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KATO KATZ

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INTRODUÇÃO
 O método de Kato-Katz utiliza microscopia ótica para exames parasitológicos de fezes na determinação qualitativa e quantitativa de ovo de helmintos (Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Schistosoma mansoni, Trichuris trichura, Taenia sp, Enterobios vermiculares e Strongyloides stercoralis). Portanto, abordaremos a importância deste método de diagnostico mais utilizado em todo mundo para pesquisas parasitológicos e estudos epidemiológicos. 
DESENVOLVIMENTO
 Em 1972, no Brasil, Naftale Katz junto com mais dois pesquisadores José Pelegrino e Adenor Chaves, publicaram na revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, um trabalho onde modifica e adapta o método de kato para um diagnóstico qualitativo e quantitativo de Esquistossomose e Geo-Helmintos. Este método depois de avaliado pela Organização Mundial de Saúde e outras instituições de pesquisadores em todo mundo, passou a ser o método a ser utilizado para o diagnostico e controle de cura das esquistossomes, dos Geo-Helmintos e Fascíola Hepática e geralmente é o método utilizado nas universidades da área de saúde. Este método é simples, de baixo custo e de alta precisão nos resultados. Foi desenvolvido o kit que é utilizado por todo o mundo e produzido no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunologia/Bio Manguinhos / FIOCRUZ / RJ. O surgimento da técnica de Kato Katz revolucionou principalmente o diagnostico de esquistossomose. 
 As enfermidades tropicais continuam impondo uma carga imensurável nas populações vulneráveis dos países de baixo e médio desenvolvimento. Estas doenças estão intimamente ligadas a problemas macroestruturais tais como a pobreza, condições sanitárias deficientes e falta de água potável, portanto são causas e efeitos de baixo alfabetismo, saúde deficiente e baixa produtividade nas populações infectadas. O controle deve ser feito com medidas educativas e maior ação e controle sanitário em áreas endêmicas. 
 
 A metodologia consiste em uma tela que concentra o material a ser examinado, além de reter os detritos que dificultariam ou impediriam a visualização dos ovos de helmintos; uma lamínula a ser pré-colorida em solução diafanizadora e fixadora para permitir a conservação dos ovos e tornar o esfregaço transparente; uma placa perfurada especialmente desenhada, que faz com que sempre a mesma quantidade de fezes seja examinada, permitindo excelente padronização e observação de amostra suficiente de material. Preparado facilmente, o esfregaço de fezes pode ser examinado após curto espaço de tempo (aproximadamente 1 hora), ou guardado durante vários dias ou mesmo meses à temperatura ambiente, em condições de laboratório.
 
 O diagnóstico parasitológico deve ser realizado de maneira apropriada, com sensibilidade para a detecção dos parasitas intestinais, uma vez que dele dependerá o tratamento específico.
 
 O método Kato Katz tem como uma de suas maiores importâncias identificar ovos de Schistosoma mansoni, por isso, descrevemos um breve apanhado sobre a forma de transmissão e epidemiologia da doença de esquistossomose.
 A esquistossomose é causada por vermes do gênero Schistosoma e provoca quadros clínicos diferentes, de acordo com a espécie de parasito envolvida das cinco que infectam o homem, apenas uma é encontrada nas Américas, conhecida como Schistosoma mansoni. Endêmica no Maranhão, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a doença registrou mais de 106 mil casos no país em 2006, segundo dados do Ministério da Saúde. O ciclo da esquistossomose mansônica, que também é registrada em países da África, da Europa Mediterrânea e em ilhas do Caribe, tem início quando um homem infectado elimina ovos do parasito junto com suas fezes, que eclodem ao entrar em contato com a água de rios e lagos, liberando larvas, os miracídios que infectam caramujos presentes no ambiente. Nos caramujos, os miracídios transformam-se em cercarias, um outro tipo de larva também liberado na água e capaz de infectar o homem através da pele. No organismo humano, o parasito atinge a corrente sanguínea e percorre diversos órgãos, como pulmões e coração, até se alojar em vasos intestinais e hepáticos, onde amadurece e se torna um verme adulto. Não existe vacina para a esquistossomose e o tratamento consiste na administração de praziquantel. O controle deve ser realizado sobretudo a partir de saneamento básico e medidas adicionais como educação em saúde e controle dos caramujos também são recomendadas. A eliminação de focos de transmissão do parasito ainda é um desafio imposto pelas condições socioeconômicas precárias do país e pela presença de outros vertebrados, como roedores, que também podem ser reservatórios da doença.
CONCLUSÃO
 O método de Kato-Katz deve ser preferido por ser mais sensível que ambos, revelando um maior número de casos positivos, mais fácil de ser executado e examinado, mais barato e ainda por fornecer dados quantitativos e qualitativos. No entanto o uso deste método é indispensável para diagnóstico de enfermidades parasitarias e controle das doenças em região epidemiológica.
REFERÊNCIAS
http://www.bvs.hn/RMH/pdf/2012/pdf/Vol80-3-2012-4.pdf	
http://www.ufjf.br/labproteinas/material-de-apoio/esquistossomose/diagnostico/
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v5n1/02.pdf
http://www.fiocruz.br/ioc

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