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05. Analgésicos Opioides

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20/11/2017 
1 
Analgésicos Centrais 
roosevelt.ag@gmail.com 
Prof. Dr. Roosevelt Albuquerque Gomes 
“Analgésicos são depressores seletivos do SNC 
empregados para aliviar a dor sem causar a 
perda de consciência. Agem por elevar o limiar 
da percepção da dor.” 
2 
Conceito 
Dor 
 Experiência subjetiva, difícil de 
definir exatamente 
 Variável na intensidade, que inclui 
um forte componente emocional 
 A descrição da dor do indivíduo é o 
indicador mais confiável 
20/11/2017 
2 
 Tipos de dor: 
Dor 
 Nociceptiva 
 Neuropática 
 Mista 
o Somática 
o Visceral 
Dor Nociceptiva 
 Quando originada a partir de estimulação de 
NOCICEPTORES. 
Somática: Receptores da pele e Sistema 
musculo esquelético. Costuma ser muito 
bem localizada, descrita simplesmente 
como dor, continua e agravada pelo 
movimento. Ex.: Dor óssea, ulcerações de 
pele, linfonodos inflamados, etc. 
Visceral: Receptores localizados em 
vísceras. Costuma acontecer em paroxismos 
(Cólicas) mal localizadas. Ex.: Dor em 
couraça das lesões de pulmão, cólicas 
abdominais 
Dor Neuropátia 
 Doença neurológica que afeta a via sensitiva 
e pode produzir dor crônica intensa associada 
à lesão dos neurônios da via nociceptiva, e não 
a um estímulo periférico excessivo 
AVC, esclerose múltipla, herpes zoster 
Lesões do nervo periférica ou de estruturas 
do SNC, gerando atividade espontânea dos 
neurônios sensitivos lesados 
Expressão exagerada ou redistribuição dos 
canais de Na+ dependentes de voltagem 
Dor que ocorre na ausência de estímulos 
nociceptivos 
20/11/2017 
3 
Dor Complexas ou Mistas 
 Comumente encontrada em pacientes com 
tumores, que por seu crescimento podem 
provocar inflamação, compressão e destruição 
de estruturas, originando uma dor de 
múltiplas características e que necessite de 
uma correta associação de drogas para seu 
controle 
Classificação da Dor 
Aguda 
Causada por trauma: 
prognóstico previsível 
Crônica 
Aberrações da fisiologia 
normal, sem qualquer 
estímulo precipitante 
Estímulo nociceptivo 
excessivo 
Prevalência de doenças associadas 
com dor significativa 
54.6 
43 
40 
25 
16 
2.5 2 
15.7 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
P
re
v
a
lê
n
c
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 E
.U
.A
. 
(m
ilh
õ
e
s
) 
Dor lombar 
Artrite 
Enxaqueca 
Osteoporose 
Osteoartrite 
Diabetes 
Artrite reumatóide 
Fibromialgia 
AmericanPharmacists Association, 2004 
20/11/2017 
4 
Manejo Farmacológico 
da Dor Crônica 
Controle da dor 
Melhorar as funções do paciente 
Estabilizar as relações familiares 
Buscar uma vida ativa 
Belgrade MJ. Postgrad Med. 1999;106:115–6, 119–24. 
Marcus DA. Am Fam Phys. 2000;61(5):1331–8, 1345–6. 
 
Manejo Farmacológico 
da Dor no Cancer 
Analgésicos 
Opioides 
20/11/2017 
5 
Papaver somniferum 
Ópio 
Extrato do suco 
da papoula 
 1ª referência: 300 a. C. 
Dependência a opiáceos: 
desastre social 
Histórico 
Histórico 
 Finalidades sociais e medicinais há 
milhares de anos 
euforia, analgesia e sono 
 1680 Sydenham escreveu: “Entre os 
remédios que Deus deu ao homem para 
aliviar seus sofrimentos, nenhum é tão 
universal e tão eficaz quanto o ópio” 
Ópio 
Histórico 
 No século XVIII, fumar ópio tornara-se parte 
integrante da cultura chinesa, durante a Dinastia Qing. 
No século XIX, levado por imigrantes chineses e por 
comerciantes ávidos por mais essa fonte de lucro, o 
vício espalhou-se para os bairros chineses em cidades 
asiáticas 
Ópio 
20/11/2017 
6 
Histórico Ópio 
 Atualmente... 
Mais que 20 alcaloides 
distintos 
Ópio 
contém 
Morfina 
Referida a Morpheus, 
Deus do sonho, por 
Set”urner em 1806 
Codeína Papaverina 
Robidequet em 1832 Merck em 1848 
 Metade do séc. XIX: alcaloides isolados 
passaram a ser utilizados no lugar do ópio 
Histórico 
Opioides 
Substância endógena ou 
sintética que produza 
efeitos semelhantes aos da 
morfina 
Opiaceos 
Substâncias derivadas 
da Papoula 
20/11/2017 
7 
19 
Opioides Endógenos 
Endorfinas 
Principal representante: β-Endorfina 
Exercícios físicos, competições, 
danças, trabalhos extenuantes, 
autoflagelação, sofrimento, 
ferimentos, jogos, exposição ao 
sol, acupuntura, uso de 
alimentos como pimenta, 
chocolate, etc. 
Opioides Endógenos 
 Inibem neurônios encefálicos, envolvidos na 
percepção da dor 
 Estão entre os compostos analgésicos mais 
potentes no alívio da dor 
Receptores  
Responsáveis pela maioria dos 
efeitos analgésicos dos 
opioides e por efeitos 
adversos importantes 
Receptores Opioides 
Receptores  
Mais importantes na 
periferia, mas tampém podem 
contribuir para analgesia 
Receptores  
Contribuem para analgesia em 
nível espinal e podem 
desencadear sedação e disforia; 
menos efeitos adversos, não 
contribuem para dependência 
20/11/2017 
8 
Mecanismo de Ação 
AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metilisoxazol-4) 
NMDA (N-metil-D-Aspartato) 
Neurotransmissores 
excitatórios: Glutamato, 
Acetilcolina, Norepinefrina, 
Serontonina e Substância P 
 Análogos da morfina 
Aspectos Químicos 
Diacetilmorfina 
(Heroína) 
Codeína 
(Codaten®, Tylex®) 
Nalorfina Levalorfano Naloxona 
(Narcan®) 
Morfina 
(Dimorf®) 
Antagonista 
24 
 Análogos da morfina 
 Euforia, seguida de disforia; 
 Sonolência; 
 Disfunção sexual em altos graus; 
 Obstipação (Prisão de ventre) e Vômitos; 
 Miose (Contração da pupila)*; 
 Humor bipolar. 
 Depressão do centro neuronal respiratório; 
Diacetilmorfina (Heroína) 
20/11/2017 
9 
25 
 Análogos da morfina 
Diacetilmorfina (Heroína) 
Nutt, D.; King, L. A.; Saulsbury, W.; Blsvkrmotr, C. (2007). "Development of a rational scale to 
assess the harm of drugs of potential misuse". The Lancet 369 (9566): 1047–1053. 
26 
Hidrocodona 
NCH
3
OOH O
 Análogos da morfina 
 Opiáceo semi-sintético; 
Agonista moderado dos receptores opiáceos; 
 Utilizado em associação com paracetamol (Vicodin®) 
Hidrocodona 
Aspectos Químicos 
 Série da fenilpiperidina 
Petidina (Dolatina®): quimicamente 
diferente da morfina, com ações 
farmacológicas semelhantes 
Fentanila (Fentanil®) e sufentanila (Sufenta®): 
derivados mais potentes com ações mais 
curtas, utilizados para dor crônica e 
complemento da anestesia 
20/11/2017 
10 
Aspectos Químicos 
 Série da metadona 
Metadona (Dolophine®): 
- A metadona não tem os efeitos euforizantes 
da heroína. 
- Uma única dose diária é compatível com uma 
vida ativa, estável e organizada. 
Aspectos Químicos 
 Série do benzomorfano 
Pentazocina e ciclazocina: Alucinações e 
efeitos psicotomiméticos; Efeitos 
depressores sob o sistema cardiovascular 
Uso declinado 
Aspectos Químicos 
 Derivados da tebaína 
Etorfina: fármaco semelhante à 
morfina, altamente potente, 
usado mais na prática veterinária 
Buprenorfina: agonista parcial, 
embora muito potente, seu efeito 
máximo é menor que o da morfina 
20/11/2017 
11 
31 
Etorfina 
NCH
3
O OOH
CCH
2
CH
2
CH
3
OH
CH
3
CH
3
Etorfina 
Aspectos Químicos 
 Cerca de 6.000 X mais potente que a morfina 
 Uso restrito à captura de animais selvagens; 
 Dose habitual: 0,1 mg 
Ações da Morfina 
 Analgesia (maioria das dores agudas e crônicas) 
 Euforia (sensação de contentamento e bem 
estar) e sedação 
 Depressão respiratória 
 Náusea e vômitos (40% dos pacientes; 
desaparecem com administração repetida) 
 Constrição pupilar (miose): pupilas puntiformes 
são características de intoxicaçãopor morfina 
  da motilidade gástrica, levando à constipação 
 Liberação da histamina (não relacionada aos 
receptores opioides), causando constrição brôquica 
e hipotensão 
Ações da Morfina 
 Receptores  (mi)  analgesia supra-
espinhal, depressão respiratória, euforia e 
dependência física – maioria dos farmácos em 
baixas doses tem ação sobre este tipo de 
receptor 
 Receptores  (kappa)  analgesia espinhal, 
miose, sedação e disforia 
 Receptores  (delta)  alterações no 
comportamento afetivo 
 Receptores  (sigma)  disforia, 
alucinações, estimulação vasomotora 
20/11/2017 
12 
Ações da Morfina 
 Superdosagem aguda: coma e 
depressão respiratória 
 Administração: injeção (i.v e 
intramuscular) ou v.o 
Ações da Morfina 
 morfina-6-glicuronídeo: metabólito 
da morfina, mais potente como 
analgésico 
 morfina-6-glicuronídeo e morfina: 
metabólitos ativos da heroína e codeína 
Administração de grandes doses a 
intevalos curtos 
Tolerância e dependência 
 Tolerância: desenvolve-se rapidamente 
acompanhada da abstinência física 
Tolerância cruzada 
60 mg – Parada respiratória 
2.000 mg (adictos) – Ação 
farmacológica 
20/11/2017 
13 
Sintomas: agitação, coriza, 
diarreia, tremores, piloereção 
Tolerância e dependência 
 Dependência física: caracteriza-se 
pela síndrome de abstinência nítida 
Tolerância e dependência 
 Agonistas fracos de ação longa nos 
receptores  (ex.: metadona), podem ser 
usados para aliviar os sintomas da 
abstinência) 
 Codeína, pentazocina, buprenorfina, 
tramadol: menos probabilidade de causar 
dependência física ou psicológica 
Tramadol 
(Tramal®)

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