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Discussão de caso clínico hemorragia digestiva alta e baixa Resolvido

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DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA E BAIXA
1. PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 30 ANOS, CHEGOU AO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUEIXA DE HEMATÊMESE E ENTERORRAGIA, ACOMPANHADO DE LIPOTÍMIA. AO EXAME APRESENTAVA-SE SUDOREICO, COM PALIDEZ CUTÂNEO MUCOSA ACENTUADA, HIPOTENSO, TAQUICÁRDICO, COM PULSO FINO E FILIFORME . SUA ESPOSA RELATOU QUE O MESMO VINHA APRESENTANDO DOR INTENSA NA REGIÃO EPIGÁSTRICA, EM QUEIMAÇÃO, QUE MELHORAVA COM LEITE E COM A ALIMENTAÇÃO. PERGUNTA-SE:
A. SABENDO-SE QUE ESTE PACIENTE APRESENTA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA, COMO VOCÊ EXPLICA A ENTERORRAGIA?
Hematêmese é indicador de hemorragia alta; quando a hematemese é muito volumosa, o sangue irrita o trato gastrointestinal aumenta a peristalse e uma parte do sangue sai pelas fezes. O mais habitual é ter melena (sangue digerido nas fezes).
B. NESTE CASO, QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS QUE NOS AJUDAM A CARACTERIZAR O VOLUME DO SANGRAMENTO?
Sinal: Palidez cutânea, hipotenso e taquicardico com pulso fino e filiforme
Sintoma: Hematemese, Enterorragia, Lipotimia.
C. OS VALORES DE Hb E Ht SÃO DADOS LABORATORIAIS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DO SANGRAMENTO AGUDO E RECENTE? EXPLIQUE.
Nao, pois eles indicam a quantidade de hemoglobinas e hematócritos e glóbulos vermelhos, pois nos sangramentos agudos apresentam valores de normociticos e normocromicos.
D. QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO MAIS PROVÁVEL?
Gastrite erosiva ou úlcera péptica, que pode ser gástrica ou duodenal. Úlcera é mais provável.
E. QUAL DEVE SER A MEDIDA TERAPÊUTICA INICIAL NESTE CASO?
Repor líquido e, assim que for possível, repor hemácias. E também proteger a mucosa gástrica (inibidores de bomba de próton para diminuir a produção de suco gástrico para reverter à gastrite). 
2. PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 60 ANOS, PROCUROU AMBULATÓRIO DE CLÍNICA MÉDICA COM QUEIXAS DE ANOREXIA, PLENITUDE EPIGÁSTRICA PÓS- PRANDIAL, PERDA PONDERAL IMPORTANTE ( CERCA DE 10 KILOS NOS ÚLTIMOS 3 MESES ), FEZES NEGRAS, SENDO ACOMPANHADO DE CANSAÇO AOS ESFORÇOS, PALPITAÇÃO E TONTEIRA. AO EXAME FÍSICO PACIENTE ENCONTRAVA-SE MUITO EMAGRECIDO, COM PALIDEZ CUTÂNEO MUCOSA ACENTUADA; P.A. = 120x80mmHg; PR=100, AMPLO E REGULAR; RITMO CARDÍACO REGULAR EM 2 TEMPOS, BNF, SS+/6+ PANCARDÍACO. PULMÕES LIMPOS. ABDOMEN: MASSA PALPÁVEL EM REGIÃO EPIGÁSTRICA HEMOGRAMA REVELOU ANEMIA HIPOCRÔMICA E MICROCÍTICA. PERGUNTA-SE:
A. NESTE CASO O PACIENTE APRESENTA SANGRAMENTO DIGESTIVO ALTO OU BAIXO? EXPLIQUE.
Alto, porque as fezes apresentam coloração enegrecidas, de sangue digerido, antes do ângulo de Treitz.
B. O SANGRAMENTO É AGUDO OU CRÔNICO? EXPLIQUE.
Crônico, poi apresenta anemia com hemoglobina e hematócritos baixos, microciticos e hipocromicas.
C. QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO? QUE DADOS DA HISTÓRIA FORAM IMPORTANTES PARA O SEU DIAGNÓSTICO?
Cancer Gastrico, idade de 60 anos, plenitude pos-prandial, perda ponderal de 10kg em 3 meses, fezes negras e massa palpável em região epigastrica
D. QUAL O EXAME DE ESCOLHA PARA IDENTIFICAR A LESÃO SANGRANTE?
Endoscopia digestiva alta com biopsia.
3. PACIENTE DE 60 ANOS, FEM., COM HISTÓRIA DE CONSTIPAÇÃO DE LONGA DATA, CHEGOU AO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM PALIDEZ CUTÂNEO MUCOSA, TONTEIRA E ENTERORRAGIA. NEGOU HEMATÊMESE, VÔMITOS, EPIGASTRALGIA OU USO FREQUENTE DE ANALGÉSICOS OU ANTINFLAMATÓRIOS, PERGUNTA-SE:
A. QUAL O TIPO DE HEMORRAGIA DIGESTIVA DESTA PACIENTE, ISTO É, ALTA OU BAIXA?
Baixa, pois não teve nenhuma queixa de hematemese, vômito ou epigastralgia e teve um quadro de enterorragia.
OBS: A enterorragia também pode ser alta, mas só se for volumosa e será acompanhada de hematemese.
B. QUAL O PROVAVEL DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO?
Adenocarcinoma de colon descendente
C. QUAL O EXAME MAIS ADEQUADO PARA O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DO SANGRAMENTO?
Colonoscopia ou endoscopia digestiva baixa.
4. PACIENTE DE 55 ANOS, MASC., GHEGOU NO AMBULATÓRIO COM QUEIXAS DE CANSAÇO AOS ESFORÇOS, PALPITAÇÃO, TONTEIRA, ASTENIA, E PALIDEZ . NA HISTÓRIA RELATOU PERDA PONDERAL E ALTERAÇÃO DO HÁBITO INTESTINAL, ISTO É, PASSOU A APRESENTAR PERÍODOS DE DIARRÉIA INTERCALADOS COM CONSTIPAÇÃO. NEGOU NÁUSEAS, VÔMITOS, HEMATÊMESE, MELENA OU SANGUE VIVO NAS FEZES. AO EXAME FÍSICO ENCONTRAVA-SE EMAGRECIDO, HIPOCORADO ++/4+; PA = 140 x 90 mmHg; PR= 80 ; RCR EM 2 TEMPOS, SEM SOPROS. PULMÕES LIMPOS. ABDOMEN: MASSA PALPÁVEL NO FLANCO DIREITO. O HEMOGRAMA REVELOU ANEMIA HIPOCRÔMICA, MICROCÍTICA. PERGUNTA-SE:
A. TRATA-SE DE UM PACIENTE COM ANEMIA AGUDA OU CRÕNICA?
Cronica, pois já apresenta anemia hipocromica e microcitica
B. QUANDO NÃO TEMOS EXTERIORIZAÇÃO DE SANGRAMENTO DIGESTIVO E, O PACIENTE TEM ANEMIA HIPOCRÔMICA MICROCÍTICA, COMO CHAMAMOS ESTE TIPO DE SANGRAMENTO?
sangramento gastrointestinal oculto, para região abdominal
C. COMO DEVERÍAMOS INVESTIGAR ESTE PACIENTE?
Colonoscopia com biopsia ou arteriografia seletiva com meios de contraste
D. QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO?
Adenocarcinoma de colon.
SABER RESPONDER:
# Conceituar hematêmese, melena, enterorragia.
# Definir hemorragia digestiva alta e baixa.
# Reconhecer o provável local do sangramento de acordo com o aspecto do sangramento à evacuação.
# Saber identificar os sinais e sintomas que aparecem quando a hemorragia digestiva é importante.
# Diferenciar clinicamente sangramento digestivo agudo e crônico.
# Reconhecer e entender o pouco valor dos índices hematimétricos ( Ht e Hb ) no sangramento digestivo agudo.
# Definir sangramento gastrointestinal oculto e quando dele devemos suspeitar.
# Saber as principais causas de hemorragia digestiva alta.
# Saber as principais causas de hemorragia digestiva baixa.
# Reconhecendo as causas de hemorragia digestiva alta e baixa , saber identificar os dados da história clínica e exame físico importantes para o diagnóstico etiológico.
# Caracterizar o sangramento digestivo associado a patologias anoretais, e, quais delas são as mais freqüentes.
# Saber o exame de escolha na hemorragia digestiva alta e na baixa.

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