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Universidade Federal Rural do Semiárido-UFERSA Departamento de Ciências Exatas e Naturais Curso: Bacharelado em Ciência e Tecnologia e Computação Disciplina: Álgebra Linear Aluno(a): Soluções dos trabalhos de 1 a 7 1. Classifique as matrizes com todos os tipos vistos em sala. (a) [ 1 0 0 1 ] (b) 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2 3 4 5 6 6 6 (c) 1 3 10 2 0 0 0 3 Solução: (a) matriz quadrada, matriz diagonal, matriz identidade, matriz simétrica; (b) matriz retangular, não quadrada, não simétrica, não ...; (c) matriz quadrada, triangular superior. 2. Multiplique a matriz A pela matriz B em cada caso. (a) A = 1 3 14 5 6 7 8 9 e B = 5 −1 0 00 0 1 2 3 1 4 5 Solução: 1 3 14 5 6 7 8 9 · 5 −1 0 00 0 1 2 3 1 4 5 = 8 0 7 1138 2 29 40 62 2 44 61 (b) A = 5 4 3 2 1 e B = [ 6 5 4 3 2 1 ] Solução: 5 4 3 2 1 · [ 6 5 4 3 2 1 ] = não é possível 3. O produto de matrizes não é comutativo. Encontre duas matrizes A e B, de ordem 2, de modo que A×B 6= B ×A. Solução: Nem sempre vale a comutatividade de matrizes: Em geral, A×B é diferente de B ×A, como é o caso do produto que segue: A = 1 2 32 4 6 3 6 9 e B = 1 23 5 7 9 A ·B = [ 1 2 2 4 ] · [ 3 5 2 1 ] = [ 7 7 14 14 ] B ·A = [ 3 5 2 1 ] · [ 1 2 2 4 ] = [ 13 26 4 8 ] Portanto, A ·B 6= B ·A. 4. Ponha na forma escada e explicite a operação passo a passo: (a) A = 1 0 03 1 2 0 0 4 Solução: 1 0 03 1 2 0 0 4 ∼ 1 0 00 1 2 0 0 1 L2 → L2 − 3L1 L3 → 14L3 ∼ 1 0 00 1 0 0 0 1 L2 → L2 − 2L3 (b) B = 1 −1 2 5−2 3 2 1 0 1 4 2 Solução: 1 −1 2 5−2 3 2 1 0 1 4 2 L2 → L2 + 2L1 ∼ 1 0 8 160 1 6 11 0 0 −2 −9 L1 → L1 + L2 L3 → L3 − L2 1 0 8 160 1 6 11 0 0 1 9/2 L3 → − 12L3 ∼ 1 0 0 −200 1 0 −16 0 0 1 9/2 L1 → L1 − 8L3L2 → L2 − 6L3 5. Encontre todas as soluções do sistema. x1+ 3x2+ 2x3+ 3x4− 7x5 = 142x1+ 6x2 +x3 −2x4 +5x5 = −2 x1+ 3x2− x3+ 2x5 = −1 Solução: 1 3 2 3 −7 142 6 1 −2 5 −2 1 3 −1 0 2 −1 ∼ 1 3 2 3 −7 140 0 −3 −8 19 −30 0 0 −3 −3 9 −15 ∼ 1 3 2 3 −7 140 0 −3 −8 19 −30 0 0 0 5 −10 15 ∼ 1 3 2 3 −7 140 0 1 8/3 −19/3 10 0 0 0 1 −2 3 ∼ 1 3 0 3 −5 100 0 1 0 −1 2 0 0 0 1 −2 3 ∼ 1 3 0 0 1 10 0 1 0 −1 2 0 0 0 1 −2 3 x1 + 3x2 + x5 = 1x3 − x5 = 2 x4 − 2x5 = 3 ⇒ x4 = 3 + 2x5 Fazendo x5 = α e x2 = β, temos: x4 = 2 + α x3 = 2 + α x1 = 1− 3β − α A solução desse sistema tem a forma (1− 3β − α, β, 2 + α, 3 + 2α, α) 6. Encontre o posto da matriz A = 1 −2 3 −12 −1 2 3 3 1 2 3 Solução: Posto � número de linhas não nulas da matriz linha equivalente reduzida à forma escada. 1 −2 3 −10 3 −4 5 0 7 −7 6 ∼ 1 −2 3 −10 1 −4/3 5/3 0 7 −7 6 ∼ 1 0 1/3 7/30 1 −4/3 5/3 0 0 7/3 −17/3 ∼ 1 0 0 38/90 1 0 −11/7 0 0 1 −17/7 Posto=3 7. Ache a inversa da matriz A = 1 2 1 0 0 1 2 1 1 3 0 1 4 1 3 −1 Solução: 1 2 1 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 1 0 0 1 3 0 1 0 0 1 0 4 1 3 −1 0 0 0 1 ∼ 1 2 1 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 1 0 0 0 1 −1 1 −1 0 1 0 0 −7 −1 −1 −4 0 0 1 ∼ 1 0 −3 −2 1 −2 0 0 0 1 2 1 0 1 0 0 0 0 −3 0 −1 −1 1 0 0 0 13 6 −4 7 0 1 ∼ 1 0 0 −2 2 −1 −1 0 0 1 2 1 0 1 0 0 0 0 −3 0 −1 −1 1 0 0 0 13 6 −4 7 0 1 ∼ 1 0 0 −2 2 −1 −1 0 0 1 0 1 −2/3 1/3 2/3 0 0 0 1 0 1/3 1/3 −1/3 0 0 0 0 6 −25/3 8/3 13/3 1 ∼ 1 0 0 0 −14/18 −1/9 4/9 1/3 0 1 0 0 13/18 −7/3 −1/18 −1/6 0 0 1 0 1/3 1/3 −1/3 0 0 0 0 1 −25/18 8/18 13/18 1/6 1 0 0 0 −7/9 −1/9 4/9 1/3 0 1 0 0 13/18 −7/3 −1/18 −1/6 0 0 1 0 1/3 1/3 −1/3 0 0 0 0 1 −25/18 4/9 13/18 1/6 8. Por Laplace ache o determinante das matrizes abaixo: (a) [ 1 2 1 3 ] (b) 1 2 01 3 0 1 −1 2 Solução: Lembrando: ∆ij = (−1)i+j |Aij | det(A) = ai1∆i1 + · · ·+ ain∆in (a) det ∣∣∣∣ 1 21 3 ∣∣∣∣ = 1(−1)1+1 · 3 + 2(−1)1+2 · 1 = 1(1) · 3 + 2(−1) · 1 = 1 (b) det ∣∣∣∣∣∣ 1 2 0 1 3 0 1 −1 2 ∣∣∣∣∣∣ = (0)∆13 + (0)∆23 + (2)∆33 ∆33 = (−1)3+3 ∣∣∣∣ 1 21 3 ∣∣∣∣ = 1 · 1 = 1 det(B) = 2 · 1 = 2 9. Calcule o determinante e ache a inversa das matrizes: (a) [ 1 0 0 1 ] (b) 1 2 32 3 0 3 0 −1 Solução: (a) det(A) = ∣∣∣∣ 1 00 1 ∣∣∣∣ = 1 A−1 = [ 1 0 0 1 ] (b) det(B) = ∣∣∣∣∣∣ 1 2 3 2 3 0 3 0 −1 ∣∣∣∣∣∣ = 3∆13 + (0)∆23 + (−1)∆33 ∆13 = (−1)1+3 ∣∣∣∣ 2 33 0 ∣∣∣∣ = (1)(−9) = −9 ∆33 = (−1)3+3 ∣∣∣∣ 1 22 3 ∣∣∣∣ = (1)(−1) = −1 1 2 3 1 0 02 3 0 0 1 0 3 0 −1 0 0 1 ∼ 1 2 3 1 0 00 −1 −6 −2 1 0 0 −6 −10 −3 0 1 ∼ 1 2 3 1 0 00 1 6 2 −1 0 0 −6 −10 −3 0 1 ∼ 1 0 −9 −3 2 00 1 6 2 −1 0 0 0 26 9 −6 1 ∼ 1 0 0 3/26 −1/13 9/260 1 0 −1/3 5/13 −3/13 0 0 1 9/26 −6/26 1/26 B−1 = 3/26 −1/13 9/26−1/3 5/13 −3/13 9/26 −6/26 1/26 10. Mostre que R2 é espaço vetorial com as operações usuais de soma e produto por escalar em R2. Solução: O conjunto V = R2 = {(x, y); x, y ∈ R} é um espaço vetorial com as operações de adição e multiplicação por um número real assim definido: (x1, y1) + (x2, y2) = (x1 + x2, y1 + y2) a · (x, y) = (ax, ay) Para verificar os oitos axiomas de espaço vetorial, sejam u = (x1, y1), v = (x2, y2) e w = (x3, y3) (A1) (u+ v) + w = u+ (v + w); (A2) u+ v = v + u; (A3) ∃0 = (0, 0) ∈ R2, ∀u ∈ R2, u+ 0 = u; (A4) ∀u = (x1, x2) ∈ R2, ∃(−u) = (−x1,−x2) ∈ R2, u+ (−u) = 0; (M5) (ab)v = a(bv); (M6) (a+ b)v = au+ bv; (M7) a(u+ v) = au+ av; (M8) 1u = u Para ∀u, v, w ∈ V e ∀a, b ∈ R. 11. Mostre que (a) W = {(x, y, z, t) ∈ R4|x+ t = 0 e z − t = 0} é subespaço de R4. Solução: • Sejam u, v ∈W , tal que u = (x1, y1, z1, t1) e v = (x2, y2, z2, t2), temos u+ v = (x1, y1, z1, t1) + (x2, y2, z2, t2) = (−t1, y1, t1, t1) + (−t2, y2, t2, t2) = (−t1 − t2, y1 + y2, t1 + t2, t1 + t2) = (u+ v) ∈W • Seja u ∈W , k ∈ R, tal que u = (x1, y1, z1, t1) ku = k(x1, y1, z1, t1) = k(−t1, y1, t1, t1) = (−kt1, ky1, kt1, kt1) = (ku) ∈W Portanto, W é subespaço de R4. (b) S = {(x, y) ∈ R2|y = −x} é subespaço de R2. Solução: • Sejam u, v ∈ S, tal que u = (x1, y1) e v = (x2, y2), temos u+ v = (x1, y1) + (x2, y2) = (x1,−x1) + (x2,−x2) = (x1 + x2,−x1 − x2) = (u+ v) ∈W • Seja u ∈W , k ∈ R, tal que u = (x1, y1) ku = k(x1, y1) = k(x1,−x1) = (kx1,−kx1) = (ku) ∈W Portanto, W é subespaço de R4. (c) S = {(x, y)|x+ 3y = 2} não é subespaço de R2. Solução: • Sejam u, v ∈ S, tal que u = (x1, y1) e v = (x2, y2), temos u+ v = (x1, y1) + (x2, y2) = (2− 3y1, y1) + (2− 3y2, y2) = (4− 3y1 − 3y2, y1 + y2) = (u+ v) /∈W Portanto, não é subespaço vetorial de R2. 12. Explique se S = {(x, y, z)|x = z2} é subespaço de R3. Solução: • Sejam u, v ∈W , tal que u = (x1, y1, z1) e v = (x2, y2, z2), temos u+ v = (x1, y1, z1) + (x2, y2, z2) = (z21 , y1, z1) + (z 2 2 , y2, z2) = (z21 + z 2 2 , y1 + y2, z1 + z2) 6= (z21 + z22 + 2z1z2, y1 + y2, z1 + z2) = (u+ v) /∈ S Portanto, S não é subespaço de R3. 13. Em R2 mantenha a definição do produto αv de um número α por um vetor, mas modifique, das três maneiras a seguir, a definição de soma u + v dos vetores u = (x, y) e v = (x′, y′). Em cada tentativa, dizer quais axiomas de espaço vetorial continuam válidos e quais não são válidos. (a) u+ v = (x+ y′, x′ + y). (b) u+ v = (xx′, yy′). (c) u+ v = (3x+ 3x′, 5x+ 5x′) Solução: Utilizamos a mesma sequência dos axiomas apresentado na questão 1, temos: (a) u+ v = (x+ y′, x′ + y) e w = (x1, y1) (A1) (u+v)+w = (x+y′, x′+y)+(x1, y1) = (x+y′+y1, x′+y+x1) = (x, y)+(y′+y1, x′+x1) 6= u+ (v + w); (A2) u+ v = (x+ y′, x′ + y) = (y′+ x, y + x′) = (y′, x′) + (y, x) 6= v + u; (A3) ∃0 = (0, 0) ∈ R2, ∀u ∈ R2, u+ 0 = u; (A4) u = (x, y) e (−u) = (−x,−y), u+ (−u) = (x− y, y − x) 6= 0 se x 6= y; (M5) (ab)v = a(bv); (M6) (a+ b)v = (ax+ bx, ay + by) = (ax, by) + (by, bx) 6= av + bv; (M7) a(u+ v) 6= au+ av; (M8) 1u = u. (b) u+ v = (xx′, yy′) e v = (x1, y1) (A1) (u+v)+w = (xx′, yy′)+(x1, y1) = (xx′x1, yy′y1) = (x, y)+(x′+x1, y′+y1) = u+(v+w); (A2) u+ v = (xx′, yy′) = (x′x, y′y) = v + u; (A3) ∃0 = (0, 0) ∈ R2, ∀u ∈ R2, u+ 0 = 0; (A4) u = (x, y) e (−u) = (−x,−y), u+ (−u) = (−x2,−y2) 6= 0 se x, y 6= 0; (M5) (ab)v = a(bv); (M6) (a+ b)v 6= au+ bv; (M7) a(u+ v) = a(xx′, yy′) = (axx′, ayy′) 6= au+ av; (M8) 1u = u (c) u+ v = (3x+ 3x′, 5x+ 5x′) e w = (3x1, 5x1) (A1) (u + v) + w = (3x + 3x′, 5x + 5x′) + (3x1, 5y1) = (3x + 3x′ + 3x1, 5x + 5x′ + 5x1) = (3x, 5x) + (3x′ + 3x1, 5x′ + 5x1) = u+ (v + w); (A2) u+ v = (3x+ 3x′, 5x+ 5x′) = (3x′ + 3x, 5x′ + 5x) = (3x′, 5x′) + (3x, 5x) = v + u; (A3) ∃0 = (0, 0) ∈ R2, ∀u ∈ R2, u+ 0 = u; (A4) ∀u = (3x, 5x) ∈ R2, ∃(−u) = (−3x,−5x) ∈ R2, u+ (−u) = 0; (M5) (ab)v = a(bv); (M6) (a+ b)v = (a+ b)(3x, 5x) = a(3x, 5x) + b(3x, 5x) = av + bv; (M7) a(u+ v) = a(3x+ 3x′, 5x+ 5x′) = (3ax+ 3ax′, 5ax+ 5ax′) = (3ax, 5ax) + (3ax′, 5ax′) = au+ av; (M8) 1u = u. 14. Mostre que W = {(x, y, z, t) ∈ R4| x+ t = 0 e z − t = 0} é subespaço de R4. Solução: • Sejam u, v ∈W , tal que u = (x1, y1, z1, t1) e v = (x2, y2, z2, t2), temos u+ v = (x1, y1, z1, t1) + (x2, y2, z2, t2) = (−t1, y1, t1, t1) + (−t2, y2, t2, t2) = (−t1 − t2, y1 + y2, t1 + t2, t1 + t2) = (u+ v) ∈W • Seja u ∈W , k ∈ R, tal que u = (x1, y1, z1, t1) ku = k(x1, y1, z1, t1) = k(−t1, y1, t1, t1) = (−kt1, ky1, kt1, kt1) = (ku) ∈W Portanto, W é subespaço de R4. 15. Mostre que p(x) = x3 − 5x2 + 1, q(x) = 2x4 + 5x− 6 e r(x) = x2 − 5x+ 2 são vetores linearmente independentes. Solução: Utilizando o conceito de conjunto LI, temos: a(x3 − 5x2 + 1) + b(2x4 + 5x− 6) + c(x2 − 5x+ 2) = 0 ax3 − 5ax2 + a+ 2bx4 + 5bx− 6b) + cx2 − 5cx+ 2c = 0 x4(2b) + x3(a) + x2(−5a+ c) + x(5b− 5c) + (a− 6b+ 2c) = 0 Fazendo a identidade de polinômios, temos: x4(2b) + x3(a) + x2(−5a+ c) + x(5b− 5c) + (a− 6b+ 2c) = 0 · x4 + 0 · x3 + 0 · x2 + 0 · x+ 0 2b = 0 ⇒ b = 0a = 0−5a+ c = 0 ⇒ c = 0 Como todos os escalares são iguais a zero (a = b = c = 0), o conjunto {p(x), q(x), r(x)} é LI. Solução Alternativa: Colocamos cada polinômio representado pelos seus coeficientes na linha da matriz. Em seguida, aplicamos as operações elementares sobre as linhas. As matrizes resultantes são semelhantes. 0 1 −5 0 12 0 0 5 −6 0 0 1 −5 2 ← 0x4 + x3 − 5x2 + 0x+ 1← 2x4 + 0x3 + 0x2 + 5x− 6 ← 0x4 + 0x3 + 1x2 − 5x+ 2 0 1 −5 0 12 0 0 5 −6 0 0 1 −5 2 ∼ 2 0 0 5 −60 1 −5 0 1 0 0 1 −5 2 ∼ 1 0 0 5/2 −30 1 −5 0 1 0 0 1 −5 2 ∼ 1 0 0 5/2 −30 1 0 −25 11 0 0 1 −5 2 Como não há linhas nulas, nenhum desses polinômios é combinação linear dos outros. 16. Determine o subespaço do R3 gerado pelos vetores do conjunto A = {(−1, 3, 2), (2,−2, 1)} Solução: Podemos fazer isso encontrando a equação do plano, considerando que tal plano passa pela origem (para que seja subespaço), temos: det(A) = ∣∣∣∣∣∣ x y z −1 3 2 2 −2 1 ∣∣∣∣∣∣ = 3x+ 4y + 2z − 6z + 4x+ y 3x+ 4y + 2z − 6z + 4x+ y = 0 ⇒ 7x+ 5y − 4z = 0 Daí, temos o seguinte subespaço de R3, S = {(x, y, z) ∈ R3; 7x+ 5y − 4z = 0} 17. Mostre que p(x) = x3 − 5x2 + 1, q(x) = 2x4 + 5x− 6 e r(x) = x2 − 5x+ 2 são vetores linearmente independentes. Solução: p(x) = x3 − 5x2 + 1, q(x) = 2x4 + 5x− 6 e r(x) = x2 − 5x+ 2. Devemos tentar escrever um polinômio como combinação dos demais. Por exemplo: p(x) = aq(x) + br(x) 0 · x4 + x3 − 5x2 + 1 = a(2x4 + 5x− 6) + b(x2 − 5x+ 2) = 2ax4 + 5ax− 6a+ bx2 − 5bx+ 2b = 2ax4 + bx2 + x(5a− 5b) + (2b− 6a) = 2ax4 + 0 · x3 + bx2 + (5a− 5b)x+ (2b− 6a) Utilizando a identidade de polinômios, temos: x4 → x3 → { 2a = 0 a = 0 1 6= 0 Logo, não é possível expressar p(x) como combinação de q(x) e r(x). Portanto, o conjunto {p(x), q(x), r(x)} é LI. 18. Determine o subespaço do R3 gerado pelos vetores do conjunto A = {(−1, 3, 2), (2,−2, 1)} Solução: Podemos fazer isso encontrando a equação do plano, considerando que tal plano passa pela origem (para que seja subespaço), temos: det(A) = ∣∣∣∣∣∣ x y z −1 3 2 2 −2 1 ∣∣∣∣∣∣ = 3x+ 4y + 2z − 6z + 4x+ y 3x+ 4y + 2z − 6z + 4x+ y = 0 ⇒ 7x+ 5y − 4z = 0 Daí, temos o seguinte subespaço de R3, S = {(x, y, z) ∈ R3; 7x+ 5y − 4z = 0} 19. Por que o conjunto V = {(0, 0, 0), (1, 2, 3), v1} é L.D. mesmo sem saber quais são as coordenadas de v1? Solução: Todo conjunto que contém o vetor nulo é LD, já que o vetor nulo pode ser expresso como combinação linear de qualquer outro vetor: 0 · v = 0 Daí, nem sequer precisamos conhecer v1 para saber que V é LD. 20. Mostre que B = {1, x−1, x2−3x+1} é base para P2 e exprima v = 2x2−5x+6 como combinação linear dos elementos de B. Solução: Fazendo a combinação linear 0 = α(1)+β(x−1)+γ(x2−3x+1), e montando o sistema, obtemos 0 0 10 1 −1 1 −3 1 ← 0 · x2 + 0 · x+ 1← 0 · x2 + 1 · x− 1 ← 1 · x2 − 3 · x+ 1 0 0 10 1 −1 1 −3 1 ∼ 1 −3 10 1 −1 0 0 1 ∼ 1 −3 10 1 0 0 0 1 ∼ 1 0 00 1 0 0 0 1 Como a matriz que representa o conjunto B é equivalente a matriz que representa a base canônica de P2, temos que B é base de P2({1, x, x2}). v = a(1) + b(x− 1) + c(x2 − 3x+ 1) 2x2 − 5x+ 6 = a+ bx− b+ cx2 − 3cx+ c = cx2 + (b− 3c)x+ (a+ c) c = 2b = 3c = −5 ⇒ b = −5 + 3(2) = −5 + 6 = 1 a+ c = 6 ⇒ a = 6− 2 = 4 Ou seja, v = 4(1) + 1(x− 1) + 2(x2 − 3x+ 1) 21. S1 = {(a, b, c, d)| a+ b+ c+ d = 0} encontre Dim(S1). Solução: S1 = {(a, b, c, d)| a+ b+ c+ d = 0} Temos que: d = −a− b− c (a, b, c,−a− b− c) = a(1, 0, 0,−1) + b(0, 1, 0,−1) + c(0, 0, 1,−1) Logo, S = [(1, 0, 0,−1), (0, 1, 0,−1), (0, 0, 1,−1)]. Basta verificar que o conjunto {(1, 0, 0,−1), (0, 1, 0,−1), (0, 0, 1,−1)} é LI (como de fato é), temos que {(1, 0, 0,−1), (0, 1, 0,−1), (0, 0, 1,−1)} é base de S1. Como dimensão é o número de vetores da base, portanto Dim(S1) = 3. 22. Para M2×2 encontre: (a) Um conjunto L.I. com mais de um vetor que não seja base de M2×2. Solução: Por exemplo, o conjunto{[ 1 0 0 0 ] , [ 0 1 0 0 ] , [ 0 0 1 0 ]} é LI. Para termos uma base de M2x2, bastaria completarmos tal conjunto com o vetor[ 0 0 0 1 ] . Daí, teríamos um conjunto LI e gerador de M2×2, portanto, base de M2×2. (b) Um conjunto gerador de M2×2 que não seja base de M2×2. Solução: Um conjunto do tipo{[ 1 0 0 0 ] , [ 0 1 0 0 ] , [ 0 0 1 0 ] , [ 0 0 0 1 ] , [ 1 1 1 1 ]} é capaz de gerar por meio de combinações lineares oM2×2, portanto ele é um conjunto gerador, no entanto, há um vetor supléfluo que torna tal conjunto LD. Logo, não é base de M2×2.
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