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Aulas Cirurgia

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HISTÓRICO DA CIRURGIA
Escolápio – Deus grego que usava uma serpente com um cajado. Construíram vários templos em sua adoração. Quando um indivíduo ficava doente, o colocavam no templo nu e em jejum para buscar a cura. Os sacerdotes traziam serpentes que lambiam as feridas e cicatrizavam. Se o indivíduo se curasse, tinha que fazer doações em dinheiro, em caso de morte era dito que havia faltado a fé.
Hipócrates – Viveu no tempo 400 AC; dissecava animais p/ buscar o conhecimento da anatomia, não estudava os corpo humano por acreditar que era um templo intocável
ATM – Única articulação do corpo humano que é bilateral.
Aula 27/02/13 – Prof. Dagoberto.
AMBIENTES CIRÚRGICOS (HOSPITALAR E AMBULATORIAL)
Ambulatorial – No consultório apropriado; é feita onde o paciente suporta sob anestesia local e finalizado o procedimento, ele tem condições de deamssular e ir só para casa/local.
Hospitalar :
Não necessariamente patologia. Ex: crianças que não tem condições de colaborar com anestesias locais;
Com anestesia Geral – em grandes traumas, fraturas, tumores.
Pacientes que necessitam internar-se para receberem cuidados nos períodos:
Pré – p/ cardiologia;
Tratamento – p/ anestesia;
Pós – p/ administrações de medicamentos (anti inflamatórios).
Ambulatorial – Os medicamentos que irão ingerir (comprimidos, dieta pastosa, sopa e gelo em casa). A equipe familiar poderá promover alguns desses cuidados.
Centro Cirúrgico:
Ambiente que se encontram os equipamentos, instrumentos e equipe multidisciplinar;
Portas sempre fechadas! Não ficam abertas nunca;
Dependências:
Sala de Operações (paredes lisas, cantos arredondados (sem ângulos), luz artificial, sem comunicação com o meio externo, paredes laváveis com tinta à óleo (específica p/ limpeza), cor clara;
Vários focos iluminadores;
Sala de Programação – Revisa-se exames, realizam planejamentos, agendamento etc.);
Vestuário – Colocar/trocar de roupa do padrão (pijamão) e armários;
Sala de Preparo do Paciente – Tricotomia, diálogo e não se utiliza muito mas também serve p/ aguardar p/ cirurgia;
Lavabo – Possui tanques e torneiras para limpeza, higienização, assepsia das mãos e antebraços. Água, escova e sabão antisséptico (Iodo e/ou clorexidina);
Sala de Condicionamento de Instrumental – Pronto para ser usado a qualquer momento (estéril). Esse material estéril tem tempo de validade;
Expurgo – Local onde são depositados os materiais, instrumentais, órgãos removidos e tecidos para descarte (contaminados). Recinto com pia e sanitário;
Sala de Recuperação – Onde o paciente permanece até readquirir seus reflexos de normalidade sob supervisão permanente.
Ambulatorial:
Estrutura similar ao CC, só que de pequeno porte. Zonas higiênicas e contaminadas diferentes em duas áreas distintas.
Equipe Cirúrgica – Conjunto de profissionais técnicos e especializados, composto por membros distintos com atribuições específicas.
O Cirurgião – Responsável por todo ato cirúrgico e suas consequências, bem como pela ordem na sala de operação, exame clínico e semiológico, laboratorial, diagnóstico, plano de tratamento, execução do ato operatório, decisões táticas, atos fundamentais. Ele deve ser sempre perfeito em seu trabalho. A ele NÃO é dada a possibilidade de errar;
O Primeiro Auxiliar – Deve receber e preparar o paciente para o cirurgião, ter a capacidade técnica p/ substituí-lo, preparar o campo, abrir e fechar feridas, pinçar e ligar vasos;
O Segundo Auxiliar – Verifica antes da cirurgia o funcionamento dos equipamentos, material, instrumental, iluminação. Enxugar e afastar o campo operatório, cortar fios. Deve ser apto p/ substituir o 1º Auxiliar. Temos então 1, 2 e 3 cirurgiões;
O Instrumentador – Prepara a mesa com o material e instrumental específico, deve solicitar ao circulante o que for preciso. Fornece instrumentais, gaze, deve se responsabilizar por colher peças (anatômicas, tecidos...) e entregar à família, e materiais patológicos para análise;
O Circulante – É o meio de comunicação da sala de operação com o CC. Servir o instrumentador sem abandonar a SO. Em cirurgias contaminadas (abscessos, pus), temos o 2º circulante;
O Anestesiologista – Ele que promove a indução anestésica e que cuidará dele durante a cirurgia, prescrição de pré anestésicos, entubação conforme pedido do cirurgião, passagem de sondas oro ou naso gástricas (preferencialmente pelo nariz, já que para nós dentistas o foco é a boca), acompanhar o paciente até o retorno dos reflexos.
O Auxiliar do Anestesista – Prepara o material, medicamentos, verifica os sinais vitais e serve ao anestesista;
O Paciente – A razão de tudo e todos que compõe o ato cirúrgico e a equipe cirúrgica.
Posicionamento da Equipe Cirúrgica: (padrão pode ser alterado pelo cirurgião, desde que a cirurgia seja realizada dentro das técnicas).
Cirurgião – Lado direito do paciente ou ao lado da lesão;
1º Auxiliar – Lado oposto ao do cirurgião;
2º Auxiliar – Lado esquerdo do 1º Aux.;
Instrumentador – Lado direito do cirurgião;
Circulante – Lado esquerdo do instrumentador;
Anestesiologista;
Auxiliar de anestesiologista;
Paciente.
06/03/12
Para aula prática em 13/03/13:
01 porta agulhas 17 cm;
01 pinça de dissecção anatômica 17 cm;
01 pinça dente de rato;
01 tesoura para fio;
06 agulhas 1,7 cm (ponta ativa cilíndrica será melhor);
Fio n° 10 (linha 10 de pipa, cor preta é mais indicada);
1 espuma com medidas de 60 x 60 cm (qt maior a densidade, melhor).
SUTURA
Conceito: Conjunto de manobras em que o cirurgião emprega p/ aproximar ou reunir os tecidos c/ objetivo de reconstituição anatômica. Também denominado síntese.
Princípios:
Bordos regulares e nítidos;
Evitar tensão sobre os bordos;
Asséptica;
Atraumática;
Respeitar os planos anatômicos.
Agulhas: São Divididas em:
Corpo (curva);
Olhal: 
Aberto, 
Fechado,
Misto.
Ponta Ativa
Cilíndrica ou atraumática;
Triangular ou cortante.
 
Fios de Sutura:
Características desejáveis:
Fácil esterilização;
Resistentes à tensão;
Reabsorvível:
Absorvíveis:
Orgânicos ou síntéticos. Ex: cat-gut, dexton, vicryl;
Flexível;
Tolerável (biocompatível);
Impermeável;
Baixo custo.
OBS: Fios Irreabsorvíveis:
Orgânicos (de fonte animal ou vegetal). Ex: seda ou algodão;
Inorgânicos (metálicos ou sintéticos). Ex: nylon.
Tipos de Suturas:
Pontos unitários: simples, invertido.
Pontos contínuos: simples, duplo, entrelaçado, intradérmico.
Pontos de reforço: X, U, Donatti (LLPP), Blair Donatti (LPLP) e de aproximação (LPPL).
Ponto de inserção da agulha
Corte
Ponto “U” – Indicado em casos de sutura em mucosas finas e/ou com hemorragias;
Ponto Contínuo Simples – Indicado para exodontia seriada (+ de 1 elemento dentário);
Ponto Contínuo Duplo – Também indicado p/ exodontia seriada;
Ponto Contínuo Entrelaçado – Mesma indicação, porém fica um trabalho mais regular.
Pontos de Reforço:
(L) = Longe;
(P) = Perto.
Donatti LLPP (+ ou – 6mm longe e 3mm perto);
Blair Donatti LPLP
Aproximação LPPL
Remoção:
7 à 10 dias;
Antissepsia pré remoção (buchexo c/ clorexidina);
Hemostasia pós remoção.

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