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P.P.P. FLORIANO COMPLETO 2016

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1 
 
 
1 
 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE FLORIANO 
ESTADO DO PIAUÍ 
Secretaria Municipal de Educação. 
CNPJ: 10.640.559/0001-30 
Praça Genésio Nunes S/N – Telefones; (89) – 3515-1130 e 1134 
Email: educação.floriano@gmail.com 
 
 
 
 
Projeto Político Pedagógico Geral das Escolas 
Municipais de Floriano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Floriano de 2013/2016 
2 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 APRESENTAÇÃO 
 CONHECENDO A HISTÓRICO DA CIDADE 
 IDENTIFICAÇÃO DA SEMED E DOS GESTORES 
 GESTÃO ADMINISTRATIVA 
 JUSTIFICATIVA 
 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
 DIAGNÓSTICO DAS ESCOLAS 
 PRESSUPOSTOS DE ENSINO 
 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 OBJETIVOS DA SECRETARIA 
 METAS DA SECRETARIA 
 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
 ORGANIZAÇÃO CURRICUPLAR 
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 ESTRUTURA CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL 
 ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 ESTRUTUTA E DADOS GERAIS DE IDENTIFICAÇÃO DAS ESCOLAS 
 RELAÇÃO DAS ESCOLAS E A QUANTIDADES DE ALUNOS DE POR 
ESCOLAS 
 RECURSOS HUMANOS; RELAÇÃO DOS PROFESSORES E SERVIDORES. 
 CRONOGRAMA DE EXECUSSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO. 
 MATRIZES CURRICULARES 
 CONSIDERAÇÕS FINAIS 
 ANEXO 
 PLANO DE CURSO GERAL 
 REGIMENTO GERAL 
 “É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam 
alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir 
escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de 
pôr em prática as suas ideias”. 
Immanuel Kant 
3 
 
 
3 
 
 
I - APRESENTAÇÃO 
 
 A Secretaria Municipal de educação de Floriano diante de suas necessidades de 
organização, atualização, controle, acompanhamento e avaliação das ações pedagógicas, 
políticas e administrativas, reelaborou seu Projeto Político Pedagógico para o quadriênio 2013 / 
2016 com um Plano Geral que engloba todas as escolas municipais da cidade de Floriano - Piauí. 
 Este projeto deu-se de forma participativa onde todos os membros representantes da 
comunidade escolar trabalharam de forma coerente com o intuito de melhorar, em todos os 
aspectos, nossas escolas. Após diversas reuniões, encontros e resolução de questionários, 
definiu-se claramente que tipo de ações educativas pretendemos alcançar. 
 No intuito de formar cidadãos críticos, associando teoria e prática, relacionando-se com o 
meio ambiente, tendo consciência da importância de sua preservação e participando 
politicamente, socialmente e economicamente da sociedade florianense, piauiense e brasileira. 
 Com este projeto político pedagógico, espera-se contribuir para as transformações que se 
realizarão com a participação efetiva de cada membro da comunidade escolar, tendo consciência 
da sua importância. Acreditando que, para se resgatar as bases sólidas que movem uma 
sociedade, é preciso seguir novos rumos, não somente com educação, mas com inclusão social. 
 A Nova Proposta Pedagógica da Secretaria municipal de Floriano está adequanda às Leis 
Nº. 11.114 de 16 de maio de 2005 e a N° 11.274 de 06 de fevereiro de 2006, que institui em 
2009 o Ensino Fundamental de Nove anos e com matrícula das crianças de seis anos na primeira 
série. Ao mesmo tempo a Secretaria municipal de Educação assegura aos alunos matriculados 
nas outras séries a continuação no sistema anterior, ou seja no Ensino de oito anos, até completar 
o ciclo, sem perda para esta clientela de educando, além desta adequação, a Secretaria Municipal 
de Educação oferece o Ensino da EJA e PBA para aquelas pessoas que não tiveram a 
oportunidade de estudar no tempo certo . Assim a Nova Proposta Pedagógica está cumprindo o 
seu papel educacional, que é facilitar o ingresso destas pessoas ao retorno da sala de aula de 
forma ativa e participativa.. 
 
 
 
 
4 
 
 
4 
 
II - HISTÓRICO 
 
A cidade de Floriano é originária de quatro antigas sesmarias, a maioria doada a 
Domingos Afonso Mafrense, em 1676. Foi ele o responsável pela implantação das primeiras 
fazendas, com o cultivo da cana-de-açúcar e pecuária extensiva – que depois veio a se 
estabelecer como atividade mais importante.Com a morte de Mafrense, trinta de suas fazendas 
foram doadas aos jesuítas, que as administraram. Os jesuítas foram expulsos das fazendas em 
1760 e as terras passaram para o Estado, atingindo significativo crescimento. 
Historicamente a cidade foi fundada pelo agrônomo Francisco Parentes, que lá inaugurou a 
primeira escola de agronomia das Américas. Essa instituição se destinava à educação de filhos 
dos escravos (ambos os gêneros), órfãos e libertos pela Lei de 28 de setembro de 1871. 
Em 1897, o pequeno povoado, que se chamava Colônia Rural de São Pedro de Alcântara, 
foi elevado à categoria de cidade, com o nome atual, em homenagem ao marechal Floriano 
Peixoto. A valorização da borracha de maniçoba, a chegada dos árabes mercantilistas e a 
navegação fluvial também contribuiu significativamente para o desenvolvimento da cidade. 
Hoje, Floriano está consolidada como grande Polo Educacional, atendendo desde o 
Ensino Infantil, Fundamental, Médio e profissionalizante, bem como o ensino superior de 
qualidade, através de universidades públicas e privadas. 
A Educação Básica Lei 9.394 de 1996 tem por finalidades desenvolver o educando, 
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe 
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (Art.22). 
Em consonância com a Lei 9.394 de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBEN), Floriano busca acompanhar a evolução tecnológica, aprimorando 
sua rede educacional tanto no aspecto físico quanto pedagógico, na busca da qualificação e do 
cumprimento da função social que remete à Escola, aumentando os índices indicativos de 
qualidade educacional e social atendendo ao Ensino Infantil e o Ensino fundamental. 
O município de Floriano no ano de 2010 adequou a proposta pedagógica para 
implementação do Ensino Fundamental de nove anos, de acordo com o processo CEE/PI nº 
016/2010 e definidas na Resolução CEE/PI nº 023/2010. 
Com a intenção de rever nosso currículo, atendendo à legislação educacional de acordo 
com a Lei nº 11.645/08 (estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena), Lei nº 5.464/05 
(literatura Brasileira e Expressão Piauiense), Ensino da Música, Lei nº 11.769/08 (determina que 
a música deve ser conteúdo obrigatório em toda Educação Básica). 
5 
 
 
5 
 
A presente Proposta tem o objetivo de apontar diretrizes gerais para as escolas da Rede 
Municipal de Ensino elaborarem suas próprias proposta, conforme a identidade e a realidade de 
cada uma, priorizando o que lhe convier, naturalmente, com o compromisso de garantir o 
sucesso e a formação integral de cidadãos consciente, capazes de transformar o meio em que 
vivem. 
. A Proposta Pedagógica que ora apresentamos, reúne os principais aspectos sobre os 
quais vamos concentrar nossa ação pedagógica. 
 Quanto aos nossos compromissos, renovamos o maior deles, que é contribuir para a 
formação de cidadãos conscientes, capazes de transformar o meio em que vivem. 
A secretaria Municipal de Educação, tem sede Própria localizada na Praça Genésio Nunes S/N 
– CEP 64.800-000, na cidade de Floriano estado do Piauí, é mantida pela prefeitura Municipal e 
tem como missão: 
 
● Proporcionar uma educação pública, gratuita e democrática, voltada à formação integral do ser 
humano para que possa atuar como agente de construção científica, cultural e política da 
sociedade, assegurando a universalizaçãodo acesso à escola e da permanência com êxito no 
decorrer do percurso escolar de todos os estudantes. 
O cumprimento dessa missão requer a concretização dos seguintes objetivos 
institucionais da rede pública de ensino: 
 
●Combater o analfabetismo, o abandono, a retenção, a evasão escolar e a distorção idade-série; 
●Implementar a gestão democrática; 
 
●Implantar gradativo atendimento em educação integral nas escolas municipais; 
●Assegurar a formação integral na perspectiva da cidadania, diversidade e sustentabilidade 
humana; 
●Propiciar a prática dialógica entre os diversos segmentos da comunidade escolar e da sociedade 
civil; 
●Assegurar processos participativos e democráticos que contribuam para a formação de uma 
cultura de respeito à dignidade humana, valorizando a diversidade; 
●Assegurar aos sujeitos educativos o acesso às novas tecnologias como instrumentos de 
mediação da construção da aprendizagem. 
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6 
 
III - PROGRAMAS DA DESENVOLVIDOS NAS ESCOLAS 
A secretaria Municipal de Educação de Floriano desenvolve varias programas para 
viabilizar a melhoria da educação e oferecer ao educando melhores condições de aprendizagem 
tais como: 
 PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola. 
 PNATE – Programa Nacional do Transporte Escolar. 
 PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar 
 PNAIC – Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa 
 PRAGRAMA Mais Educação. 
 PROINFO – Programa Nacional de Tecnologia Educacional. 
 PROJETO – Uca. 
 PROJETO Trilhas. 
 PALAVRA de Criança. 
 PROJETO Mais Cultura. 
 PROJETO Atleta na Escola 
São programas que tem trazido bons resultados para a educação e a tendência é aderi a outros 
programas que melhore a educação e o conhecimento do educando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
IV - IDENTIFICAÇÃO DA SEMED E DOS GESTORES 
 
 
1. Secretaria Municipal de Educação de Floriano 
 
2. ENDEREÇO: 
 Praça Genesio Nunes S/N - Centro 
CEP – 64.800-000 – Floriano - PI 
 
3. EQUIPE DIRIGENTE: 
Secretário Municipal: Nelson Soares da Silva Junior 
Assessor Técnico de Planejamento: Francisco Rodrigues de Freitas 
Diretores (a) de Departamento: 
Diretora de Ensino da Zona Urbana. - Lúcia Maria Pinto 
Diretora de Ensino da Escola do Campo. - Nely Pinto de Sousa 
Diretor Administrativo e Financeiro - David de Sousa Silva 
4. NÍVEIS DE ENSINO: 
Educação Infantil (02 a 05 anos) 
Ensino Fundamental – (5ª a 8ª Série) 
Ensino Fundamental – (1º ao 9º ano) 
EJA de (I a V Etapa) 
PBA – Programa de Brasil Alfabetizado 
 
5. MODALIDADES: 
ENSINO INFANTIL, 
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR 
EJA – PBA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
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8 
 
 
V - GESTÃO ADMINISTRATIVA 
 
 O projeto político administrativo pedagógico deverá emergir do todo,dentro de uma visão 
contextualizada do processo educativo sustentado teoricamente e fundamentado na prática 
docente. 
 Este projeto propõe-se a desenvolver um trabalho pedagógico onde o currículo, em 
primeiro lugar, não esteja separado da totalidade do social, mas que esteja historicamente situado 
e culturalmente denominado. Nesta visão democrática e coletiva a escola é o espaço destinado à 
socialização do saber sistematizado, saber que tem caráter permanente e que resistirá ao tempo. 
 No Projeto da escola é necessário inovação sendo um principio da Gestão Democrática, 
estabelecido pela Constituição Federal e pela LDB, que nortearão as práticas escolares, que serão 
desenvolvidas sempre no coletivo, tendo como parceiros todos os segmentos da sociedade, tais 
como: 
 Conselho da Escola (Órgão maior da escola) 
 A Equipe diretiva ( Direção, Coordenação e Professores) 
 A Associação de pais e mestres (pais e comunidade em geral). 
 O Projeto se pautará em uma política de educação de qualidade, tanto no que diz respeito 
aos conteúdos curriculares como também na preparação do educando para a vida, principalmente 
lhes oferecendo conhecimentos teóricos e práticos, procurando lhes oferecer a familiarização 
com as tecnologias e outros saberes indispensáveis a vida. 
 Nesta gestão democrática todas as decisões serão tomadas ouvindo a comunidade escolar 
onde o coletivo será a pauta principal, outro ponto que será trabalhado com o nosso aluno é a 
conscientização de que ele é a figura mais importante da escola e portanto será trabalhado no 
sentido de alcançar a universidade, para buscar sua formação profissional e pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
 
VI - JUSTIFICATIVA 
 
 A educação é prioridade de todos os seres humanos, por isso, precisamos estabelecer metas 
para serem cumpridas em um espaço de tempo curto, médio e a longo prazo, onde a escola 
acompanhe de forma gradativa as verdadeiras necessidades da comunidade escolar e sua 
evolução . Para que a escola alcance esses objetivos, é importante que o corpo docente seja 
capaz de mediar conhecimentos voltados para o cotidiano do aluno, trabalhando a formação do 
aluno em termos humano, técnico e social, pois o desenvolvimento do homem deve estar em 
todos os seus aspectos. 
 Coerente com as estratégias previstas na LDB, a nossa escola tem como meta prioritária o 
desenvolvimento global do aluno, e para que isso ocorra, faz-se necessária a integração entre 
educação – cultura - meio, e o conhecimento não se restrinja apenas às teorias, mas que se 
concretize numa escola, na qual a comunidade em que está inserida, seja capaz de formar uma 
sociedade mais justa e preparada para promover mudanças significativas no ensinar e a prender. 
 Diante da oportunidade oferecida pela Lei 9394/96, onde cada escola organiza seu sistema 
de ensino de modo que atenda às necessidades e possibilidades, organizamos nossa Proposta 
Pedagógica que tem como maior objetivo a formação do “Homem” exercendo em sua plenitude 
o direito à cidadania e descobrindo as suas potencialidades. 
A nova Proposta Político Pedagógica está adequada as alterações estabelecidas pela LDB 
9394/96, artigo 32, através das Leis 11.114/2005, 11274/2006 que institui a matricula no 
Ensino Fundamental aos seis anos de idade e estendendo para nove anos a duração do Ensino 
Fundamental, desta forma a Secretaria Municipal de Educação refez sua Proposta Pedagógica 
definindo as regras básicas de ampliação para o ensino de nove anos de duração em 2010 sem 
prejudicar os alunos matriculados nos anos anteriores. A nova proposta funciona assim: 
Educação Infantil, Ensino Fundamental de Nove e Oito anos, EJA e PBA da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA DE EDUCAÇÃO 
ETAPA DE ENSINO FAIXA ETÁRIA PREVISTA DURAÇÃO 
- Educação Infantil - Creche - até 03 anos 
- Pré – escola 04 e 05 anos 
- 05 anos 
- Ensino Fundamental 
 
- Anos Iniciais 
 
 
-Anos Finais 
. Até 14 anos de idade 
 
. 6 a 10 anos de idade ( 1º ano, 2º ano, 
3º ano, 4º ano e 5º ano) 
 
. De 11 a 14 anos de idade (6º ano, 7º 
ano, 8º ano, e 9º ano) 
- 9 anos 
 
- 5 anos 
 
 
- 4 anos 
 
EJA – Educação de Jovens e 
adultos 
- da I a V Etapa - 5 anos 
 
PBA – Programa Brasil 
Alfabetizado 
- Alfabetização --------------- 
 
 
A Proposta Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Floriano mesmo 
oferecendo o Ensino de nove anos conforme as exigências do MEC e baseado na Lei 11.274/6 
continua oferecendo o ensino de oito anos para os alunos que ingressaram nos anos anteriores, 
mantendo a PropostaPedagógica anterior. 
A partir dessa Proposta Pedagógica, a Secretaria Municipal de Educação de Floriano 
passou a oferecer o ensino de uma língua estrangeira ( inglês) desde o 1º ao 9º ano, e 
providenciará o atendimento das necessidades de recursos humanos (docentes e de apoio) em 
termos de capacitações e atualizações dos professores para trabalhar melhor o aprendizado dos 
alunos (as), como também estará lhes oferecendo materiais didáticos e recursos de ensino 
facilitando assim as ações de sala de aula do professorado. 
Portanto, é preciso entender que o Sistema Educacional Brasileiro estará 
constantemente passando por mudanças que são necessárias para a melhoria do ensino e, nós 
professores, devemos estar atentos às reais mudanças educacionais. Pois, o mais importante é o 
desenvolvimento e a aprendizagem do aluno no âmbito geral. 
 
 
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11 
 
VII - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EPEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS DE 
FLORIANO 
 
 As Escolas Municipais de Floriano Estado do Piauí, em reunião com os a equipe 
dirigente e os professores debateram a situação das escola que temos, detectamos inúmeras 
dificuldades que precisa ser sanado para termos um o desempenho melhor no trabalho 
pedagógico para transformar na escola que queremos para atender os anseios da realidade de 
nossa população. 
 Diante da sociedade que vivemos hoje e duas novas exigências do mundo moderno e 
cheio de contrastes, vale questionar: que escola queremos? Que escola é a ideal para atender as 
demandas? 
 De acordo com a Constituição Federal, uma sociedade “... livre, justa e solidária.” É esta 
sociedade que a escola e a comunidade precisam construir. Evidentemente, tem de se pensar um 
sociedade onde a pessoa tem que se tratada com dignidade e respeito, onde os direitos civis, 
sociais e políticos sejam assegurados e, sobretudo, uma sociedade em que seja democratizada a 
escola pública de qualidade para todos. 
 Nesse sentido, a Secretaria de Educação, propõe um trabalho educativo que tenha como 
base teórica a idéia de que, tanto o professor quanto o aluno são sujeitos ativos no processo 
pedagógico, que se caracteriza por uma troca efetiva de experiências na construção do 
conhecimento , em que a produção do aluno é continuamente valorizada e estimulada, segundo 
seu ritmo, suas potencialidades e habilidades. 
 Nessa pedagogia, o projeto didático, envolvendo a pesquisa, a problematização, é o meio 
mais adequado para garantir que o aluno aprenda para a compreensão da realidade, de maneira 
global, com atividades inter-relacionada e contextualizadas, em que os termos de ensino são 
tratadas interdisciplinarmente. 
 Entende-se que a aprendizagem deve ser significativa, correspondendo às reais 
necessidades e interesse dos alunos que buscam respostas para os problemas da realidade social 
mais ampla em que o aluno encontre sentido e aplicabilidade para aquilo que aprendeu. 
 Como fruto de trabalho coletivo, a aprendizagem se dá numa relação com o meio 
ambiente, o aluno aprende interagindo, relacionando-se com as pessoas e com os instrumentos 
de trabalho, contribuindo, assim, para o fortalecimento da autonomia e a aquisição de atitudes 
sadias e positivas, como a cooperação, o respeito, a responsabilidade e a elevação da auto-
estima. 
12 
 
 
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 Essa interação entre pessoas – professor e alunos, alunos entre si – constitui uma relação 
pedagógica por excelência, que se dá, não apenas no espaço limitado da sala de aula, pois se 
estende para além da escola, na medida em que as expectativas e necessidade sociais, bem como 
a cultura, os calores étnicos morais e intelectuais, os costumes, entre outros fatores presentes na 
sociedade tiveram ligação e repercussão no trabalho educativo. 
 É de fundamental importância que o professor tenha clareza e consciência de 
todos esses fatores de maneira que possa analisá-los e, a partir daí, estabelecer os valores e os 
princípios que nortearão a sua pratica para que a mesma seja direcionada por valores claros e 
explícitos, conscientemente assumidos. 
 Na perspectiva da escola necessária, crítica e criativa, o currículo escolar é percebido 
como processo, de modo que a vida esteja traduzida no seu bojo. Para tal, o planejamento a 
definição dos objetivos, de conteúdos, habilidades, procedimentos, recursos, etc., devem levar 
em conta o perfil da escola que se quer construir, considerada a realidade social do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
13 
 
VIII - DIAGNÓSTICO 
A - Desempenho escolar do aluno em relação a aprovação e reprovação nas 
escolas municipais de Floriano em 2011 e 2012 
 
ANO 2011 
 
 1º AO ANO A 8ª SÉRIE – MATRICULA – INICIAL/FINAL 
SITUAÇÃO MATRÍCULAS TAXAS 
MATRÍCULA INICIAL 7887 100% 
APROVADOS 6324 80.18% 
REPROVADOS 506 6,42% 
TRANSFERIDOS 534 6,77% 
EVADIDOS 520 6,59% 
FALECIDOS 03 0,04% 
MATRÍCULA FINAL 6324 80,18% 
 
ANO – 2012 
 
1º AO ANO A 8ª SÉRIE – MATRICULA – INICIAL/FINAL 
SITUAÇÃO MATRÍCULAS TAXAS 
MATRÍCULA INICIAL 7635 100% 
APROVADOS 6227 81,56% 
REPROVADOS 563 7,37% 
TRANSFERIDOS 432 5,66% 
EVADIDOS 411 5,38% 
FALECIDOS 02 0,03% 
MATRÍCULA FINAL 6227 81,56 
 
 
 
 
 
14 
 
 
14 
 
A - DESEMPENHO GLOBAL – IDEB. 
 
 O EDEB do município de Floriano em 2011 foi de 4,8 e em 2013 aumentou para 4,7 
superando a meta estabelecida pelo MEC, que tinha como projeção para atingir em 2013 3,8 
desta forma o município está obedecendo as determinações do Ministério da Educação e 
superando com folga as projeções determinadas na área de educação. 
 
IX - PRESSUPOSTOS NORTEADORES DO ENSINO 
 
É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática social e 
esteja compromissada em refletir e repensar sobre os problemas da educação, do currículo e do 
processo ensino-aprendizagem da escola. Os pressupostos norteadores do ensino são: filosófico-
sociológicos, epistemológicos e didático-metodológicos. 
 
A - Filosófico-sociológicos 
 Considera a educação como compromisso político do Poder Público para com a 
população, com vistas à formação do cidadão participativo para um determinado tipo de 
sociedade. A escola guarda relação com o contexto social mais amplo. Ora, para sabermos que 
escolas precisamos construir, que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que 
sociedade estamos rumando. Definido o tipo de sociedade que queremos construir, discutiremos 
qual a concepção de educação correspondente. A educação é direito de todos e não deve se 
constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num processo centrado na 
ideologia da competição e da qualidade para todos. 
 
B - Epistemológicos 
 
 Levam em conta que o conhecimento é construído e transformado coletivamente. 
Nesse sentido, o processo de produção do conhecimento deve pautar-se, sobre tudo, na 
socialização e na democratização do saber. O conhecimento escolar não é mera simplificação do 
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. A análise do 
processo de produção do conhecimento escolar amplia a compreensão sobre as questões 
curriculares. O conhecimento produzido pela pesquisa parte do concreto e da prática que precede 
a teoria, de modo que esta só tem sentido quando articulada com aquela. O importante é, 
15 
 
 
15 
 
sobretudo, a garantia da unicidade entre teoria e prática, conhecimento geral e específico, 
conteúdo e forma, e dimensão técnica e política. O conhecimento deixa de ser visto numa 
perspectiva estática e passa a ser enfocadocomo processo. 
 
C - Didático-metodológicos 
 Precisam favorecer o aluno na elaboração crítica dos conteúdos do processo 
ensino-aprendizagem por meio de métodos e técnicas de ensino e pesquisa do professor que 
valorizam as relações solidárias e democráticas. 
 Como sugestão metodológica pode citar: pesquisa de campo, oficinas pedagógicas, 
trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo de texto, demonstração em 
laboratório, oficinas escolares, entrevista, observação das práticas escolares, visitas, estágios, 
cursos etc. Os pressupostos didático-metodológicos sugeridos devem pautar-se em um trabalho 
interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e técnicas de ensino e 
pesquisa. O processo ensino-aprendizagem tem profunda relação com os princípios da pesquisa 
do cotidiano escolar. 
 
 D - Concepção de Homem 
 Numa dimensão geral, o ser humano é o conjunto de relações sociais das quais 
participa de forma ativa. Conseqüentemente, um ser social que vive e sobrevive socialmente, por 
isso, é também um ser histórico, articulado com seu passado, presente e futuro. Sua essência é o 
trabalho, através do qual se humaniza, tornando-se mais completo. 
 É um ser social, em processo permanente de autoconhecimento e crescimento, 
relaciona-se com a natureza, com outros homens e consigo mesmo; ser participante, ativo na 
construção da história e do conhecimento, devendo ser solidário nas relações com a natureza, 
com seus semelhantes, na busca constante da harmonia consigo e com o mundo. 
 
E - Concepção de Sociedade 
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos 
homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a partir das contradições 
geridas pelo processo de transformação da base econômica. Ela é marcada por uma série de 
relações diferenciadas e diferenciadoras, e configurada pelas experiências individuais do homem, 
havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo 
relações, implantando estruturas sociais, instituições sociais, produzindo bens e garantindo a 
base econômica. 
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16 
 
“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe 
resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe a contribuição 
que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a 
sociedade cria o homem para si”. (Pinto, 1994) 
A sociedade hoje, heterogênea e fragmentada, é marcada por profundas 
desigualdades (classe, etnia, gênero, religião, etc.). Essa crescente fragmentação do social que 
potencializou as políticas conservadoras foi, por sua vez, reforçada pelo excepcional avanço 
tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo. Inês B. de 
Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são 
eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos 
membros da sociedade que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de 
desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentável. 
 
F - Concepção de Educação 
 Nossa concepção de educação sustenta-se no principio fundamental de que educação 
é um direito de todos. Tal concepção requer uma dialogicidade como principio ético-existencial 
de um projeto humanista e solidário, respeitador das diferenças e da pluralidade de visões de 
mundo, porém crítico e propositivo perante as desigualdades e injustiças sociais. 
Processo de desenvolvimento humano, que tem suas finalidades voltadas para o 
aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. Deve 
promover o respeito, a diversidade e aceitação do outro de forma criativa, solidária e 
transformadora. 
Assim, posicionamo-nos em defesa da escola democrática que humanize e assegure 
a aprendizagem. Uma escola que veja o aluno em seu desenvolvimento-criança-adolescente e 
jovem biopsicossocial; que considere seus interesses e de seus pais, suas necessidades, 
potencialidades, conhecimentos e cultura. 
 
G - Concepção de Escola 
. 
 A escola é uma instituição social que pode ocasionar mudanças diante das lutas ali travadas, 
por meio de sua prática no campo do conhecimento, das atitudes e dos valores, 
de articular e desarticular interesses (FRIGOTTO, 1999). Por essa razão, não se deve perder de 
vista a ideia de que as ações pedagógicas refletem as concepções, estejam elas explícitas ou não. 
17 
 
 
17 
 
 O papel da educação no espaço escolar requer o fim da ingenuidade sobre as disputas 
ideológicas ali presentes. As ações, democráticas ou autoritárias, revelam a formação oferecida. 
Por isso, é preciso questionar sobre a escola que temos e a escola que queremos construir e isso 
implica problematizar as ações, articular os segmentos que desempenham suas funções e, como 
proposto pela gestão democrática, favorecer as instâncias coletivas de participação. 
 Dessa forma, proporcionar uma educação que possibilite o desenvolvimento do 
pensamento crítico, que problematize a realidade e a comunidade, que reconheça o território de 
influência da escola no desempenho de sua função de formadora de sujeitos históricos é, a nosso 
ver, o caminho para fazer uma educação que seja transformadora da realidade. 
 
H - Planejamento 
 
 Planejar é antecipar uma ação a ser realizada, tornando possível propor uma ação 
consciente que possibilite transformar determinada situação. Nesse sentido, a competência de 
planejar possibilita prever nossa ação, estabelecer o que queremos transformar e atribuir novos 
significados às práticas educativas. 
 O planejamento deve permear em todas as atividades da escola, servindo de instrumento 
permanente. É um processo de busca de equilíbrio entre meios e fim, entre recursos e objetivos 
visando um melhor funcionamento da instituição. Em sentido mais amplo, é um processo que 
visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação. 
 
I - Currículo 
 
 O currículo é uma caminhada historicamente construída; é o recorte do 
conhecimento humano acumulado, que vai ser trabalhado na ação educativa, 
através de metodologias e estratégias. Resulta de uma seleção de conhecimentos 
e saberes. Assim, o currículo não é um elemento neutro, na transmissão 
desinteressada de conhecimentos, mas está implicado nas questões de poder, 
pois transmite concepções sociais, produz identidades individuais e sociais. 
 Entendemos o currículo como um conj unto de atividades carregadas de 
sentido, com uma intencionalidade educativa capaz de indicar caminhos, 
assinalando mudanças, identificando atalhos e alterações significativas em busca 
de aprendizagens de todos os alunos. Deve estar relacionado ao contexto sócio-
político-cultural e ser construído de forma dinâmica e participativa através de 
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uma abordagem interdisciplinar, objetivando a formação de um cidadão 
comprometido eticamente com a transformação da sociedade. 
 
J - Aprendizagem- 
 É um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída 
por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da 
interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, 
centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. 
Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído 
continuamente.L- Conhecimento – 
 É o resultado de um complexo e intricado processo de modificação, reorganização e 
construção, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. 
 Tal conhecimento não está dado, pronto e acabado. Mas em constante construção e 
reconstrução por todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Portanto uma 
construção do conhecimento, comprometida com a transformação social, referenciado na 
realidade histórica, em interação com os diferentes saberes e valorização da cultura popular. 
Uma construção de conhecimento como processo coletivo e constante e que pressupõe a 
formação permanente dos trabalhadores em educação. 
M – Concepção de Cidadão 
 É um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente 
de todas as questões da sociedade. Para Demerval Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de 
direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade e, 
extensivamente, da vida da sociedade”. 
 De acordo com a visão utópica de Paulo Freire, esse cidadão deve ter consciência 
política que o habilite a transformar a si mesmo e a se engajar na luta por transformações sociais 
mais abrangentes ou restritas, na sua escola, no seu bairro e no sue local de trabalho. 
O conceito de cidadão varia de acordo com as diversas posições ideológicas e mudam 
com a história da humanidade, assim para os gregos ser cidadão era ser habitante da cidade, hoje, 
ser cidadão é poder conviver democraticamente em uma sociedade que garanta as melhores 
condições para cada um e para todos, de realização pessoal e coletiva com base nas conquistas 
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alcançadas pela humanidade, ter acesso a educação, a saúde, ao lazer, aos bens culturais, ao 
convívio equilibrado com o meio ambiente, respeitar o outro, suas escolhas, seu credo, sua 
condição e opção sexual, política e filosófica. 
Nossa proposta conceitua cidadão como aquela pessoa que se apropriou dos instrumentos 
necessários para participar consciente e criticamente da vida cultural, social, política e 
econômica e para competir e atuar no mercado de trabalho 
N - Gestão Democrática 
 É uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, 
transparência e democracia. Esse modelo de gestão, segundo Vieira (2005), representa um 
importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola. 
 No Brasil, com a reabertura político-democrática, pós Ditadura Militar (1964 – 1985), a 
Constituição Federal de 1988 chegou para definir a “gestão democrática do ensino público na 
forma da lei”, como um de seus princípios (Art. 2006, Inciso VI) alguns anos mais tarde, 
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, vem reforçar esse princípio, 
acrescentando apenas “e a legislação do sistema de ensino” (Art. 3º, Inc. VIII). A partir de então, 
o tema se tornou um dos mais discutidos entre os estudiosos da área educacional. 
 A LDB, em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações, no tocante à 
gestão democrática: 
 Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes 
princípios: 
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; 
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
 Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação 
básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão 
financeira, observadas as normas de direito financeiro público. 
 Estes artigos da LDB, acima citados, dispõem que a “gestão democrática do ensino 
público na educação básica aos sistemas de ensino, oferece ampla autonomia às unidades 
federadas para definirem em sintonia com suas especificidades formas de operacionalização da 
gestão, com a participação dos profissionais da educação envolvidos e de toda a comunidade 
escolar e local” (VIEIRA, 2005). 
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 Os elementos básicos da Gestão Democrática podem se apresentar de várias maneiras, na 
esfera escolar, as principais são: 
 •constituição e atuação do Conselho escolar; 
 •elaboração do Projeto Político Pedagógico, de modo coletivo e participativo; 
 •definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; 
 •divulgação e transparência na prestação de contas; 
 •avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; 
 •eleição direta para diretor (a); 
 
O - EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 O meio de inclusão está desafiando a construir uma sociedade democrática, calçada na 
igualdade, na liberdade, onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando-se 
as desigualdades sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer individuo, que tem 
o direito extensivo, particularmente aqueles grupos minoritário que têm estado em situação de 
desvantagem no que tange a qualidade de vida, a dignidade, a participação na vida familiar e 
comunitária, a igualdade de oportunidade em saúde, educação, trabalho, lazer e participação 
social. 
 A inclusão almeja a construção de uma sociedade compromissada com as memórias, que 
valorize a diversidade humana, respeite a dignidade de cada indivíduo, a igualdade de direitos e 
oportunidades e o exercício efetivo da cidadania, com liberdade de expressão do pensamento e 
de escolha. O exercício da cidadania não pode se restringir, somente, a questão de direitos e 
deveres de uma parcela da população, devendo abranger também as questões referentes aos 
grupos excluídos ou rejeitados pela sociedade. 
 Acredita-se que a educação inclusiva não se faça somente com atos legais, e sim com 
ações e relações realizadas na escola e na sociedade, para efetivar o compromisso de transformar 
nossa sociedade injusta e excludente, numa sociedade igualitária. 
 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de 
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para 
atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, 
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração 
nas classes comuns de ensino regular. 
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa 
etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. 
 § 4º As Escolas Municipais de Floriano já oferece salas multifuncionais em 
varias Unidades escolares e na medida do possível vamos ampliar este serviço. 
 § 5º A secretária Municipal de Educação de Floriano já disponibiliza um Cuidador 
para as salas de aula que tem um portador de necessidades especiais para 
acompanhar e auxiliar nas tarefas escolares. 
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A fundamentação da Educação Inclusiva, se fundamenta na Lei Nº 7.835/89, que dispões sobre a 
Política Nacional para a Integração da pessoa portadora de Deficiência, que define a Educação 
Especial 
 
 
X - AVALIAÇÃO 
 
A atual LDBEN Lei 9394/96 no art. 24, inciso V, considera oprocesso de construção 
do conhecimento contínuo e progressivo, devendo a avaliação a ele se adequar. A aprendizagem, 
nesse sentido, composta de elementos de ordem subjetiva e objetiva e, portanto, deve privilegiar 
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 
 Considerando o fato de que a avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica, a 
rede municipal de ensino adota no ensino fundamental o sistema de avaliação mensal, bem como 
a recuperação paralela aos conteúdos trabalhados e avaliados. Assim, conforme o artigo 22 da 
LDB 9394/96: “A educação básica tem por finalidade, desenvolver o educando, assegurar-lhe a 
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para 
progredir no trabalho e em estudos posteriores.” 
 A Avaliação do município de Floriano é Bimestral, onde será realizado 02 (duas) provas 
e mais 01 (uma) atividade extraclasse, podendo ser uma pesquisa, um relatório, um seminário, 
um portfólio, debate ou um trabalho em grupo. 
 
 O total de pontos nos 04 (quatros) bimestres é de 40 (quarenta) pontos, sendo que o 
educando deve ter no mínimo 24 (vinte e quatro) pontos para ser aprovado e 12 (doze) em cada 
bimestre. 
 
 A recuperação é Paralela e Semestral, pois quando o professor percebe que o seu aluno 
está com deficiência em determinada disciplina, no final de cada semestre será aplicado uma 
prova para Recuperar a nota menos que 6,0 (seis) pontos no nos bimestres. 
 
 Fica determinado que as 02 (duas) primeiras semanas do mês de Julho e as 02 (duas) 
primeiras semanas do mês de Novembro serão destinadas ao trabalho de recuperação dos alunos 
que não conseguiram a média de 12 (doze) pontos ou de 24 (vinte e quatro) pontos nos dois 
bimestres, ou nos quatro bimestres, esta recuperação deve ser trabalhado com atividades e 
provas 
 Após as provas e recuperação mensais, caso o aluno não tenha obtido a média necessária 
para atingir os 24,0 (vinte e quatro) pontos no decorrer do ano letivo, será oferecido uma nova 
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oportunidade ao educando com uma Prova final somatória no valor de 10,0 (dez) pontos para 
que ele possa atingir a média necessária do ano letivo em curso, desde que ele tenha ficado de 
recuperação no máximo de 03 (três) disciplinas. 
 A escola pode adotar ainda o conselho de classe, para resolver alguns casos com relação 
à avaliação qualitativa da aprendizagem do aluno, neste sentido o conselho terá autonomia para 
deliberar conforme for a situação. 
 
A – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
 Na avaliação do rendimento do aluno os critérios devem ser claramente definidos e 
utilizados pelo menos 03 instrumentos. 
Registro descritivo e reflexivo 
Provas escritas e/ ou orais; 
Trabalhos em salas de aula individuais e coletivos; 
Pesquisa; 
Seminários informativos; 
Relatórios de atividades; 
Apresentação de trabalhos; 
Tarefas; 
Participação em atividades extracurriculares; 
Trabalhos de elaboração de ideias, análise e síntese. 
Projetos 
Questionários 
Portfólios 
 
B - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 
A recuperação acontece no dia a dia escolar no cotidiano. O professor ao avaliar sua 
prática, avalia a apreensão dos conteúdos pelos alunos e ao perceber a necessidade de 
recuperação oferta a estes, a retomada do conteúdo, quantas vezes forem necessárias. Alguns 
alunos requerem atendimento individualizado e diferenciado, pois tem dificuldades acentuadas 
de aprendizagem, defasagem de conteúdos, ou são alunos de inclusão educacional. Também 
requer adaptação curricular no conteúdo na metodologia e na avaliação. 
A recuperação paralela está presente nas leis e instruções que regem a educação 
brasileira, portanto, é parte integrante do regime escolar e da proposta pedagógica do 
estabelecimento. 
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 C - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 
A rede Municipal de ensino oferece aos professores e funcionários a formação continuada 
realizada em reuniões pedagógicas que são momentos de formação destinados à busca e ao 
aprimoramento de conhecimentos no campo da educação, bem como na área específica de cada 
docente, previamente contemplados no calendário escolar 
 Esses momentos são organizados e encaminhados pela equipe pedagógica e direção, a 
partir da necessidade da escola são escolhidos temas e assuntos pertinentes ao processo 
educativo. Nesses momentos acontecem palestras / eventos com o objetivo de valorizar e 
proporcionar a fundamentação dos professores e funcionários, visando a melhoria da qualidade 
de ensino. 
Vale ressaltar ainda, que são disponibilizados aos professores e funcionários material de 
apoio para o estudo contínuo. 
 Para melhor desempenhar o nosso papel dentro desta unidade escolhemos vários 
princípios norteadores que irá nos ajudar. 
 
XI - PRESSUPOSTOS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA 
 
 PRINCIPIO DA PARTICIPAÇÃO 
A participação do aluno em sala de aula era uma busca incessante para o educando 
que gostaria de participar e discutir as questões do momento, mas como o sistema não permitia 
eram sempre podados de emitir idéias, hoje o que estamos percebendo é que o aluno tem a 
liberdade de participar, mas não tem interesse, e somos nós professores que devemos continuar 
instigando esta participação. 
 
 PRINCIPIO DA IGUALDADE 
 
Valorizar o aluno seja pobre, rico, negro, branco, tímido ou desembaraçado para 
evitar a discriminação entre todos, ou seja, todos tratados com igualdade, assim será possível no 
futuro bem próximo termos uma sociedade igualitária de verdade. 
 
 AUTONOMIA DA QUALIDADE 
 
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Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento a arte e o saber. 
Tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho, sempre no intuito de chegar a Universidade. 
 
 AUTONOMIA DO SUJEITO 
 
O Projeto Pedagógico deve assegurar ao educando uma formação que lhe 
proporcione conhecimentos voltados para o profissionalismo,mas sem deixar de lado a questão 
democrática, o respeito pelos bens públicos, pela ética pelo outro e ser de verdade um cidadão, 
que pratique a cidadania e respeite a liberdade do outro. 
Todo sistema de ensino da Secretaria Municipal de Educação será pautado no 
cumprimento da função social, como: melhoria da educação, da qualidade de vida e da formação 
de um homem ético, profissional e humano. Cabe a sociedade estabelecer esses objetivos, 
conhecer seus valores, suas aspirações. Essa meta terá que ser atingida para garantir uma 
aprendizagem significativa e real. 
 
XII - FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E 
PSICOLÓGICOS 
 
Considerando as rápidas transformações na área educacional, a escola vem se 
empenhando na formação de cidadãos autônomos críticos e participativos. 
Sob essa ética, a Secretaria Municipal de Educação de Floriano se propõe a trabalhar 
na criação de um tipo de cidadão que se quer formar e eleger-se como objetivo de ensino, as 
diferentes aprendizagens que se dão, por meio de sucessivas organizações do conhecimento, que 
lhes fornecem através de conteúdos apresentados de forma a simplificar as práticas sociais e 
reais. 
Como forma de convívio social a prática escolar constitui-se numa intencional 
sistemática, planejada e continuada. O professor terá como competência a desenvolver no 
educando o pensamento reflexivo de forma que possa adquirir conhecimentos que melhore a sua 
ação de escolher, saber viver em grupos de forma socializada respeitando o outro conhecendo a 
ética profissional, significa que ao professor cabe trabalharcom conteúdos de natureza diversa 
que abrange desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das 
áreas dos conhecimentos mais elevados na vida do educando. 
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A formação do aluno será, objeto do trabalho da escola uma vez que se entende que a 
educação não se constitui em repassar informações, mas, em um processo que propicia as 
condições necessárias para que os alunos se apropriem de novos conhecimentos de forma ampla 
e significativa em conformidade com o exercício da cidadania exigida nas sociedades 
demográfica e moderna a qual estamos inseridos, é este homem que precisamos formar para ser 
o nosso sucessor. 
 
XIII - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO PROJETO PEDAGÓGICO 
 
A Proposta pedagógica geral da Secretaria Municipal de Educação de Floriano se 
fundamentou nas leis que regem a educação brasileira, como a Constituição Federal de 1998, 
englobando os artigos 205 ao 214. Na parte que se destina a educação. Na Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, 9394/96, principalmente no artigo 32. A proposta tem nos 
Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Diretrizes Curriculares as referências norteadoras para a 
educação de Floriano. A nova proposta está pautada na matricula obrigatória aos seis anos de 
idade com a Lei 11.114/2005 e com a inserção do ensino de nove anos Lei 11.274/2006. 
A Proposta Pedagógica não pode deixar de mencionar o Plano Nacional de Educação 
com a Lei 10.172/2001, que determina as regras básicas para a valorização do professor e a 
melhoria da qualidade do ensino. 
Outro fundamento significativo é o PDE Plano de Desenvolvimento da Educação, 
que tem levado as instituições de ensino recursos para melhoria do IDEB, oferecendo boas 
capacitações para os professores e recurso para a escola. 
A Proposta Pedagógica procurou se fundamentar e adquirir subsídio nos pareceres do 
conselho estadual de educação, observou o estatuto da criança e do adolescente, na inclusão de 
pessoas portadoras de necessidades especiais, na lei da diversidade cultural e no idoso, pois as 
nossas escolas precisam atender todos os seguimentos da sociedade, pois esta é sua missão, 
oferecer educação de qualidade aos jovens e a aqueles que não tiveram oportunidade de estudar 
no tempo certo. 
 
 
 
XIV - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
 
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O currículo das Escolas Municipais de Educação de Floriano tem como referencia a 
Base Nacional Comum que assegura uma formação básica para todas as crianças, jovens e 
adultos matriculados na rede municipal, em cada nível e na modalidade de ensino, a seguir: 
 
 EDUCAÇÃO INFANTIL: 
 
A educação Infantil se fundamenta na LDB, 9394/96 especificamente nos artigos ; 
29, 30 e 31. Os conteúdos a serem trabalhados têm em vista a interação das áreas psicomotora, 
com a construção de conhecimento e atitudes, e com as características e especificidades do 
universo infantil. As dimensões motoras, cognitivas, afetivo-sociais e a formação de hábitos, 
juntas compõem os conteúdos pedagógicos básicos próprios da faixa etária das crianças. 
O modo como são organizados esses conteúdos, girando em torno de um tema, ou 
projeto, privilegiando sempre o contexto lúdico, reconhecem as crianças como seres únicos e 
capazes, que aprendem a aprender, a fazer, a ser e se conhecer, conviver com os outros e com o 
meio ambiente de maneira integrada e gradual. 
Nesta perspectiva, as brincadeiras, espontâneas ou dirigidas, o uso de materiais 
diversos, a música, o jogo, a dança, as diferentes formas de comunicação, de linguagem, de 
expressão, de criação e de movimento caracterizam as várias maneiras de estimular o 
desenvolvimento e as conquistas individuais e coletivas das crianças. 
 
 ENSINO FUNDAMENTAL 
 
O ensino fundamental será ministrado com conteúdos, metodologia e recursos 
adequados, acompanhando o educando para que ele possa desenvolver o pensamento e a 
criatividade e o sistema avaliativo priorizará o “saber fazer”, ou seja, como diz a LDB, Lei 
9394/96, no seu art. 24, onde a Avaliação deve ser continua e cumulativa. Assim a educação tem 
como objetivo: 
Compreender a cidadania com participação social e política assim, com exercício de 
direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotado, no dia a dia, atitudes de solidariedade, 
cooperação e repudio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações 
sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 
 
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 LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criado 
pela leitura e possibilitando a ampliação do conhecimento de várias formas, como a linguagem, 
as relações pessoais sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões 
e sedo capazes de produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para 
o aluno no seu ciclo; 
 MATEMÁTICA 
 
Resolver problemas, consolidando alguns significados das operações fundamentais e 
construindo novos, em situação que envolvam números naturais e, em alguns casos, números 
racionais, reconhecendo dados e informações, elaborando formas para organizá-los e expressá-
los, interpretando dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos valorizando linguagem 
numérica. 
 
 HISTÓRIA 
 
Reconhecendo algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a 
coletividade estabelece ou estabeleceu, no presente e no passado; podendo identificar as 
ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua localidade, quanto à 
nacionalidade, etnia, língua, religião costumes, contextualizando seus deslocamentos e 
confrontos culturais e étnicos em diversos momentos históricos nacionais e afro-descendente. 
 
 CIÊNCIAS 
 
Levando o aluno à aquisição de conhecimentos específicos,que permita ampliar 
progressivamente seus conceitos e vocabulário científico, assim reformular seus próprios 
conceitos, em que desenvolver no aluno a capacidade de questionar a realidade, formular 
hipóteses acerca de problemas, planejar e executar investigações (experimentais ou não) por 
observações coletas e análises de dados, fazer críticas e chegar a conclusões; 
 
 GEOGRAFIA 
 
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Construir os conceitos de ciências e encarar a geografia como ponto de partida no 
entendimento da localização e sabendo se orientar no tempo e no espaço, como também saber 
orientar-se por meio de mapas. Compreendendo os movimentos do planeta e suas conseqüências 
em nosso dia a dia e identificar as diferentes formas de presença de água na Terra. Entender 
como vem ocorrendo as mudanças climáticas e econômicas impostas pelo homem de forma 
desordenada. 
 
 EDUCAÇÃO FÍSICA 
Desenvolvendo a criatividade, explorando e superando as dificuldades que os 
movimentos corporais nos oferece de modo progressivo, e explorando a capacidade física e as 
habilidades motoras, demonstrando controle corporal executando movimentos com economia de 
esforço, ampliando as noções de lateralidade, espaço e tempo, demonstrando habilidade no 
manuseio de diferentes materiais e entendendo que o esporte estabelece regras fundamentais para 
a vida ética do educando. 
 ARTES 
 
Conhecendo as linhas geométricas, observando as diferentes expressões 
fisionômicas, a natureza, os traçar ovais o desenho animado compreendendo como se realiza 
uma pintura e saber da importância do desenho para a criação das casas dos prédios, pontes e da 
valorização da arquitetura, nacional emundial. Conceituar logotipo e conhecer exemplos criados 
por desenhistas brasileiros. 
 
 EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: 
 
A Educação de Jovens e Adultos está fundamentada na LDB – Lei de Diretrizes e 
bases da Educação Nacional, 9394/96. Art. 37 e 38, com três funções básicas que norteiam sua 
prática: 
 A Função Reparadora, no limite, não só a entrada no circuito dos direitos civis pela 
restauração de um direito negado: Mas a função reparadora deve ser vista ao mesmo tempo 
como uma oportunidade concreta de presença de jovens e adultos na escola . 
 A Função Equalizadora do EJA vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros 
segmentos sociais como donos de casa, migrantes, aposentados e encarcerados. 
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 A Função Qualificadora ela é o próprio sentido do EJA. Ela tem como base o caráter 
incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação, pode se 
atualizar em quadros escolares ou não escolares. 
 A educação de jovens e adultos – EJA é, portanto, uma modalidade especifica da Educação 
básica que se propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito á educação durante 
a infância e ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do 
sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis. 
 
XV - OBJETIVOS E METAS 
 
 Todo sistema de ensino da Secretaria Municipal de Educação será pautado no 
cumprimento da função social, como: melhoria da educação, da qualidade de vida e da 
formação de um homem ético, profissional e humano. Cabe a sociedade estabelecer esses 
objetivos, conhecer seus valores, suas aspirações. Essas metas terão que ser atingida dentro do 
quadriênio 2013 a 2016 para garantir uma aprendizagem significativa e real. 
 
 
1. OBJETIVO GERAL 
 
 Oportunizar ao aluno uma educação voltada para a formação do cidadão, capaz de 
viabilizar sua participação crítica e ativa na aquisição do saber produzido na sociedade; 
 
A - OBJETIVOS GERAIS 
 
 Estimular a participação da família, dentro da escola, para melhor conhecer e analisar 
problemas econômicos e sociais deste dialeto. 
 Priorizar a autonomia da escola para que possa desenvolver seus projeto na sua 
amplitude. 
 Contribuir para a melhoria de qualidade do ensino, tendo em vista a formação da 
cidadania crítico construtiva dos alunos, a melhoria de qualidade de vida da comunidade, e o 
aperfeiçoamento de professores e demais colaboradores da escola. 
 
B - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
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 Identificar métodos e técnicas claras e precisas para facilitar a aprendizagem do alunado. 
 Preparar o aluno para o mercado de trabalho, capacitando e estimulando o seu senso 
crítico facilitando a interação dele na sociedade. 
 Criar intercambio com a comunidade no sentido de fazê-la participar das atividades da 
escola. 
 Identificar as causas que levam a evasão do aluno na escola. 
 Implantar o sistema de estudo em grupos para o aperfeiçoamento tanto do professor 
quanto do aluno. 
 Buscar alternativas diversificadas para a superação da defasagem série/conteúdo 
matriculando todo as crianças na idade certa. 
 Proporcionar o crescimento pessoal e social das crianças e jovens, melhorando seu nível 
de conhecimento e desenvolvendo sua capacidade de reflexão crítica; 
 Assegurar a qualidade do processo por meio de aperfeiçoarão de professore e técnicos 
envolvidos na execução dom plano de ensino. 
 Promover a interação com a comunidade a fim de melhor conhecer a realidade dos alunos 
visando adequar o ensino às suas necessidades e interesses; 
 Acompanhar, avaliar e sistematizar as atividades de ensino-aprendizagem desenvolvidas 
com os alunos no processo pedagógico. 
 Fortalecer as ações das escolas usando os programas; PNAIC, Mais Educação, Atleta da 
Escola para descobrir o talento do educando. 
 Incentivar os professores para trabalhar a Prova Brasil pensando na melhoria do aluno em 
termos de ensino e aprendizagem 
 
 
XVI - PLANO DE METAS e AÇÕES – 2013 a 2016 
 As ações da SEMED – Floriano estão voltadas para a melhoria do educando 
em termos de conhecimento, preparação para a vida, e preparando o professor para 
atuar de maneira motivadora e criativa na sala de aula, com capacitações e palestras 
e lhes oferecendo estruturas física, pedagógica e profissional, no quadriênio 2013 a 
2016 
 
 Promover debates, palestras e pesquisas para maior dinamização das aulas. 
31 
 
 
31 
 
 Capacitar os professores para uma melhor atuação docente dentro da metodologia 
contextualizada, utilizando as mídias dentro de um processo de formação continuada. 
 Propiciar cursos e outras atividades relacionadas ao aperfeiçoamento dos professores da 
rede municipal de ensino. 
 Contribuir para reduzir a defasagem conteúdo/série; 
 Desenvolver o conhecimento dos alunos por meio da leitura compreensiva, debate e 
produção de trabalhos em todas as disciplinas. 
 Favorecer o entrosamento da escola com a comunidade por meio de reuniões bimestrais 
com pais e demais membros para um maior envolvimento destes nas decisões da escola. 
 Dar ênfase ao projeto de construção de quadras de esporte para melhorar a prática de 
educação física; 
 Desenvolver projetos de ampliação e recuperação da parte físicas das escolas municipais. 
 Incentivos às diversas modalidades esportivas. 
 Trabalhar as datas comemorativas de formas diversas; 
 Reformar a estrutura física das escolas, com espaço suficiente para desenvolver 
atividades diversas, como música, dança, e atletismo. 
 Inserir a comunidade junto a escola; 
 Reduzir cada vez mais o índice de evasão a repetência na escola; 
 Instalar o sistema de reforço de classes para melhor desenvolvimento do ensino 
aprendizagem, utilizando o Programa Mais Educação. 
 Implantar o sistema de biblioteca Volante em todas as escolas municipais de Floriano. 
 Realizar capacitações para os professores pelo menos uma vez por ano, utilizando; 
palestras e oficinas por área de conhecimento. 
 
 
XVII - METODOLOGIA – AÇÕES ESTRATÉGICAS – 2013 a 2016 
 
 Para atingir os propósitos a serem alcançados a longo, médio e curto prazos, as escolas 
municipais se propõem a: 
 
 Realização de avaliação diagnostica na escola para um conhecimento mais aprofundado 
sobre as condições físicas, administrativa e pedagógica. 
 Fazer levantamento dos alunos com distorção idade-escolaridade, encaminhando-os para 
as turmas de aceleração da aprendizagem quer de crianças ou de jovens e adultos; 
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 Promover reuniões, seminários e encontros para: formação em serviço, elaboração de 
propostas pedagógicas, avaliar a proposta pedagógica num todo, detectar problemas, 
discutir alternativas de solução, fazer re-ordenamento da rede, organizar o trabalho 
pedagógico com base na LDB, nos PCNs, discutindo questões relacionadas com a 
aprendizagem dos alunos, planejar ações educativas. 
 Acompanhar os diversos projetos sócio-educativo da Secretaria; 
 Apresentar às autoridades competentes relatório das atividades desenvolvidas pela escola; 
 Realização de oficinas pedagógicos; 
 Promover o aperfeiçoamento e a habilitação dos professores, conforme o exigido pela lei. 
 Reunião com a comunidade e alunos para apresentar o projeto político pedagógico da 
escola 
 Promoção de eventos para integração da comunidade com a escola 
 Criação de espaço na sala de aula para a discussão de vivenciar problemas sociais e 
culturais da escola. 
 Palestras educativas em relação à saúde, drogas e outros. 
 Criação do espaço cultural na escolaXVIII - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ESCOLAR 
 
 O sistema de avaliação da aprendizagem observará os seguintes critérios: avaliação 
continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalências aspectos qualitativos sobre o 
quantitativo e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; 
possibilidade de aceleração de estudos para os alunos com atraso escolar; possibilidade de 
avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; aproveitamento de estudos 
concluídos com êxito; obrigatoriamente de estudos de recuperação , de preferência paralelos ao 
período letivo, para casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições 
de ensino em seus regimentos. 
 O controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu 
regimento e nas normas, do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de 75% 
(setenta e cinco por cento) do total de horas letivos para a aprovação. 
 
 
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XIX - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 
 
Inserir a comunidade junto a escola, através de reuniões com a comunidade e alunos para 
apresentar o projeto político pedagógico da escola. 
 
 Reduzir o índice de evasão e repetência na escola, incentivando os pais e alunos da 
necessidade de buscar conhecimento para melhor desenvolvimento do aluno. 
 
 Instalar o sistema de reforço de classe para melhor desenvolvimento do ensino 
aprendizagem com formação de grupos de alunos que possam socializar seus conhecimentos, 
ensinado uns aos outros ou com um professor assistente. 
 
 Implantar o sistema de biblioteca para empréstimo de alunos e profissionais, implantar o 
sistema de monitoria onde grupo de alunos possam pesquisar para o seu melhor conhecimento. 
 
 Capacitar professores promovendo encontros sistematizados para definir claramente 
conteúdos, dificuldades dos alunos e também dos professores. 
 
ANEXO 
 
XX - PLANO GLOBAL DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO 
I - APRESENTAÇÃO 
 O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial Nº 17/2007 e integra 
as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo 
Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da 
Educação Integral. Trata-se da construção de uma ação Inter setorial entre as políticas públicas 
educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades 
educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Por isso coloca em 
diálogo as ações empreendidas pelos Ministérios da Educação – MEC, da Cultura – MINC, do 
Esporte – ME, do Meio Ambiente – MMA, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – 
MDS, da Ciência e da Tecnologia – MCT .Essa estratégia promove a ampliação de tempos, 
espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os 
profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a 
coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo 
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34 
 
de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida e ao universo de interesse e de 
possibilidades das crianças, adolescentes e jovens. 
 II - JUSTIFICATIVA 
 Nesta proposta, o direito à cultura, ao lúdico, ao esporte, ao lazer, à alimentação de 
qualidade, ao cuidado e ao autocuidado tem mesmo peso e valor que o direito à construção de 
conhecimentos técnico-científicos. Isso porque o estudante e os diversos atores do processo 
pedagógico são compreendidos como seres inteiros, múltiplos e relacionais. 
 Esta proposta deve ser entendida como suprimento à implantação do Currículo que, por sua 
vez, é concebido à luz da Educação Integral, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico 
, visando contribuir com o planejamento democrático, com a organização e a administração 
coletivas de um ensino público que contemple a integralidade do ser, a sustentabilidade humana 
e a integração da escola na e com a comunidade, a cidade e o meio ambiente. O Programa Mais 
Educação atende, prioritariamente: 
 Estudantes que apresentam defasagem idade/ano; 
 Estudantes das séries finais da 1ª fase do ensino fundamental (4º e/ou 5º anos), onde 
existe maior saída espontânea de estudantes na transição para a 2ª fase; 
 Estudantes das séries finais da 2ª fase do ensino fundamental (8º e/ou 9º anos), onde 
existe um alto índice de abandono após a conclusão; 
 Estudantes de anos/séries onde são detectados índices de evasão e/ou repetência; 
 Estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família. 
 
A Educação Integral deverá ser implementada, preferencialmente, com a participação de 
III - OBJETIVOS 
 O objetivo do Mais Educação é fomentar a Educação Integral de crianças, adolescentes e 
jovens por meio de atividades socioeducativas, articuladas ao Projeto Político Pedagógico das 
escolas. 
Abrangem os seguintes macro campos: 
 Acompanhamento Pedagógico; Cultura e Artes; Cultura Digital; Direitos Humanos em 
Educação; Educação Ambiental; Investigação no Campo das Ciências da Natureza; 
Comunicação e uso de mídias; Educação Econômica; Promoção da Saúde; Esporte e lazer. 
 A distribuição das atividades dos macro campos se interligam com as quatro áreas de 
conhecimento constantes no currículo da base nacional comum – Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Desta forma, na ampliação do tempo escolar na 
perspectiva da Educação Integral busca-se expandir o horizonte formativo do estudante e 
estimular o desenvolvimento cognitivo, estético, ético e histórico. Retoma-se a perspectiva 
presente no Relatório Delors (UNESCO), trabalhando na educação integral com os quatro pilares 
da educação: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. 
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 Também é preciso dar atenção à indissociabilidade do educar/cuidando ou do cuidar/educando, 
que inclui acolher, garantir segurança e alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade 
das crianças, dos adolescentes e dos jovens, reafirmando os três princípios: 
 Éticos – no sentido de combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceitos e 
discriminação; 
 Políticos – defendendo o reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania; 
 Estéticos – valorizando as diferentes manifestações culturais, especialmente as da cultura 
brasileira, e a construção de identidades plurais e solidárias. 
 Propõe-se, portanto, uma metodologia participativa, que valorize as experiências do grupo e, 
ao mesmo tempo, multiplique as possibilidades da contribuição diferenciada de cada um e aguce 
a capacidade de pensar, criar e desenvolver a assertividade. 
 Macrocampos e atividades desenvolvidas na escola 
 
IV - ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO 
 A Instrumentalização metodológica para ampliação das oportunidades de aprendizado dos 
estudantes em Educação Integral. 
 • Alfabetização/Letramento - Método contínuo e socialmente conduzido, que não se polariza 
em um determinado período escolar. Deve ser visto também como um processo de apropriação 
do sistema de escrita pela vivência em diferentes situações que compreendem o espaço escolar e 
as experiências vivenciadas pelos estudantes em comunidade. Trata-se de um processo de 
alfabetização que dialoga com a realidade histórica e social das crianças, adolescentes e jovens, 
estabelecendo conexões com a maneira em que eles “leem o mundo”, para que depois possam ler 
e compreender a palavra escrita. A alfabetização e o letramento tomam a escrita na sua função 
social, comomeio da inserção do estudante, sujeito de direitos. Compreensão e produção de 
textos de diferentes gêneros em situações comunicativas, tanto na modalidade escrita quanto na 
modalidade oral. 
 Matemática – Potencialização de aprendizagens matemáticas significativas por meio de 
resoluções de problemas, mobilizando os recursos cognitivos dos estudantes. 
 
 Português - Potencialização de aprendizagem textual significativa por meio de Criação 
de meios que pode melhorar a escrito e a leitura. 
V - COMUNICAÇÃO, USO DE MÍDIAS E CULTURA DIGITAL E TECNOLÓGICA 
 O macro campo Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica oferece às 
escolas a possibilidade de criarem e fortalecerem ecossistemas comunicativos, estimulando 
práticas de socialização e convivência no espaço escolar. Trata-se de um novo olhar sobre a 
relação dos campos Educação e Comunicação que, quando articuladas para fins pedagógicos, são 
capazes de constituir redes virtuosas de comunicação e comunicadores firmadas em práticas 
colaborativas e democráticas. 
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 O conceito de comunicação no Programa Mais Educação é reconhecido, portanto, pela busca 
do ideal de uma comunicação viva e plena, garantindo às crianças, adolescentes e jovens o 
direito à voz e o respeito à diversidade. 
 A prática “educomunicativa” exige - pela natureza do paradigma que a sustenta - uma 
modificação no modelo cristalizado da relação entre professor e estudante: não há mais lugar 
para um transmissor ativo e um receptor passivo de informações, mas sim uma relação dialógica 
onde todos tem a palavra, para estar no mundo e com o mundo. 
 • Jornal Escolar – Utilização de recursos de mídia impressa no desenvolvimento de projetos 
educativos dentro dos espaços escolares. Exercício da inteligência comunicativa compartilhada 
com outras escolas e comunidades objetivando a promoção de uma cultura de respeito aos 
direitos e liberdades fundamentais, da prática democrática e solidária por meio de atividades que 
valorizem o respeito às diferenças, valorize a diversidade étnico-racial, cultural, geracional, 
territorial, corporal, de gênero e diversidade sexual, de nacionalidade. Construção de propostas 
de cidadania engajando os estudantes em experiências de aprendizagens significativas. 
 • Tecnologias Educacionais – Aplicação de tecnologias específicas visando à 
instrumentalização metodológica para ampliação das oportunidades de aprendizado dos 
estudantes participantes do Programa Mais Educação. Ressalta-se que as tecnologias 
educacionais devem ser direcionadas às diversas áreas do conhecimento. 
A - Encaminhamentos Metodológicos: 
 As atividades são realizadas no Contra turno e o horário com ampliação de três horas, 
incluindo os intervalos para as refeições é definido com o trabalho do gestor, do professor 
comunitário ou coordenador das atividades, bem como do monitor. 
B - Formação de Turmas 
 Cada turma deve ser formada por 30 estudantes. As turmas poderão ser de idades e séries 
variadas, conforme as características de cada atividade. 
C - Monitores (Voluntários) 
 O trabalho de monitoria deverá ser desempenhado, preferencialmente, por estudantes 
universitários de formação específica nas áreas de desenvolvimento das atividades ou pessoas da 
comunidade com habilidades apropriadas, como, por exemplo, instrutor de judô, mestre de 
capoeira, contador de histórias, agricultor para horta escolar, etc. Além disso, poderão 
desempenhar a função de monitoria, de acordo com suas competências, saberes e habilidades, 
estudantes da EJA e estudantes do ensino médio. 
 Recomenda-se a não utilização de professores da própria escola para atuarem como 
monitores, quando isso significar ressarcimento de despesas de transporte e alimentação com 
recursos do FNDE. 
 A Educação em Direitos Humanos compreende um conjunto de atividades educacionais 
que tem a finalidade de promover o respeito dos direitos e liberdades fundamentais, contribuindo 
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para a prevenção e combate ao preconceito, discriminação e violências. Essas atividades devem 
proporcionar conhecimento, habilidades, competências e capacidade para que os estudantes 
sejam protagonistas da construção e promoção de uma cultura de direitos humanos. 
 • Educação em Direitos Humanos – Por meio de múltiplas linguagens artísticas, entre as 
quais a fotografia, o vídeo, a literatura, a música e a dança, esta atividade se propõe a abordar os 
direitos humanos de maneira transversal e interdisciplinar, levando os estudantes a refletirem e 
dialogarem sobre seus direitos e responsabilidades enquanto protagonistas de uma sociedade 
livre, pluralista e inclusiva, a partir do contexto escolar e social no qual estão inseridos. Os 
recursos disponibilizados permitem que ao longo do ano sejam organizadas exibições 
fotográficas, apresentações musicais e teatrais, mostra de vídeos, entre outros, a respeito das 
diversas temáticas de direitos humanos, quais sejam: proteção da infância e adolescência; 
equidade de gênero e diversidade sexual; enfrentamento ao trabalho infantil; bullying; memória e 
verdade; história e cultura africana e indígena; inclusão de pessoas com deficiência; democracia 
e cidadania; liberdade artística, livre expressão do pensamento, entre outras. 
VI - CONCLUSÃO 
 Restituir a condição de ambiente de aprendizagem da comunidade e transcender à escola 
como único espaço de aprendizagem representa um movimento de construção de redes sociais e 
de cidades educadoras. A comunidade e a cidade apresentam diferentes possibilidades 
educacionais e de construção de conhecimento por meio da observação, da experimentação, da 
interação e, principalmente, da vivência. A Educação Integral representa o debate sobre o 
próprio projeto educacional da escola, da organização de seus tempos, da relação com os saberes 
e práticas contemporâneos e com os espaços potencialmente educacionais da comunidade e da 
cidade . Os limites da sala de aula podem se expandir e toda a cidade torna-se uma escola com 
riquíssimas oportunidades de ensinar e de transformar o que é significativo para os que ali vivem 
Quando os educadores assumem que a escola faz parte de uma cidade educadora, o ambiente 
social se transforma em um espaço de aprendizagem. O resultado esperado é o envolvimento de 
toda a comunidade, em especial dos estudantes, em um ambiente favorável à aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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XX I - PLANO DE CURSO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
APRESNTAÇÃO 
 O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois 
é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos 
de vista, partilha ou constrói visões de mundo e produz conhecimentos, sendo assim temos a 
responsabilidade de garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para 
o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. 
 O ensino de Matemática costuma provocar duas sensações contraditórias, tanto por parte 
de quem ensina como por parte de quem aprende. A constatação da sua importância apóia – se 
no fato de que a Matemática desempenha papel decisivo, pois permite resolver problemas da 
vida cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento 
essencial para a construção de conhecimento em outras áreas curriculares. Do mesmo modo, 
interfere fortemente na formação de capacidade intelectuais, na estruturação do pensamento e na 
agilização do raciocínio dedutivo do aluno. 
 A formação cidadã se fundamenta no objetivo

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