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Excludentes de Ilicitude

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TRABALHO DE DIREITO PENAL
EXCLUDENTE DE ILICITUDE
Equipe de trabalho:
Lucas Clemonte
Rusdney de Moura Cabral
José Henrique 
Toni Delton Lima
Extrema, Junho de 2014
�
Sumário
31 – DO CRIME	�
32 – DA ANTIJURICIDADE OU EXCLUDENTE DE ILICITUDE	�
42.1 - Antijuricidade Formal e Material	�
53 – TIPOS DE EXCLUDENTES DE ILICITUDE	�
53.1 – ESTADO DE NECESSIDADE	�
63.2 – LEGÍTIMA DEFESA	�
63.3 – EXERCÍDIO REGULAR DO DIREITO	�
63.4 – ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL	�
64 – CONCLUSÃO	�
�
Excludentes de Ilicitude
1 – DO CRIME
Para entendermos a antijuridicidade, temos que estudar primeiro a Teoria do Crime. A teoria do crime ou delito estuda todos os elementos e pressupostos para que se possa reconhecer que foi praticado um crime.
Sob aspecto analítico, o crime é fato típico, antijurídico e culpável.
De acordo com Wenzel: "A tipicidade, a antijuridicidade e a culpabilidade são elementos que convertem uma ação em um delito. A culpabilidade - a responsabilidade pessoal por um fato antijurídico - pressupõe a antijuridicidade do fato, do mesmo modo que a antijuridicidade, por sua vez, tem de estar concretizada em tipos legais. A tipicidade, a antijuricidade e a culpabilidade estão relacionadas logicamente de tal modo que cada elemento posterior do delito pressupõe o anterior."
O fato típico é composto dos seguintes elementos:
Conduta dolosa ou culposa, comissiva ou omissiva;
Resultado (nos crimes onde se exija um resultado naturalístico);
Nexo de causalidade entre a conduta e o resultado;
tipicidade (formal e conglobante);
2 – DA ANTIJURICIDADE OU EXCLUDENTE DE ILICITUDE
Vejamos agora a segunda coluna denominada como Antijuridicidade e os seguintes elementos:
Estado de necessidade;
Legítima defesa;
Estrito cumprimento de dever legal;
Exercício regular do Direito;
E por ultimo temos a culpabilidade, na terceira coluna e seus seguintes elementos:
Imputabilidade;
Potencial consciência da Ilicitude;
Exigibilidade de conduta diversa;
Diante disso, vamos dar ênfase na Antijuridicidade. 
A Antijuridicidade o segundo elemento do crime, serve para demonstrar que não existirá crime. Por exemplo: A morte de um homem, provocado por um outro homem, de acordo com o ordenamento jurídico penal é, em regra, será considerado crime. Mas, a lei retira o caráter de antijuricidade da conduta, permitindo que o sacrifício da vida humana seja possível diante de determinadas causas, muito específicas, prevista na própria legislação penal.
Podemos encontrar outras denominações, como: Causas justificantes, Causas de justificação, Causas descriminantes, Causa de exclusão de crime etc.
Encontramos a exclusão de ilicitude no Código Penal nos artigos 23 à 25, na Parte Geral, mas também encontramos na Parte Especial no mesmo Código, nos artigo 128, quando trata de aborto proveniente de estupro; e no artigo 142.
2.1 - Antijuricidade Formal e Material
Antigamente existiam duas correntes antagônicas, de um lado o positivismo jurídico e de outro o positivismo sociológico, enquanto esse defendia o positivismo legal o outro defendia o conceito de antijuricidade sociológico, e então este chamou de antijuricidade material.
Von Liszt, em suas edições, especificamente na 12ª e na 13ª, a distinção entre o que é formal e o que é materialmente antijurídico. "Na consciência dele, um fato seria formalmente antijurídico enquanto contrariar uma proibição legal, e materialmente antijurídico por implicar na lesão ou perigo a um bem jurídico, ou seja, formalmente, a antijuricidade se caracteriza como desrespeito a uma norma, a uma proibição da ordem jurídico; materialmente, como ataque a interesses vitais de particulares e da coletividade protegidos pelas normas estatuídas pelo legislador".
Assis de Toledo nos ensina que a ilicitude como sendo: "a relação de antagonismo que se estabelece entre uma conduta humana voluntária e o ordenamento jurídico, de sorte a causar lesão ou expor a perigo de lesão um bem jurídico tutelado".
Exposto isso podemos perceber que, além da contrariedade da conduta do agente a norma é necessário que esta conduta venha a lesionar ou expor uma lesão de um bem jurídico tutelado.
 Segundo Greco nos ensina que, "é a relação de antagonismo, de contrariedade entre a conduta do agente e o ordenamento jurídico. Quando nos referimos ao ordenamento jurídico de forma ampla, estamos querendo dizer que a ilicitude não se resume a matéria penal, mas sim que pode ter natureza civil, administrativa, tributaria etc. Se a conduta típica do agente colidir com o ordenamento jurídico penal, diremos ser ela penalmente ilícita."
Diante disso, temos também as lições de Assis de Toledo, " a ilicitude, na área penal. não se limitará à ilicitude típica, ou seja, à ilicitude de delito, esta sempre e necessariamente típica. Um exemplo de ilicitude atípica pode ser encontrada na exigência da agressão na legítima defesa. A agressão que autoriza a reação defensiva, na legítima defesa, não precisa ser um fato previsto como crime, isto é, não precisa ser um ilícito penal, mas deverá ser no mínimo um ato ilícito, em sentido amplo, por inexistir legítima defesa contra atos lícitos".
3 – TIPOS DE EXCLUDENTES DE ILICITUDE
3.1 – ESTADO DE NECESSIDADE
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º- Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º- Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
A doutrina exige a existência de um efetivo perigo ao bem jurídico do autor ou de terceiro, que pode advir de uma força da natureza, como um desastre natural ou outra situação de perigo, eventualmente também decorrente da atuação de outrem. Contudo, ela não pode ter sido causada pelo próprio autor e deve ser atual. 
3.2 – LEGÍTIMA DEFESA
 Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
3.3 – EXERCÍDIO REGULAR DO DIREITO
Como excludente da ilicitude, é o desforço imediato, empregado pela vítima da turbação ou do esbulho possessório, enquanto possuidor  que pretende reaver a posse da coisa para si (RT - 461/341) 
3.4 – ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
 
Por si só não basta para justificar tal conduta, pois existe umas formalidades para que o mesmo ocorra, conforme determinado por entendimentos do âmbito jurídico para que tal fato se configure tem de analisar se o trabalho foi feito dentro dos parâmetros e doutrinas da profissão.
4 – CONCLUSÃO
A excludente de ilicitude, ou antijuricidade, é um salva guardas de eventualidades que qualquer pessoa de boa fé possa a vir a cometer, não podendo servir de salvo em casos de excesso, ou seja, ultrapassando os limites do necessário para a defesa da vida, tanto própria como de outrem. Ocorrendo o excesso o agente assume o seu dolo ou sua culpa diante do crime, isto mesmo, constitui o crime por excluir a antijuridicidade.

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