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Assuntos da Rodada 
Direito Civil 
1 Lei de introdução às normas do direito brasileiro. 1.1 Vigência, aplicação, 
interpretação e integração das leis. 1.2 Conflito das leis no tempo. 1.3 Eficácia da lei no 
espaço. 2 Pessoas naturais. 2.1 Existência. 2.2 Personalidade. 2.3 Capacidade. 2.4 
Nome. 2.5 Estado. 2.6 Domicílio. 2.7 Direitos da personalidade. 3 Pessoas jurídicas. 3.1 
Disposições gerais. 3.2 Constituição. 3.3 Domicílio. 3.4 Associações e fundações. 4 Bens 
públicos. 5 Negócio jurídico. 5.1 Disposições gerais. 5.2 Invalidade. 6 Prescrição. 6.1 
Disposições gerais. 7 Decadência. 8 Atos ilícitos. 9 Contratos. 9.1 Contratos em geral. 
9.2 Preliminares e formação dos contratos. 9.3 Transmissão das obrigações. 9.4 
Adimplemento das obrigações. 9.5 Responsabilidade civil. 
 
 
 
 
 
Rodada #10 
Direito Civil 
 
Professora Elisa Pinheiro 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
2 
a. Teoria em Tópicos 
 
1. Conceito. 
 O adimplemento obrigacional consiste no pagamento, o qual tem o condão de: 
a) Liberar totalmente o devedor do vínculo obrigacional; e 
b) Extinguir a obrigação. 
 
Conforme Maria Helena Diniz: “o pagamento é a execução voluntária e exata, 
por parte do devedor, da prestação devida ao credor, no tempo, forma e lugar 
previstos no título constitutivo”.1 
 
2. Elementos do pagamento. 
 Os elementos do pagamento são: 
a) Sujeito; 
b) Objeto; 
c) Lugar; e 
d) Tempo. 
 
2.1. Sujeito. 
 O pagamento é composto por duas figuras, quais sejam: 
a) Quem deve pagar (solvens) e; 
 
1
 DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado – 8. Ed. – São Paulo: Saraiva: 2002. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
3 
b) A quem se deve pagar (accipiens). 
 
2.1.1. Quem deve pagar (solvens). 
Destaca-se que salvo se a obrigação for intuitu personae, qualquer interessado 
na extinção da dívida poderá pagá-la. 
IMPORTANTE! 
Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor (art. 304 do CC/2002). 
Neste mesmo sentido, igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer 
em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste. 
Inclusive, tem direito a reembolsar-se do que pagar, o terceiro não interessado. 
Todavia, este terceiro não se sub-roga nos direitos do credor. 
 Se o pagamento for feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do 
devedor, esse não será obrigado a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha 
meios para quitar o débito. 
 Vamos imaginar a seguinte situação: 
 Roberto deve R$ 50.000,00 para Erasmo. Wanderléa, por força da amizade entre 
eles, resolve quitar a dívida. 
 Mas Roberto sempre teve os meios para quitá-lo. 
 Portanto, nesse caso, com o desconhecimento ou com a oposição de Roberto, a 
Wanderléa não será reembolsada pelo o que pagou. 
 
2.1.2. A quem se deve pagar (accipiens). 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
4 
 Em relação ao accipiens, o pagamento deverá ser feito para o credor ou para 
quem o represente, sob pena de só valer depois de ser ratificado por ele. 
 Se o pagamento for feito de boa-fé para o credor putativo***, ele será 
considerado válido, ainda que depois seja provado que aquele não era credor, 
conforme disciplina art. 309 do CC/2002). 
ESCLARECENDO! 
Credor putativo é aquele que é aceito pela sociedade como o verdadeiro credor. 
Por exemplo: Ivete deve R$ 100.000,00 para Cláudia. Ocorre que Cláudia morreu. 
Portanto, Ivete quitará a dívida com um herdeiro que assumiu a posição da credora 
primitiva que faleceu. Se esse herdeiro perder essa qualidade por força de uma ação 
de anulação de testamento, ainda assim, o pagamento feito por Ivete terá validade, 
visto que foi feito de boa-fé para o credor putativo. 
 Por outro lado, o pagamento não valerá se for feito, cientemente, ao credor 
incapaz de quitar (conforme art. 310 do CC/2002). No entanto, se o devedor conseguir 
provar que aquele benefício se reverteu para aquele credor incapaz, o pagamento será 
considerado válido. 
 Em relação a quem se deve pagar, é importante destacar que se alguém portar 
um título que deva ser entregue como quitação, presume-se que essa pessoa estava 
autorizada para receber o pagamento. 
No que tange ao pagamento feito ao credor incapaz (quando aquele que pagou 
sabia da incapacidade), tal pagamento não será valido. A menos que o devedor consiga 
prova que o pagamento reverteu-se em benefício do incapaz. Neste sentido: 
Art. 310 do CC/2002: Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de 
quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
5 
 Deixa-se em negrito que considera-se autorizado a receber o pagamento o 
portador da quitação, salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí 
resultante, conforme inteligência do art. 311 do CC/2002. 
Por fim, nos casos do pagamento de crédito penhorado ou impugnado, se o 
devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da 
impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes (que 
poderão constranger o devedor a pagar de novo). Nestas situações, obviamente, o 
devedor tem direito de contra o credor. 
 
2.2. Objeto. 
 O objeto diz respeito ao conteúdo do pagamento. Em outras palavras, o objeto 
diz respeito ao conteúdo daquela prestação combinada entre as partes. 
 Assim, se eu te devo um quadro pintado por mim (provavelmente, o quadro de 
uma criança de 4 anos é bem mais bonito! risos), você tem o direito de se recusar a 
receber qualquer outra prestação, mesmo que eu te ofereça um quadro do Picasso. 
Isso porque, você tem o direito de receber exatamente o objeto convencionado entre 
nós. 
DESPENCA NA PROVA! 
1. Deixa-se em negrito que o credor não é obrigado a receber prestação diversa 
da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, conforme art. 313 do CC/2002. 
2. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente 
e pelo valor nominal. Portanto são nulas as convenções de pagamento em ouro ou em 
moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
6 
moeda nacional (excetuados os casos previstos na legislação especial). Conforme 
artigos. 315 e 318 do CC/2002 
 Se o pagamento for composto por parcelas, a lei permite que seja 
convencionado o aumento progressivo de prestações sucessivas que deverão ser 
quitadas por força do negócio jurídico. Neste sentido: 
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. 
 Se o pagamento em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até 
prova em contrário, a presunção de estarem quitadas (solvidas) as anteriores, 
conforme art. 322 do CC/2002. 
 Se o pagamento da obrigação envolver uma prestação divisível (ou seja, uma 
prestação que comporta divisão), o credor não será obrigado a receber, nem o 
devedor será obrigado a pagar, por partes, se isso não tinha sido convencionado. 
 O devedor poderá reter o pagamento, enquanto não lhe for dada a quitação 
regular. Ademais, a quitação SEMPRE poderá ser dada por instrumento PARTICULAR. 
 Ainda, a quitação designará: 
a) O valor e a espécie da dívida quitada; 
b) O nome do devedor, ou quem por este pagou; 
c) O tempo e o lugar do pagamento; e 
d) A assinatura do credor, ou do seu representante. 
Por fim, mesmo sem esses requisitos, a quitação terá validade, se de seus 
termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 
 
2.3. Lugar. 
 
DIREITO CIVIL7 
 Quanto ao lugar do pagamento, a obrigação pode ser assim classificada em: 
a) Obrigação quérable – hipótese na qual o pagamento deverá ocorrer no domicílio 
do devedor; e 
b) Obrigação portable - hipótese na qual o pagamento deverá ocorrer no domicílio 
do credor. 
 
Outra coisa (e muita atenção porque essa informação é constantemente 
cobrada em provas): o pagamento é efetuado no domicílio do devedor, salvo se as 
partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da 
obrigação ou das circunstâncias. 
Todavia, conforme bem dispõe o art. 329 do CC/2002: 
Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar 
determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. 
Entretanto, se o pagamento for feito reiteradamente em outro local, presume-se 
renúncia do credor relativamente ao local originalmente previsto no contrato. 
Sobre este tema, cabem aqui algumas explicações sobre dois institutos jurídicos: 
supressio e surrectio. Vejamos as principais diferenças conforme bem dispõe Elpídio 
Donizetti e Felipe Quintella2: 
“Supressio: Por força dos deveres objetivos de conduta impostos pelo princípio 
da boa-fé, não se admite que a parte que durante um longo período deixou de exercer 
um direito que lhe era atribuído, com isso gerando expectativas para a outra, venha 
posteriormente a exercê-lo. É que o não exercício do direito importa a sua supressio – 
“supressão”, renúncia tácita. 
Berenice e Helena celebram contrato de locação. Ajusta-se no contrato que o 
aluguel será pago à imobiliária que intermediou o contrato, distante do imóvel 
 
2
 DONIZETTI. Elpídio; QUINTELLA. Felipe. Curso Didático de Direito Civil. 5ª Edição. 2016. Editora Gen. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
8 
locado. Ocorre que, desde o primeiro mês, Berenice paga o aluguel diretamente 
a Helena, que sempre a encontra na igreja próxima da casa de ambas. Tempos 
depois, Helena pretende forçar Berenice a observar o local do pagamento 
estabelecido no contrato, mas não obtém êxito, vez que, por força do princípio 
da boa-fé, entende-se que houve a supressio daquele direito. 
Surrectio: 
Se uma parte voluntariamente assume uma obrigação que originalmente não 
integrava a relação contratual, criando tacitamente para a outra um direito, e essa 
obrigação se consolida na relação, não permitem os deveres de conduta impostos pela 
boa-fé objetiva que a parte posteriormente se negue a cumprir tal obrigação. A esse 
fenômeno a doutrina se refere como surrectio. Trata-se, como se vê, da outra face da 
supressio, pois que esta atua na extinção de um direito que se presume renunciado e 
aquela atua no nascimento de um direito por ajuste tácito. 
Rui e Pontes celebram contrato de fornecimento mensal de frutas. Todos os 
meses, Rui arca com as despesas do envio das frutas, embora tal obrigação não 
houvesse sido ajustada. Passados meses de reiterada conduta, não permite a surrectio 
que Rui queira, a partir de determinado momento, exigir que Pontes cubra os custos 
da remessa”. 
 Por fim, se forem designados dois ou mais lugares para o pagamento, a escolha 
caberá ao CREDOR. 
 
2.4. Tempo. 
 Em relação ao tempo do pagamento, a obrigação pode ser: 
a) Instantânea; 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
9 
b) De execução diferida; e 
c) De execução continuada. 
 A obrigação instantânea se dá com o pagamento imediato. 
 Já a obrigação de execução diferida se dá através de um pagamento feito de 
uma só vez em um momento futuro. 
 Por sua vez, a obrigação de execução continuada se dá através de pagamentos 
periódicos. 
Diante de tais premissas, conforme consigna o art. 331: Salvo disposição legal 
em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo 
imediatamente. 
No que tange as obrigações pendentes de condição, estas cumprem-se na data 
do implemento da condição. Vejamos: 
Art. 332. As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da 
condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. 
 Ademais, o credor tem o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo 
estipulado no contrato ou marcado no Código Civil: 
a) No caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; 
b) Se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por 
outro credor; e 
c) Se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, 
fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. 
 
3. Adimplemento indireto das obrigações. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
10 
 O estudo do adimplemento indireto das obrigações passa pela análise das 
seguintes figuras: 
a) Consignação; 
b) Imputação; 
c) Sub-rogação; 
d) Dação; 
e) Novação; 
f) Compensação; 
g) Confusão; e 
h) Remissão. 
 
3.1. Consignação. 
 O pagamento em consignação consiste no depósito efetuado pelo devedor, da 
coisa devida, para que possa se livrar de uma obrigação assumida perante um credor 
determinado. 
 Isso, normalmente, acontece quando alguém tem uma dívida e o credor 
desaparece sem deixar qualquer informação sobre quem deva receber o pagamento. 
Então, o devedor faz o depósito, em juízo, para se desvencilhar da obrigação. 
Tal método será cabível: 
a) Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou 
dar quitação na devida forma; 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
11 
b) Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição 
devidos; 
c) Se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou 
residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; 
d) Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do 
pagamento; e 
e) Se pender litígio sobre o objeto do pagamento. 
 
3.2. Imputação. 
 A imputação ocorre quando a pessoa obrigada por dois ou mais débitos da 
mesma natureza, a um só credor, tem o direito de INDICAR qual deles oferece em 
pagamento, se todos forem líquidos e vencidos. 
 Se o devedor não fizer tal indicação, a imputação se dará nas dívidas líquidas e 
vencidas em primeiro lugar. 
 Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação se 
dará na dívida mais onerosa. 
 
3.3. Sub-rogação. 
 A sub-rogação consiste na SUBSTITUIÇÃO de um objeto por outro, com os 
mesmos ônus e atributos, (sub-rogação real), ou na substituição de uma pessoa por 
outra, que terá os mesmos direitos e ações daquela (sub-rogação pessoal). 
 O pagamento por sub-rogação não tem caráter liberatório para o devedor. 
Isso porque a sub-rogação é uma exceção ao princípio de que o pagamento extingue 
a obrigação. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
12 
 Assim, regra geral, o terceiro toma a iniciativa de cumprir a obrigação, com o fito 
de resguardar algum interesse pessoal. Por exemplo: o fiador prefere evitar o risco de 
uma cobrança, paga o débito e assume a posição do credor primitivo. 
 
3.3.1. Espécies de sub-rogação. 
SUB-ROGAÇÃO 
Sub-rogação legal Sub-rogação convencional 
Do credor que paga a dívida do devedor 
comum. 
Quando o credor recebe o pagamento 
de terceiro e expressamente lhe 
transfere todos os seus direitos. 
Do adquirente do imóvel hipotecado, que 
paga a credor hipotecário, bem como do 
terceiro que efetiva o pagamento para 
não ser privado de direito sobre imóvel. 
Quando terceira pessoa empresta ao 
devedor a quantia precisa para solver a 
dívida, sob a condição expressa de ficar 
o mutuante sub-rogado nos direitos do 
credor satisfeito. 
Do terceiro interessado, que pagaa dívida 
pela qual era ou podia ser obrigado, no 
todo ou em parte. 
 
 
CAIU NA PROVA! 
A sub-rogação é a modalidade de pagamento que se opera, de pleno direito, 
em favor de credor que paga dívida do devedor comum. 
 
3.4. Dação. 
 A dação em pagamento consiste na SUBSTITUIÇÃO DO OBJETO OBRIGACIONAL 
por outro, através do consentimento expresso do credor. 
 Por fim, destaca-se que a dação em pagamento tem caráter liberatório para o 
devedor. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
13 
3.5. Novação. 
 A novação em pagamento consiste na substituição da relação obrigacional por 
outra, alterando a composição subjetiva ou objetiva, podendo alcançar uma e outra. 
 Ademais, A novação ocorre: 
a) Quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a 
anterior; 
b) Quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; e 
c) Quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, 
ficando o devedor quite com este. 
 A novação subjetiva passiva por expromissão se dá quando um terceiro assume 
a dívida do devedor primitivo, mas SEM o consentimento do devedor e COM o 
consentimento do credor. 
 Nesse caso, se o novo devedor for insolvente, o credor, que o aceitou, não tem o 
direito de propor ação regressiva contra o primeiro devedor, salvo se este obteve por 
má-fé a substituição. 
 
3.6. Compensação. 
 A compensação ocorre quando duas ou mais pessoas forem ao mesmo tempo 
credoras e devedoras umas das outras, extinguindo-se as obrigações até o ponto onde 
se equivalerem. 
 De acordo com o que dispõe o Código Civil (arts. 369 e 372), a compensação 
legal se opera de pleno direito quando há: 
1. Liquidez do débito; 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
14 
2. Exigibilidade do débito; e 
3. Fungibilidade das prestações. 
 
Deixa-se em negrito que os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, 
não obstam a compensação. 
 Os prazos de favor, como a própria expressão já fala, são aqueles prazos 
concedidos por força da gentileza do credor e eles não têm o condão de afastar a 
COMPENSAÇÃO. 
 É importante destacar que a diferença de causa nas dívidas NÃO impede a 
compensação, exceto: 
a) Se provier de esbulho, furto ou roubo; 
b) Se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; e 
c) Se uma for de coisa não suscetível de penhora. 
Por fim, também não haverá compensação quando as partes, por mútuo 
acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. 
 
3.7. Confusão. 
A confusão ocorre quando na mesma pessoa se confundam as qualidades de 
credor e devedor. Isso pode envolver a dívida toda, ou só parte dela. 
Normalmente, isso acontece quando o seu pai deve algo para você e ele falece. 
Dessa forma, pelo feito de ser herdeiro(a) dele, você será devedor(a), sendo que já era 
credor(a) daquela obrigação. Assim, teremos a figura da confusão que importará na 
extinção da obrigação. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
15 
Se, porventura, a confusão se der na pessoa do credor ou devedor solidário, a 
obrigação se extingue até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, 
subsistindo quanto ao mais a solidariedade. 
 
3.8. Remissão. 
 A remissão consiste no perdão de uma dívida. Trata-se de um direito exclusivo 
do credor de exonerar o devedor, mas sem prejuízo de terceiro. 
CAIU NA PROVA! 
Entende-se por remissão da dívida a exoneração do devedor do cumprimento 
da obrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
16 
b. Mapas mentais 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
18 
c. Revisão 1 
 
QUESTÃO 01 - 2016 – CESPE - FUNPRESP-JUD - ANALISTA – DIREITO. 
Na imputação do pagamento, são exigidas, além da pluralidade de débitos e 
identidade das partes, a igual natureza das dívidas e a possibilidade de o 
pagamento resgatar mais de um débito. 
 
QUESTÃO 02 - 2016 – CESPE - TCE-PA - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - ÁREA 
FISCALIZAÇÃO – DIREITO. 
Indivíduo que se comprometer ao pagamento da obrigação em prestações 
sucessivas terá a seu favor a presunção de pagamento se tiver recibo de quitação 
da última. 
 
QUESTÃO 03 - 2015 – CESPE – TELEBRAS – ADVOGADO. 
A novação subjetiva do devedor pode ocorrer independentemente de sua 
anuência. 
 
QUESTÃO 04 - 2015 – CESPE – AGU - ADVOGADO DA UNIÃO. 
De acordo com o que dispõe o Código Civil, a compensação legal opera-se de pleno 
direito quando há liquidez e exigibilidade do débito e fungibilidade das prestações, 
não havendo impedimento para a compensação devido a prazo de favor concedido 
por uma das partes. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
19 
QUESTÃO 05 - 2015 – CESPE – DPU - DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL DE SEGUNDA 
CATEGORIA. 
Considere que as prestações periódicas de tal negócio jurídico tenham sido cumpridas, 
reiteradamente e com a aceitação de ambas as partes, no domicílio de uma das partes 
da relação jurídica. Nesse caso, ainda que tenha sido disposto na avença que as 
prestações fossem cumpridas no domicílio da outra parte, esta não poderia exigir, 
unilateral e posteriormente, o cumprimento de tal disposição. 
 
QUESTÃO 06 - 2013 – CESPE – TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO. 
Considere que terceiro interessado queira pagar dívida do devedor e que o credor 
tenha manifestado sua recusa em receber o pagamento. 
Nessa situação, o terceiro poderá valer-se dos meios conducentes à exoneração do 
devedor, pois a legislação de regência confere a qualquer interessado na extinção 
da dívida a faculdade de pagá-la. 
 
QUESTÃO 07 - 2013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
O devedor de dois débitos da mesma natureza, líquidos, vencidos e com o mesmo 
credor, não poderá, caso pague quantia insuficiente para a quitação dos dois, 
imputar pagamento parcial de um deles. 
 
QUESTÃO 08 - 2013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
Se o devedor verificar que o credor é pessoa incapaz de receber, o pagamento 
deverá ser realizado mediante consignação. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
20 
QUESTÃO 09 - 013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
No pagamento de débito alheio em nome próprio pelo terceiro desinteressado não 
é necessária a notificação do devedor. 
 
QUESTÃO 10 - 2012 – CESPE - TJ-AC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. 
A imputação do pagamento consiste na prerrogativa de o devedor indicar ou escolher 
o débito que pretende oferecer em pagamento ao credor, na hipótese da existência de 
dois ou mais débitos da mesma natureza e se todos forem líquidos e vencidos. Nesse 
contexto, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros 
vencidos, depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a 
quitação por conta do capital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
21 
d. Revisão 2 
 
QUESTÃO 11 - 2010 – CESPE - TCE-BA – PROCURADOR. 
Considere que João deva certa quantia para José, que deve igual quantia para Pedro. 
Considere, ainda, que, devido a acordo firmado entre os três, João deverá pagar a 
referida quantia diretamente para Pedro, retirando-se José da relação jurídica. Nessa 
situação, tem-se um exemplo de novação. 
 
QUESTÃO 12 - 2010 – CESPE – DPU - DEFENSOR PÚBLICO. 
O pagamento realizado reiteradamente pelo devedor em local diverso do ajustado em 
contrato é um exemplo do que se denomina supressio. 
 
QUESTÃO 13 - 2009 – CESPE - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO. 
Configura supressio o pagamento reiteradamentefeito em local diferente daquele 
previsto no contrato. 
 
QUESTÃO 14 - 2008 – CESPE - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA. 
O terceiro interessado que paga dívida pela qual era ou poderia ser obrigado, no 
todo ou em parte, pode cobrar o que tiver desembolsado, sub-rogando-se nos 
direitos e ações do credor. 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
22 
QUESTÃO 15 - 2008 – CESPE - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA - 
EXECUÇÃO DE MANDADOS. 
Pagamento ou quitação é ato que compete exclusivamente ao devedor. 
 
QUESTÃO 16 - 2008 – CESPE - PGE-ES - PROCURADOR DO ESTADO. 
Quando o devedor contrai com o credor nova obrigação, visando extinguir e substituir 
obrigação nula ou extinta, verifica-se a novação. Da mesma forma, verifica-se novação 
se surgir novo devedor, sucessor do anterior, hipótese em que este fica desobrigado, 
transmitindo ao novo devedor a obrigação pela qual, até então, era o responsável. 
 
QUESTÃO 17 - 2006 - CESPE – IPAJM – ADVOGADO. 
Sendo a compensação uma das formas de extinção das obrigações de fazer e de 
dar, e, portanto, norma cogente, as partes não podem acordar a sua exclusão nem 
podem a ela renunciar. 
 
QUESTÃO 18 – INÉDITA. 
Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor não se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 
 
QUESTÃO 19 – INÉDITA. 
O terceiro interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a 
reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
23 
QUESTÃO 20 – INÉDITA. 
O terceiro não interessado, se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao 
reembolso no vencimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
24 
e. Revisão 3 
 
QUESTÃO 21 – INÉDITA. 
O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, obriga 
a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. 
 
QUESTÃO 22 – INÉDITA. 
O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de 
só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. 
 
QUESTÃO 23 – INÉDITA. 
O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é inválido, ainda provado depois que 
não era credor. 
 
QUESTÃO 24 – INÉDITA. 
Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, mesmo se o 
devedor provar que em benefício dele efetivamente reverteu. 
 
QUESTÃO 25 – INÉDITA. 
A consignação tem lugar se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o 
objeto do pagamento. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
25 
QUESTÃO 26 – INÉDITA. 
O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, desde que mais 
valiosa. 
 
QUESTÃO 27 – INÉDITA. 
Em regra, as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda 
corrente e pelo valor nominal. 
 
QUESTÃO 28 – INÉDITA. 
É ilícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. 
 
QUESTÃO 29 – INÉDITA. 
Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, 
pode o credor exigi-lo imediatamente. 
 
QUESTÃO 30 – INÉDITA. 
A consignação tem lugar se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o 
pagamento, ou dar quitação na devida forma. 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
26 
f. Normas comentadas 
 
CÓDIGO CIVIL DE 2002 – CC/02. 
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, 
se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em 
nome e à conta do devedor, salvo oposição deste. 
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio 
nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do 
credor. 
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao 
reembolso no vencimento. 
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição 
do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios 
para ilidir a ação. 
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da 
propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais 
reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não 
tivesse o direito de aliená-la. 
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o 
represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter 
em seu proveito. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
27 
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda 
provado depois que não era credor. 
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de 
quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. 
Art. 311. Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da 
quitação, salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. 
Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita 
sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá 
contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe 
ressalvado o regresso contra o credor. 
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é 
devida, ainda que mais valiosa. 
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não 
pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim 
não se ajustou. 
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em 
moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes. 
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações 
sucessivas. 
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda 
estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda 
nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial. 
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o 
pagamento, enquanto não lhe seja dada. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
28 
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as 
partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da 
obrigação ou das circunstâncias. 
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher 
entre eles. 
Art. 328. Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em 
prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem. 
Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no 
lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. 
Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir 
renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época 
para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. 
Art. 332. As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da 
condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. 
Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o 
prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: 
I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; 
II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em 
execução por outro credor; 
III - se cessarem,ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, 
fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
29 
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade 
passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. 
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial 
ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais. 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, 
ou dar quitação na devida forma; 
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e 
condição devidos; 
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, 
ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; 
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do 
pagamento; 
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento. 
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: 
I - do credor que paga a dívida do devedor comum; 
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem 
como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre 
imóvel; 
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser 
obrigado, no todo ou em parte. 
Art. 347. A sub-rogação é convencional: 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
30 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe 
transfere todos os seus direitos; 
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para 
solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos 
do credor satisfeito. 
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a 
um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem 
líquidos e vencidos. Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da 
que lhe é devida. Art. 360. Dá-se a novação: 
I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e 
substituir a anterior; 
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; 
III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao 
antigo, ficando o devedor quite com este. 
Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da 
outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. 
Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de 
coisas fungíveis. 
Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se 
confundam as qualidades de credor e devedor. 
Art. 382. A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de 
parte dela. 
Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, 
mas sem prejuízo de terceiro. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
31 
g. Gabarito 
 
1 2 3 4 5 
CERTA CERTA CERTA CERTA CERTA 
6 7 8 9 10 
CERTA CERTA CERTA CERTA CERTA 
11 12 13 14 15 
CERTA CERTA CERTA CERTA ERRADA 
16 17 18 19 20 
ERRADA ERRADA ERRADA ERRADA CERTA 
21 22 23 24 25 
ERRADA CERTA ERRADA ERRADA CERTA 
26 27 28 29 30 
ERRADA CERTA ERRADA CERTA CERTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
32 
h. Breves comentários às questões 
 
QUESTÃO 01 - 2016 – CESPE - FUNPRESP-JUD - ANALISTA – DIREITO. 
Na imputação do pagamento, são exigidas, além da pluralidade de débitos e 
identidade das partes, a igual natureza das dívidas e a possibilidade de o 
pagamento resgatar mais de um débito. 
Item correto, conforme o art. 352 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 02 - 2016 – CESPE - TCE-PA - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - ÁREA 
FISCALIZAÇÃO – DIREITO. 
Indivíduo que se comprometer ao pagamento da obrigação em prestações 
sucessivas terá a seu favor a presunção de pagamento se tiver recibo de quitação 
da última. 
Item correto, conforme o art. 322 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 03 - 2015 – CESPE – TELEBRAS – ADVOGADO. 
A novação subjetiva do devedor pode ocorrer independentemente de sua 
anuência. 
Item correto, conforme o art. 362 do CC. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
33 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 04 - 2015 – CESPE – AGU - ADVOGADO DA UNIÃO. 
De acordo com o que dispõe o Código Civil, a compensação legal opera-se de pleno 
direito quando há liquidez e exigibilidade do débito e fungibilidade das prestações, 
não havendo impedimento para a compensação devido a prazo de favor concedido 
por uma das partes. 
Item correto, conforme os arts. 369 e 372 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 05 - 2015 – CESPE – DPU - DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL DE SEGUNDA 
CATEGORIA. 
Considere que as prestações periódicas de tal negócio jurídico tenham sido cumpridas, 
reiteradamente e com a aceitação de ambas as partes, no domicílio de uma das partes 
da relação jurídica. Nesse caso, ainda que tenha sido disposto na avença que as 
prestações fossem cumpridas no domicílio da outra parte, esta não poderia exigir, 
unilateral e posteriormente, o cumprimento de tal disposição. 
Item certo, pois conforme art. 330 do CC/2002: O pagamento reiteradamente feito em outro 
local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 06 - 2013 – CESPE – TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
34 
Considere que terceiro interessado queira pagar dívida do devedor e que o credor 
tenha manifestado sua recusa em receber o pagamento. 
Nessa situação, o terceiro poderá valer-se dos meios conducentes à exoneração do 
devedor, pois a legislação de regência confere a qualquer interessado na extinção 
da dívida a faculdade de pagá-la. 
Item correto, conforme o art. 304 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 07 - 2013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
O devedor de dois débitos da mesma natureza, líquidos, vencidos e com o mesmo 
credor, não poderá, caso pague quantia insuficiente para a quitação dos dois, 
imputar pagamento parcial de um deles. 
Item correto, conforme o arts. 314 e 352 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 08 - 2013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
Se o devedor verificar que o credor é pessoa incapaz de receber, o pagamento 
deverá ser realizado mediante consignação. 
Item correto, conforme o art. 335, III do CC. 
Resposta: Certa. 
 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
35 
QUESTÃO 09 - 013 – CESPE - TC-DF - PROCURADOR. 
No pagamento de débito alheio em nome próprio pelo terceiro desinteressado não 
é necessária a notificação do devedor. 
Item correto, conforme o art. 306 do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 10 - 2012 – CESPE - TJ-AC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. 
A imputação do pagamento consiste na prerrogativa de o devedor indicar ou escolher 
o débito que pretende oferecer em pagamento ao credor, na hipótese da existência de 
dois ou mais débitos da mesma natureza e se todos forem líquidos e vencidos. Nesse 
contexto, havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros 
vencidos, depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a 
quitação por conta do capital. 
Item certo, pois a imputação ocorre quando a pessoa obrigada por dois ou mais débitos da 
mesma natureza, a um só credor, tem o direito de INDICAR qual deles oferece em 
pagamento, se todos forem líquidos e vencidos. 
Ademais, informa o Código Civil que: 
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só 
credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento,se todos forem 
líquidos e vencidos. 
Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros 
vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a 
quitação por conta do capital. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
36 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 11 - 2010 – CESPE - TCE-BA – PROCURADOR. 
Considere que João deva certa quantia para José, que deve igual quantia para Pedro. 
Considere, ainda, que, devido a acordo firmado entre os três, João deverá pagar a 
referida quantia diretamente para Pedro, retirando-se José da relação jurídica. Nessa 
situação, tem-se um exemplo de novação. 
Item certo, pois conforme art. 360 do CC/2002. Dá-se a novação: II - quando novo devedor 
sucede ao antigo, ficando este quite com o credor. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 12 - 2010 – CESPE – DPU - DEFENSOR PÚBLICO. 
O pagamento realizado reiteradamente pelo devedor em local diverso do ajustado em 
contrato é um exemplo do que se denomina supressio. 
Item certo, pois conforme art. 330 do CC/2002: O pagamento reiteradamente feito em outro 
local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
Ademais, conforme bem dispõe Elpídio Donizetti e Felipe Quintella3: 
“Supressio: Por força dos deveres objetivos de conduta impostos pelo princípio da boa-fé, 
não se admite que a parte que durante um longo período deixou de exercer um direito que 
lhe era atribuído, com isso gerando expectativas para a outra, venha posteriormente a 
 
3
 DONIZETTI. Elpídio; QUINTELLA. Felipe. Curso Didático de Direito Civil. 5ª Edição. 2016. Editora Gen. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
37 
exercê-lo. É que o não exercício do direito importa a sua supressio – “supressão”, renúncia 
tácita. 
Berenice e Helena celebram contrato de locação. Ajusta-se no contrato que o aluguel será 
pago à imobiliária que intermediou o contrato, distante do imóvel locado. Ocorre que, 
desde o primeiro mês, Berenice paga o aluguel diretamente a Helena, que sempre a 
encontra na igreja próxima da casa de ambas. Tempos depois, Helena pretende forçar 
Berenice a observar o local do pagamento estabelecido no contrato, mas não obtém êxito, 
vez que, por força do princípio da boa-fé, entende-se que houve a supressio daquele direito. 
Surrectio: 
Se uma parte voluntariamente assume uma obrigação que originalmente não integrava a 
relação contratual, criando tacitamente para a outra um direito, e essa obrigação se 
consolida na relação, não permitem os deveres de conduta impostos pela boa-fé objetiva 
que a parte posteriormente se negue a cumprir tal obrigação. A esse fenômeno a doutrina 
se refere como surrectio. Trata-se, como se vê, da outra face da supressio, pois que esta 
atua na extinção de um direito que se presume renunciado e aquela atua no nascimento de 
um direito por ajuste tácito. 
Rui e Pontes celebram contrato de fornecimento mensal de frutas. Todos os meses, Rui arca 
com as despesas do envio das frutas, embora tal obrigação não houvesse sido ajustada. 
Passados meses de reiterada conduta, não permite a surrectio que Rui queira, a partir de 
determinado momento, exigir que Pontes cubra os custos da remessa”. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 13 - 2009 – CESPE - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
38 
Configura supressio o pagamento reiteradamente feito em local diferente daquele 
previsto no contrato. 
Item certo, pois conforme bem dispõe Elpídio Donizetti e Felipe Quintella4: “Supressio: Por 
força dos deveres objetivos de conduta impostos pelo princípio da boa-fé, não se admite 
que a parte que durante um longo período deixou de exercer um direito que lhe era 
atribuído, com isso gerando expectativas para a outra, venha posteriormente a exercê-lo. É 
que o não exercício do direito importa a sua supressio – “supressão”, renúncia tácita.” 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 14 - 2008 – CESPE - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA. 
O terceiro interessado que paga dívida pela qual era ou poderia ser obrigado, no 
todo ou em parte, pode cobrar o que tiver desembolsado, sub-rogando-se nos 
direitos e ações do credor. 
Item correto, conforme o art. 346, III do CC. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 15 - 2008 – CESPE - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA - 
EXECUÇÃO DE MANDADOS. 
Pagamento ou quitação é ato que compete exclusivamente ao devedor. 
 
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 DONIZETTI. Elpídio; QUINTELLA. Felipe. Curso Didático de Direito Civil. 5ª Edição. 2016. Editora Gen. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
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Item errado, pois a quitação é dada pelo credor, conforme o art. 319 do CC. Além disso, 
“qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, 
dos meios conducentes à exoneração do devedor” (art. 304 do CC). 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 16 - 2008 – CESPE - PGE-ES - PROCURADOR DO ESTADO. 
Quando o devedor contrai com o credor nova obrigação, visando extinguir e substituir 
obrigação nula ou extinta, verifica-se a novação. Da mesma forma, verifica-se novação 
se surgir novo devedor, sucessor do anterior, hipótese em que este fica desobrigado, 
transmitindo ao novo devedor a obrigação pela qual, até então, era o responsável. 
Item errado, pois conforme art. 367 do CC/2002: Salvo as obrigações simplesmente 
anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 17 - 2006 - CESPE – IPAJM – ADVOGADO. 
Sendo a compensação uma das formas de extinção das obrigações de fazer e de 
dar, e, portanto, norma cogente, as partes não podem acordar a sua exclusão nem 
podem a ela renunciar. 
Item errado, pois as partes podem acordar a exclusão da compensação, bem como 
podem efetuar a renúncia prévia, conforme o art. 375 do CC. Neste sentido: 
Art. 375. Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a 
excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. 
Resposta: Errada. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
40 
QUESTÃO 18 – INÉDITA. 
Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor não se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. 
Item errado, pois conforme art. 304, CC/2002: Qualquer interessado na extinção da dívida 
pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do 
devedor. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 19 – INÉDITA. 
O terceiro interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a 
reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. 
Item errado, pois conforme art. 305 do CC/2002: O terceiro não interessado, que paga a 
dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-
roga nos direitos do credor. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 20 – INÉDITA. 
O terceiro não interessado, se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao 
reembolso no vencimento. 
Item certo, conforme art. 305 combinado com parágrafo único do CC/2002. Vejamos: 
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem 
direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
41 
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao 
reembolso no vencimento. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 21 – INÉDITA. 
O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, obriga 
a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. 
Item errado, pois conforme art. 306 do CC/2002: O pagamento feito por terceiro,com 
desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se 
o devedor tinha meios para ilidir a ação. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 22 – INÉDITA. 
O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de 
só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. 
Item certo, conforme art. 308 do CC/2002. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 23 – INÉDITA. 
O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é inválido, ainda provado depois que 
não era credor. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
42 
Item errado, pois conforme art. 309 do CC/2002: O pagamento feito de boa-fé ao credor 
putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 24 – INÉDITA. 
Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, mesmo se o 
devedor provar que em benefício dele efetivamente reverteu. 
Item errado, pois conforme art. 310 do CC/2002: Não vale o pagamento cientemente feito 
ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente 
reverteu. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 25 – INÉDITA. 
A consignação tem lugar se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o 
objeto do pagamento. 
Item certo, conforme art. 335, inciso IV do CC/2002. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 26 – INÉDITA. 
O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, desde que mais 
valiosa. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
43 
Item errado, pois conforme art. 313 do CC/2002: O credor não é obrigado a receber 
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 27 – INÉDITA. 
Em regra, as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda 
corrente e pelo valor nominal. 
Item certo, conforme art. 315 do CC/2002. 
Resposta: Certa. 
 
QUESTÃO 28 – INÉDITA. 
É ilícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. 
Item errado, pois conforme art. 316 do CC/2002: É lícito convencionar o aumento 
progressivo de prestações sucessivas. 
Resposta: Errada. 
 
QUESTÃO 29 – INÉDITA. 
Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, 
pode o credor exigi-lo imediatamente. 
Item certo, conforme art. 331 do CC/2002. 
Resposta: Certa. 
 
DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
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QUESTÃO 30 – INÉDITA. 
A consignação tem lugar se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o 
pagamento, ou dar quitação na devida forma. 
Item certo, conforme art. 335, inciso I do CC/2002. 
Resposta: Certa.

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