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Aulas de 1 a 5 
Aula 1: Reconhecimento de gêneros textuais e informação não verbal
Para iniciar nosso estudo, precisaremos que você reflita acerca de algumas questões:
Você sabe alguma coisa de inglês? Já estudou na escola ou aprendeu essa língua de outras formas? Ou você nunca a estudou? É possível hoje não ter conhecimento nenhum dessa língua? Bem, quaisquer que sejam suas respostas, vamos começar esse curso com um desafio de autoconfiança no conhecimento do mundo que você traz consigo em relação à língua inglesa.	
O trabalho que será desenvolvido está voltado para o estudo e compreensão de textos escritos. Por isso, as atividades propostas ao longo do curso exigirão leituras de textos em inglês. Aos poucos você perceberá as semelhanças e diferenças entre a estrutura linguística e textual da sua língua materna (português) e dessa língua estrangeira (inglês). Para essa percepção gradual serão usados diversos recursos e estratégias.
Nossa primeira aula tratará de gêneros textuais. Você sabe o que é isso? Ou para que isso lhe será útil?
Reconhecer o gênero de um texto proporciona o conhecimento de seus formatos (layout), as características próprias inerentes a ele, ou seja, tudo o que propicia a distinção de outros gêneros. por exemplo, são diferentes gêneros textuais:
Carta pessoal, comercial, bilhete, diário pessoal, agenda, anotações, romance, resenha, blog, e-mail, bate-papo(chat), orkut, vídeo-conferência, second life (realidade virtual), fórum, aula expositiva, virtual, reunião de condomínio, debate, entrevista, lista de compras, piada, sermão, cardápio, horóscopo, instruções de uso, inquérito policial, telefonema...
Todos esses gêneros diferem entre si e têm suas próprias características. A sua familiaridade com diferentes gêneros em língua inglesa lhe possibilitará uma leitura mais eficaz, rápida e direcionada. Vamos mergulhar nesse universo?
Gêneros textuais
Eles nada mais são do que os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Esses apresentam características sociocomunicativas definidas por seu estilo, organização, função, composição, conteúdo e pelo contexto social em que circulam. Os gêneros são considerados fenômenos sócio-histórico-culturais, pois emergem em cada cultura num dado momento da sua história. Esse fenômeno acontece em todas as culturas e povos, e com a língua inglesa isso não é diferente.
A vantagem de um aprendiz brasileiro de inglês ao se deparar com diferentes gêneros textuais é poder desfrutar de similaridades linguísticas que facilitam o reconhecimento imediato deles.
Atividades em tela 5 e 6
Através dessa atividade, você pôde observar que há muita diferença ou semelhança nos gêneros textuais de língua portuguesa e inglesa? 
O que nos permite identificá-los?
O formato (layout). Os recursos tipográficos (negrito, itálico, aspas...). As palavras características de cada tipo de texto. Informação não verbal (as figuras).
Podemos perceber que, tanto em relação ao formato, recursos tipográficos, palavras-chave quanto à informação não verbal, há muita semelhança entre os gêneros das duas línguas. Semelhança essa que você aprendiz brasileiro de inglês pode e deve tirar proveito.
Mas, o que seria propriamente a chamada ‘informação não verbal’?
Trata-se de toda informação trazida ao texto por meio de figuras, imagens, gráficos, desenhos, tabelas, mapas, etc. Talvez, você esteja se perguntando por que o estudo de algo que nos parece óbvio. Entretanto, nem sempre aprendizes de língua estrangeira parecem estar treinados a se beneficiar desses elementos na compreensão de textos. 
Há muitas perguntas nos vestibulares e exames de nível superior que questionam informações que podem ser extraídas desse tipo de informação, de uma tabela ou gráfico, por exemplo, mas que são negligenciadas pelos alunos leitores. Esses continuam procurando as respostas para as questões propostas nos textos verbais apenas e por isso comumente cometem equívocos.
Atividade em tela 7 e 8
SSS
Pesquise e leia mais no texto: Gênereos de Textos.
Acesse a biblioteca virtual e procure o livro ‘Práticas de Leitura para o Letramento no Ensino Superior’ de Schirley Horacio de Goes e Sebastião Donizete Santarosa, capítulos 4, 5 e 6.
Aula 2: Conhecimento prévio e vocabulário: Inferência contextual e dedução
Introdução
Olá aluno (a).
Apesar de você já ter percebido que a língua inglesa é bem diferente da língua portuguesa, nesta aula você irá notar algumas semelhanças na estrutura linguística. Você será estimulado a observar essenciais elementos que podem lhe facilitar na compreensão de textos em inglês.
Uma das primeiras noções que se fazem necessárias neste ponto seria a de conhecimento prévio. Este conhecimento nada mais é do que a bagagem que você traz consigo desde seu nascimento, ou seja, o conhecimento que você possui armazenado em sua memória desde que nasceu. Ele se apresenta como um dos instrumentos estratégicos que lhe capacitará na leitura em inglês. Através dessa bagagem, é possível o exercício de formulação de hipóteses e inferências lexicais que lhe auxiliarão a construir o significado do texto.
Pronto para encarar esse mundo de conhecimento? Bagagem nas costas e vamos lá!
Conhecimento prévio e vocabulário
Antes de partirmos para a ativação do conhecimento prévio que falamos na introdução dessa aula faz-se necessário que você seja capaz de reconhecer o que chamamos de ‘Palavras Universais’.
Se você desse uma volta agora no shopping mais próximo, ou observasse os ‘outdoors’, os salões de beleza, restaurantes, fosse à lan house,  jogasse videogame, e até talvez assistisse TV, poderia ficar surpreso com a quantidade de palavras em inglês que fazem parte de nosso cotidiano. Como exemplo, podemos citar:
hot dog, sundae, popcorn, self-service (relacionados à alimentação); air bag, total flex (relacionados a carro), power, on, off, freezer, messenger, download (relacionados à equipamentos eletrônicos e internet), etc. Enfim, palavras como playground, fast food, office-boy, designer e etc parecem já fazer parte de nosso cotidiano e de milhares de pessoas ao redor do mundo. Por isso, tais palavras são chamadas de ‘universais’.
Pois bem, agora que você já conhece e reconhece essas palavras é necessário relembrar que elas fazem parte de seu mundo e, portanto, de seu conhecimento prévio. Como já dissemos, ele representa aquela bagagem de conhecimento acumulado ao longo da vida. O acionamento consciente desse tipo de conhecimento vai possibilitar a você a formulação de hipóteses e deduções em relação ao significado do texto.
Para se ter uma ideia mais prática, observe o texto sobre o Rio de Janeiro: “Rio de Janeiro: City Overview”. http://www.a2zlanguages.com/brazil/RiodeJaneiro/rio_overview.htm
 Veja se você é capaz de compreendê-lo, ao menos parcialmente. Não se preocupe com as possíveis dificuldades encontradas, mas com a prática das estratégias que iremos utilizar nos exercícios. 
Você já percebeu que o texto fala sobre o Rio de Janeiro. Ativando o seu ‘conhecimento prévio’ e conhecimento de gênero textual da aula 1, pense em algumas informações que o texto pode estar trazendo ao leitor, isto é, faça sua previsão.
Agora que já fez suas previsões, tente responder às perguntas:
1 - De que tipo de fonte (no caso, site) ele foi extraído?
2 – A que público-alvo o texto é direcionado (para quem foi escrito)?
3 – Qual o apelido da cidade que está no texto?
4 – Quantos anos de fundação tem a cidade?
5 – Que praias são citadas como belas?
A essa altura você deve estar pensando: “Mas eu já estou na aula 2 e ainda não estou conseguindo entender um texto todo!”. 
Entendemos que isso pareça ser uma angústia, mas devemos lembrá-lo de que em um curso de Inglês Instrumental a compreensão se dará de forma gradativa, conforme a compreensão e prática das estratégias de cada aula...
Embora, sem o conhecimento de língua inglesa necessário à compreensão do texto sobre o Rio de Janeiro, o importante é que você já consegue realizar previsões. Você, certamente, pensou em possibilidadesde informações de acordo com diferentes contextos.
Qual seria o objetivo do autor ao criar esse texto?
Para quem foi escrito?
Reflexões como essas acionam nosso conhecimento prévio e nos indicam os primeiros passos na compreensão da mensagem.
Inferência contextual e dedução
Ao acessar o site para responder à questão1, seu conhecimento de mundo o auxiliou a identificá-lo como um site para quem está buscando um programa para aprender línguas, ou pelo menos quer visitar países diferentes...
Examinando o site para responder à questão 2, você deve ter notado que, na coluna à direita, há dicas como ‘programas no Brasil’, ‘preços’, tour, etc. Essas informações estão lhe indicando que o texto sobre o Rio de Janeiro foi desenvolvido para turistas estudantes, principalmente para aqueles que desejam aprender Português nessa cidade.
A questão 3 refere-se logicamente à ‘Cidade Maravilhosa’, citada na segunda linha do texto.
Para responder à questão 4, você teve de deduzir, na linha 8, o único ano (data) que aparece no texto, no trecho ‘...Rio de Janeiro was founded in 1565’.
Em relação à questão 5, sobre as praias do Rio, é facilmente dedutível as informações do antepenúltimo parágrafo. As praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e a extensão da Barra a Grumari são citadas como riquezas naturais.
Dando continuidade aos recursos utilizados na inferência de palavras ou idéias, podemos dizer que, além do conhecimento prévio que o leitor possui, devemos prestar atenção às inferências contextuais.
As hipóteses, suposições e previsões que fazemos ao nos deparar com um texto em língua estrangeira, podem ser refutadas ou confirmadas, mas sempre nos auxiliarão no processo de compreensão de textos. Para tal, muitas vezes será necessário lermos ‘nas entrelinhas’, focando nosso objetivo nas idéias do texto, não em palavras isoladas. Por isso, além do conhecimento prévio, de acordo com Araujo & Cunha (2010), devemos estar atentos ao:
Contexto semântico> O significado do texto a partir das palavras/ideias ordenadas em um mesmo grupo e contexto, por exemplo: hospital, nurse, doctor, ambulance).
Contexto linguístico>As pistas gramaticais (por exemplo, dicas que nos indicam se a palavra é verbo, substantivo, etc) – o que estudaremos gradualmente mais adiante.
Contexto não linguístico>Informação não verbal (estudada na aula 1).
Conhecimento sobre a estrutura do texto>Layout, título, subtítulo, divisão de parágrafos, etc. Estudamos também na aula 1, através do reconhecimento de gêneros textuais e estaremos sempre retomando essas discussões.
Dentre os contextos apresentados , o que mais nos importa no momento é o chamado contexto semântico. É principalmente a partir da observação do contexto que procuraremos construir o sentido global do texto.
Nas perguntas que respondeu em relação ao texto ‘Rio de Janeiro: City Overview’, você facilmente se recordará das hipóteses e previsões que realizou não somente a partir de seu conhecimento de mundo, mas também a partir do contexto semântico. Assinale as estratégias que você utilizou para chegar às respostas:
Eu conheço o assunto, conheço o Rio e suas atrações. (uso de conhecimento prévio).
Entendi todo o vocabulário do texto. (contexto linguístico).
Há fotos que facilitam a identificação da cidade. (informação não verbal).
Reconheci a estrutura e layout do site para turistas. (conhecimento textual).
Eu percebi a incidência de certos grupos de palavras, como por exemplo, os que se referiam a atrações turísticas, às praias, transportes e  aos habitantes da cidade. (contexto semântico).
Quaisquer que tenham sido suas respostas, o mais importante é que, daqui para a frente você esteja mais atento a esses tipos de conhecimentos e inferências, para que se torne mais capaz de compreender diferentes tipos de texto.
Inferência contextual e dedução
Retorne ao texto ‘Rio de Janeiro: City Overview’, através do link e, a partir do seu conhecimento prévio e inferências contextuais, procure ordenar os parágrafos de acordo com o seu assunto/tema:
Relacione:
1-Primeiro parágrafo     
2-Segundo parágrafo
3-Terceiro parágrafo
4-Quarto parágrafo 
5-Quinto parágrafo 
6-Sexto parágrafo
( )O Rio é um lugar ótimo para quem deseja aprender Português.
( )Informações sobre os habitantes do Rio de Janeiro.
( )O foco do Rio de Janeiro: suas belas praias.
( )Informações históricas sobre o Rio e principais atrações.
( )Imagens que seduzem os turistas no Rio e o espírito descontraído do carioca.
( )Dicas sobre atrações históricas e os meios de transporte para chegar a elas.	
1Informações históricas sobre o Rio e principais atrações.
2Informações sobre os habitantes do Rio de Janeiro.
3 Imagens que seduzem os turistas no Rio e o espírito descontraído do carioca.
4- O foco do Rio de Janeiro: suas belas praias.
5Dicas sobre atrações históricas e os meios de transporte para chegar a elas.
6 O Rio é um lugar ótimo para quem deseja aprender Português.
Certamente, a partir do conhecimento de palavras-chave, como por exemplo:
Rio, Cidade Maravilhosa, cariocas, etc; você pode chegar a outros grupos de palavras como: Guanabara Bay, Rio's Christ Redeemer Statue, Pão de Açúcar, (Sugar Loaf) mountain, The inhabitants of Rio de Janeiro are known as cariocas, hotels, restaurants, shops, and nightlife, seduced by a host of images, buses, an organized tour, subway, means of transportation, etc.
Como você pode notar, quando nos deparamos com frases que até então não faziam sentido algum, ao lançarmos mão da estratégia de inferência contextual podemos adivinhar o que falta e preencher as lacunas para a construção de sentidos do texto.
Acreditamos que com as noções e práticas apresentadas nessa aula, você se tornará cada vez mais capaz de construir os possíveis significados de textos de forma estratégica e natural. Siga em frente!
Como prática das palavras universais, pesquise cerca de 20 termos e/ou expressões em lojas, jornais, revistas e internet, que você considera como universais. Depois tente agrupá-las por assunto (Ex.: alimentação, emprego, videogame, computadores, eletrodomésticos, alimentação, esportes, etc...)
Anote as palavras 
Aula 3: Cognatos e estruturas verbais
Olá aluno (a),
Nesta aula, você irá compreender o conceito sobre os COGNATOS e de que maneira você, aprendiz brasileiro de inglês, poderá se utilizar desse conhecimento no processo de compreensão de textos em língua estrangeira.
Outro assunto a ser abordado nesta aula é a compreensão de estruturas verbais específicas da língua inglesa, que são fundamentais nessa aprendizagem. Quando entendemos melhor as estruturas linguísticas de uma língua estrangeira, somos levados a inferir e construir significados mais facilmente. Por exemplo, o posicionamento do sujeito à frente de um verbo, seguido de um objeto ou complemento é fato recorrente na estrutura da língua inglesa. As flexões verbais, transformações de singular e plural também são outro fator determinante. 
Será que todos os aprendizes brasileiros de inglês têm tal conhecimento e extraem benefícios dessa informação? Pois nesta aula, você será convidado a esta experiência.
Então, pronto para mais essa viagem?
Cognatos e estruturas verbais
Nossa língua materna (Língua Portuguesa) é de origem latina, ou seja, uma língua cujo léxico (vocabulário) em sua grande maioria provém do Latim.
Felizmente, para nós brasileiros, a língua inglesa também herdou inúmeros termos de raiz latina. Embora, não seja oriunda do Latim, ela sofreu influências dessa língua em sua composição.
É por essa razão que por vezes, você leitor é capaz de perceber semelhanças entre essas línguas.
Ao visualizar as palavras music, television e communication, não é preciso nem pronunciá-las para automaticamente se inferir seu significado pela associação com a ortografia de nossa língua. Palavras como essas são chamadas de COGNATOS ou palavras ‘transparentes’.
A partir de agora você será treinado a se beneficiar desses termos.
Mas, antes, cuidado!São poucos, mas existem... OS FALSOS COGNATOS!
Não poderia deixar de mencionar o fato da existência dos também chamados falsos cognatos, ou false friends (falsos amigos), ou seja, palavras que possuem ortografia semelhante, mas seus significados diferem bastante entre si.
Vários livros e sites hoje listam várias dessas palavras, que para nossa felicidade, têm uma porcentagem de frequência bem insignificante – menos de 0,1%.
Portanto, devemos tirar mais proveito do estudo dos cognatos do que dos falsos cognatos.
No item ‘saiba mais’ você terá indicações de sites com esse assunto.
Retome, por favor, o seu material didático ‘Professional English for Health Sciences’, Unit 4, Lesson 2 (How many fingers can you see), exercício a. Dirija-se ao Texto 4 – Facial Movement. Você lerá algumas dicas do Instituto Nacional de Saúde para os médicos-estagiários a respeito da identificação de categorias de derrame cerebral. Após análise (é preciso ler e reler...), procure responder:
Qual o objetivo desse texto?
Investigue o texto e extraia seus cognatos.
Retire um exemplo de alguma palavra em inglês que você já conhecia.
Embora sem compreender o texto na íntegra, você facilmente detectou palavras como:
Facial movement, patient, spontaneous, commands, tested e talvez conheça a palavra ‘eyes’ ou ‘close’, o que lhe possibilitou responder às questões b e c.
Quanto ao objetivo do texto (letra a), podemos inferir que ele procura dar dicas de como o médico-estagiário deve agir, ou seja, propõe comandos para detectar/testar a categoria de derrame em que o paciente se encaixa, de acordo com a resposta gestual deste.
Ficou claro? Se restar alguma dúvida, releia o texto considerando o significado dos cognatos encontrados.
Estruturas verbais
Outro ponto de estudo desta aula, que pode lhe auxiliar no processo de leitura é a estrutura verbal.	
São os verbos que exprimem ação (pular, nadar, cozinhar, etc) ou estado (ser, estar, permanecer, pertencer).
Quando conhecemos a estrutura verbal de uma língua estrangeira, reconhecemos facilmente os sujeitos das ações (que costumam preceder o verbo) e o objeto ou complemento (geralmente após o verbo para complementá-lo).
Outra vantagem é conhecermos os tempos verbais para situarmos a ação/situação descrita no texto no tempo real.
Primeiramente, faremos uma revisão dos pronomes pessoais, que precedem os verbos. Esse estudo não é para ser memorizado, apenas consultado conforme sua necessidade.
Observe primeiramente os pronomes pessoais:
I= Eu 
YOU= Você (s)
HE= Ele
SHE= Ela 
IT =Ele/Ela somente para as coisas em geral e animais.Às vezes não é traduzido.Ex.: It is easy=É fácil . 
WE= nós 
THEY= eles/elas para pessoas e coisas.
Assim, como acontece com a nossa língua, temos que concordar o sujeito com o verbo. A diferença é que no inglês temos muito menos variações. 
Iniciaremos nosso estudo com o verbo mais famoso e utilizado da língua inglesa: verbo TO BE. Perceba aqui que teremos uma só conjugação que servirá para dois verbos em nossa língua(SER ou ESTAR):
I AM =    EU SOU / ESTOU
HE    =    ELE É/ ESTÁ
SHE     IS    =   ELA É/ ESTÁ
IT     =     ELE(A) É/ ESTÁ
WE    =     NÓS SOMOS/ESTAMOS
YOU     ARE =  VOCÊ (S) É/ ESTÁ/ SÃO/ ESTÃO
THEY  =     ELES (AS) SÃO/ESTÃO
Assim teríamos, por exemplo:
I AM HAPPY = eu sou feliz. 
HE IS A STUDENT = Ele é estudante. 
Você percebeu que, embora tenhamos sete pronomes, temos apenas três conjugações diferentes (AM/IS/ARE)?
Na interrogativa apenas invertemos o verbo com o sujeito: Am I? Is He/she/it? Are we, you, they?
E para negar, acrescentamos not após o verbo: 
I AM NOT, He is NOT, They ARE NOT, ok?
Apesar de estarmos estudando verbos não podemos nos esquecer dos pronomes, que nos dizem sobre quem e de que estamos falando alguma coisa. Partindo desse princípio, apresentamos os adjetivos possessivos, e os pronomes objetivos, que concordarão com o sujeito da frase, a pessoa ou coisa à qual nos referimos:
	PRONOMES PESSOAIS
	ADJETIVOS POSSESSIVOS 
(INDICAM POSSE)
	PRONOMES OBJETIVOS 
(COMPLETAM O VERBO) 
	 I
	MY(meu, minha, meus ,minhas) 
	Me (mim/comigo)
	 YOU
	YOUR(seu, sua , seus, suas)
	You (você /contigo)
	 HE 
	His (dele)
	Him (ele/dele...)
	 SHE 
	Her (dela)
	Her (ela/dela)
	 IT
	Its (dele/dela[coisa, animal)
	It (dele/dela[coisa,animal]
	 WE
	Our(nosso , nossa, nossos, nossas)
	Us (nós/ conosco)
	 THEY
	Their (deles, delas [pessoas e coisas]
	Them(eles/elas/com eles/elas
EXEMPLO
I have a house. My house is very big. It is perfect for me!!
Eu tenho uma casa. Minha casa é muito grande. Ela é perfeita pra mim!!
Come and visit my family! Yes, visit us!
Venha e visite minha família! Sim, visite-nos!
Você acabou de ver exemplos com a conjugação do verbo to be no presente. Ele é um verbo que tem sua conjugação própria, diferente dos demais. 
Agora, observe a estrutura dos outros verbos em inglês!
Nos verbos em inglês conjugados no presente, só há variação na 3ª pessoa do plural (HE/SHE/IT), o restante é tudo igual. Observe:
VERBO TO PLAY (jogar, tocar, brincar).
 I/ YOU/ WE/ THEY  PLAY  - assim temos: 
Eu jogo, você joga, nós jogamos, eles jogam.
HE/SHE/ IT         PLAYS – ele, ela joga.
ATENÇÃO
Nem todos os verbos recebem apenas a letra "s" no final da 3ª pessoa do singular. Há uma minoria, os verbos terminados em -ss, -o, -sh, -ch  ou  -x normalmente recebem "es" para a terceira pessoa do singular (he, she, it):
EXEMPLO
I/ YOU/ WE/ THEY    GO   - Eu vou, você vai, nós vamos, eles vão.
HE/SHE/ IT               GOES – ele(a) vai.
Já para os verbos terminados em y, precedidos de consoante, descarta-se o "y" e acrescenta-se "ies". 
Ex.:  My mother studies French at university.  [Minha mãe estuda francês na universidade.]
Temos mais um verbo bastante usado e diferente (mas que não deixa de ter a terminação s na 3ª pessoa do singular:
TO HAVE = TER/POSSUIR
I/ YOU/ WE/ THEY+ HAVE  -  Eu tenho, você tem, nós temos, eles têm.
HE/SHE/ IT+ HAS - ele (a) tem.
Para fazer perguntas, usamos os auxiliares DO (para os pronomes I, you, we, they) e/ou DOES (para he/she/it) à frente do sujeito:
Do you have a car? – Você tem carro?
Para fazer perguntas, usamos os auxiliares DO (para os pronomes I, you, we, they) e/ou DOES (para he/she/it) à frente do sujeito:
Para a negativa, os auxiliares DON’T e DOESN’T na frente dos verbos:
I don’t like to study. - Eu não gosto de estudar.
He doesn’t like dogs. - Ele não gosta de cães.
É comum com o tempo presente, utilizarmos advérbios de frequência. Os mais comuns são: 
Always = sempre.
Often, usually, frequently, generally = frequentemente, usualmente.
Never = nunca.
Após preposição ou conjunção, todo verbo assume a forma -ing, embora a tradução seja a do infinitivo do verbo. Por exemplo, na frase “After typing my e-mails, I had a big hamburguer.”, traduziríamos: 
- Depois de digitar (verbo to type) meus e-mails, comi um grande hambúrguer (ou hamburgão!).
 Geralmente, o sufixo ING adicionado ao verbo, equivale-se ao nosso gerúndio (ando, endo, indo). Nesse caso o verbo to be (ser/estar) servirá de apoio. 
 Ex. We are studying now. – Nós estamos estudando agora.
Entendemos que isso pareça ser muita informação de uma vez, mas lembre-se: em um curso de Inglês Instrumental básico a compreensão se dará de forma gradativa, conforme a compreensão e prática das estratégias de cada aula.                                                            
Continuando, vamos prosseguir com o passado simples dos verbos. Como no presente, o verbo TO BE também apresenta conjugação própria:
 I	Era /estava
HE                      Was 
SHE    Ele(a) era /estava
IT                   
WE	Nós éramos /estávamos 
YOU	Were Você(s) era/estava/eram/estavam
THEY	Eles(as) eram /estavam
Na interrogativa apenas invertemos o verbo com o sujeito, LEMBRA? 
Então,teremos: WAS I? WAS He/she/it? WERE we, you, they?
E para negar, acrescentamos not após o verbo: 
I WAS NOT, He WAS NOT, They WERE NOT, ok?
Na maioria dos verbos em inglês conjugados no passado, chamados de VERBOS REGULARES, 
apenas acrescentamos a terminação –ED. Não há em geral variação nos pronomes pessoais:
VERBO TO PLAY (jogar, tocar, brincar)
I/you/we/they PLAYED-Assim temos:Eu joguei , você jogou, nós jogamos, eles jogaram.
He / she/ it PLAYED-ele, ela jogou.
Como no presente, há algumas observações para uma minoria de verbos:	
Verbos terminados em E: Acrescente apenas - D. Exemplo: to free  (LIBERTAR)→ freed.  
consoante + y: Elimine o Y e acrescente -IED. Exemplo: to dry (SECAR) → dried.
consoante + vogal tônica + consoante: Repita a consoante final e acrescente -ED. Exemplo: to plan (PLANEJAR) → planned.
Para fazer perguntas usamos o auxiliar DID (para TODOS os pronomes) à frente do sujeito:
Did you have a car? – Você tem carro?
Did she have a car? – Ela tem carro? 
Para a negativa, o auxiliar DIDN’T (DID NOT) na frente dos verbos.
I didn’t study for the exam. 0 Eu não estudei para a prova.
Vamos, então, para a prática? Volte para o material recebido (pasta do professor) na 
Unidade 4, lesson 2, letra c. Texto: THE CT SCANNER
Que tempo verbal predomina no texto: presente ou passado?
Após a leitura do texto, extraia todos os exemplos de verbo TO BE. Depois divida-os nos grupos de plural e singular. Observe também os pronomes pessoais mais usados.
Procure 2 exemplos de outros verbos no presente.
Levando-se em conta que o verbo allow tem o significado de permitir, e que o verbo 
to see = ver, como fica a tradução do trecho “... it allows the doctor to see...”?
Após uma rápida investigação textual, você provavelmente notou a predominância do presente simples no texto, fato muito comum em textos descritivos.
Na questão 2, poderíamos destacar:
Singular: is / plural: are. Os pronomes IT e THEY. Isso pode ser facilmente explicável pelo texto tratar de um aparelho/máquina, as precauções referentes ao seu uso e com relação aos pacientes.
Como exemplos de verbos no presente temos:
Revolves, uses, convert, processes, produces, has, allows, reassure, complain...
Na questão 4, teríamos:
“... ele permite ao médico ver/visualizar...”
Acreditamos que com as noções e práticas apresentadas nessa aula, você se tornará cada vez mais capaz de construir os possíveis significados de textos de forma estratégica e natural.
Pesquise e leia mais no livro da pasta virtual: ‘Around the World’ de Jeferson Ferro, cap. 4 ‘Go West’. Realize as atividades propostas.
Pesquise e leia a gramática (parte de verbos): MURPHY, Raymond & ALTMANN, Roan (1997).
Grammar in Use (Intermediate). Cambridge: Cambridge  University Press. 
Leia também sobre os falsos cognatos: “Falsos conhecidos - False Friends” ou “False Friends | Falsos Cognatos”. Copie essa lista – pois, ela pode lhe ser útil no futuro e realize as atividades sugeridas.
Aula 4: Estratégias de skimming e scanning
Nesta aula, trataremos de duas estratégias de leitura instrumental, a saber, Skimming e Scanning. As duas representam um grande eixo de ponto de partida para alunos iniciantes brasileiros aprendizes de inglês como língua estrangeira.
De início, devemos relembrar que toda leitura tem um propósito. Lemos o número do ônibus para escolher para onde iremos, lemos e-mails para trocar informações, nos entreter, lemos jornais e revistas para nos informar sobre diversos assuntos. Seja através do entendimento do texto como um todo ou através da busca de detalhes, respectivamente, ambas as estratégias acima certamente o auxiliarão a ‘decifrar’ os enigmas do jogo da leitura. Pronto para mais essa partida? So, let’s go!
Recapitulando, podemos enfatizar a necessidade de se compreender a leitura como um processo ativo, não mecânico. Nossa mente, ao receber informações, as interpreta e tende a selecionar as que considera como mais importantes. Por isso, o que geralmente é internalizado em nossa mente é o significado geral do texto.
Dentre as estratégias de leitura mais citadas pelos estudiosos da área de leitura estão as estratégias de scanning e skimming:
Scanning é uma estratégia de leitura usada para extrair apenas informações específicas do texto. Não requer uma leitura do texto como um todo. Por exemplo, dar uma lida rápida no jornal para saber as manchetes do dia, folhear um livro, catálogo, manual etc., para encontrar algo específico como uma data, um nome, um telefone, um conceito, uma definição, descrição, etc. 
Skimming vem da palavra skim, que significa escumadeira, tipo de colher cheia de orifícios que você passa sobre a superfície de um líquido para retirar resíduos, nata, etc. Na linguagem figurada, então, poderíamos imaginar que essa estratégia, seria como passar uma escumadeira na superfície do texto para retirar o sentido geral (the gist).
Utilizando-se da estratégia de Skimming, você faz uma leitura rápida para entender as ideias, o sentido geral do texto, conceitos principais e como ele está estruturado. Para tanto, o leitor recorre ao título, subtítulos, ilustrações, nome do autor, a fonte do texto, o início e o final dos parágrafos, itálicos, sumários a fim de perceber a intenção e/ou estilo do autor.
O que diferencia a estratégia de Scanning da estratégia de Skimming é que na primeira, o leitor sabe o que está procurando, ou seja, ele está procurando uma informação específica.
Já com a estratégia de skimming, o leitor está em busca de um sentido mais amplo do texto, muitas vezes para decidir se vai ler todo o texto de forma mais detalhada.
Estratégias de skimming e scanning
É importante que você perceba que a utilização de ambas as estratégias é perfeitamente possível. Por vezes, você pode se utilizar da estratégia de skimming para ler em um jornal, por exemplo, a seção de classificados.
Você folhea a seção rapidamente e pelo título, verifica anúncios de emprego para o cargo de secretária, o qual lhe atrai.
Em seguida, você lança mão da técnica de scanning para localizar detalhes como exigências, salário, benefícios, etc.
Se as informações lidas forem convenientes, você poderá lançar mão de uma terceira estratégia, leitura detalhadamente.
Veja, em seguida, uma lista de leituras diferentes. Que estratégias você utilizaria com cada tipo de texto? 
Tipo de atividade de leitura
Procurar uma palavra no dicionário.
Ler um formulário para preenchê-lo completamente.
Encontrar o preço de um sanduíche.
Procurar um artigo sobre ‘Dengue’ em uma revista.
Lendo os horários das sessões de cinema.
Escolhendo o cardápio no restaurante do hotel.
Lendo manchetes de jornais.
Ao procurar uma palavra no dicionário, o preço de um sanduíche, os horários das sessões de cinema, para maior e mais rápido resultado, você provavelmente se utilizou da estratégia de scanning, filtrando as informações que lhes eram convenientes.
Ao selecionar um artigo sobre dengue ou ler manchetes, seu foco estava provavelmente nas informações gerais e por isso lançou mão da estratégia de skimming.
Dependendo do tipo de cardápio e do prato desejado, nesta opção você pode ter feito uso de ambas estratégias. Skimming para folhear por alto e ter uma ideia do que lhe é oferecido e Scanning para buscar e decidir exatamente o que lhe agrada mais.
Já a leitura de um formulário para seu preenchimento exigirá do leitor, além das estratégias acima, uma leitura mais detalhada, para que erros não venham ocorrer no processo de escrita – às vezes basta uma letra mal entendida para termos de re-preencher um formulário.
Já a leitura de um formulário para seu preenchimento exigirá do leitor, além das estratégias acima, uma leitura mais detalhada, para que erros não venham ocorrer no processo de escrita – às vezes basta uma letra mal entendida para termos de re-preencher um formulário.
Então, vamos à prática! Você agora é um detetive de textos!
Convidamos, você a despertar seu conhecimento de mundo acerca de algumas questões:
Você tem consciênciada importância dos recursos naturais para a existência de vida em nosso planeta?
Que recursos você conhece e considera como essenciais à vida?
Você se preocupa com a provável falta de água no futuro? Por quê?
Agora que você acionou sua bagagem intelectual, vamos passar para a leitura do texto. Lembre-se:
Use as estratégias e conhecimentos adquiridos até agora e ignore as dificuldades aparentes. Leia o texto ‘The Water Cycle’.
Glossário for help:  
Weather patterns=Padrões climáticos.
Crops=Plantações, agricultura, plantio.  
Very expens=Muito caro, oneroso.  
Frozen=Congelado.
Available=Disponível.  
Streams=Riachos.
Ponds=Lagos.
Ground=Chão.
I - A partir da estratégia de skimming, o que pode observar:
Quanto ao gênero do texto? (Seria uma crônica? Um anúncio? Uma carta? Um artigo científico?).
Quanto ao assunto (de que trata o texto)?
Quem é provavelmente seu público-alvo?
Releia o texto ‘The Water Cycle’. A partir dos conceitos apresentados e praticados na aula 4, observe o assunto central do primeiro, segundo e terceiro parágrafos, respectivamente.
Pesquise e leia mais sobre: Descomplicando o Inglês.
Consulte o seu material da pasta do professor: O livro ‘Around the World’, Introdução à leitura em língua inglesa. Leia a Unit 3, Reading, letra A: como ler um texto em língua estrangeira e realize as atividades (4 primeiras páginas da unidade 3). 
Aula 5: Formas verbais
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Utilizar aspectos linguísticos verbais relevantes para a compreensão de textos, como por exemplo, verbos auxiliares dos tempos perfeitos, verbos irregulares no passado e particípio passado, e verbos modais. 
2. Identificar estas estruturas verbais no texto, através de uma compreensão mais detalhada desses elementos. 
3. Construir/inferir significados a partir destas estruturas.
Introdução
Estruturas verbais completamente diferentes de nossa língua materna costumam nos assustar. Ao nos depararmos com terminações e conjugações não familiares em textos de inglês como língua estrangeira a primeira tendência é abandonar a possibilidade de construção de seus significados, ou ignorá-los, ou ainda, no máximo, procurar por sucessivas traduções no dicionário – o que nem sempre é fácil e rápido. Diante da variedade de estruturas verbais, no estudo de inglês instrumental, o ideal é que possuamos um material para consulta constante, pois dúvidas sempre poderão surgir de acordo com o texto a ser explorado.
Os verbos irregulares, por exemplo, tanto na forma do passado simples, quanto no particípio passado possuem estruturas bem diferentes dos chamados ‘regulares’ (vide Aula 3). O que o leitor aprendiz de inglês deve fazer nesse caso? Memorizar todos esses verbos? Seria tarefa demasiadamente desgastante e enfadonha. Portanto, nossa sugestão é que você crie um banco de dados ou um provável ‘banco de conhecimentos’ para recorrer quando necessário. Nessa aula serão apresentados inúmeros conhecimentos sobre estruturas verbais que deverão fazer parte de seu material de consulta.
Então, vamos entender melhor como isso funciona?
Na introdução desta aula, abordamos a necessidade de o leitor aprendiz de inglês organizar um material de consulta. A cada aula, você tem sido apresentado a uma extensa gama de estratégias e estruturas linguísticas. Se você não sistematizar um meio para armazenar esses dados, como poderá realizar consultas no futuro? Ou será que você pretende lembrar espontaneamente de todas as explicações e listas de estruturas verbais oferecidas/indicadas ao longo do curso?
A primeira dica é não negligenciar o conhecimento que lhe for apresentado, ainda que de forma básica. Organize, portanto, arquivos para cada assunto estudado.
Formas verbais – verbos irregulares: passado simples
Retomando o assunto das formas verbais iniciado na aula 3, gostaríamos de dar continuidade com os verbos no passado. Você deve recordar que, na forma afirmativa, os chamados Regulares recebem a terminação – ED (Ex.: to dance – danced) em todas as pessoas/pronomes. Por outro lado, como o próprio nome já diz, no caso dos verbos irregulares, a regra praticamente inexiste. Enquanto as formas interrogativas e negativas se mantêm no padrão dos verbos regulares, ou seja, são constituídas com os auxiliares DID e DIDN’T, respectivamente, a afirmativa dos irregulares é completamente divergente. Por exemplo, para o passado/particípio do verbo bring (trazer), em vez de BRINGED, ele passa a ser BROUGHT – fugindo notavelmente à regra. Por isso, na dúvida, você deve consultar a lista desses verbos para chegar ao seu significado.
Particípio passado (voz ativa e passiva)
O que acontece com o passado dos verbos regulares se dá também no particípio passado desses verbos, utilizado nos tempos perfeitos e voz passiva. Por exemplo, tomando o verbo to study, temos tanto no passado quanto no particípio a forma ‘studied’. 
Ex.: If I had studied for the exam... = (Se eu tivesse estudado para a prova...).
Formas verbais
Já com os verbos irregulares apenas a partir da lista consultada ou memorizada teremos a compreensão dessas	estruturas. Por isso, você deve estar atento às estruturas linguísticas compostas, onde às vezes é possível mais de uma tradução – não se assuste com isso! Um exemplo é o uso do Presente Perfeito, onde ora pode trazer a ideia de tempo presente, ora do passado, dependendo do contexto. Vejamos os exemplos abaixo:
Na frase: ‘I have gone to the theater recently’, podemos ter como tradução: Eu tenho ido ao teatro recentemente. 
Já na frase: ‘I have broken my leg’, a única opção seria: Eu quebrei minha perna, por se tratar de uma informação nova, em que o tempo, embora passado, não é determinado ou considerado relevante.
Além do particípio, você também estar atento aos verbos auxiliares HAVE e BE, que compõem os tempos perfeitos, e à voz passiva. Seja no passado ou particípio, o verbo HAVE terá a forma HAD. Já o verbo To BE será BEEN. (Veja a lista de verbos irregulares). Observe as construções abaixo:
No presente perfeito progressivo: She has been working a lot. (‘Ela tem estado trabalhando muito’, ou mais convencionalmente, ‘ela tem trabalhado muito).
No passado perfeito progressivo: I told Paul that he had been working with me many years before. (Eu disse a Paulo que ela tinha estado/vinha trabalhando comigo muitos anos antes.)
No passado perfeito simples: I told Paul that he had worked with me before. (Eu disse a Paulo que ele tinha trabalhado comigo antes.)
Voz passiva
Voz passiva: a estrutura da voz passiva está presente na maioria dos textos acadêmicos e científicos, uma vez que o enfoque desses textos recai sobre os acontecimentos e processos, e não sobre os agentes da ação, ou seja, as pessoas envolvidas. Como em nossa língua materna, a voz passiva é formada pela junção do verbo ser (TO BE) conjugado no tempo do verbo principal da voz ativa (presente, passado, etc) com o particípio do verbo principal da passiva.
Analise os exemplos de voz passiva em diferentes tempos verbais a seguir:
Presente Simples
Se na ativa temos: Somebody plays football in England. (Alguém joga futebol na Inglaterra), na passiva teremos: Football is played in England.  (O futebol é jogado na Inglaterra.)
Passado Simples
Na ativa: Bob wrote my e-mails. (Bob escreveu meus e-mails). Na passiva: My e-mails were written by Bob. (Meus e-mails foram escritos por Bob)
Presente Perfeito 
My e-mails have been written by Bob. 
(têm sido escritos)
Passado Perfeito
My e-mails had been written by him. 
(tinham sido escritos)
Formas verbais
Depois de tanta teoria, vamos praticar um pouco?
Retome, por favor, o seu material didático, o livro ‘Around the World’ de Jeferson Ferro, cap. 7 ‘Business Talk’, faixa 24 – Success stories: Leia o texto sobre Anita Roddick e responda às questões:
a) Tratando-se de histórias de pessoas de sucesso, o que você espera encontrar neste texto? Faça suas previsões a partir de seu conhecimento de mundo. Depois cheque suas previsões.
b) Investigue o texto. Que tempo verbalpredomina no texto? Você imagina o porquê?
c) O verbo ‘went’ é passado irregular. O que ele significa no primeiro parágrafo, no trecho: ‘...her husband, Gordon, went trecking across the Americas...’?
d) No 4º. Parágrafo, o trecho ‘... Anita has been traveling around the world...’ seria equivalente a “Anita ________________ pelo mundo…”
Exercicios tela (9)
Saiba mais :
Pesquise e leia a gramática (parte de verbos): MURPHY, Raymond & ALTMANN, Roan (1997) - Grammar in Use (Intermediate). Cambridge: Cambridge University Press. 
Leia sobre a formação do futuro com o modal will. 
Leia sobre a formação do futuro com a estrutura TO BE + GOING TO.
Obtenha informações sobre os verbos irregulares. Copie a lista disponibilizada, pois ela pode lhe ser útil no futuro e forever (para sempre)!
Recorra ao livro Around the World’ de Jeferson Ferro, cap. 7: ‘Business Talk’, faixa 24 – Success stories: texto sobre Anita Roddick. Realize as atividades propostas.

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