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Conceito de Instituição Direito Público

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INSTITUIÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
PROFa Kátia Cristina Cruz Santos
 PROFESSORAKATIACRUZ.BLOGSPOT.COM
 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
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CONCEITO DE DIREITO
O Direito é a ordenação da conduta humana em sociedade, por meio de normas coercitivamente imposta pelo Estado e garantidas por um sistema de sanções peculiares.
Ubi societas, ibi jus- Ubi jus ibi societas “onde houver sociedade, aí haverá o direito”.
Moral se estende aos deveres do homem para consigo mesmo, para com os outros homens e para com Deus.
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DISTINÇÃO ENTRE O DIREITO E A MORAL:
Reside na sanção. A sanção moral é restrita ao foro íntimo (único juiz é consciência de cada indivíduo).
O direito conta com a sanção dotada de coercibilidade (obrigatoriedade de cumprimento da norma independentemente da vontade do obrigado).
A moral estabelece normas de condutas destinadas a estabelecer uma ordem entre os atos tendentes à consecução do bem, com fim natural do homem. 
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Também estabelece normas de conduta inspiradas pela ordem moral, mais de natureza predominantemente exterior e destinadas a criar e a manter a livre coexistência e o desenvolvimento das faculdades atribuídas ao homem.
A moral pretende que o homem fuja do mal e pratique o bem; o direito exige que o indivíduo não prejudique seu semelhante. A moral é unilateral; o direito é bilateral.
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CONCEITO DE DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO
Direito Objetivo é o conjunto de normas que obrigam a pessoa a um comportamento consentâneo com a ordem social. É a norma de ação imposta ao homem e à qual este deve submeter-se até mediante com ação do Estado. É o que se chama norma agendi ou regra da ação.
Direito Subjetivo é a faculdade de alguém fazer ou deixar de fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja de acordo com a norma. Essa faculdade de agir é denominada facultas agendi
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A lei impõe ao devedor a obrigação de pagar a dívida ao credor . É o direito objetivo. Ao mesmo tempo faculta ao credor o poder de cobrar a dívida ao devedor. É o direito subjetivo.
O direito objetivo nasce da vontade geral é norma abstrata; o direito subjetivo, nasce da vontade particular, é norma que se concretiza.
O direito pressupõe uma relação intersubjetiva, o comportamento ditado pela norma jurídica objetiva traz consigo a necessidade de um comportamento subjetivo, potencializando-o à força ou sanção de natureza jurídica. Essa força é uma ameaça de castigo para quem, por ação ou omissão, transgrida a norma, viole o direito e cause dano. 
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Relação jurídica intersubjetiva:
Pressupõe um sujeito distinto de outro sujeito; um deles é o titular do direito subjetivo; o outro é obrigado à prestação do dever jurídico. Um é o sujeito ativo, e o outro é o sujeito passivo da relação jurídica.
Toda a obrigação ou dever jurídico têm seu cumprimento assegurado pela força ou sanção. O cumprimento do dever pode reduzir-se a uma prestação patrimonial (prestações fungíveis, pode ser substituída por qualquer cosa da mesma espécie, quantidade e qualidade) ou uma prestação pessoal (é infungível como é o caso dos deveres públicos- de votar, prestar serviço militar).
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Quando os direitos subjetivos se desequilibram, perdendo a prorporção entre a pretensão e a prestação eles se tornam potestativos e, neste caso, são ilícitos.
A sanção poderá ser exercida diretamente- por meio da penhora, do arresto, do sequestro dos bens do devedor- e indiretamente pela prescrição, pela decadência ou capacidade de direitos, pela incapacidade etc.
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DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL
As normas do direito positivo chamam-se leis, é o direito legislado, produzido segundo as condições sociais de cada época a técnica legislativa adotada.
Conjunto de normas em vigor no país constitui o direito positivo, sejam normas escritas (leis), sejam normas costumeiras e mesmo o conjunto de decisões dos tribunais (jurisprudência), desde que imposta e sancionadas pelo poder do Estado.
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Segundo Jellinek, o conjunto de normas éticas coativamente impostas pelo poder público.
Para Savigny o direito Positivo é o único direito. Direito Positivo é o direito que existe no tempo e no espaço, na realidade da experiência jurídica intuitivamente percebida pelo homem e por ele existencialmente conformada.
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Direito Natural precisa ser entendido não simplesmente como normas abstratas, imutáveis e universais; precisa ser entendido como regras de conduta que, na ordem prática, evoluem segundo as contingências mutáveis de cada povo.
Natureza humana sob seu aspecto biológico, psíquico, social e moral; princípios da reta razão; valores éticos e sociais; respeito a justiça 
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DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO
O Direito público cuida de disciplinar os interesses da coletividade.
O Direito privado cuida dos preceitos que disciplinam as relações jurídicas individuais exemplificando: quando o Estado, usando de sua autoridade, desapropria um bem, esta-se diante de um ato de direito público; mas se o Estado se apresenta como simples particular para adquirir de alguém por mero contrato, um bem qualquer, está-se diante de um ato de direito privado.
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FONTES DO DIREITO
Diretas: Leis e costumes
Indiretas: Doutrina e jurisprudência
De explicitação ou de integração: analogia, princípios gerais do direito.
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Lei vem do verbo latim ligare que quer dizer ligar; outros, que vem da palavra legere que significa ler.
A lei é uma disposição que, sendo escrita, há de ser lida, é algo que liga, no sentido de vincular obrigatoriamente.
Costume é preciso: que seja contínuo, que seja constante, vale dizer a repetição dos fatos deve ser diuturna, sem dúvidas, sem alteração; que seja moral, que seja obrigatória.
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Doutrina: É a opinião dos jurisconsultos, ou seja, juristas, manifestada em trabalhos jurídicos de valor, como tratados, tese, monografias.
Jurisprudência é o conjunto de decisões dos tribunais manifestadas no mesmo sentido.
Analogia, em resumo, é a adaptação de uma situação jurídica a outras semelhantes, já objeto de cogitação ou decisão.
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 Princípios Gerais de Direito
De noção muito complexa e vaga, ainda não mereceram um conceito uniforme por parte dos estudiosos.
Prof. Rubens Limongi França entende por princípios gerais de direito as exigência do ideal de justiça a ser concretizado na aplicação do direito (equidade que deve dosar a decisão, ética, moral, solidariedade humana, dignidade da pessoa).

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