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T R A N S F E R Ê N C I A D E M A S S A Professor Julierme Gomes Correia de Oliveira, DSc. juliermegco@gmail.com E S T I M AT I VA D O S C O E F I C I E N T E S D E D I F U S Ã O E M M I S T U R A S G A S O S A S 1 – RELAÇÃO DE CHAPMAN-ENSKOG E RELAÇÃO DE WILKE E LEE: D𝐴𝐵 = 0,001858 ∙ ψ (Equação 01) D𝐴𝐵 = ψ 2000 [4,34 − ( 1 𝑀𝐴 + 1 𝑀𝐵 ) 1/2 ] (Equação 02) Onde: Equação 01: Relação de Chapman-Enskong; Equação 02: Relação de Wilke e Lee; DAB – Difusividade do gás A no gás B [cm 2/s]; ψ = 𝑇3/2 𝑃 ∙ 𝜎𝐴𝐵 2 ∙ 𝛺𝐷 ( 1 𝑀𝐴 + 1 𝑀𝐵 ) 1/2 T – Temperatura absoluta [K]; MA e MB – Massas mololares de A e B [g/mol]; P – Pressão absoluta [atm]; σAB – Diâmetro médio de colisão para a mistura A e B [ oA ] ΩD – Integral de Colisão; 1.1 - Determinação do diâmetro médio de colisão (σAB): σ𝐴𝐵 = σ𝐴 + σ𝐵 2 (Equação 03) Onde: σA – Diâmetro de colisão da espécie A [ oA ]; σB – Diâmetro de colisão da espécie B [ oA ]; Os valores dos diâmetros de colisão (σi) podem ser estimados através de correlações que dependem do volume molar à temperatura de ebulição (Vb, em c³/mol), volume crítico (Vc, em atm) , pela tempertura crítica (Tc, em K) e pelo fator acêntrico (w). σ𝑖 = 1,18 ∙ 𝑉𝑏 1 3 (Equação 04) σ𝑖 = 0,841 ∙ 𝑉𝑐 1 3 (Equação 05) σ𝑖 = (2,3551 − 0,087𝑤) ∙ ( 𝑇𝑐 𝑃𝑐 ) 1/3 (Equação 06) As Tabelas 1 e 2 apresenta os valores para o volume molar à temperatura de ebulição (Vb), para a tempertura normal de ebulição (Tb), para o volume crítico (Vc) , para a tempertura crítica (Tc) e para o fator acêntrico (w) de algumas substâncias inorgânicas e orgânicas, respectivamente. Tabela 1: Propriedades de substâncias inorgânicas. Espécie M Tb Vb Tc Pc Vc w g/mol K cm³/mol K atm cm³/mol Água H2O 18,015 373,2 18,7 647,3 217,6 56 0,344 Amônia NH3 17,031 239,7 25 405,6 111,3 72,5 0,25 Argônio Ar 39,948 87,3 - 150,8 48,1 74,9 -0,004 Bromo Br2 159,808 331,9 53,2 584 102 127 0,132 Dióxido de Carbono CO2 44,010 194,7 34 304,2 72,8 94 0,225 Dióxido de Enxofre SO2 64,063 263,0 43,8 430,8 77,8 122 0,251 Hidrogênio H2 2,016 20,4 14,3 33,2 12,8 65 -0,22 Hélio He 4,003 4,21 - 5,19 2,24 57,3 -0,387 Monóxido de carbono CO 28,010 81,7 30,7 132,9 34,5 93,1 0,049 Neônio Ne 20,183 27 - 44,4 27,2 41,7 0 Nitrogênio N2 28,013 77,4 31,2 162,2 33,5 89,5 0,04 Óxido Nitroso N2O 44,013 184,7 36,4 309,6 71,5 97,4 0,16 Oxigênio O2 31,999 90,2 25,6 154,6 49,8 73,4 0,021 Tabela 2: Propriedades de substâncias orgânicas. Espécie M Tb Vb Tc Pc Vc w g/mol K cm³/mol K atm cm³/mol Ácido acético C2H4O2 60,052 391,1 64,1 594,4 57,1 171 0,454 Acetona C3H6O 58,080 329,4 77,5 508,1 46,4 209 0,309 Bezeno C6H6 78,114 353,3 96,5 562,1 48,3 259 0,212 Clorofórmio CHCl3 119,378 334,3 96,5 536,4 54 239 0,216 Cicloexano C6H12 84,162 353,9 117 553,4 40,2 308 0,213 Etano C2H6 30,07 184,5 53,6 305,4 48,2 148 0,098 Etanol C2H6O 46,069 351,5 60,8 516,2 63 167 0,635 Glicerol C3H8O3 92,095 563 94,8 726 66 255 - n-Hexano C6H14 86,178 341,9 140,06 507,4 29,3 370 0,296 Metano CH4 16,043 111,7 37,7 190,6 45,4 99 0,008 Metanol CH4O 32,042 337,8 42,5 512,6 79,9 118 0,559 Naftaleno C10H8 128,174 491,1 156 748,4 40 410 0,302 n-Pentano C5H12 72,151 309,2 114 469,6 33,3 304 0,251 Tetracloreto de carbono CCl4 153,823 349,7 102 556,4 45 276 0,194 Toluneno C7H8 92,141 383,8 118,7 591,7 40,6 316 0,257 Para os casos onde os valores tabelados do volume molar a temperatura normal de ebulição (Vb) não é conhecido, é possível realizar uma estimativa a partir do cálculo do Volume de Le Bass. Este volume pode ser calculado pela Equação 07, por meio do somatório dos volumes atômicos das espécies químicas que compõe a molécula de estudo. V𝑏,𝑖 = [∑(𝜑 ∙ 𝑣)𝑗]𝑖 (Equação 07) Onde: Vb,i – Volume de Le Bass [cm 3/mol]; vj – volume atômico da espécie química j que compõe a molécula i [cm³/mol]; ϕj – proporção estequiométrica da espécie química j n a molécula i; A Tabela 3 apresenta os valores do volume atômico para várias espécies químicas comuns. Tabela 3: Volumes atômicos de algumas espécies químicas. Espécie Volume Espécie Volume (cm³/mol) (cm³/mol) Bromo 27 Nitrogênio em aminas secundárias 12 Carbono 14,8 Oxigênio 7,4 Cloro 21,6 Oxigênio em éter e ester metílicos 9,1 Hidrogênio 3,7 Oxigênio em éter e ester etílicos 9,9 Iodo 37 Oxigênio em outros éteres e esteres 11 Nitrogênio em dupla ligação 15,6 Oxigênio em ácidos 12 Nitrogênio em aminas primárias 10,5 Enxofre 25,6 Quando uma determinada molécula apresenta uma estrutura cíclica, algumas correções precisam ser relizadas no cálculo do volume de Le Bass. Estas correções devem ser realizadas lavando-se em conta a configuração específica do anel e diacordo com os valores apresentados na Tabela 4. Tabela 4: Fatores de correção para o cálculo do Volume de Le Bass. Estrutura cíclica Fator de correção no volume de Le Bass cm³/mol Anéis com três espécies -6 Anéis com quatro espécies -8,5 Anéis com cinco espécies -11,5 Piridina -15 Anel benzênico -15 Anel naftaleno -30 Anel antraceno -47,5 Os diâmetros de colisão para algumas espécies foram estimadas a partir do potencial de Leonard-Jones e encontra-se disponível na literatura. A Tabela 05 apresenta alguns destes dados. Tabela 5: Estimativa dos diâmetros de colisão para algumas espécies químicas a partir do potencial de Leonard-Jones. Espécie σi ( oA ) Espécie σi ( oA ) Acetileno C2H2 4,221 n-Heptano C7H6 8,88 Água H2O 2,649 n-Hexano C6H17 5,909 Ar - 3,617 Hidrogênio molecular H2 2,968 Argônio Ar 3,418 Iodeto de hidrogênio HI 4,123 Arsina AsH3 4,06 Iodeto de mercúrio HgI2 5,625 Benzeno C6H6 5,27 Iodo molecular I2 4,982 Bromo molecular Be2 4,268 Mercúrio Hg 2,898 i-Butano C4H10 5,341 Metano CH4 3,822 n-Butano C4H10 4,997 Metanol CH3OH 3,585 Cianogênio C2N2 4,38 Monóxido de Carbono CO 3,59 Cicloexano C6H12 6,093 Neônio Ne 2,789 Cloreto de hidrogênio HCl 3,305 Nitrogênio molecular N2 3,681 Cloro molecular Cl2 4,115 n-Nonano C9H20 8,448 Clorofórmio CHCl3 5,43 n-Octano C8H18 7,451 Clorometano CH3Cl 3,375 n-Pentano C5H12 5,769 Criptônio Kr 3,6 Óxido nítrico NO 3,47 Diclorometano CH2Cl2 4,759 Óxido nitroso N2O 3,879 Dióxido de Carbono CO2 3,996 Oxigênio molecular O2 3,433 Dióxido de Enxofre SO2 4,29 Propano C3H8 5,061 Disulfeto de Carbono CS2 4,438 Silano SiH4 4,08 Etano C2H6 4,418 Sulfeto de carbonila COS 4,13 Etanol C2H5OH 4,455 Tetracloreto de silício SiCl4 5,08 Etileno C2H6 4,232 Tetracloreto de carbono CCl4 5,881 Fluor molecular F2 3,653 Xenônio Xe 4,055 Hélio He 2,576 1.2 - Determinação da integral de colisão (ΩD): A integral de colisão (ΩD) está relacionada à energia máxima de atração entre as moléculas de A e B (ϵAB), que, por sua vez, é uma função da temperatura (T). A Equação 08 apresenta uma correlação para a determinação da integral de colisão (ΩD), conhcida como Correlação de Neufeld. Nesta equação, a integral de colisão é apresentada em função da temperatura reduzida (TR): Ω𝐷 = A 𝑇𝑅 𝐵 + C exp (𝐷𝑇𝑅) + E exp (𝐹𝑇𝑅) + G exp (𝐻𝑇𝑅) (Equação 08) T𝑅 = 𝑘𝑇 𝜖𝐴𝐵 (Equação 09) 𝜖𝐴𝐵 𝑘 = √ 𝜖𝐴 𝑘 ∙ 𝜖𝐵 𝑘 (Equação 10) Onde: TR – Temperatura Teduzida [admensional]; T – Temperatura absoluta [K]; k – Constante de Boltzmann [1,3806503x10-23J/K]; ϵAB – Energia máxima de atração entre as espécies A e B [J]; ϵA – Energia máxima de atração da espécie A [J]; ϵB – Energia máxima de atração da espécie B [J]; A, B, C, D, E, F, G, H – Parâmentros da Correlação de Neufeld [Tabela 6]; Tabela 6: Parâmetros para a correação de Neufeld. A = 1,060036 E = 1,03587 B = 0,156100 F = 1,52996 C = 0,193000 G = 1,76474 D = 0,476350 H = 3,89411 Os valores para a relação entre a energia máxima de atração e a constante de Boltzmann para uma espécie (ϵi/k, em K) pode ser estimado através de correlações que dependem da tempertura normal de ebulição (Tb, em K), tempertura crítica (Tc, em K) e pelo fator acêntrico (w), que estão disponíveis nas Tabelas 01 e 02. ϵ𝑖 𝑘 = 1,15 ∙ 𝑇𝐵 (Equação 11) ϵ𝑖 𝑘 = 0,77 ∙ 𝑇𝐶 (Equação 12) ϵ𝑖 𝑘 = (0,7915 + 0,1693𝑤)𝑇𝐶 (Equação 13) Estes valores de ϵi/k também podem ser estimados a partir do potencial de Leonard-Jones e também encontram-se disponíveis na literatura. A Tabela 07 apresenta alguns destes dados. Tabela 7: Estimativa das relações de energia máxima de atração pela constante de Boltzmann para algumas espécies químicas a partir do potencial de Leonard-Jones. Espécie ϵi/k (K) Espécie ϵi/k (K) Acetileno C2H2 185 Cicloexano C6H12 324 Água H2O 356 Cloreto de hidrogênio HCl 360 Ar - 97 Cloro molecular Cl2 357 Argônio Ar 124 Clorofórmio CHCl3 327 Arsina AsH3 281 Clorometano CH3Cl 855 Benzeno C6H6 440 Criptônio Kr 190 Bromo molecular Be2 520 Diclorometano CH2Cl2 406 i-Butano C4H10 313 Dióxido de Carbono CO2 190 n-Butano C4H10 410 Dióxido de Enxofre SO2 252 Cianogênio C2N2 339 Disulfeto de Carbono CS2 488 Tabela 7: Estimativa das relações de energia máxima de atração pela constante de Boltzmann para algumas espécies químicas a partir do potencial de Leonard-Jones (continuação). Espécie ϵi/k (K) Espécie ϵi/k (K) Etano C2H6 230 Neônio Ne 37,5 Etanol C2H5OH 391 Nitrogênio molecular N2 91,5 Etileno C2H6 205 n-Nonano C9H20 240 Fluor molecular F2 112 n-Octano C8H18 320 Hélio He 10,22 n-Pentano C5H12 345 n-Heptano C7H6 282 Óxido nítrico NO 119 n-Hexano C6H17 413 Óxido nitroso N2O 220 Hidrogênio molecular H2 33,2 Oxigênio molecular O2 113 Iodeto de hidrogênio HI 324 Propano C3H8 254 Iodeto de mercúrio HgI2 691 Silano SiH4 207,6 Iodo molecular I2 550 Sulfeto de carbonila COS 335 Mercúrio Hg 851 Tetracloreto de silício SiCl4 358 Metano CH4 136,5 Tetracloreto de carbono CCl4 327 Metanol CH3OH 507 Xenônio Xe 229 Monóxido de Carbono CO 110 Como uma alternativa à Equação 08, também é possível obter o valor da integral de colisão por meio de uma interpolação através dos dados fornecidos pela Tabela 8: Tabela 8: Valores de Integral de Colisão (ΩD) em função da Temperatura Reduzida (TR). TR ΩD TR ΩD TR ΩD TR ΩD 1,25 1,296 2,5 0,9996 4,5 0,861 0,3 2,662 1,3 1,273 2,6 0,9878 4,6 0,8568 0,35 2,476 1,35 1,253 2,7 0,977 4,7 0,853 0,4 2,318 1,4 1,233 2,8 0,9672 4,8 0,8492 0,45 2,184 1,45 1,215 2,9 0,9576 4,9 0,8456 0,5 2,066 1,5 1,198 3 0,949 5 0,8422 0,55 1,966 1,55 1,182 3,1 0,9406 6 0,8124 0,6 1,877 1,6 1,167 3,2 0,9328 7 0,7896 0,65 1,798 1,65 1,153 3,3 0,9256 8 0,7712 0,7 1,729 1,7 1,14 3,4 0,9186 10 0,7424 0,75 1,667 1,75 1,128 3,5 0,912 20 0,664 0,8 1,612 1,8 1,116 3,6 0,9058 30 0,6232 0,85 1,562 1,85 1,105 3,7 0,8998 40 0,596 0,9 1,517 1,9 1,094 3,8 0,8942 50 0,5756 0,95 1,476 1,95 1,084 3,9 0,8888 60 0,5596 1 1,439 2 1,075 4 0,8836 70 0,5464 1,05 1,406 2,1 1,057 4,1 0,8788 80 0,5352 1,1 1,375 2,2 1,041 4,2 0,874 90 0,5256 1,15 1,346 2,3 1,026 4,3 0,8694 100 0,5168 1,2 1,32 2,4 1,012 4,4 0,8652 2 – RELAÇÃO DE FULLER, SCHETTER E GIDDINGS: D𝐴𝐵 = 𝑇7/4 1000 ∙ 𝑃 ∙ 𝑑𝐴𝐵 2 ( 1 𝑀𝐴 + 1 𝑀𝐵 ) 1/2 (Equação 14) 𝑑𝐴𝐵 = (∑𝑣)𝐴 1/3 + (∑𝑣)𝐵 1/3 (Equação 15) Onde: Equação 14: Relação de Fuller, Schetter e Giddings; DAB – Difusividade do gás A no gás B [cm 2/s]; T – Temperatura absoluta [K]; MA e MB – Massas mololares de A e B [g/mol]; P – Pressão absoluta [atm]; dAB – Diâmetro de colisão atômica entre A e B [ oA ] (∑𝑣)𝑖 – Volume molecular de difusão ou Volumes de Fuller, Schetter e Giddings [cm³/mol]; A Tabela 9 apresenta o valor do volume molecular de difusão (volumes de Fuller, Schetter e Giddings) para algumas substâncias simples. Tabela 9: Volume molecular de difusão (volumes de Fuller, Schetter e Giddings). Espécie Volume Espécie Volume (cm³/mol) (cm³/mol) Hidrogênio molecular H2 7,07 Óxido nitroso N2O 35,9 D2 6,7 Amônia NH3 14,9 Hélio He 2,88 Água H2O 12,7 Nitrogênio molecular N2 17,9 Cloro molecular Cl2 37,7 Oxigênio molecular O2 16,6 Chlorodifluorometil CClF2 114,8 ar 20,1 Bromo molecular Br2 67,2 Argônio Ar 16,1 Dióxido de enxofre SO2 41,1 Monóxido de carbono CO 18,9 Criptônio Kr 22,8 Dióxido de carbono CO2 26,9 Hexafluoreto de enxofre SF6 69,7 Para os casos de moléculas não previstas pela Tabela 9, o cálculo dos volumes moleculares de difusão podem ser obtidos pelo método similar ao cálculo do vloume de Le Bass (Equação 07). Para isso, deve-se utilizar os valores de volume atômico de difusão apresentado na Tabela 10. Tabela 10: Volume molecular de difusão (volumes de Fuller, Schetter e Giddings). Espécie Volume Espécie Volume (cm³/mol) (cm³/mol) Carbono C 16,5 Cloro Cl 19,5 Hidrogênio H 1,98 Enxofre S 17 Oxigênio O 5,48 Anel aromático -20,2 Nitrogênio N 5,69 Anel heterocíclico -20,2 3 – INFLUENCIA DA TEMPERATURA E PRESSÃO NA DIFUSIVIDADE: Observe as equações 1, 2 e 14. O coeficiente de difusão depende diteramente das condições de estado de temperatura e pressão. Caso seja necessário calcular o coeficiente de difusão para uma dada mistura binária nas condições de temperatura e pressão T2 e P2 a partir de um valor conhecido da mesma difusividade nas condições de temperatura e pressão T1 e P1, basta analizar a reação destas difusividades a partir destas equações. A relação entre as correlações de Chapman-Enskong e Wilke-Lee oferecem a mesma correlação de correção da difusividade apresentada pela Equação 15: 𝐷𝐴𝐵|𝑇2,𝑃2 𝐷𝐴𝐵|𝑇1,𝑃1 = 𝑃1 𝑃2 ∙ ( 𝑇2 𝑇1 ) 3 2 ( 𝛺𝐷|𝑇1 𝛺𝐷|𝑇2 ) (Equação 15) Porém, a correlação de Fuller, Schetter e Giddings oferecem outra correlação (Equação 16) para correção da difusividade sem adependência da integral de colisão: 𝐷𝐴𝐵|𝑇2,𝑃2 𝐷𝐴𝐵|𝑇1,𝑃1 = 𝑃1 𝑃2 ∙ ( 𝑇2 𝑇1 ) 7/4 (Equação 16) 4 – DIFUSIVIDADE DE UM SOLUTO EM UMA MISTURA ESTAGNADA MULTICOMPONENTE: Para determinar a difusividade de um soluto em uma mistura estagnda multicomponente, dever realizar a média ponderada em relação a composição molar da mistura, de acordo com a Equação 17: 𝐷1−𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 1 − 𝑦1 ( 𝑦2 𝐷1−2 + 𝑦3 𝐷1−3 + 𝑦4 𝐷1−4 + ⋯ 𝑦𝑁 𝐷1−𝑁 ) 𝐷1−𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 1 − 𝑦𝐴 ∑ ( 𝑦𝑖 𝐷1−𝑖 )𝑁𝑖=2 (Equação 17)
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