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AT7 - Carboidratos


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12/05/2014 
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Profª Danielly Cantarelli 
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes 
na natureza. 
 
Principais fontes alimentares para produção de energia 
 
Exercem inúmeras funções estruturais e metabólicas 
nos organismos vivos 
 
Apresentam como fórmula empírica: (CH2O)n , (n≥3) 
 
Alguns também contêm N, P e S 
Introdução 
A relação entre os átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio é de 1:2:1 
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 • Fórmula empírica (“Hidratos de Carbono”): 
 
 (CH2O)n 
 
 
• GLICOSE: C6H12O6 
 
• A maioria dos carboidratos comuns se ajustam à 
fórmula empírica, porém outros não, como por 
exemplo, o carboidrato ramnose (C6H12O5). 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Fórmula empírica (“Hidratos de Carbono”): 
 
 (CH2O)n 
 
 
• GLICOSE: C6H12O6 
 
• A maioria dos carboidratos comuns se ajustam à 
fórmula empírica, porém outros não, como por 
exemplo, o carboidrato ramnose (C6H12O5). 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• São poliidroxiALDEÍDOS e poliidroxiCETONAS, ou 
substâncias que liberam esses compostos por 
hidrólise. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
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Introdução 
• Outras denominações: 
 - Hidratos de carbono 
 - Glicídios, glícides ou glucídios 
 - Sacarídeos 
 - Açúcares 
 
• Ocorrência e funções gerais: 
 Amplamente distribuídos nas plantas e nos 
animais, onde desempenham funções 
ESTRUTURAIS e METABÓLICAS. 
 
Introdução 
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CLASSIFICAÇÃO 
SEGUNDO O TAMANHO 
 
 
» MONOSSACARÍDEOS (açúcar simples): consistem de uma única 
unidade de poliidroxialdeído ou cetona. 
 
» OLIGOSSACARÍDEOS: consistem de cadeias curtas de unidades 
de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas 
(mais abundantes: dissacarídeos). 
 
Todos os MONO e DISSACARÍDEOS comuns tem o sufixo OSE 
 
» POLISSACARÍDEOS: Consistem de longas cadeias de 
monossacarídeos e podem conter centenas ou milhares de 
unidades monossacarídicas . 
 
A palavra “sacarídio” é derivada do grego sakcharon e significa “açúcar” 
 
 
mo 
● Açúcares simples 
● 3 a 7 átomos de carbono 
● Incolores, sólidos cristalinos, solúveis em água 
● Sabor doce 
Trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses 
MONOSSACARÍDIOS 
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Aldose x Cetose 
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Carboidrato Importância biológica 
Trioses 
(C3H6O3) 
Gliceraldeído Composto intermediário da glicólise. 
Diidroxiacetona Participa da glicólise 
Pentoses 
(C5H10O5) 
Ribose Açúcar para a síntese de ácido ribonucléico. 
Desoxirribose 
Açúcar para a síntese de ácido 
desoxirribonucléico 
Hexoses 
(C6H12O6) 
Glicose 
Molécula mais utilizada para a obtenção de 
energia. 
Frutose Função energética. 
Galactose Constitui a lactose do leite. 
MONOSSACARÍDEOS 
 
São relativamente pequenos, solúveis em 
água e não sofrem hidrólise. 
CONFIGURAÇÃO DOS MONOSSACARÍDEOS 
 
Todos os monossacarídios, exceto a diidroacetona, contêm 
um ou mais átomos de carbono assimétrico (quiral) e, 
assim, ocorrem em formas isoméricas opticamente ativas 
“Isômeros ópticos ou enantiômeros” 
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EPÍMEROS 
 
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Carboidrato 
Monossacarídeos 
constituintes 
Importância biológica 
Dissacarídeos 
Sacarose glicose + frutose 
- Cana-de-açúcar e beterraba. 
Função energética. 
Lactose 
glicose + 
galactose 
- Leite. Função energética. 
Maltose glicose + glicose 
Alguns vegetais e hidrólise do 
amido pelos animais. Função 
energética. 
Trissacarídeos Rafinose 
glicose + frutose 
+ galactose 
-Leguminosas, não é digerida 
pelos seres humanos. 
Função energética. 
DISSACARÍDEOS 
 
- Não são carboidratos simples como os monossacarídeos, 
necessitam ser quebrados na digestão para que sejam 
absorvidos pelo organismo. 
Origem vegetal e animal 
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mo 
● Formados por longas cadeias de monossacarídeos unidas 
entre si por ligações glicosídicas 
● Insolúveis em água 
● Não tem sabor 
 
● Homopolissacarídios →1 tipo de monossacarídeo 
 Amido, glicogênio, celulose, quitina 
 
● Heteropolissacarídios → 2 ou mais tipos de monossacarídeos 
 Glicosaminoglicanos (GAG), Peptideoglicanos 
POLISSACARÍDEOS 
Carboidrato 
Monossacarídeos 
constituintes 
Importância biológica 
P
o
li
s
s
a
c
a
rí
d
e
o
s
 Amido ≈1.400 glicoses 
Cloroplastos de células vegatais. 
Abundante nos tubérculos (batatas) 
e nas sementes (grão de milho) 
Reserva energética dos vegetais. 
Glicogênio ≈30.000 glicoses 
Armazenado no fígado e nos 
músculos. Reserva energética de 
animais e fungos. 
Celulose ≈1.000 glicoses Parede celular dos vegetais. 
Quitina 
N-
acetilglicosamina 
Exoesqueleto dos artrópodes e 
parede celular dos fungos. 
POLISSACARÍDEOS 
 
-Funções biológicas de armazenar combustível e 
estrutural. 
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Celulose 
 É o principal componente estrutural das plantas 
 
 Encontrada na pardede celular dos vegetais, 
particularmente em troncos, galhos e partes lenhosas 
do corpo das plantas. 
 
 
Os animais não possuem as enzimas celulases, que são 
encontradas em bactérias, incluindo as que habitam o 
trato digestivo dos cupins e animais de pasto, como 
gados e cavalos. 
 
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Oxidação 
 A oxidação do açúcar fornece energia para a 
realização dos processos vitais dos organismos. 
 
 A oxidação (completa) fornece CO2 e H2O. 
 
 Cada grama fornece aproximadamente 4 kcal, 
independente da fonte. 
 
 O oposto desta oxidação é o que ocorre na 
fotossíntese. 
 
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Oxidação da Glicose 
Funções Especiais dos 
Carboidratos no Tecido Corporal 
1.Poupador energia: Quantidade de carboidratos suficiente 
para satisfazer a demanda energética impede que as 
proteínas sejam desviadas para essa proposta, permitindo 
que a maior proporção de proteína seja usada para função 
básica de construção de tecido. 
 
 
 
 
 
 
SUPLEMENTAÇÃO DE 
CARBOIDRATO DURANTE 
A ATIVIDADE FÍSICA 
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2- Coração: o glicogênio é uma 
importante fonte emergencial de energia 
contrátil. 
Funções Especiais dos Carboidratos 
no Tecido Corporal 
3 - Sistema Nervoso Central: O cérebro NÃO 
ARMAZENA GLICOSE, depende minuto a 
minuto de glicose sangüínea. Uma interrupção 
prolongada glicêmica pode causar danos 
irreversíveis ao cérebro. 
Digestão 
• A saliva contém uma enzima que hidrolisa o 
amido: a amilase salivar (ptialina), secretada 
pelas glândulas parótidas. 
 
• A amilase salivar consegue hidrolisar apenas 3 a 
5 % do total, pois age em um curto período de 
tempo, liberando dextrinas (forma de maltose e 
isomaltose). 
 
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Digestão: estômago 
• A amilase salivar é rapidamente inativada 
em pH 4,0 ou mais baixo, de modo que a 
digestão do amido iniciada na boca, cessa 
rapidamente no meio ácido do estômago. 
 
Digestão: intestino 
• Duodeno: A amilase pancreática é capaz de 
realizar à digestão completa do amido, 
transformando-o em maltose e dextrina. 
 
• Intestino Delgado: Temos a ação das 
dissacaridases (enzimas que hidrolisam os 
dissacarídeos), que estão na borda das células 
intestinais. 
 
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Carência 
• A falta de carboidratos no organismo manifesta-
se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos 
frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até 
ao desmaio. 
 
• É o que acontece no jejum.• A carência leva o organismo a utilizar-se das 
gorduras e reservas do tecido adiposo para 
fornecimento de energia, o que provoca 
emagrecimento. 
 
Excesso 
• Os carboidratos, quando em excesso no organismo, 
transformam-se em gordura e ficam acumulados nos 
adipócitos, podendo causar obesidade e arterosclerose 
(aumento dos triglicerídeos sangüíneos). 
 
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Glicemia 
• É a taxa de glicose no sangue. 
 
• Varia em função da nossa alimentação e nossa 
atividade. 
 
• Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico ou 
homeostase possui uma glicemia que varia, em geral, 
de 80 a 110 mg/dL. 
 
• Segundo recente sugestão da Associação Americana de 
Diabetes, a glicemia normal seria de 70 a 99 mg/dL. 
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Hiperglicemia 
• Estimula a secreção da insulina pelo pâncreas. 
 
• Esse hormônio estimula as células do nosso 
organismo a absorver a glicose presente no 
sangue. 
 
• Se essas células não necessitam imediatamente 
do açúcar disponível, as células do fígado se 
responsabilizam pela transformação da glicose, 
estocando-a sob a forma de glicogênio. 
Diabetes 
• Quando o pâncreas para de fabricar a 
insulina, ou o organismo não consegue 
utilizá-la de forma eficiente, a glicose fica 
circulando na corrente sanguínea, gerando 
a hiperglicemia e levando a uma doença 
conhecida como o diabetes (tipo 1). 
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Hipoglicemia 
• Estimula o pâncreas a secretar outro 
hormônio: o glucagon. 
 
• O fígado transforma o glicogênio em 
glicose e libera a glicose no sangue. 
 
• A glicemia retorna, então, ao valor de 
referência. 
 
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