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Indicadores de qualidade da assistência em UTI ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA OBJETIVOS Ao final dessa aula, o aluno será capaz de: - compreender os indicadores de qualidade da assistência em saúde aplicados ao contexto da terapia intensiva; - diferenciar os tipos de indicadores; - analisar esses indicadores com foco na qualidade da assistência e segurança do paciente. - desenvolver competências gerenciais do enfermeiro para atuar no ambiente de alta complexidade. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Suponha a seguinte situação: Você, enfermeiro em formação, inicia o estágio de Alta Complexidade em um hospital secundário, da rede municipal de Fortaleza. No primeiro dia de estágio, o enfermeiro coordenador da UTI lhe apresenta toda a estrutura e organização da unidade e, logo em seguida, solicita que você o ajude a fazer o levantamento dos indicadores da qualidade da assistência. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Qual seria a sua atitude? Indicadores da qualidade da assistência Medidas quantitativas da qualidade dos cuidados prestados ao paciente, onde os resultados encontrados servirão de base para a implementação de medidas corretivas e avanço contínuo da segurança do paciente. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Prediz a gravidade do paciente; Acompanha a evolução do paciente; Colabora com a gestão de leitos; Promove a incorporação de novos processos. Subsidia a tomada de decisões. O que são? Para que servem? ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Dimensionamento de pessoal: paciente-enfermeiro, paciente-técnico de enfermagem Horas de treinamento de enfermagem Carga de trabalho da enfermagem Incidência de lesão por pressão Incidência de queda Incidência de perda de dispositivos invasivos Taxa de extubação acidental Taxa de mortalidade na UTI; Taxa de infecções na UTI Satisfação do paciente e familiar Tempo de permanência em UTI Taxa de Eventos Adversos Estrutura Processo INDICADOR Resultado Indicador de ESTRUTURA Nursing Activies Score (NAS): mensura a carga de trabalho da enfermagem. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Instrumento que garante a medição da relação entre os cuidados de enfermagem e o tempo utilizado para prestar a assistência – na UTI. Composto por 7 categorias e 23 itens. Quanto tempo um profissional de enfermagem gasta para cuidar de um paciente crítico? NAS - Nursing Activities Score ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Monitorização e controle Investigação laboratorial Medicação Procedimentos de higiene Cuidados com drenos Mobilização e posicionamento Suporte e cuidados aos pacientes e familiares Tarefas administrativas e gerenciais Suporte ventilatório Cuidado com vias aéreas artificiais Tratamento para melhora da função pulmonar Medicação vasoativa Reposição intravenosa Monitorização de átrio esquerdo RCP Técnicas de hemofiltração Medida do débito urinário Suporte neurológico Tratamento de acidose ou alcalose metabólica NPT Alimentação enteral Intervenções específicas na unidade Intervenções fora da unidade Indicador de PROCESSO Nº de casos novos de pacientes com LP em determinado período Nº de pacientes expostos ao risco de adquirir LP no mesmo período ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Em uma UTI com 10 pacientes internados, todos são acamados, estão intubados, em uso de ventilação mecânica. Desses, 6 apresentam lesão por pressão (LP) adquirida na UTI e 2 apresentam LP adquirida durante período de internação na Emergência. Na última semana, 2 pacientes intercorreram com extubação acidental. Qual a incidência de pacientes com lesão por pressão na UTI? x 100 Indicador de PROCESSO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Em uma UTI com 10 pacientes internados, todos são acamados, estão intubados, em uso de ventilação mecânica. Desses, 6 apresentam lesão por pressão (LP) adquirida na UTI e 2 apresentam LP adquirida durante período de internação na Emergência. Na última semana, 2 pacientes intercorreram com extubação acidental. Qual a incidência de pacientes com extubação acidental? Indicador de RESULTADO Nº de óbitos em determinado período Nº de saídas (altas e óbitos) no mesmo período ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Taxa de Mortalidade GERAL da UTI x 100 Taxa de Mortalidade INSTITUCIONAL da UTI Nº de óbitos após 48h de internação na UTI em determinado período Nº de saídas (altas e óbitos) no mesmo período x 100 Indicador de RESULTADO Nº de pacientes/dia internados na UTI em determinado período Nº de leitos/dia disponíveis no mesmo período ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Taxa de ocupação da UTI x 100 Taxa de permanência na UTI Nº de pacientes/dia internados na UTI em determinado período Nº de saídas (altas e óbitos) no mesmo período x 100 Suponha a seguinte situação: Paciente masculino, 82 anos, deu entrada na Emergência por pneumonia. Devido à gravidade do seu quadro clínico, indicou-se a transferência do paciente para um leito de UTI, onde permaneceu por 7 dias. Durante esse período, o paciente atingiu melhora dos níveis clínicos e retorna para a unidade de clínica médica. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Como predizer a gravidade desse paciente? Qual a probabilidade desse paciente falecer na UTI? Como saber se ele está apto a receber alta da UTI? Indicadores PROGNÓSTICO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA Emergência UTI Clínica Médica Indicadores PROGNÓSTICO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADE – UNICHRISTUS – Ms. ÉRIKA BANDEIRA APACHE II SAPS 3 SOFA Emergência UTI Clínica Médica
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