanas à desenvolvimento do órgão reprodutivo
com aumento de densidade óssea e acúmulo de reservas
orgânicas para a produção
ü Os níveis de aminoácidos são muito importante para dar
suporte ao crescimento inicial (crescimento visceral e
muscular) à nível proteico mais elevado
ü Na fase final de recria, deve-se preocupar com os níveis de
energia para adequação do peso da franga à melhor
uniformidade
Aves muito leves que entram em postura 
precocemente resultam em baixa 
produtividade!!!
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Ingredientes
üMilho e farelo de soja são base, mas alimentos como farelo de
trigo, farinhas de carne poderão compor as rações
ü Farinha de peixe deve ser evitada à além do preço elevado pode
causar cheiro e gosto aos ovos
ü Uso de pelo menos 1% de óleo é desejado (sempre que o custo
permitir)
ü Ingredientes pigmentantes como: glúten de milho 60, pigmentos
naturais ou sintéticos e o próprio milho amarelo
üAditivos: probioticos, prebioticos, enzimas são recomendados
Fornecimento de ração ARRAÇOAMENTO AUTOMÁTICO
üAntes do arraçoamento
ü Colher ovos sujos, trincados e deformados em separado dos
ovos limpos
ü Período da manhã – A cada hora
ü Período da tarde - + 2 vezes
COLETA DOS OVOS COLETA DOS OVOS
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ü Frequência e velocidade de coleta
ü Equipamento de coleta (transporte e classificadora)
ü Estado sanitário das aves
ü Ração desbalanceada
MANEJO DOS OVOS
Ø Coleta mecânica aumenta a quebra em 2 a 4%
Ø Ovos trincados podem estar relacionados a:
Controlar focos de umidade no esterco – evitar proliferação de Moscas
Manter o galpão e seu entorno limpos
CUIDADOS
Manejo de dejetos CONTROLE DE MOSCAS NA GRANJA
Controle físico
ü Consiste basicamente no manejo do esterco, correto
fornecimento de água e coleta dos ovos quebrados ou de casca
mole;
ü Principal forma de se combater as moscas;
ü Diariamente deve-se verificar o esterco para identificar pontos de
vazamento dos bebedouros, encanamentos;
ü O uso de serragem acelera a secagem do esterco e a cal deve ser
usada nos locais mais úmidos;
Controle químico: uso de larvicidas (pulverizações)
Manejo do Esterco
Ø Principal objetivo: manter secoà evitar proliferação de amônia
e moscas
Ø Deposição pode ser constante, retirada somente quando
necessária
ü Retirar e anotar as aves mortas nas gaiolas;
ü Coleta de ovos quebrados ou de casca mole;
ü Destino adequado a carcaça;
ü Verificar declividade da gaiola:
- Gaiola tradicional (0,30 x 0,40m) = 6 a 8%
- Gaiola modernas (0,50 x 0,45m) = 9 a 10%
CUIDADOS
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Após pico de postura - Descarte das aves improdutivas de
forma rotineira (mensalmente) = Culling
DESCARTE
Início da postura – Primeiro descarte
ü Não muito rigoroso à retira-se aves defeituosas,
doentes, muitos fracas e pequenas
Características das poedeiras produtivas e improdutivas
Crista e barbelas
DESCARTE
ü Improdutiva: pálida, 
pouco desenvolvida, 
secas e enrijecidas 
ü Produtiva: vermelha, 
macia, quente e bem 
desenvolvida 
Canelas e bico
ü Improdutiva: 
pigmentada (amarelada) 
ü Produtiva: despigmentada
Ossos pélvicos
ü Improdutiva: fechados
(menor que 3 dedos)
ü Produtiva: abertos (maior
que 3 dedos) à estrógeno
alarga os ossos
Plumagem
ü Improdutiva: brilhante ü Produtiva: gasta (opaca)
Cloaca
ü Improdutiva: pequena,
circular, amarela, seca,
não dilatada
ü Produtiva: de forma oval,
sem pigmentação, úmida e
dilatada
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Reversão da cloaca
ü Improdutiva: não
apresentam reversão
de cloaca
ü Produtiva: a reversão é
feita facilmente
No método de reversão da cloaca deve-se conter a galinha com o
dorso para cima e pressionar levemente a região em torno da
cloaca.
Curva de postura tradicional para poedeiras
Problemas comuns à postura
QUEDA DA POSTURA
Ø Problemas sanitários
Ø Mudança brusca na composição da ração
Ø Superdosagens de medicamentos ou vacinas
Ø Mudanças bruscas de temperatura
Ø Visitas
Ø Falta de água ou ração de baixa qualidade
Ø “Golpes de luz”
ü Acompanhar e registrar diariamente a produção de ovos,
comparar com padrão da linhagem
ü A poedeiras tem potencial genético de serem exploradas
economicamente por período de até 80 semanas (único ciclo)
ü Essa meta só poderá ser atingida com uma boa rotina de
manejo das poedeiras
REGISTROS
Parada na produção de ovos devido à modificações fisiológicas
provocadas por certas práticas que visam a regressão do sistema
reprodutivo
Descanso forçado nas aves após o ciclo de produção
MUDA FORÇADA
ü Início de um segundo ciclo de produção
Objetivos: Prolongar vida útil das aves
Melhorar qualidade dos ovos 
Situações que favorecem a realização da muda 
ü Baixa qualidade do ovo
üAlto custo na formação da franga
ü Baixa cotação do ovo, mas com perspectivas de melhoria
üMercado difícil para descarte das aves
ü Falta de capital para repor frangas
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ü Prática rápida à 4 a 5 semanas volta a postura
ü Produção ® total de 200 a 210 ovos no segundo ciclo (40 
semanas)
ü Pico de postura: 85 - 90%
üMelhora qualidade dos ovos
Benefícios da muda Condições para êxito da muda
üAlterar o programa de alimentação
ü Ocorra muda de penas
ü Redução no peso corporal ® 25-30%
ü Plantéis selecionados e sadios
ü Tenha ocorrido sucesso na produção do 1º ciclo
MÉTODOS DE MUDA FORÇADA
ü NUTRICIONAIS
- Modificar a concentração dietética de determinados minerais
com ação específica sobre a produção de ovos
Ca, P, Na, K, I e o Zn É a base dos Métodos Nutricionais
A adição de 15 mil a 25 mil mg/kg de zinco à dieta (óxido de
zinco), reduz a postura a zero e induz a muda de penas (torna
o alimento impalatável)
- Uso de rações de muda à baixa energia e alta fibra
Produtor induz as aves a várias situações de estresse
Provocando a rápida parada na produção de ovos
No geral ocorre:
ü Redução do fotoperíodo a partir da retirada da iluminação artificial; ou
ü Retirada de ração por um período de 5 a 8 dias; e
üAlgumas vezes o resultado é obtido com a retirada de água por um 
período de1 ou no máximo 2 dias.
É o método mais utilizado no Brasil, com grande variação e
recomendações diferentes feitas pelos diversos centros de pesquisas
üMANEJO
Exemplo:
Programa de muda forçada pelo método de jejum de ração
Dia Alimentação Iluminação Cuidados
1-4 Sem ração --- Pesar aves
5 100 g / ave --- 4 g calcário/ave
6-9 Sem ração --- ¯ 25% do peso
10-19 100 g / ave
Dias alternados
--- Ração crescimento
20-29 100 g / ave
Dois dias alternados
--- Ração crescimento
> 29 Ração à vontade 15 h de luz ­ 30 min ® 16 h
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Para ser eficaz, o programa deve:
ü Simples de ser aplicado;
ü Ser de baixo custo;
ü Ocasionar baixa mortalidade;
ü A aplicação da muda não deve ser feita em aves com
idade acima de 72 semanas
ü Conduzir a altos índices de postura e qualidade dos ovos

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