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Projeto TCC - 2014.1

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Campus Goiânia 
Faculdade de Letras 
Curso Língua Portuguesa e Literaturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÁSSICOS DA LITERATURA POR MEIO DAS HISTÓRIAS 
EM QUADRINHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2014 
EURIDE GONCALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÁSSICOS DA LITERATURA POR MEIO DAS HISTÓRIAS 
EM QUADRINHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa elaborado junto ao Curso 
de Letras (modalidade EAD) da Universidade 
Estácio de Sá, em cumprimento às tarefas da 
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC), como parte dos requisitos necessários 
para a obtenção do grau de Licenciado em 
Língua Portuguesa. 
Orientadora: Profª Valéria Campos Muniz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2014 
1- Tema 
Clássicos da literatura por meio das histórias em quadrinhos. 
2- Delimitação do Tema 
Clássicos da Literatura por meio de quadrinhos como recurso didático de incentivo à 
prática de leitura 
3- Objetivo 
Objetiva-se realizar um estudo sobre a interação da literatura clássica e as 
adaptações realizadas em histórias em quadrinhos como recurso metodológico ao 
incentivo de leituras exigidas no ensino escolar; 
Contextualizar as histórias em quadrinhos à formação de hábitos de leitura; 
Contribuir para a diminuição da resistência de seu uso em sala de aula, mostrando 
um caminho para que os alunos entrem no mundo da literatura; 
Colaborar para que os professores de literatura não tenham preconceitos do que os 
alunos leem. 
4- Problema 
Os alunos não possuem o hábito da leitura por desmotivação? 
Por que ler os clássicos? 
A escolha das obras pelo professor pode influenciar o aluno? 
Como sobrevive a literatura clássica? 
Há interação entre códigos verbais e não verbais nas histórias em quadrinhos? 
O gênero histórias em quadrinhos é reconhecido no meio editorial? 
Qual é a linguagem das histórias em quadrinhos? 
As adaptações podem servir como “ponte” para as obras originais? (uma análise do 
livro Dom Quixote em quadrinhos dor autor Caco Galhardo). 
5- Hipótese 
Um dos prováveis fatores dos alunos não possuírem o hábito da leitura, pode 
ocorrer pela falta de incentivo ou mesmo a maneira que é trabalhada as aulas de 
literatura. 
Ler os clássicos é importante por serem obras bem escritas (não que as demais não 
sejam), são obras bem organizadas, desde o cuidado com a língua e o estilo, é ter 
contato com a obra de autores que na verdade, são verdadeiros artistas. 
A escolha das obras por parte do professor, a serem lidas e trabalhadas com os 
alunos pode ser influenciável não só no gosto pela leitura, como também no 
aprendizado do aluno. 
A sobrevivência da literatura clássica “deve-se” ao fato de ser uma “ponte” segura 
capaz de conduzir o leitor ao conhecimento reflexivo e a cultura. 
Existem nas histórias em quadrinhos, códigos verbais e não verbais que se 
interagem, pois em algumas disciplinas da graduação é usado o gênero para ser 
objeto de análise. 
No meio editorial, as histórias em quadrinhos é reconhecida, por se tratar de um 
gênero que sobrevive até mesmo na modalidade digital. 
A linguagem das historias em quadrinhos é visual e verbal. 
As adaptações podem servem como um “elo” de ligação com as obras originais, pois 
quando o leitor adquire contato com a obra adaptada, ele poderá sentir interesse em 
conhecer a original. 
6- Justificativa 
O presente estudo pretende focalizar a importância da leitura dos clássicos da 
literatura e o grande preconceito e resistência em lê-los encontrados em muitos 
leitores. O trabalho apresentará uma metodologia para o incentivo de leitura, com o 
enfoque nas literaturas clássicas adaptada em histórias em quadrinhos. A escolha do 
tema deve-se a um grande percentual da população que não tem o hábito da leitura 
ou têm resistência em adquiri-lo, e que as histórias em quadrinhos poderá ser uma 
“ponte” de ligação para as obras originais. Calvino (2001) menciona que a literatura 
de clássicos na juventude possa de fato ser pouco profícuo, pela impaciência, 
distração, inexperiência das instruções para o uso e inexperiência da vida. A partir da 
citação de Calvino, percebe-se a importância de trabalhar novas metodologias com 
os jovens leitores. Nessa perspectiva as histórias em quadrinhos poderá ser um 
meio, já que muitos interessam pelo estilo. 
7- Revisão de bibliografia 
 
A leitura, ao longo dos séculos, foi perdendo seu caráter público e sonoro e 
se transformou numa forma dinâmica, silenciosa, íntima de o leitor se divertir, se 
orientar, imaginar, criar e participar. Nesse contexto, o ato de ler assumiu novas 
dimensões, estabelecendo novos parâmetros para a formação do leitor atual, em 
que o livro, como suporte de escrita, compete com jornais, periódicos e cartazes 
publicitários, que convidam o leitor ao exercício da leitura. E muitos, por encontrar 
outros meios de leitura, acabam sem apreciar obras que trazem outros tipos de 
valores estéticos e culturais para a formação de um ser crítico, como é o caso da 
literatura clássica. 
Entre todas as linguagens que fazem parte do mundo contemporâneo, há 
uma que realiza a interação entre a linguagem escrita e a linguagem visual: a das 
histórias em quadrinhos. Essas vêm se consolidando como um importante 
instrumento de difusão cultural e de formação educacional para pessoas de 
diferentes faixas etárias. É por meio dos quadrinhos que a maioria das crianças e 
dos adolescentes entram em contato com as linguagens visuais e com as narrativas, 
iniciando seu contanto com a linguagem cinematográfica e literatura, adquirindo 
assim, o gosto pela leitura. 
No âmbito escolar deparamos com alunos desmotivados a entrar no mundo 
literário e, ao mesmo tempo, professores de literatura que somente se preocupam 
em lecionar a respeito das escolas literárias, suas características, tempo em que as 
obras foram lidas, juntamente com informações sobre a vida de um determinado 
autor e pronto. Realmente, se a aula de literatura for só isso não há quem se motive. 
A aula de literatura não pode ser só essa série de fatores já citados, pois é certo que 
estes fazem parte da aula de literatura, mas esses não seriam o meio e também não 
seriam o fim das aulas de literatura. 
Partindo desse pressuposto, os adolescentes dificilmente entram em contato 
com a literatura, tornando o ato de ler algo enfadonho e, não acreditando que aquilo 
está condizente com a sua realidade, eles leem imagens, outdoors, mensagens nos 
aparelhos eletrônicos, mergulham no mundo tecnológico. Porém, não suportam o ato 
de ler um livro, principalmente, os que são sugeridos no ensino escolar. Nesse 
enfadonho exercício, os alunos acreditam que a leitura de certos livros não é 
adequada à sua realidade. Afinal, muitos leem por exigência de um professor. 
É importante falar das escolas literárias, pois assim, os alunos terão um 
panorama sócio-histórico e cultural para que tenham uma leitura um pouco mais 
detalhada das obras que se produziram nesse período. Também é importante 
conhecer a época e os autores que escreveram tais obras, mas, às vezes se atribui 
tanta importância a essas informações periféricas que se esquece de que o objeto 
de estudo da aula de literatura é a obra literária, ou seja, o texto propriamente dito. E 
quando estamos falando de obra literária, ainda que canônica, estamos falando de 
histórias infinitas, que são contadas por homens com uma imaginação igualmente 
infinita e que delegam ao leitor oportunidades também infinitas de criação. Histórias 
que podem fazer com que o leitor chore, ria, revolte-se, ame, delicie-se ou até não 
goste doque leia. Mas o mais importante nesse processo de ler é a interação que se 
dá entre o autor e o leitor no ato da leitura. Ler implica prazer, implica ampliar a 
imaginação e “reconstruir” um novo texto. Pensamos que cabe ao professor de 
literatura passar essa visão aos seus alunos, de que a literatura canônica é assim 
concebida pela sua importância dentro da construção da sociedade nacional, mas 
que suas obras são simplesmente histórias que podem fazê-los sentir diferentes 
emoções, assim como os livros da atualidade lhes fazem. 
Cabe aqui destacar que o professor de literatura não deve ter uma visão 
preconceituosa referente ao que os alunos leem. É óbvio que, como docente, esse 
apreciaria muito mais que todos os seus alunos lessem Machado de Assis ou José 
de Alencar. Não se pode esperar somente isso de jovens-leitores, que muitas das 
vezes não sabem nem o porquê e nem para quê devem ler tais autores, mas 
também não pode deixar isso de lado, criando meios, para que eles venham entrar 
em contato com essa literatura. 
Como modo de ajudar na motivação dos alunos, poderiam ser usadas outras 
linguagens que interagem com as obras literárias, como por exemplo, minisséries da 
Rede Globo, que são inspiradas em clássicos de nossa literatura – de Machado de 
Assis a Jorge Amado, adaptações de obras literárias para a linguagem 
cinematográfica e uso de obras literárias adaptadas em quadrinhos. 
É necessário destacar que, hoje muitas instituições de ensino tratam em sua 
grade curricular somente livros que serão cobrados no vestibular. Portanto, quando 
os alunos leem, acabam lendo por obrigação, sem se despertar pelo princípio do 
prazer que o texto literário deve oferecer. O que se vê são instituições de ensino em 
um campeonato, estabelecendo uma disciplina rígida que muitas vezes deixa de 
lado o que está sendo lido na contemporaneidade. Mas, dentro desse contexto, 
perguntamo-nos: Por que ler os clássicos? Eles são necessários somente para os 
vestibulares? 
Essas perguntas são destaques no universo juvenil. A maior parte diz que os 
livros têm uma linguagem muito difícil de compreender e esse motivo já é suficiente 
para os adolescentes cansarem e perderem a vontade pela leitura. Afinal, o que 
adianta ler e não entender nada? Outro motivo responsável pela falta de leitura dos 
jovens é a pressão que eles sofrem. Eles são pressionados a interpretar 
corretamente um texto, sem que haja um processo para que este o entenda de 
maneira gradativa. A palavra “obrigação” para adolescentes é como uma ofensa, 
muitos rejeitam esse princípio. 
Destaca-se o grande papel do professor, sendo necessário que haja os 
seguintes envolvimentos: o aluno como sujeito leitor em âmbito da classe, a 
literatura ensinada – textos – e a ação do professor cujas suas escolhas didáticas 
têm uma importância maior. É uma tarefa difícil tratar da leitura e da recepção do 
aluno, convidá-lo a uma aventura interpretativa. A escolha do professor pelas obras a 
serem estudadas é determinante para a formação dos leitores. 
O “fracasso” na formação do leitor pode acontecer, tendo em vista a má 
escolha das obras literária, mas é importante que fique bem claro que às vezes a má 
escolha pode ocorrer não por desinteresse do professor em buscar uma 
determinada obra, mas pode ser também por má formação e até mesmo a falta de 
acesso ao meio em que elas estão disponíveis, já que no Brasil existem diversos 
contrastes, que vão desde o social até aos meios de transportes, etc. impedindo 
assim o contado com importantes obras para uso nas aulas. 
Dentro do contexto escolar, o Cânone luta com outros textos pela 
sobrevivência. No ensino médio, ocorre um dos momentos que o confronto com a 
complexidade resulta primeiramente nos programas que estimulam o encontro com 
as obras do passado. Acontece um sentimento de alteridade que domina diante dos 
textos, em que é preciso aprender a descobrir. Deve-se estimular a curiosidade por 
esses objetos estranhos cujos códigos linguísticos, éticos e estéticos são 
desconhecidos ou pouco conhecidos. 
Podemos refletir o que seriam os clássicos e como é necessário propor um 
caminho diferente para o aluno encontrá-lo e fazer dele uma leitura inesquecível. O 
professor, ao se propor a trabalhar com literatura, é fundamental que ele conheça 
essas obras, pelo menos as que serão trabalhadas e o mesmo devem mostrar 
paixão pela literatura. A leitura deve ser encarada como uma paixão e não como 
uma obrigação. A literatura clássica sobrevive, não graças ao tempo que foi escrita, 
mas sim pelos valores contidos neles, inclusive a capacidade de corresponder com 
os leitores. Independentemente da forma de como se apresenta a obra literária, ela 
possui a capacidade de corresponder com leitores de distintas épocas e sua 
circulação, nos mais diversos meios, marca cada releitura. 
A grande massa das pessoas não leem os clássicos, sendo que as obras 
lidas, geralmente é a pedidos de escolas ou universidades, como algo imposto, não 
havendo uma real procura por elas. Em outros casos, muitos conhecem os 
personagens das obras através de outros formatos e suportes que não a obra 
original. A literatura clássica adaptada vem, justamente, como este viés de propiciar 
meios de interação com os clássicos. 
Hoje, para estabelecer comunicação, para se informar e interagir com a 
sociedade, o sujeito deve ser capaz de ler o mundo e suas múltiplas linguagens, 
sejam elas escritas, visuais ou sonoras. Logo, nesse contexto, os quadrinhos se 
configuram como um instrumento de compreensão de leitura privilegiado, pois une 
várias linguagens dentro de um único texto. 
A relação com as imagens vem desde os primórdios, com os homens das 
cavernas, pois estes já faziam narrativas nas paredes; os hieróglifos egípcios que 
combinavam palavras e desenhos para contar suas histórias; e os grandes palácios 
da Grécia com seus desenhos em alto relevo, e que, graças a esses desenhos, nós 
passamos a conhecer os jogos olímpicos. As imagens sequenciais foram usadas, 
por gerações, nas paredes das igrejas católicas, para narrar a história de Jesus 
Cristo. Vemos, a partir desse ponto, a importância que tiveram os desenhos na 
história da humanidade cuja maior motivação pode não ter sido a persuasão, mas 
sim ilustrar acontecimentos e passar para sua geração futura. Com o tempo, o 
diálogo foi inserido nestes desenhos, criando-se assim, a comunicação através 
deles. 
Imagem e escrita são usadas até hoje, principalmente nas histórias em 
quadrinhos, chamando atenção dos nossos adolescentes e jovens leitores. As 
palavras, gestos e imagens existentes nos quadrinhos, criam uma expressão de 
sentimentos mais profundos e de pensamentos mais complexos para o aluno leitor 
que ainda não se familiarizou com a linguagem da literatura. Nas histórias em 
quadrinhos há interação entre códigos verbais (linguístico) e não verbais (desenhos 
e figuras). Através da precisão de traço do desenhista, revelam-se os sentimentos 
humanos dos personagens, conhecidos dos leitores, com comportamentos 
estereotipados. Por exemplo, em uma narrativa podemos observar a caracterização 
dos personagens da época, os figurinos, a formas de expressões, interagindo de 
forma direta com o leitor. Dessa forma, a linguagem é um conjunto de estímulos de 
sinais visuais como cores, sons, formas, movimentos, compreendendo ainda o modo 
como ela se organiza. Assim, determinada organização dos elementos permite a 
leitura. 
A existência do gênero Histórias em Quadrinhos é recente em nosso meio 
social, sendo reconhecidas no mercado editorial de forma progressista, 
especialmente, a partir do século XIX. A divulgação em veículos de comunicação 
massiva, a introduçãode diversos estilos e a integração da linguagem verbal e não 
verbal ao texto, foram aspectos que marcaram as produções contemporâneas das 
HQs. Atualmente, devido à aproximação com o universo infanto-juvenil, as Histórias 
em Quadrinhos estão sendo incorporadas com mais intensidade às escolas. 
No início, o conteúdo das histórias em quadrinhos era predominantemente 
humorístico. Os primeiros exemplares conhecidos conjugavam piadas ou anedotas 
relacionando a dois temas básicos: criança e fantasia. As histórias em quadrinhos 
nasceram nos Estados Unidos, conhecida universalmente e utilizada até hoje, 
inclusive para histórias que não são cômicas como “comics”. 
No Brasil prevalece o nome “gibi”, termo do folclore gaúcho correspondente a 
“neguinho” ou “moleque”. É também o título de uma das primeiras revista do gênero 
publicadas no país. São utilizadas por aqui as expressões “histórias em quadrinhos”, 
“quadrinhos” e “novela gráfica”. 
 
 
 
 
8- Referências bibliográficas 
 
ANSELMO, Zilda Augusta. Histórias em Quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1975. 
BLOOM, Harold. O Cânone Ocidental: Os livros e a Escola do Tempo. Trad. 
Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. 
BORDINI, Maria da Glória & AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura - a formação do 
leitor. Alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. 
CALVINO, Ítalo. "Por que ler os clássicos". Trad. de Nilson Moulin. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2001. 
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 
1998. 
FOUCAMBERT, Jean. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1997. 
GALHARDO, Caco. Dom Quixote em quadrinhos. 2. ed. São Paulo: Petrópolis, 
2005. 
IANNONE, Rentroia, IANNONE, Roberto. O Mundo Das Histórias em Quadrinhos, 
São Paulo: Moderna, 1994. 
VERGUEIRO, Waldomiro. O uso das HQS no ensino. In: RAMA, Angela, 
VERQUEIRO, Waldomiro (Orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala 
de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 16-17.

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