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10/12/2017 1 Tecnologia do Abate de Aves Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Inspeção e Tecnologia de Carnes e Derivados Salvador, julho de 2017. 1 Prof. Carlos Pasqualin Cavalheiro Introdução 2Tecnologia do Abate de Aves • Importância da Avicultura; • Brasil é um importante produtor e exportador de carne de frango; • Consumo da carne de frango; • Qualidade vem do sistema de Integração; • Valor agregado – diversidade de cortes e produtos; Introdução 3Tecnologia do Abate de Aves Entende-se por carcaça de frango seu corpo inteiro após a insensibilização ou não, sangria, depenagem e evisceração. Portaria nº 210 do MAPA (1998) Introdução Tecnologia do Abate de Aves 4 ● Legislação Portaria nº 210 de 1998 do MAPA Regulamento técnico da inspeção tecnológica e higiênico-sanitária de carne de aves. Introdução 5Tecnologia do Abate de Aves ● Aumento no interesse sobre Bem-Estar Animal ● Influência na qualidade final da carne - Menos fraturas e hemorragias – carne PSE ● Aspectos morais e éticos - Anseio dos consumidores ● Aspectos econômicos - Menos condenações por hematomas e contusões Introdução 6Tecnologia do Abate de Aves ● Valor agregado ao produto 10/12/2017 2 Fluxograma de Abate 7Tecnologia do Abate de Aves Fluxograma de Abate 8Tecnologia do Abate de Aves Manejo Pré-Abate 9Tecnologia do Abate de Aves ● Evitar sofrimentos desnecessários Instalações Pessoas Animais Harmonia Interagem com os animais e instalações Reagem ao ambiente e ao comando das pessoas envolvidas no manejo Estrutura física que deve ser projetada para favorecer o manejo Manejo Pré-Abate 10Tecnologia do Abate de Aves Manejo Pré-Abate 11Tecnologia do Abate de Aves Carne PSE pH 5,30 pH 5,60 Do inglês: pale, soft and exsudative Carne de cor clara, de textura flácida e que possui baixa CRA Ocorre em aves e suínos Jejum e Dieta Hídrica 12Tecnologia do Abate de Aves • Reduzir a contaminação; • Restrição à comida, água livre; • Início na granja + Transporte + Espera no Frigorífico; • Jejum de 6 a 8 hs é indicado; • Até 12 hs de jejum é aceitável; • Período de jejum muito curto X muito longo; 10/12/2017 3 Jejum e Dieta Hídrica 13Tecnologia do Abate de Aves Presença de conteúdo no papo e no intestino das aves. Apanha 14Tecnologia do Abate de Aves • Processo muito estressante para as aves e operador; • Apanha manual; • Realizar durante a noite e com luz azul; • Incidência de lesões – peito e asas; • Método Tradicional – capturadas pelas patas; • Método Japonês – capturadas pelo dorso; • Capturadas pelo pescoço; Apanha 15Tecnologia do Abate de Aves Apanha 16Tecnologia do Abate de Aves Menor índice de lesões e mortalidade quando as aves são apanhadas pelo dorso Apanha 17Tecnologia do Abate de Aves Apanha 18Tecnologia do Abate de Aves 10/12/2017 4 Apanha 19Tecnologia do Abate de Aves Luz azul anula a capacidade visual das aves diminuindo o estresse. Apanha 20Tecnologia do Abate de Aves • Apanha mecanizada; Apanha 21Tecnologia do Abate de Aves • Apanha mecanizada; Apanha 22Tecnologia do Abate de Aves Hematomas no peito causados pela operação de apanha das aves na granja. Apanha 23Tecnologia do Abate de Aves Observar a densidade das gaiolas Transporte 24Tecnologia do Abate de Aves • Operação estressante; • Mudança no ambiente das aves; • Susceptíveis ao calor, radiação solar, chuva; • Análise do trajeto a ser percorrido; • Treinamento dos motoristas; • Densidade das caixas de transportes; 10/12/2017 5 Transporte 25Tecnologia do Abate de Aves Transporte 26Tecnologia do Abate de Aves Transporte 27Tecnologia do Abate de Aves Recepção 28Tecnologia do Abate de Aves • Caminhões permanecem no galpão de espera; • Tempo de espera deve ser de no máximo 2 horas; • Condições controladas – temperatura, umidade e ventilação; • Inspeção ante-mortem; Recepção 29Tecnologia do Abate de Aves Recepção 30Tecnologia do Abate de Aves 10/12/2017 6 Recepção 31Tecnologia do Abate de Aves Descarga 32Tecnologia do Abate de Aves • Deve ser feito de forma tranquila; • Aves devem permanecer nas gaiolas até a pendura; • Aves soltas – predispõe a quedas e lesões; • Cuidados com as esteiras. Descarga 33Tecnologia do Abate de Aves Aves soltas no caminhão e na plataforma de descarga. Descarga 34Tecnologia do Abate de Aves Descarga 35Tecnologia do Abate de Aves Descarga 36Tecnologia do Abate de Aves 10/12/2017 7 Descarga 37Tecnologia do Abate de Aves Descarga 38Tecnologia do Abate de Aves Descarga 39Tecnologia do Abate de Aves Asa quebrada devido à apanha ou transporte. Descarga 40Tecnologia do Abate de Aves Hematoma na coxa Descarga 41Tecnologia do Abate de Aves Problema relativo aos processos de apanha ou transporte – Gaiolas mal fechadas. Pendura 42Tecnologia do Abate de Aves • Retirada das aves das gaiolas; • Pendura nas nóreas – ambiente com luz azul; • Etapa de estresse e perdas econômicas por lesões; • Lesões em coxas e asas; • Equipe bem treinada – condições de trabalho são insalubres; 10/12/2017 8 Pendura 43Tecnologia do Abate de Aves Forma de correta de pendura das aves. Pendura 44Tecnologia do Abate de Aves Pendura 45Tecnologia do Abate de Aves Pendura 46Tecnologia do Abate de Aves Importância do Para-peito Pendura 47Tecnologia do Abate de Aves Qual deve ser o tempo entre as operações de pendura e insensibilização? Mínimo – 12 segundos Máximo – 60 segundos Insensibilização 48Tecnologia do Abate de Aves • Inconsciência temporária; • Reduzir o estresse e permitir uma melhor sangria; • Atordoamento elétrico (Eletronarcose) – mais usado; • Voltagem: 40 a 100V; Frequência: 60 a 500Hz; Amperagem: 105 a 120mA/ave; • Não pode provocar a morte das aves; 10/12/2017 9 Insensibilização 49Tecnologia do Abate de Aves Eletronarcose Dardo cativo Dardo de percussão Atmosfera controlada Bovinos * *** ** Equinos *** * Suínos *** * ** Ovinos *** ** * Aves *** ** Frequência dos métodos de insensibilização nas diferentes espécies animais *** Muito comum ** Comum * Pouco comum Insensibilização 50Tecnologia do Abate de Aves O tempo entre a insensibilização e a sangria não pode ultrapassar 12 segundos! Portaria nº 210 do MAPA Insensibilização 51Tecnologia do Abate de Aves Insensibilização 52Tecnologia do Abate de Aves • Monitoramento da insensibilização Insensibilização 53Tecnologia do Abate de Aves Atmosfera Controlada Insensibilização 54Tecnologia do Abate de Aves Atmosfera Controlada 10/12/2017 10 Sangria 55Tecnologia do Abate de Aves • Corte das artérias carótidas e veias jugulares; • Esôfago e traquéia também são cortados; • Espinha dorsal deve manter-se intacta; • Deve provocar um rápido e total escoamento do sangue; • Pode ser manual ou por degolador automático; • Túnel de sangria (~ 3 minutos); Sangria 56Tecnologia do Abate de Aves Sangria 57Tecnologia do Abate de Aves Sangria 58Tecnologia do Abate de Aves Sangria 59Tecnologia do Abate de Aves Degolador Automático Sangria 60Tecnologia do Abate de Aves Importante Degolador automático exige uma padronização no tamanho e peso das aves. É necessário um colaborador para realizar a sangria daqueles animais que tenham sido mal sangrados pela máquina 10/12/2017 11 Sangria 61Tecnologia do Abate de Aves Sangria 62Tecnologia do Abate de Aves Quais os problemas de uma avemal sangrada do ponto de vista do bem estar animal? Sangria 63Tecnologia do Abate de Aves Escaldagem 64Tecnologia do Abate de Aves • Aquecimento úmido da carcaça; • Objetivo: favorecer a etapa de depenagem; • Operação deve durar entre 2,5 e 5 minutos; • Imersão em tanques com água quente; • Escaldagem a vapor; Escaldagem 65Tecnologia do Abate de Aves Escaldagem 66Tecnologia do Abate de Aves 10/12/2017 12 Depenagem 67Tecnologia do Abate de Aves • Retirada da penas sem lesionar a pele; • Depenagem a seco; • Depenagem úmida; • Fim das operações na área suja do abatedouro; Depenagem 68Tecnologia do Abate de Aves Depenagem 69Tecnologia do Abate de Aves Troca de Nórea 70Tecnologia do Abate de Aves Evisceração 71Tecnologia do Abate de Aves • Primeira etapa na área limpa do abatedouro; • Manual ou Automatizada; • Ponto Crítico de Contaminação; • Inspeção post-mortem; Evisceração 72Tecnologia do Abate de Aves • Corte da pele do pescoço e traquéia; • Extração da Cloaca; • Abertura do Abdômen; • Inspeção post-mortem; • Retirada das vísceras; • Extração dos pulmões; •Toalete – retirada do papo e esôfago; • Separação dos miúdos; • Lavagem externa e interna; 10/12/2017 13 Evisceração 73Tecnologia do Abate de Aves Evisceração 74Tecnologia do Abate de Aves Evisceração 75Tecnologia do Abate de Aves Evisceração 76Tecnologia do Abate de Aves Pré-resfriamento 77Tecnologia do Abate de Aves • Operação obrigatória (Portaria nº 210 de 1998); • Ao final a carcaça deve ter temperatura inferior a 7ºC; • Imersão em água (Pré-Chiller e Chiller); • Câmaras de ar frio; • Aspersão com água; Pré-resfriamento 78Tecnologia do Abate de Aves • Pré-Chiller: - Tº máxima de 16 ºC - Permanência máxima de 30 minutos - Renovação de 1,5 L de água por ave • Chiller: - Tº máxima de 4 ºC - Tº ave na saída do chiller de 7 ºC - Renovação de 1 L de água por ave 10/12/2017 14 Pré-resfriamento 79Tecnologia do Abate de Aves Gotejamento 80Tecnologia do Abate de Aves • Rependura das aves; • Eliminação da água excedente; • Tempo entre 2,5 e 4 min; • Controle absorção de água: pesagem antes e após o gotejamento; • Máximo 8% de absorção de água; Gotejamento 81Tecnologia do Abate de Aves Embalagem 82Tecnologia do Abate de Aves Embalagem primária / Embalagem secundária Cortes 83Tecnologia do Abate de Aves Controle de Temperatura da Sala Cortes 84Tecnologia do Abate de Aves 10/12/2017 15 85Tecnologia do Abate de Aves 86Tecnologia do Abate de Aves
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