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COMPORTAMENTO ALIMENTAR COMPORTAMENTO ALIMENTAR O QUE PROVOCA O COMPORTAMENTO? POR QUE NOS COMPORTAMOS DE UMA DETERMINADA MANEIRA? SIMPLISMENTE POR QUE QUEREMOS? LIVRE ARBÍTRIO; CIRCUITOS NEURAIS E COMPORTAMENTO: ALTERAÇAO HORMONAL x COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO ALIMENTAR 2.1) Regulação a longo prazo 2.2) Regulação a curto prazo 2.3) Por que comemos? Gostar e querer 2.4) Fisiopatologia: anorexia, bulimia e obesidade COMPORTAMENTO ALIMENTAR 1. Regulação a Longo Prazo: O2 Uma interrupção no suprimento de O2 pode levar a sérias lesões encefálicas ou à morte. Glicose Glicose é a fonte de energia para o SN, sua privação leva a perda de consciência à morte, se não restaurado seu suprimento. Organismo: armazena energia... Uma motivação primária para qual somos motivados a comer é para manter reservas energéticas. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Balanço Energético: As nossas reservas energéticas são repostas durante e imediatamente após as refeições chamado de estado prandial. Essa energia é armazenada em forma de glicogênio (fígado e músculos)e triacilgliceróis. (tec. Adiposo) Estado também chamado de anabolismo ou metabolismo anabólico: síntese dessas macromoléculas. O jejum entre refeições é chamado de estado pós-absortivo 5 COMPORTAMENTO ALIMENTAR No estado pós-absortivo o glicogênio e triacilgliceróis são quebrados para servir de suprimento para o metabolismo celular: glicose para todas as células e ácidos graxos e corpos cetônicos para células que não neurônios. Estado também chamado de catabolismo ou metabolismo catabólico: quebra de macromoléculas complexas. No nosso balanço energético a reposição energética = gasto energético. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ingestão e Armazenamento > gasto energético aumento da gordura corporal ou adiposidade; Ingestão e Armazenamento < gasto energético diminuição do tec. adiposo. Balanço Energético Gordura Corporal Ingestão= gasto normal Ingestão> gasto obesidade Ingestão< gasto inanição COMPORTAMENTO ALIMENTAR Como ocorrem os mecanismos regulatórios do comportamento alimentar? - Longo prazo: através de reserva de gordura corporal; - Curto prazo: através do tamanho e frequência das refeições. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Regulação hormonal e Hipotalâmica da Gordura Corporal e Ingestão do Alimento: A regulamentação do comportamento alimentar tem longa história, sendo desvendado a importância do hipotálamo no controle de ingestão dos alimentos. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Como ocorre a Regulação hormonal e Hipotalâmica da Gordura Corporal e Ingestão do Alimento? - Os neurônios situados no hipotálamo detectam uma queda nos níveis de hormônios liberado pelos adipócitos. Essas células estão situados no hipotálamo periventricular. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Regulação hormonal e Hipotalâmica da Gordura Corporal e Ingestão do Alimento: Hipóteses Hipótese Lipostática de Gordon Kennedy (1953): sugere a existência de uma comunicação entre o tecido adiposo e o encéfalo, ou seja, uma conexão na quantidade de gordura no sangue e a regulação do comportamento alimentar. A partir daí suspeitou-se imediatamente da existência de um sinal hormonal no sangue, hipótese essa, confirmada por Douglas Coleman COMPORTAMENTO ALIMENTAR Douglas Coleman e colaboradores (1960): confirmam a hipótese lipostática através de experiências com camundongos geneticamente obesos. Essa experiencia consistia na hipótese da existência de que uma proteína codificada pelo gene ob, fosse o hormônio encarregado de dizer ao encéfalo que as quantidades de gordura no sangue estão normais . Parabiose: camundongo normal unido geneticamente ao camundongo obeso ob/ob, reverte a obesidade e o distúrbio alimentar, COMPORTAMENTO ALIMENTAR A busca pela proteína codificada pelo gene ob, foi identificada e chamada de leptina. Essa proteína leptina é liberada pelos adipócitos (células armazenadora de gordura), que regulam a ingestão de alimentos, atuando diretamente no hipotálamo diminuindo o apetite e aumentando o gasto energético; Deficiência de leptina estimula o apetite e o comportamento alimentar, suprime o gasto energético. COMPORTAMENTO ALIMENTAR O Hipotálamo e a Ingestão de Alimentos: Através de pesquisas realizadas em 1940, obteve-se uma descoberta-chave: pequenas lesões em ambos os lados do hipotálamo do rato podem levar a enormes efeitos sobre o comportamento alimentar ; Lesões bilaterais do Hipotálamo lateral causaram anorexia, ou seja o apetite por alimentos tornou-se reduzido. Lesões bilaterais do Hipotálamo ventromedial causaram aumento da ingestão alimentar, e animal tornou-se obeso. O hipotálamo é vulnerável às influências ambientais, podendo predispor ao desenvolvimento de patologias metabólicas. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Patologias metabólicas – mecanismos fisiológicos dos tecidos (déficits de nutrientes ou saturação) determinam as respostas comportamentais, com sentimentos de prazer ou ansiedade, produzindo exageros alimentares. Região lateral do Hipotálamo – lesões nessa área tornam os animais inadequadamente saciáveis: “centro da fome” Região medial do Hipotálamo – lesões nessa região tornam os animais inadequadamente insaciáveis “centro da saciedade” Hipotálamo + S. límbico = influência no comportamento alimentar. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Leptina e o Hipotálamo: embora ainda incompleta, surgi uma teoria de como o hipotálamo participa da homeostase da gordura corporal: Após alimentação há um aumento de moléculas de leptina na corrente sanguínea, que é liberada pelos adipócitos. Essa liberação de leptina, ativa os receptores no núcleo arqueado do Hipotálamo, que contém neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios, atua como sinalizador): - a-MSH (hormônio estimulador de melanócitos) e; - CART (peptídeo de transcrição regulada por anfetamina e cocaína) ambos considerados anoréticos porque participam da regulação do balanço energético, atuando no encéfalo no sentido de diminuir o apetite e aumentam o metabolismo. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Leptina e o Hipotálamo: Quando os níveis de leptina estão reduzidos: além de desativar as respostas mediadas por neurônios a-MSH e CART, uma queda dessa leptina estimula outro tipo de neurônio no núcleo arqueado do hipotálamo : NPY (neuropeptideos Y) e; AgRP ambos peptídeos orexigênicos que estimulam o comportamento alimentar e a diminuição do metabolismo. COMPORTAMENTO ALIMENTAR PEPTÍDEOS ANORÉTICOS (inibem ocomport. alimentar) Localização a – MSH (a –horm. estimulador demelanócitos) N. Arqueado CART (peptídeo de transcrição regulada p/ anfetamina e cocaína) N. Arqueado PEPTÍDEOS OREXÍGÊNICOS (estimulam ocomport. alimentar) Localização NPY (Neuropeptídeo Y) N. Arqueado ArGP(peptídeo relacionado ao gene cutia) N. Arqueado MCH (H. concentrador de melanina) Hipotálamo Lateral Orexina(produção elevada no jejum) Hipotálamo Lateral COMPORTAMENTO ALIMENTAR Criança obesa por deficiência na produção de leptina COMPORTAMENTO ALIMENTAR 2. Regulação a Curto Prazo: A ingestão de alimentos pode ser influenciada por variáveis externas e internas como: Fatores emocionais; Momento ao longo do dia; Disponibilidade e palatabilidade da comida; Ameaças do ambiente. A motivação para comer depende de quanto tempo faz da última refeição e de quanto comemos; A motivação para continuar comendo depende de quanto e de que tipo de comida foi ingerido. COMPORTAMENTO ALIMENTAR 2. Regulação a Curto Prazo: Apetite, Ingestão, Digestão e Saciedade Reações do organismo ao Alimento: a. Fase cefálica: O SNC recebe estímulos sensoriais (visuais, olfativos, auditivos + memória de experiências passadas) antes da ingestão de alimento: as divisões parassimpática SNV são ativadas, causando a salivação e secreção de suco gástrico. b. Fase gástrica: respostas mais intensas ao comer, mastigar, engolir e encher o estômago com alimento (deglutição e preenchimento do estômago com alimento). c. Fase de substrato: estômago vai enchendo, os alimentos são digeridos, os nutrientes começam a ser absorvidos e chegam à corrente sanguínea. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Distensão gástrica O estiramento das paredes do estômago é um sinal poderoso de saciedade. A parede do estômago é inervada por axônios mecanossenssoriais (mistura de axônios sensoriais e motores), que ascendem para encéfalo através do nervo vago. Esses axônios sensitivos vagais inibem o comportamento alimentar. Obesos parecem possuir estômago com capacidade 75% maior que pessoas com peso normal. O esvaziamento gástrico nos 30min iniciais parece ser mais rápido em obesos. COMPORTAMENTO ALIMENTAR CCK (colecistocinina) esta presente em algumas células que revestem o intestino, sendo liberada em resposta à estimulação de alguns alimentos (ex: lipídeos). È o peptídeo da saciedade –ação exercida também pelos axônios sensoriais vagais; atuando sinergicamente com a distensão gástrica, sinalizando a saciedade, e inibindo o comportamento alimentar. Glicose: É importante para o metabolismo anabólico (glicose para o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, para armazenamento), também para o metabolismo catabólico, com liberação da glicose para sua captação por outras células do organismo e sua utilização como combustível. O transporte para dentro dos neurônios para outras células do corpo requer insulina. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Insulina: hormônio de importância vital, liderado pelo pâncreas, que ajuda a glicose a entrar nas células do corpo. Há liberação máxima quando o alimento é absorvido pelo intestino, e os níveis de glicose no sangue aumentam, ocorre principalmente durante a fase de substrato. Esse aumento da insulina, juntamente com o aumento da glicemia, é um sinal de saciedade: vai fazer com que voce pare de comer. A hipoglicemia ou a redução na utilização de glicose pelo neurônio induz aumento na ingestão de alimento. No hipotálamo existiriam neurônios sensíveis à glicose/insulina. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Esses sinais são integrados dentro do cérebro: regulam a ingestão de alimento, o gasto energético, o estado neuroendócrino, incluindo a reprodução e o crescimento. Cada indivíduo tem um ponto de referência para a massa adiposa; quando aumentada ajustes homeostáticos são desencadeados, provocando um aumento no gasto energético. COMPORTAMENTO ALIMENTAR 3. Por que comemos? Gostar e querer Em termos psicológicos: comemos porque gostamos de comida. Aspecto hedônico da motivação: é gostoso; extraímos prazer do sabor, do aroma, da visão e da textura do alimento, assim como do próprio ato de comer. Mas também comemos porque estamos famintos e queremos o alimento. Essa motivação pode ser a redução de uma compulsão – satisfaçao de uma ânsia. O gostar e o querer são mediados por diferentes circuitos no encéfalo???? Experimentos sugerem que recompensas naturais (alimento, água, sexo) reforçam determinados comportamentos). COMPORTAMENTO ALIMENTAR 3. Por que comemos? Gostar e querer Se um animal consome um alimento saboroso, isto leva à liberação de dopamina no encéfalo, causando uma sensação de prazer, o que o leva a buscar novamente este alimento para obter a mesma sensação, animais destituídos de dopamina comportam-se como se gostassem de comida, mas não a quisessem, o animal aparentemente não tem motivação para procurar o alimento mesmo que o aprecie, quando disponível COMPORTAMENTO ALIMENTAR 3. Por que comemos? Gostar e querer Então: A estimulação de axônios dopaminérgicos no hipotálamo lateral (ratos normais) parece produzir uma compulsão por alimento, mesmo sem aumentar o efeito hedônico desse alimento. As pesquisas mais recentes, enfocam o papel da dopamina como compulsão associada a dependência química (drogas, alcool, chocolate). COMPORTAMENTO ALIMENTAR Serotonina, Alimento e Humor Humor e alimento estão interligados, e o elo é a serotonina. A serotonina é liberada a partir de um aminoácido chamado triptofano, presente na dieta, principalmente carboidratos. O aumento de triptofano no sangue, e de serotonina no encefalo, é uma provavel explicação para os efeitos da melhoria do humor COMPORTAMENTO ALIMENTAR Serotonina, Alimento e Humor Anormalidades na regulação da serotonina encefálica podem contribuir para distúrbios alimentares. COMPORTAMENTO ALIMENTAR 4. Fisiopatologias: anorexia, bulimia e obesidade Anorexia nervosa: manutenção voluntária do peso corporal em nível anormalmente baixo. caracterizada por uma imagem distorcida do próprio corpo e um medo mórbido de engordar, o que leva à recusa de manter um peso minimamente normal. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Anorexia nervosa . O início é marcado por uma restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados "engordantes", como os carboidratos. Fatores que contribuem para a desordem: Aspectos: genéticos/ fisiológicos psicológicos/ familiares sociais/ ambientais Sinais e sintomas: Medo intenso de engordar/ fobia ao alimento Perda do senso critico em relação ao seu esquema corpóreo/ alteração da imagem corporal Dificuldade em comer em locais públicos COMPORTAMENTO ALIMENTAR Anorexia nervosa . Tipo restritivo - Dieta - Jejum - Exercício físico compulsivo Tipo purgativo - episódios de compulsão alimentar - vômitos auto-induzidos, - abuso de laxativos, diuréticos e inibidores do apetite. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Anorexia nervosa Outros Comportamentos: - Interesse especial pelo valor nutritivo dos alimentos; - Busca por melhora nutricional de familiares; - Preocupação excessiva com o corpo (confundido com vaidade – horas frente ao espelho); - Isolamento social (dificuldade para namoros e vida sexual); - Incapacidade em ganhar o peso esperado para o crescimento, ficando aquém de 85% do previsto – IMC 17.5 Kg / m2 . COMPORTAMENTO ALIMENTAR Anorexia nervosa Complicações: - Desnutrição/ Caquexia ( menor tecido adiposo e massa muscular, fraqueza, fadiga) - D. Cardiovasculares ( FC, PA, bradicardia, arritmia) - D. Gastro-intestinais ( motilidade intestinal, dor abdominal, constipação) - Metabólicas e endócrinas (hipoglicemia, hipotermia, osteoporose, metabolismo basal), - Hormonais (infertilidade, atraso na maturação sexual) - Dermatológicas (pele/cabelo secos, alopecia) - Hematológicas (anemia, leucopenia) - Neurológicas (depressão, atrofias irreversíveis...). Hipotermia, 38 COMPORTAMENTO ALIMENTAR 4. Fisiopatologias: anorexia, bulimia e obesidade Bulimia nervosa: compulsão periódica para ingesta de grande quantidade alimentar, em período limitado de tempo, em geral em segredo. Bous – boi + Limos – fome bulimia = fome de boi Definição: *Toxicomania que se traduz por uma espécie de delinquência alimentar. *Distúrbio grave da alimentação, sendo também considerada como faceta trágica da depressão psíquica. COMPORTAMENTO ALIMENTAR 4. Fisiopatologias: anorexia, bulimia e obesidade Bulimia nervosa: caracterizada por sucessivos episódios de voracidade alimentar, frequentemente acompanhados por vômitos forçados, compensatórios. Geralmente, acompanhados por depressão, um grave transtorno de humor, podendo estar relacionado a baixos níveis de serotonina no encéfalo. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Bulimia nervosa: Prevalência: Sexo feminino - 90% Classe sócio – económica mais atingida: Média – alta / Alta Idade mais atingida: 18 – 40 anos Modalidades com maior incidência: moda, dança e atletismo. Fatores que contribuem para a desordem: Presença de problemas afetivos, transtornos ansiosos, abuso e dependência de drogas. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Fatores determinantes: Fatores psicológicos Fatores físicos Fatores académicos Fatores sociais Fatores genéticos Pressões sociais sobrevalorizam a magreza Uso de comida visa o controle de peso Reduzem a auto-estima e o auto-controle Crises de angústia e emocional Anorexia Bulimia COMPORTAMENTO ALIMENTAR Características: Grandes oscilações de peso Exageradas restrições alimentares (comportamentos paradoxais) Provocam o vómito; usam laxantes, diuréticos e anorexígenicos Sinais de autopunição, flagelação, (sentimentos de intensa vergonha e culpa) Medo em não controlar os ataques de fome Sinais e sintomas: Irritações graves do esófago – acidez gástrica Fadiga; Fraqueza muscular Irregularidade menstrual; amenorréia Rompimento de vasos Sinal de “Russel” COMPORTAMENTO ALIMENTAR Sinais e sintomas Psicológicos: Emotividade e depressão Alterações de humor Obsessão por dietas/ comida Auto-criticismo severo; necessidade de aprovação dos outros Auto-estima determinada pelo peso Medo de não conseguir parar de comer voluntariamente Sentimento de auto-censura após o episódio bulímico Isolamento social COMPORTAMENTO ALIMENTAR Obesidade: peso excessivo, resultado de aumento no balanço energético+, que vai se acumulando ao longo do tempo. Aumento no número de crianças e adultos obesos: mudanças no ambiente, em particular no suprimento de alimentos, hoje, ilimitado; alimento altamente palatável/ rico em calorias estilo de vida - baixos níveis de atvidade física. A obesidade representa uma interação complexa de fatores ambientais, herança genética e comportamento que podem influenciar a resposta de um individuo à dieta e à atividade física. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Obesidade: A obesidade em crianças e adolescentes afeta entre 10-25% da população em países desenvolvidos. Aparentemente, a redução no gasto energético é o principal fator contribuindo para a elevação no número de obesos. Os fatores ambientais, em especial, comportamentos ligados à dieta e atividade física, têm participação importante na obesidade. Estudos epidemiológicos indicam que o tamanho ao nascimento pode influenciar o ganho de peso no pós natal, a distribuição de gordura e um maior risco de desenvolver obesidade, na vida adulta. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Obesidade: Fatores de risco para a obesidade: (interação) sedentarismo hábitos alimentares controle da ingestão de alimento. Crianças mais velhas podem ser mais influenciadas por fatores ambientais que por sinais biológicos inatos geradores da saciedade. Alimentação fora do ambiente doméstico: tende a ser mais rica em calorias ( + gordura/ menos fibra) que a comida preparada em casa; refeição servida em porções maiores. COMPORTAMENTO ALIMENTAR Obesidade: Outras causas da obesidade, ou excesso de peso: hipertiroidismo, síndrome de Cushing, depressão, esgotamento ou problemas neurológicos que levem a mudanças de vida; medicamentos (efeitos secundários). Consequências à curto e médio prazo: alterações ortopédicas, distúrbios respiratórios (apneia do sono, asma); diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, perturbações na puberdade ou menarca. distúrbios psico-sociais (redução da auto-estima/auto-imagem, isolamento, depressão e sedentarismo), esteatose hepática não alcoólica, hiperandrogenismo e ginecomastia COMPORTAMENTO ALIMENTAR Determinação da Obesidade Excesso de peso: até 20% acima do normal Obesidade: maior que 20% do normal Peso normal: peso corpóreo associado a menores taxas de morbidade e mortalidade (comparando altura/peso/idade/sexo) IMC - RESULTADOS: Abaixo de 19 – Abaixo do Peso 19 – 25 = Peso Saudável (Peso Normal) 26 – 30 = Sobrepeso 31 – 39 = Obeso Acima de 40 = Obesidade Mórbida Exemplo: Homem - 1,77m de altura / 85Kg IMC = ? e quantos kg deve reduzir para ficar com peso saudável ? IMC = 27,1 IMC = 25 (Peso Normal) Peso ideal = 78,25Kg (redução de 6,75 kg). OBS.: Multiplicar o quadrado da altura pelo IMC desejável.
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