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RELATÓRIO EXPERIMENTAL Movimento Harmônico Simples Ana Mayara Quirino Matrícula: 201711240003 Rodrigo Rodrigues Física Experimental II – 2017.2 Resumo: Realizamos o experimento de MHS em laboratório com o objetivo de determinar a constante elástica para o oscilador massa mola. Analisamos os objetos que nos foi apresentado para realizar o experimento, após analisar e iniciar o experimento, e obter os dados necessários, como também fazer os devidos cálculos, chegamos aos valores da constante elástica. Introdução Uma propriedade importante no movimento oscilatório é a frequência, o número de oscilações por segundo. O símbolo de frequência e f e a unidade de frequência no SI é o hertz (Hz), definido como 1 hertz= 1Hz= 1 oscilações por segundo = 1 Uma grandeza relacionada à frequência é o período T, que é o tempo necessário para completar uma oscilação completa (ou ciclo): Eq. 1 Todo movimento que se repete a intervalos regulares é chamado de movimento periódico harmônico. No momento, estamos interessados em um movimento que se repete de um modo particular. Nesse tipo de movimento, o deslocamento x da partícula em relação a origem é dado por uma função do tempo na forma Onde , são constantes. Esse tipo de movimento é chamado de movimento harmônico simples (MHS), uma expressão que significa que o movimento periódico é uma função senoidal do tempo. O gráfico da equação do deslocamento, na função senoidal é uma função cosseno. A grandeza denominada amplitude do movimento, é uma constante positiva cujo valor depende do modo como o movimento foi produzido. O índice m indica o valor máximo, já que a amplitude representa o deslocamento máximo da partícula em um dos sentidos. A função cosseno varia entre os limites 1; assim, o deslocamento x(t) varia entre os limites . A grandeza depende do tempo da equação do deslocamento é chamada fase do movimento e a constante é chamada de constante de fase ( ou ângulo de fase). O valor de depende do deslocamento e da velocidade da partícula no instante t=0 Para interpretar a constante , denominada constante angular do movimento, notamos primeiramente que o deslocamento x(t) deve ser igual a x( t + T) para qualquer valor de t. para simplificar a análise, vamos fazer =0 na equação do deslocamento. Nesse caso, podemos escrever Eq. 2 A função cosseno se repete pela primeira vez quando o argumento (a fase) aumenta de 2 rad; assim a Eq. 2 nos dá De acordo com a equação 1, a frequência angular é A unidade de frequência angular no SI é o radiano por segundo. A velocidade do MHS Derivando a equação do deslocamento, obtemos uma expressão para a velocidade de uma partícula em movimento harmônico simples: A Aceleração do MHS Conhecendo a velocidade v(t) do movimento harmônico simples, podemos obter uma expressão para a aceleração da partícula derivando a velocidade. Derivando v(t), obtemos: ) Eq. 3 A lei do MHS Uma vez conhecida a forma como a aceleração de uma partícula varia como tempo, podemos usar a segunda lei de Newton para determinar qual é a força que deve agir sobre a partícula para que ela adquira essa aceleração. Combinando a segunda lei de Newton com a equação 3, encontramos para o movimento harmônico simples, a seguinte relação: F= ma= -(mx Este resultado, uma força restauradora proporcional ao deslocamento, já foi encontrado em outro contexto: é a expressão matemática da lei de Hooke, Para uma mola, e nesse caso a constante elástica é dada por Em palavras movimento harmônico simples é o movimento executado por uma partícula sujeita a uma força de módulo proporcional ao deslocamento da partícula e orienta o sentido oposto. Frequência angular Período Combinação as equações de frequência angular, temos: Formulas utilizadas além das citadas acima: Materiais utilizados Trilho 120cm; Cronometro digital AZB-10; 01 sensor fotoelétrico com suporte fixador (S1); Suporte para massas aferidas; Massas aferidas de 10g e 20g com furo central de 2,5mm Unidade de fluxo de ar; Carrinho para trilho cor preta. Procedimentos Atividade 1 Ligar o fluxo de ar para que o carrinho fique suspenso; Pendurar na ponta da linha uma massa de 61g, utilizada para provocar na mola uma pequena deformação; Medir o comprimento da mola e anotar na tabela Lo(m). Utilizando o pino central do carrinho como referência; Acrescentar um peso de 0,200N na extremidade do barbante e medir o novo comprimento da mola Lf (m) e anotar o valor na tabela; Acrescentar novos pesos e repetir os procedimentos acima para completar a tabela; Construir o gráfico F= ; Determinar o coeficiente Angular e dizer seu significado; Encontrar a relação de proporcionalidade entre as grandezas de forma e massa. Atividade 2 Repetir a montagem anterior; Ligar o fluxo de ar para que o carrinho fique suspenso; Pendurar na ponta da linha um peso de aproximadamente 0,700N (massa suspensa); Determinar a massa do conjunto oscilador (carrinho completo e massa suspensa) Afastar o carrinho da posição de equilíbrio no máximo 10 cm (Amplitude A) esticando a mola; Liberar o carrinho e medir o intervalo tempo para uma oscilação completa (período T) Anotar na tabela a medida do período; Repetir o passo 3 vezes e anotar na tabela o valor médio do período T; Acrescentar 40g de carga no carrinho (20 g de cada lado) e repetir os procedimentos anteriores; Acrescentar, sucessivamente, massas no carrinho e completar a tabela; Construir o gráfico do período em função da massa e dizer qual a sua forma; Construir o gráfico do período ao quadrado em função da massa e dizer qual a sua forma e calcular o coeficiente angular; Calcular o valor numérico indicado na equação ; Encontra a relação de proporcionalidade entre o período e a massa; Calcular o período de oscilação de Tcal; Considerando a tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que o período de oscilação medido é igual ao período de oscilação calculado? Dados experimentais Tabela I Força(N) Lo(m) Lf(m) K(N/m) 0,200 0,17 0,222 0,052 3,84 0,400 0,17 0,27 0,1 4,0 0,600 0,17 0,325 0,155 3,87 0,800 0,17 0,373 0,203 3,94 1,000 0,17 0,435 0,265 3,77 Tabela II Massa oscilante m (kg) Período Experimental Texo(s) Quadrado do Período 0,362 1,679 2,8190 0,382 1,802 3,2447 0,402 1,949 3,7986 0,422 2,028 4,1127 0,422 2,086 4,3513 Tabela III Massa oscilante m (kg) Constante elástica K(N/m) Período calculado 0,362 3,88 1.9182 0,382 3,88 1.9704 0,402 3,88 2.0214 0,422 3,88 2.0710 0,422 3,88 2.0710 Análise dos dados Tabela I – σ=0,08 Tabela II- σ= 0,17 Tabela III- σ=0,08 Atividade 1 A= 3,777345 Significado do coeficiente angular na tabela 1 é o ângulo que a reta faz com o eixo x. A medida em que a massa aumenta a força aumenta e a massa aumenta a força também aumenta e vice e versa. Atividade 2 Massa do conjunto oscilador= 281g O gráfico Texp=f(m) expressa uma leve curvatura. O gráfico =f(m) expressa uma curvatura = 10,16 logo, considerando a margem de erro não pode ser comparada a A. De acordo com a equação se a massa aumenta o período também aumenta e se a massa diminui o período também diminui. Calculando a média do Período de oscilações calculado, obtemos Tcal= 2,0104 s e Texp= 1,927s. Logo considerando uma margem de erro de 5% pode se afirmar que o período de oscilações medido é igual ao período de oscilações calculado. Conclusão Desconsiderando a margem de erro que pode ocorrer nas medidas dos comprimentos quando era adicionado um peso para que ocorresse uma deformação na mola, conseguimos calcular obedecendo os procedimentos, o valor da constante elástica a partir dos dados obtidos e da fórmulada Lei de Hooke utilizada. Referência Bibliográfica LIVROS HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK, R. Fundamentos de física 3: Gravitação, ondas e termodinâmica. 9.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2013. 88 a 92 p.
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