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POLIDRÂMNIO E OLIGODRÂMNIO

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ DE OURINHOS
TEMA: POLIDRÂMINIO E OLIGODRÂMINIO
PROFESSORA: DANIELA JUNQUEIRA
ENSINO CLÍNICO II - TEÓRICO
ALUNOS
 ROSANA F. PEDROSO 
 HELENA RAMOS 
PEDRO JUSF 
MARIA VILMA 
ANA PAULA
POLIDRÂMNIO E OLIGODRÂMNIO
FISIOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
.
O índice do liquido amniótico ILA, cujo valor varia de acordo, com a idade gestacional, é estimado pela soma do diâmetro, do maior bolsão de líquido, medido em cada um dos quadrantes da projeção do útero gravídico sobre a superfície abdominal materna.
O líquido amniótico até a 18º semana é um composto de plasma materno e plasma fetal e que se difundem pela pele do feto. Progressivamente, o líquido amniótico é deglutido pelo feto, absorvido por seu intestino é filtrado pelos rins e esta urina eliminada pelo feto dentro da bolsa d’gua que compõe grande parte do líquido amniótico. Mas outras fontes como trato gastrointestinal, cordão umbilical e sistema respiratório fetal tem importante participação na sua produção e, portanto, em seu volume. No último trimestre, os fatores que mais atuam são a deglutição e a formação de urina fetal.
O líquido pode oscilar na fase evolutiva da gestação chegando no final da gravidez, de 900 a 1000 ml chegando nestes niveis de 34 a 36 semanas Abaixando os níveis até o final do trabalho de parto
DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA
O polidrâmnio  é caracterizado pelo aumento exagerado da quantidade de líquido amniótico, considera-se que há polidrâmnios quando no final da gravidez excede de 1000 ml, a 2000 ml com 20 semanas. 
 
DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA
Oligodrâmnio é o volume abaixo de 300 a 400 ml de líquido amniótico, podendo ocorrer em até 5,5% das gestações. A principal causa de oligodrâmnio é a insuficiência placentária, uma síndrome que pode ser causada por diversos fatores que resulta numa oxigenação e nutrição inadequadas pela placenta, determinando uma restrição do crescimento fetal.
 
 
Fatores pré-disponentes a Oligodrâmnio
As condições associadas a oligodrâmnia incluem: patologias fetais, placentárias e materno. 
Após 24 semanas- pesquisar, sobretudo, insuficiência placentária. 
Entre 15 e 20 semanas pode se associar a rotura prematura de membranas (RPM) .
 Entre 20 e 24 semanas Pesquisar malformações urinárias. 
É na fase da formação dos órgãos, tecidos e pele que ocorre a mal formação urinária e outras patologias associadas tanto para o aumento ou diminuição do líquido amniótico.
FATORES PRÉ-DISPONENTES OLIGODRÂMNIO
Exame físico obstétrico - Fundo uterino menor que o esperado para idade gestacional; 
 Facilidade na palpação das partes fetais.
 Dor ou incômodo acentuado à movimentação fetal; 
Na ausculta cardíaca do feto, alterações também torna-se um indicativo de sofrimento fetal.
Fatores pré-disponentes Polidrâmnio
Muitas vezes não se identifica uma causa determinante, às vezes é um aumento transitório e detectado como um achado numa ultrassonografia de rotina. Este quadro regride espontaneamente sem representar qualquer risco para mãe e feto.
De um modo geral, as causas mais comuns estão associadas a problemas fetais, como por exemplo:
Anomalias congênitas de natureza variada (digestivas, cardíacas, hematológicas)
Tumores.
Outras vezes as causas são problemas maternos, como:
Insuficiência Renal Aguda e Insuficiência Cardíaca Congestiva – de congestão volêmica maternas como causa de aumento do volume de LA.
Malformações fetais como anencefalia prejudica os mecanismos de reabsorção do líquido amniótico como a deglutição.
Gestações gemelares – pela presença de dois fetos na cavidade e maior produção de urina.
Em 1/3 dos casos não se encontra causa definida.
Diabetes gestacional, pois o excesso de açúcar aumenta o peso do feto, que o faz ingerir mais líquido amniótico e produzir mais urina devido a hiperglicemia.
 Aumento de líquido e aumento do feto. 
 POLIDRÃMNIO 
SINAIS E SINTOMAS DE OLIGODRÂMNIO
•Perda de liquído amniótico pela vagina
• Quando o bebê está menor que o normal para a idade gestacional
• Na palpação há facilidade de localizar os membros do feto. 
   
• Pressão alta 
• Diabetes 
• Lúpus ( doença autoimune)
SINAIS E SINTOMAS DE POLIDRÂMNIO
Dependendo da intensidade do quadro de polidrâmnio, a gestante pode apresentar grande volume abdominal , tendo o enfermeiro obstétrico dificuldade de palpação nas partes fetais, terá um desconforto progressivo, aumento de peso materno, dificuldade respiratória (dispneia), inchaço nas pernas, varizes e hemorroidas.
A quantidade de líquido amniótico aumenta com a fase gestacional e dependendo da causa provável determinante e da avaliação de ultrasom, que deve ser periódica, a sintomatologia será maior ou menor.
Risco Fetal 
O risco para o feto que habita este ambiente com pouca quantidade de líquido amniótico é grande, podendo levar ao óbito fetal. Estudos mostram que quanto menor a idade gestacional que se desenvolve o oligodrâmnio, maiores os riscos para o feto, que pode apresentar hipoplasia pulmonar (baixo desenvolvimento do pulmão) e deformidades anatômicas. Assim como o excesso de líquido amniótico, pode desencadear várias situações e patologias graves para o feto.
EMBOLIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
Além de vários distúrbios que a mãe pode sofrer, tanto para o aumento ou diminuição do LA, citamos: 
Um em cada 80.000 partos, pode ocorrer a Embolia do líquido amniótico, durante a gestação , no parto, e no pós- parto, nas primeiras 48 horas. 
O líquido entra no sistema sanguíneo.
Causando insuficiência respiratória aguda, e parada cardíaca.
Hipoxemia.(baixa concentração de oxigênio no sangue), e perda de consciência.
Instabilidade hemodinâmica (diminuição do retorno venoso).
Convulsões. 
Choque( caracterizada pela desregulação sistêmica).
Podendo ir a óbito ou deixar sequelas neurológicas, pela falta de oxigenação cerebral.
TRATAMENTO OLIGODRÂMNIO
O tratamento do oligodrâmnio visa restaurar o volume de líquido amniótico e irá depender de sua etiologia. Quando for decorrente de anomalias renais fetais, só poderá ser tratado nas patologias obstrutivas, através da colocação de cateter de derivação para a cavidade amniótica, procedimento reservado aos centros de referência em Medicina Fetal, para onde os casos devem ser encaminhados. Nos casos de alterações renais com ausência de função (displasias renais), e na ausência de rins (agenesia), não existe terapêutica. Nos caso de alteração da perfusão placentária (como na hipertensão arterial), medidas clínicas, como o repouso, podem ter alguma valia. Contudo, na amniorrexe prematura, o tratamento vem sendo mais pesquisado. Os procedimentos para este fim incluem a amnio infusão e a hiperhidratação.
A amnio infusão consiste na infusão de líquidos, principalmente solução salina, na cavidade amniótica. Embora ainda não utilizada sistematicamente no país, tem demonstrado ser uma técnica relativamente simples, e eficaz. Sua utilização, entretanto, ainda não é recomendada rotineiramente, estando restrita aos Centros de Referência.
A hidratação materna tem mostrado sua eficácia em aumentar o volume do líquido amniótico residual, desde que não haja contra-indicação para uma sobrecarga circulatória. Além da hidratação oral, pode-se complementar por via endovenosa, recomendando-se um aporte total de 3 a 4 litros de líquidos por dia.
Entende-se, ainda, que, pela maior possibilidade de compressão
de cordão e associação com prognóstico perinatal desfavorável,
o oligoâmnio constitui uma situação obstétrica que indica a vigilância fetal, com acompanhamento através de ultrassonografia e provas devitalidade fetal. A conduta sequencial dependerá dos resultados dessas provas e da condição clínica materna associada ao oligoâmnio.
TRATAMENTO POLIDRÂMINIO
A conduta é o esvaziamento quando surgirem sinais de desconforto materno. O esvaziamento é feito pela amniocentese e através de agulha calibrosa e inserção de cateter ligado a frasco a vácuo. Recomenda-se a retirada lenta e gradual do líquido amniótico, para evitar a descompressão brusca, podendo levar a riscos maternos e fetais (descolamento prematuro da placenta, choque materno, óbito fetal, etc.). Sugere-se a retirada de cerca de 200 ml/hora (ou cerca de 3 ml/minuto) até a melhora da sintomatologia respiratória materna ou até atingir um total máximo de 500 a 1000 ml. O polidrâmnio volta a se formar e excepcionalmente nova punção pode ser realizada.
No sentido de diminuir a formação de líquido amniótico pode-se empregar a indometacina, cuja função é diminuir a função renal fetal. Recomenda-se dosagem de 25 mg VO a cada 6 horas, por até 3 dias, não devendo ultrapassar a 34ªsemana. Tais cuidados são necessários para evitar uma das complicações temidas do uso da indometacina na gestação, que é o fechamento precoce do duto arterioso.
Para o parto é recomendável o prévio esvaziamento. Muitas vezes surge quadro de hipossistolia, o que pode ser corrigido com ocitócicos. A via de parto é escolhida de acordo com a indicação obstétrica.
ASSISTÊNCIA A ENFERMAGEM
Condutas de Enfermagem: orientação quanto ao repouso no leito; orientação quanto ao aumento da ingesta hídrica; monitoração da frequência cardíaca fetal; E sinais vitais da mãe. observação dos movimentos fetais diariamente; mensurar a temperatura (a fim de se detectar uma possível infecção); administração de medicação conforme prescrição médica, para alívio da paciente avaliação da ultrassonografia (a fim de se verificar o índice do líquido amniótico – ILA). Tais condutas contribui para uma boa evolução, para que a gestação prossiga dentro das condições necessárias para um bom prognóstico. A assistência de enfermagem durante a gestação é de suma importância no que diz respeito a possíveis intercorrências que possam surgir, visando o bem-estar da mãe e feto e um cuidado eficaz. Quando há risco na gravidez o enfermeiro deve estar ainda mais atento, supervisionando e orientando a paciente, pois a parceria profissional-paciente se faz necessário para um bom desempenho desse processo de enfermagem.
Referência Bibliográfica
Ministério da Saúde
Secretaria de Políticas de Saúde
Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas
Área Técnica de Saúde da Mulher
G E S T A Ç Ã O D E A L T O R I S C O
M a n u a l T é c n i c o
3ª EDIÇÃO

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