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Profa Dra. Fátima C. L. Goularte Farhat Em 17/06/2016 a equipe do Centro de Controle de Intoxicações (CCI) de Campinas participou do atendimento de um paciente de 25 anos de idade que estava em uma festa e foi trazido inconsciente pelo serviço de resgate do Campus. Amigos relataram que viram o colega consumindo selo de “LSD” e álcool. O paciente apresentava sinais de importante depressão neurológica (escala de coma de Glasgow = 7), pupilas mióticas pouco reativas à luz, depressão respiratória com SpO2= 86%, além da saída de secreção espumosa pela boca. Diante desse quadro, foi sedado pela equipe da UER com fentanil e midazolam, sendo submetido à entubação orotraqueal em seguida. Análises toxicológicas feitas pelo laboratório do CCI (cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas), em amostras de sangue e urina do paciente coletadas após a entubação, detectaram a presença de fentanil, midazolam, metoclopramida e THC (urina). Não foram detectadas outras drogas de abuso. Em contato com a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, os peritos criminais têm reportado que, nos últimos meses, ocorreu importante aumento no número de apreensões de “selos de LSD” contendo em sua composição apenas fentanil como ingrediente ativo (e não LSD), incluindo apreensões na cidade de Campinas. O consumo clandestino de fentanil como droga de abuso, que é cerca de 50 vezes mais potente que a heroína, é um problema mundial, com diversas mortes associadas, tendo sido objeto de notas de alerta recentes tanto nos Estados Unidos como na Europa (vide links abaixo), e têm sido vendidos como “heroína”, ou adicionados à heroína para aumento de sua potência. Interpretação •Pontuação total: de 3 a 15 • 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo) • 4 = Coma profundo; • 7 = Coma intermediário; • 11 = Coma superficial; • 15 = Normalidade. •Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005) • 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) • 9-12 = Moderado; • 13-15 = Leve. A substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos Por Raziel - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=985610 No presente caso, diante do relato dos colegas do quanto ao consumo de selos de “LSD”, a não detecção de LSD ou NSP nos exames toxicológicos, e a presença de manifestações clínicas à admissão na UER fortemente sugestivas de intoxicação por opióides (miose, depressão respiratória e neurológica), é muito provável que a presença de fentanil detectada nas amostras biológicas coletadas sejam devidas não somente ao fentanil empregado no procedimento de entubação, mas também do uso abusivo de “selos de fentanil”. Diante dessa situação, sugerimos aos colegas de todos os Serviços de Emergência da região, incluindo as UPA e o SAMU, que fiquem atentos para situações similares, devendo ser realizado o uso de naloxona como antídoto nos pacientes com achados clínicos sugestivos de intoxicação opióide (miose, depressão respiratória e neurológica), com antecedente de abuso de substâncias químicas, como selos popularmente denominados de “LSD”. Lembramos ainda que o uso de naloxona é seguro, e que a administração de fentanil para o procedimento de entubação pode agravar a intoxicação opióide, devendo ser evitada. Além desse paciente, o CCI também acompanhou o caso de um jovem de 23 anos, procedente de Santa Bárbara e transferido para uma UTI em Americana, que foi admitido em parada cardiorrespiratória revertida com cardioversão, com história de ter consumido “LSD”, ecstasy (MDMA) e álcool. A triagem toxicológica (sangue, urina e saliva), com amostras coletadas antes da sedação/entubação, revelou a presença de MDMA (sangue, urina e saliva) e fentanil na saliva e urina. Por fim, solicitamos que em todos os casos de pacientes com suspeita de abuso de substâncias psicoativas, as amostras biológicas sejam coletadas, se possível, antes dos procedimentos e de uso de medicações, e enviadas para triagem ao laboratório de toxicologia do CCI. Cordialmente, Prof. Dr. Fábio Bucaretchi Coordenador do CCI/FCM/HC/Unicamp Prof. Dr. José Luiz da Costa FCF/UNICAMP e Laboratório do CCI/FCM/HC/Unicamp Farm. Rafael Lanaro Laboratório do CCI/FCM/HC/Unicamp A ABRACIT e SBTOX endossam o parecer técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e expressam a sua preocupação em instituir uma medida de risco para população e para o meio ambiente, sem evidência de efetividade para controle do vetor. Associação Brasileira de Centros de Informação Toxicológica Sociedade Brasileira de Toxicologia 7 de junho de 2016 Toxicologia - conceito História Áreas da Toxicologia Conceitos Gerais TOXICOLOGIA O que é Toxicologia ?? Tóxico = Drogas (??) Toxicologia • TOXICOLOGIA – Toxikon – veneno logus: estudo • “Ciência que estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas em organismos vivos e no ecossistema” • Visa prevenir, diagnosticar e tratar as intoxicações Toxicologia • É uma ciência que estuda as substâncias nocivas à saúde, seu mecanismo de ação, suas ações, seus sintomas, seus efeitos e seus contravenenos. • É a ciência que define os limites e condições de uso seguro de agentes químicos ou físicos. OMS: 1,5 Milhões de Morte/ANO/Global Queima de Combustíveis Fósseis “Estudo dos efeitos adversos de um produto ou misturas de produtos químicos ou biológicos em organismos vivos e/ou no ecosistema” Agrotóxicos ainda estão entre os principais responsáveis por intoxicações OMS: 13 milhões morrem por más condições do meio ambiente (2016) OMS: 13 milhões morrem por más condições do meio ambiente 15/03/2016 O Dia Estados Unidos - Uma em cada quatro mortes no mundo é causada por más condições do meio ambiente. A degradação imposta ao planeta mata, segundo revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS), 12,6 milhões de pessoas todos os anos. Fatores de risco ambientais — como a poluição do ar, da água e do solo, a exposição a produtos químicos, a mudança climática e a radiação ultravioleta — “contribuem para mais de 100 doenças ou traumatismos”, afirma a OMS no estudo ‘A prevenção de doenças por meio de ambientes saudáveis’. Mortes por doenças não transmissíveis que podem ser atribuídas à contaminação do ar, incluindo exposição à fumaça do tabaco alheio, aumentaram até a cifra de 8,2 milhões. Nesta última década, paralelamente, a OMS ressalta que “reduziram-se as mortes devido a doenças infecciosas como diarreia e malária”, que estavam vinculadas à má qualidade da água, do saneamento e da gestão do lixo”. Os mais afetados pela má qualidade do ambiente são as crianças e os mais velhos. A OMS sustenta que por ano poderiam ser evitadas 1,7 milhão de mortes de menores de 5 anos e 4,9 milhões de adultos entre 50 e 75 anos se a gestão do meio ambiente for melhorada. Por áreas geográficas, a que mais sofre é o Sudeste Asiático, com 3,8 milhões de mortes anuais. Atrás dela está o Pacífico Ocidental (3,5 milhões) e a África (2,2 milhões). Nos últimos lugares estão o Mediterrâneo oriental (854 mil) e os Estados Unidos (847 mil). Toxicologia - conceito História Áreas da Toxicologia Conceitos Gerais FASES DA TOXICOLOGIA • A Toxicologia tem sido caracterizada através dos séculos por circunstâncias que podem situá-la em quatro fases: – IDADE ANTIGA - EMPIRISMO – IDADE MÉDIA – FASE CRIMINAL – RENASCIMENTO – FASE REVOLUCIONÁRIA – IDADE MODERNA – FASE CIENTÍFICA FASES DA TOXICOLOGIA • A Toxicologia tem sido caracterizada através dos séculos por circunstâncias que podem situá-la em quatro fases: – IDADE ANTIGA - EMPIRISMO • Descoberta dos tóxicos na natureza: alimentos, plantas e animais;• Egito – ideia divina de veneno (Papiro de Ebers – 1550 aC) • Grécia – ideia médica e legal (Sócrates, Hipócrates, Dioscórides, Teophrastus, Nicandro) • Roma – ideia criminal e política (Rei Midríates, Sulla, Nero) • Os senadores egípcios classificaram as enfermidades em : – a. As atribuídas a espíritos malignos. – b. As causadas por traumatismos. – c. As de causas desconhecidas, atribuídas aos deuses. Papiro de Ebers 1500 a.C. Lista + 800 ingredientes ativos, incluindo metais como chumbo e cobre, venenos de animais e diversos vegetais tóxicos • Hipócrates (460-364aC); Theophrastus (370-287aC), Dioscórides (40-90aC) – Contribuição para identificação de novos agentes tóxicos e terapêuticos • Dioscórides – Matéria Médica – 1ª classificação de venenos em • Animais (venenos de víboras, sapos, salamandras) • Vegetais (ópio, cicuta, acônito, digitalis) • Minerais (arsênico, chumbo, cobre, antimônio) eméticos ventosas 1ªs Experiências toxicológicas (intoxicação aguda) testava vários tipos de venenos em seus escravos, na tentativa de encontrar seus antídotos Mithridaticum (gordura de víbora + enxofre) → Theriacum (Idade Média) • A cobra que a teria picado é uma invenção, fruto da "conveniência metafórica" - o animal era símbolo do poder dos faraós. • Historiadores concluem que ela mesma preparou seu coquetel: "Considerando os sintomas, foi uma mistura de acônito, cicuta e ópio." Cleópatra (30 aC) FASES DA TOXICOLOGIA • A Toxicologia tem sido caracterizada através dos séculos por circunstâncias que podem situá-la em quatro fases: – IDADE MÉDIA – FASE CRIMINAL • Fins primitivos e homicidas: arsênico, cianeto, estricnina, etc; • Itália – Giulia Toffana (Aqua Toffana) • França – Catarina de Médice e Catherine Deshaye; “Chambre Ardente” – comissão judicial para punir envenenadores • Catarina de Médice (1519-1589) – Itália p/ França. – Alimentos aos doentes e pobres (testou e estudou os efeitos de misturas tóxicas por ela produzidos) – Principais vítimas: Maridos e opositores políticos “Chambre Ardente” – comissão judicial instaurada por Luiz XIV para punir envenenadores Tofana – Itália (Aqua Tofana) Solução concentrada de arsênico inventado por uma mulher- célebre nos séculos XVI e XVII FASES DA TOXICOLOGIA A Toxicologia tem sido caracterizada através dos séculos por circunstâncias que podem situá-la em quatro fases: – RENASCIMENTO – FASE REVOLUCIONÁRIA • Paracelcius (1493 – 1541) – a diferença entre o remédio e o veneno é dose • Revolução Industrial (1175) – doenças ocupacionais Paracelcus (1493 – 1541) “Toda substância é veneno, não há a que não seja. O que difere o veneno do remédio é a dose” FASES DA TOXICOLOGIA A Toxicologia tem sido caracterizada através dos séculos por circunstâncias que podem situá-la em quatro fases: – IDADE MODERNA – FASE CIENTÍFICA • Toxicologia Moderna: Intoxicações profissionais, alimentares, iatrogênicas, etc. • Orfila (1782-1853) – Tratè de Toxicologie (surge a Toxicologia Forense) • Marsh, Reins, Erlich e Bernard – desenvolvimento da Toxicologia Análitica e Mecanísitca • Pós 2ª Guerra Mundial – Toxicologia moderna Ciência dos venenos → Ciência da vida/saúde • Orfila (1787-1853) - Pai da Toxicologia – Escreve “ Traité de Toxicologie ”. • Toxicologia passa a ser considerada ciência separada da farmacologia. Toxicologia forense-autopsia e exames químicos de amostras biológicas. • Análise toxicológica: Marsh(1836), Reinsh(1841),Frezenius e Babo (1846). • Estudos de mecanismos de ação: estricnina, CO, etc. • Claude Bernard (1813-1878): toxicidade de substâncias em órgãos- alvo – curare • Ehrlich (1854 – 1915): teoria dos receptores. • Novos antídotos: BAL, nitrito e tiossulfato para intoxicações por cianeto, etc. • Novos tóxicos: organoclorados e organofosforados. Fase Científica – Toxicologia Moderna • Após a 2a guerra – Grande desenvolvimento da toxicologia. – Mecanismos de ação – Novos antídotos, – Toxicologia preventiva e preditiva, – Toxicologia comportamental, – Imunotoxicologia, – Ecotoxicologia, – Padrões de segurança. Paracelsus (1493-1541) “todas as substâncias são veneno. A dose correta diferencia o veneno do remédio” Claude Bernard (1813-1878) “toxicidade de substâncias em órgãos-alvo” – curare Ehrlich (1854 - 1915) “fundador da teoria dos receptores” Toxicologia - conceito História Áreas da Toxicologia (Prof. Jadson) Conceitos Gerais Toxicologia de Medicamentos • Estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação de medicamentos com o organismo, decorrentes da administração inadequada ou da suscetibilidade individual. Toxicologia Analítica • Estuda a relação existente entre a estrutura química e as propriedades fisico-químicas das substâncias e o efeito nocivo que exercem no organismo, além de modelos de diagnósticos e de detecção das mesmas. Toxicologia Ambiental (Ecotoxicologia) • Estuda os efeitos nocivos causados pela interação de agentes químicos presentes no ambiente com os organismos vivos... (Circulating Fluidized Bed Combustor - CFBC) : Incinerador para destruição de produtos orgânicos, como bifenilos policlorados (PCB), em solos e outros materiaislíquidos ou sólidos, remoção com eficiência de 99.9999% Capacidade: 500 to 5.000 kg/hr Toxicologia Ocupacional • – Estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação dos agentes contaminantes do ambiente de trabalho. Toxicologia Social • Estuda os efeitos nocivos decorrentes do uso não médico de fármacos ou outras drogas causando danos não somente ao indivíduo mas também à sociedade. Bem como a possibilidade de dependência química ou abuso destas drogas. Toxicologia Forense • Área especializada da toxicologia que estuda os aspectos médico-legais dos efeitos danosos das substâncias químicas no organismo humano. Toxicologia Genética - Genotoxicologia • Estuda as possíveis modificações em genes humanos ou de outras espécies à partir da exposição à agentes tóxicos. • Carcinogênese (??) • Teratogênese (??) TOXICOLOGIA DO ESPORTE (DOPPING) • Estuda interações de substâncias químicas com organismos humanos e seus potenciais de alteração de rendimento esportivo. TOXICOLOGIA CLÍNICA • Ambulatorial e de Urgência – Prevenção, tratamento de pacientes intoxicados. Toxicologia de Alimentos • Área que estuda as condições em que alimentos podem ser ingeridos, sem causar danos para um organismo. Toxicologia - conceito História Áreas da Toxicologia (Prof. Jadson) Conceitos Gerais Toxicologia • TOXICOLOGIA – Toxikon – veneno logus: estudo • “Ciência que estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas em organismos vivos e no ecossistema” • Visa prevenir, diagnosticar e tratar as intoxicações CONCEITOS EM TOXICOLOGIA • Agente tóxico ou toxicante: (droga?) – Substância química capaz de causar dano a um sistema biológico (ou ambiente), alterando uma função ou levando-o à morte, sob certas condições de exposição xxxxxxxxxxxxxx – Veneno: substância ou mistura química que provoca a intoxicação ou morte com baixas doses (popular); substâncias provenientes de animais com função de autodefesa, predação (peçonha). http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/ESTATISTICAS_ceatox_2007.pdf Fonte da informação: registro de casos atendidos, de forma presencial e telefônica, pelos Centros de Assistência Toxicológica (CEATOX ou CIAT) paulistas oriundos, em sua maioria, de serviços de urgência/ emergência. CONCEITOS EM TOXICOLOGIA • Toxicidade: – Capacidade inerente ou potencial do toxicante de produzir efeitosnocivos em organismos vivos. – Toxicidade (DL50) x risco (probabilidade estatística nas condições em que é usada) Perigo (hazard) : potencial de um composto ou mistura provocar dano. Risco (risk): depende do nível de exposição e da suscetibilidade individual para que aquela substância cause efeito nocivo Toxicidade https://janegrok.files.wordpress.com/2013/05/tox2.png?w=611&h=398 Population Dose-Response Mild Extreme Many Few N u m b e r o f I n d i v i d u a l s Response to SAME dose Sensitive Individuals Maximal Effect Resistant Individuals Minimal Effect Majority of Individuals Average Effect CONCEITOS EM TOXICOLOGIA Toda substância tem algum “potencial de toxicidade” Dependendo das condições de exposição, toda substância pode agir como toxicante. “Toda substância é veneno, não há a que não seja. O que difere o veneno do remédio é a dose” Paracelcus (1493 – 1541) Too high: Anorexia, anemia, nose bleeds, muscle and joint pain chemicals have both therapeutic and toxic effects: Vitamin A Dose A d v e r s e r e s p o n s e Threshold Too low: Blindness, dry skin, increased infections CONCEITOS EM TOXICOLOGIA • Ação tóxica: – É a maneira pela qual um agente tóxico exerce sua atividade sobre estruturas teciduais • Antídoto: – Agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de substância CONCEITOS EM TOXICOLOGIA • Intoxicação: – É o processo patológico que resulta da ação de um agente tóxico (substâncias endógenas ou exógenas), caracterizado por desequilíbrio fisiológico • por substâncias produzidas no próprio organismo (toxinas de microrganismos infecciosos, perturbação metabólica / glandular - auto- intoxicação). • por substâncias estranhas ao organismo, as quais não têm papel fisiológico conhecido (Xenobióticos) – Evidenciada por sinais e sintomas ou mediante exames laboratoriais CONCEITOS EM TOXICOLOGIA • Fases da Intoxicação Exposição •Via de introdução •Frequência •Duração •Propriedades FQ •Dose/conc. •Suscetilidade individual Toxicocinética • Absorção • Distribuição • Armazenamento • Biotransformação • Excreção Toxicodinâmica • Interação toxicante- sítios de ação Fase Clínica • Evidência de sinais e sintomas • Alterações patológicas detectáveis mediante provas diagnósticas • Intoxicação: Sinais e sintomas – Intoxicação aguda – Intoxicação crônica • Efeitos locais (?) • Efeitos Sistêmicos (?) • Reversíveis (?) • Irreversíveis (?) TOXICOLOGIA Organismo Agente Tóxico Quais efeitos ?
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