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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS ARARAQUARA – NOTURNO
TRABALHO SOBRE “A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO
	TRABALHO SOBRE “A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO
Trabalho sobre “A importância da atuação do Psicólogo Escolar no processo de escolarização”, para obtenção parcial de nota da disciplina de Psicologia Escolar do curso de Psicologia da Universidade Paulista.
 Araraquara 2017
SUMÁRIO
1.	RESUMO	03
2.	INTRODUÇÃO	04
3.	OBJETIVOS.............................................................................................................................................08
 4. TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA 	�10
 5. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ANALISE.......................................................................16
 6. METODOLOGIA.......................................................................................................................................17
7 . CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................19
8 . REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................................................20
9 . TERMO DE CONSENTIMENTO.........................................................................................................21
10 . FICHA DAS ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS........................................................22
�
� RESUMO 
 
 A Psicologia Escolar pretende facilitar o desenvolvimento humano,mas ainda permanece um pouco conhecida. 
 O Sucesso no desempenho do Psicólogo escolar exige uma imagem mais clara de seus propósitos.
Buscamos observar e refletir acerca das praticas que envolvem a atuação da Psicologia no contexto escolar para que se possa repensar sobre a intervenção realizada no sentido de construir novas praticas que se coloquem para alem dos discursos resistentes e que venham melhorar e enriquecer o processo de aprendizagem 
INTRODUÇÃO
 
 O psicólogo escolar deve articular teoria e prática; diagnosticar o contexto escolar e propor a execução de um plano de ação; encarar a prática como pesquisa e produção de conhecimento; buscar aprimoramento constante; saber trabalhar em equipe multidisciplinar; desenvolver atividades de transformação social; propiciar saúde mental e resgatar o papel social do psicólogo escolar. Para tanto, deve mostrar-se capaz para fazer.
 A pesquisa permitiu compreender que a área de atuação do psicólogo escolar abrange diversas atividades: observações dos alunos em diferentes momentos a fim de obter dados sobre o desenvolvimento de cada criança durante o bimestre; supervisões quinzenais com professores para discutir aspectos específicos de determinados alunos no que diz respeito ao comportamento e falta de limites; reuniões com pais, dentre outras.
 O profissional deve atuar em um enfoque preventivo, curativo e buscar meios para que no ambiente escolar seja respeitado seu papel de psicólogo escolar.
 O problema unilateral no contexto escolar passou a ganhar diferentes conotações com maior frequência, envolvendo fatores que vão além do “aluno – problema” ou de uma única visão dos fenômenos psicológicos.
 A escola passa a enxergar a partir de uma ótica que leva em consideração o desenvolvimento infantil e comportamental típicas da adolescência, entre outros. (Saviani p.94), diz que o ensino não se limita á transmissão de conhecimento, mas é, sobretudo, uma ferramenta que deve ser utilizada de forma inteligente, propondo atividades que permitam a resolução de problemas, pois o aluno poderá assumir a responsabilidade de sua própria capacidade de pensar.
 Além disso, o autor aponta uma serie de fatores externos como agravantes para o fracasso escolar, como os aspectos negativos na vida do individuo, como por exemplo, saúde, moradia, e fatores psicológicos, familiares, emocionais, dentre outros, certamente influenciarão no seu processo cognitivo que são muitas vezes responsáveis pelo fracasso escolar. 
 O autor afirma também que a escola deve estar sempre conduzindo uma postura “relativizadora” nos indivíduos, evitando e exclusão de alunos, pois a aprendizagem no ambiente escolar não deve – se limitar á aquisição de conteúdos curriculares, mas deve ir além, possibilitando a formação pessoas.
Reger (1989) afirma que o psicólogo escolar é um cientista, um engenheiro educacional de plano educacional, cada criança ou grupos de criança tem muito em comum com o administrador educacional e com o professor. O autor enfatiza que assim com outros educadores o profissional daria mais ênfase ao crescimento e ao desenvolvimento da criança, pois visa à aplicação mais consistente do método nas resoluções de problemas.
De acordo com Patto (1984), existe uma diversidade metodológica da psicologia que encobre a ideologia dominante e indica a tendência da Psicologia Escolar em se colocar a serviço da manutenção da sociedade, pois a Psicologia Escolar vem sofrendo diversas criticas exigindo dos profissionais um novo posicionamento.
Muitas vezes, os psicólogos escolares não coseguem perceber o quanto a psicologia vem contribuindo para a transformação da ideologia, ficando a mercê das teorias que naturalizam os fenômenos humanos, inclusive o processo de ensino – aprendizagem, tanto no sucesso e o insucesso escolar.
Gráfico nº 01- A presença da indisciplina no âmbito Educacional.
Como se pode constatar, a presença da indisciplina no contexto escolar se faz presente majoritariamente e isto faz entender que os esforços para mudar este quadro são urgentes.
Gráfico nº 02- Casos mais comuns de Indisciplina em sala de aula.
Dado a relevância dos dados, percebe-se que esses fatores são os mais diagnosticados em sala de aula e que os mesmos promovem as ações comportamentais inoportunas no cotidiano escolar, resultando em muitos desacertos entre alunos e professores. Esses desacertos causam ao aluno percas talvez irreparáveis, no que diz respeito ao seu desenvolvimento intelectual, e ao professor provoca uma perca do domínio em suas aulas e no favorecimento de sua missão, promovendo, na maioria das vezes, a retirada deste aluno da sala de aula, comprometendo ainda mais esse processo de ensino-aprendizagem.
 OBJETIVOS 
2.1 Geral
Contribuir com o processo de desenvolvimento emocional, afetivo e psíquico de toda comunidade escolar, através de ações que possibilitem diálogos entre alunos, professores, gestores e funcionários.
O Psicólogo escolar trás um olhar mais amplo e acolhedor referente ao próximo e neste caso se dá pela forma de relacionar-se com a equipe gestora, pedagógica e discentes, frisando e pondo em destaque as especificidades que cada um apresenta no âmbito institucional sem generalizar e punir os comportamentos dos adolescentes ou criando estratégias mecanicistas onde seu espaço de criticar e expor suas opiniões sejam privadas, por exemplo. Mas juntamente com eles, levantar sugestões de práticas inovadoras e criar um olhar diferencial de que o professor está no contexto escolar como facilitador e mediador e que da mesma forma que ele aprende ao ensinar, ele ensina ao aprender e vice-versa.
2.2 Específicos
Estimular o convívio afetivo de toda comunidade escolar;
Atuar na prevenção/interação de possíveis conflitos entre acadêmicos e professores;
Promover um ambiente favorável e harmônico para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.
Nos dias atuais ainda existe uma grande resistência sobre o trabalho do profissional de psicologia no âmbito escolar, tão como uma neo prática pedagógica e institucional que vise o bem estar dos estudantes estimulado-os a serem sujeitoscríticos e expressivos. Levando-se em conta a transição desse período da adolescência, é possível claramente focar à necessidade afetiva e acolhedora que possuem quando adentra a escola. 
4. TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA 
Qual é a importância de um atendimento especializado para pessoas que tenha algum tipo de deficiência?
Na realidade nos trabalhamos com a inclusão dentro da escola, mas eu acho que o acompanhamento dos profissionais especializados dentro da área. São muito amplas essas deficiências, então nos precisamos de pessoas que sejam capacitadas dentro da escola, educação especial, para trabalhar com essas realidades mais pontuais, então, por exemplo, deficiência auditiva que são aquelas que são especializadas em libras, o TDH, tem vários outros.
 Nos temos, a própria escola anima os professores a buscar especialização e também ter a especialização dentro da própria escola, que é o sistema de ensino oferece. 
O trabalho do psicólogo é ajudar a perceber essas dificuldades de aprendizagem que essas crianças com necessidades especiais apresentam, para junto com o corpo docente, nos traçarmos estratégias para melhor atender essas crianças, então como psicólogo observamos, temos que ter o olhar disciplinar, onde o psicólogo, o psicopedagogo, olha essa realidade para poder intervir dentro da necessidade daquele aluno. 
Qual é a atuação do psicólogo escolar dentro dessa unidade?
A minha atuação dentro dessa unidade engloba muitas coisas, na realidade se nos formos pensar o psicólogo como psicólogo escolar, apesar de ter uma função definida, se você for ver nas resoluções do CRP, existe um padrão do psicólogo escolar, mas nunca é exatamente o que o CRP pede. Porque muitas vezes os psicólogos estão envolvidos nas questões administrativas, pela necessidade do mercado de trabalho, eu tenho o privilegio de trabalhar com essa demanda exclusivamente que aparece, o que eu faço hoje aqui, acompanho os alunos, pais e docentes, diante de alguma dificuldade, para resolução de conflitos, intermediando esses conflitos, observando problemas de aprendizagem e também traçando estratégias junto com os profissionais da pedagogia, pra gente chegar a ter um rendimento satisfatório do aluno, eu estou sempre aqui. E também atendendo os problemas emocionais que muitas vezes aparecem, não como clinico, mas como um plantão psicológico, onde eu estou aqui e vai aparecendo problemas que muitas vezes começam em casa e os alunos trazem para escola, a minha sala é aberta para que eles possam vir e poder falar sobre esses problemas e a gente fazer um atendimento emergencial, em casos necessários encaminhamos esses alunos para atendimentos psicológicos, com psicopedagogo, de fonoaudiólogo, a gente vê a necessidade. O trabalho do psicólogo é esse, é acolher e se tiver alguma necessidade de encaminhamento é encaminhar e nunca trabalhar com atendimentos psicoterapêuticos, que vai demandar um pouco mais de tempo e de sessões. E o trabalho com os professores é ajudando eles a ter esse olhar mais psicológico, para esses alunos, não somente no sentido pedagógico, mas também olhando ele como um todo e não somente como um ser cognicente, que esta ali apenas para aprender somente, pois eles estão ali para além de aprender. Muitas vezes eles trazem sua bagagem psicológica, emocional, afetiva, e muitas vezes o professor não é trabalhado nessa área, dentro da própria faculdade pra poder lidar com essas questões, muitas vezes vem pra mim e ajudo eles a pensar como lidar com essas situações pontuais que aparecem dentro da sala de aula, e até mesmo uma reformulação da forma de ensinar, que muitas vezes não estão atingindo os alunos, eu juntamente com os professores, de bolar estratégias, para que os alunos sejam atingido com o conteúdo que é apresentado.
Quais são as maiores dificuldades que o psicólogo enfrenta no dia a dia, dentro de uma instituição?
A Psicologia Escolar, ela tem problema histórico com a pedagogia, com a escola e ao inicio quando o psicólogo iniciou o atendimento dentro da escola, existia uma postura errada do psicólogo, que muitas vezes, ouve esse empate com os profissionais da pedagogia, e da psicologia, então hoje para o psicólogo escolar ele estar dentro de uma escola é bem complicado, porque os professores ainda pensam que o psicólogo esta ali e quer saber mais da pedagogia do que o professor, ou de trabalho em sala de aula, ao contrario a gente sabe bem pouco a respeito disso. E quando nos entramos na escola precisamos ter uma conquista de espaço, hoje vai para dois anos e meio que estou trabalhando nessa instituição, e estou conquistando um espaço de confiança, dos profissionais. Então existe essa dificuldade, muitas vezes dos profissionais de pedagogia, eles terem a dificuldade de ter confiança no profissional, eles utilizam de fala como “se ele estivesse na sala de aula, não falaria isso”. Mas hoje eu também estou dentro da sala de aula, eu também dou aula, mas dou aula para um programa da escola da inteligência montada pelo Augusto Cury, sou o professor aplicador aqui dentro da escola. Hoje eu estou manuseando as mesmas dificuldades que eles manuseiam dentro da sala de aula, estou a oito meses dando aula. Mas se olharmos de forma geral com relação à psicologia da educação, em alguns congressos que eu já tive, a maior reclamação dos profissionais é que não conseguem fazer o psicológico dentro da escola, de uma forma mais direta, sempre estão introduzidos em outras áreas, e raramente eles atuam como psicólogo dentro da escola, eu tenho uma visão privilegiada, porque me permitem ser psicólogo aqui na escola, e trabalhar com isso, apesar de estar dando aula hoje, é outra função, que não é diretamente ligada, mas o conteúdo que eu ministro é um conteúdo psicológico, a escola da inteligência trabalha com a educação sócia emocional, então esta muito ligada a minha área, da psicologia mesmo.
Existe algum momento que você precisa intervir dentro da sala de aula?
 Sim, muitas vezes questões pontuais, como por exemplo, no caso da baleia azul, eu precisei passar nas salas de aula, falando sobre as questões de suicídio, de jogos na internet, a própria internet em si. Recentemente estive passando nas salas falando sobre uso da internet, o mau uso das redes sociais, porque teve algumas situações pontuais que aconteceram com relação a isso, que aconteceram dentro da escola, e também trabalhos de bullyng constantes, respeito, e tudo isso é intervenção diretamente dentro da sala de aula.
Gostaria de saber, antes do psicólogo escolar encaminhar uma criança para o clinico acontece algum processo? Algum método, alguma técnica, quais são esses processos?
 Sim, existe um acompanhamento, quando surge o problema e ai a gente vai ver se realmente é um problema da criança, porque é necessário antes de encaminhar para um profissional, tem que ver se o problema esta relacionada á família, a escola, ou se é dela mesma. Porque nos rotulamos a criança, por exemplo, a criança com TDAH, os professores chegam e falam que determinada criança tem TDAH, e muitas vezes nos chamamos à criança, conversamos, temos todo um acompanhamento, com conversas e observações, e chamamos a família, conversamos com o professor, eu como psicólogo uno tudo isso e vejo se á a necessidade de um encaminhamento para algum outro profissional, seja neurologista, ou outro, nos encaminhamos. Mas muitas vezes os problemas estão na família, ou na sala de aula, alguma professora que não esta sabendo lidar com as necessidades daquela criança e ai dificilmente nos encaminhamos. Estou sempre fazendo o trabalho de ponte, ligando os determinados assuntos.
Quantos alunos geralmente são atendidos no ensino infantil, quantos são atendidos no ensino fundamental e quais as condições dessa área especial educacional dentro do ensino fundamental, você teria esses dados para me passar?
 Depende da época, mas ultimamente se eu for fazer um balanço, depois das férias, ate hoje por dia,por dia é uns dois ou três atendimentos por dia, a demanda não é muito alta, se for ver, pelo numero de alunos, são quase mil alunos, o infantil e o fundamental um, é os que mais me procuram, com a porcentagem mais ou menos de 70%, agora fundamental dois, quem me procuram são mais os pais do que eles mesmos, pelo fato deles estarem entrando na adolescência, os pais estão preocupados, e pedem orientação, é bem legal, eu gosto desse trabalho. O diferencial da escola é ter um profissional psicólogo. Estou sempre aqui, a disposição dos coordenadores, professores, pais e alunos. Tem um filtro eles passam pela orientação pedagógica e depois para coordenação, se a coordenação ver necessidade, eu atendo. Mas minha porta fica aberta, e alguns deles entram para falar comigo, para que eles se sintam a vontade de vir falar comigo. O ensino fundamental dois procura espontaneamente, a maioria das questões são sobre relacionamentos amorosos, e família, no caso o fundamental é mais por encaminhamento de professores. 
Como é que os alunos compreendem a figura do psicólogo escolar, no caso de adolescentes?
Grande parte dos adolescentes vê um profissional de psicologia com aquela estima que o profissional que cuida de loucos, o que é próprio da adolescência é essa questão da onipotência, deles não precisarem das pessoas, que eles só precisam de si mesmos. Então quando eles olham para o profissional psicólogo eles veem como alguém que vai ajuda-los, e admitindo precisar da ajuda, eles me procuram na maioria das vezes por estarem no limite daquela necessidade, que eles precisam conversar chorar. Muitas vezes sai da sala de aula sem falar para os amigos aonde ele vai, pelo fato de poder tirar fazer zoeiras como “você tá ficando louco, precisando de psicólogo”. A gente vê que eles aceitam bem, o maior numero é de meninas que procuram, mais ou menos 90% desses adolescentes são meninas que procuram orientações.
 5. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ANALISE
 
5.1 Instrumentos 
Foi aplicado um questionário elaborado pelo pesquisador com base nos pontos de interesse do tema, compreendendo o material bibliográfico pesquisado e as discussões realizadas em sala de aula com a orientação do professor. O questionário compreende nove questões que visaram levantar o perfil do profissional quanto à formação e à prática, bem como a verificação dos instrumentos mais utilizados na prática profissional abordada.
5.2 Procedimentos
O profissional participante foi contatado pessoalmente pelo entrevistador que após a explicação do projeto, decidiu voluntariamente em colaborar com o trabalho respondendo as questões. O profissional assinou o termo concordando com a participação no estudo que foi registrado através de equipamento doméstico de captação de áudio.
5.3 Análise
A análise dos dados foi realizada a partir do agrupamento das devolutivas recebidas do participante da pesquisa, a fim de qualificar suas respostas e permitir a caracterização descritiva do profissional. Após a análise e categorização dos protocolos foi realizada a discussão entre os dados obtidos e o material bibliográfico pesquisado
 
 6. METODOLOGIA 
 Efetivando o cronograma indicado para a disciplina Psicologia escolar sob orientação do professor Mauricio Rodrigues. Foi realizada uma visita em uma escola particular de ensino de educação infantil – COC, localizada na Cidade de Araraquara SP. Onde foi possível observar a atuação do profissional de Psicologia, tornando – se possível compreender a Funcionalidade deste profissional no espaço escolar voltado a educação inclusiva.
 Este trabalho foi conduzido baseado na importância da atuação do psicólogo escolar no processo de escolarização. Os depoimentos das fontes foram realizados em análise descritivo-analítica compreendida em duas etapas: a) análise documental (fontes não orais) e b) construção de indicadores e núcleos dos registros orais. 
 A história da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil pode ser identificada desde os tempos coloniais, quando preocupações com a educação e a pedagogia traziam em seu bojo elaborações sobre o fenômeno psicológico.
 Massimi (1986; 1990), ao estudar obras produzidas no período colonial, no âmbito da filosofia, moral, educação e medicina, entre outras, identifica temas como: aprendizagem, desenvolvimento, função da família, motivação, papel dos jogos, controle e manipulação do comportamento, formação da personalidade, educação dos indígenas e da mulher, entre outros temas que, mais tarde, tornaram-se objetos de estudo ou campos de ação da psicologia.
A partir das análises, compôs-se uma periodização da história da Psicologia Educacional e Escolar brasileira por meio de marcos históricos da área. Destaca-se a discussão acerca da conceituação e terminologias utilizadas pela Psicologia Educacional e Escolar ao longo do tempo e de como essas mudanças nas nomenclaturas da área retém questões epistemológicas, ideológicas e políticas.
A instituição onde fizemos a entrevista é gerada pelas necessidades produzidas por sociedades que, por sua complexidade crescente, demandavam formação específica de seus membros.
 A escola adotou ao longo da história diversas formas, em função das necessidades a que teria que responder, tendo sido, em geral, destinada a uma parcela privilegiada da população, a quem caberia desempenhar funções específicas, articuladas aos interesses dominantes de uma dada sociedade.
 7. Considerações finais 
 
 O psicólogo escolar deve articular teoria e prática; diagnosticar o contexto escolar e propor a execução de um plano de ação; encarar a prática como pesquisa e produção de conhecimento; buscar aprimoramento constante; saber trabalhar em equipe multidisciplinar; desenvolver atividades de transformação social; propiciar saúde mental e resgatar o papel social do psicólogo escolar. Para tanto, deve mostrar-se capaz para fazer.
 A pesquisa permitiu compreender que a área de atuação do psicólogo escolar abrange diversas atividades: observações dos alunos em diferentes momentos a fim de obter dados sobre o desenvolvimento de cada criança durante o bimestre; supervisões quinzenais com professores para discutir aspectos específicos de determinados alunos no que diz respeito ao comportamento e falta de limites; reuniões com pais, dentre outras.
 O profissional deve atuar em um enfoque preventivo, curativo e buscar meios para que no ambiente escolar seja respeitado seu papel de psicólogo escolar. A atuação do profissional ainda deixa algumas dúvidas quanto à necessidade de sua atuação na escola. Tal realidade dar-se por falta de informação a cerca do assunto e muitas vezes devido a uma construção arcaica por parte de alguns professores que acreditam não ser relevante a participação do psicólogo no contexto esc
 8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
SAVIANI, Demersal. Escola e Democracia. 34. Ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). PG 94 .
FÁVERO, O.; FERREIRA, W.; IRELAND, T.; BARREIRO, D. Tornar a educação
Inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009. P.25-54.
PATTO, Maria Helena Souza. (1984). Psicologia e ideologia: uma introdução crítica à psicologia escolar. São Paulo: T.A. Queiroz
Psico. blogspot.com/2009/06/conflitos-e-sua-superacao.html acessado no dia 28/09/17
 
 9. TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
 
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