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Análise experimental do comportamento - nível Operante

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Definição de nível Operante: Consiste na observação de um comportamento dosujeito sem manipulação experimental. O objetivo da prática é proporcionar aoportunidade de observar e registrar os comportamentos de seu sujeito antes que passe por qualquer manipulação experimental. (Guidi e Bauermeister, 1979)
A observação foi realizada no Laboratório de Psicologia Experimental da UESPI. Foram utilizadas folhas de registro específicas para este exercício e caneta para registro das informações. Os alunos que realizaram os experimentos trajavam jaleco e máscara cirúrgica em casos de problemas respiratórios, a fim de se precaverem de qualquer acidente e assim respeitando as regras do laboratório.
A duração da sessão foi de 30 minutos, realizado numa terça-feira, a partir de 17h20min. Houve privação de água de aproximadamente 40 horas. Inicialmente, verifica-se a aparelhagem (teste do bebedouro) e logo após o teste, enxuga-se o bebedouro para dar início a sessão. Assim que o animal era colocado na caixa, o cronômetro era iniciado juntamente com a observação e o registro. Nenhuma resposta foi reforçada com água, pois o objetivo aqui foi apenas a observação dos operantes do sujeito.
Anotava-se na folha de registro comportamentos de interesse, que são: limpar-se (L) quando o sujeito experimental esfrega as patas dianteiras na cabeça, focinho e outras partes do corpo, duas ou três vezes, sendo a cada três esfregadelas registrada uma nova ocorrência; Tocar a Barra (TB) quando ocorrer de o sujeito experimental apenas tocar a barra com uma ou duas patas dianteiras ou com o focinho sem produzir o clique característico; Andar (A) quando o sujeito se deslocar de um ponto para outro dentro da caixa, utilizando as quatro patas; Erguer-se (E) quando o sujeito levanta o corpo nas patas traseiras aproximando o focinho do teto ou do topo das paredes da caixa; Farejar (F) quando o sujeito aproximar o focinho, enrugando-se sobre o piso, as paredes, a barra e/ou sobre o bebedouro, tendo este como requisito de duração dois segundos de comportamento para ser registrado como uma nova ocorrência; Parar (P) quando o sujeito flexiona as quatro patas deitando-se sobre as mesmas ou quando se encolher em um dos cantos da caixa, sem que haja o registro de outros movimentos, com duração de dois segundos desse comportamento. Os comportamentos eram registrados em intervalos de 1 minuto e nessa prática as duas experimentadoras foram observadoras, ou seja, as duas realizaram o registro.
No experimento, foram considerados todos os aspectos éticos, não havendo exploração dos animais, sendo feita pelos alunos uma higienização diária de todos os sujeitos.
1.2 Características dos sujeitos experimentais
Rato albino do sexo masculino em primeira situação laboratorial (sem experiências ou vivências), com sistema auditivo acurado e alta sensibilidade visual à luz, eles não enxergam cores, mas são capazes de perceber as diferenças entre intensidades luminosas e, igualmente em diferentes frequências. Chamado ingênuo da espécie (Rattus novergicus) da raça Wistar que recebeu o nome de Hamtaro, possuindo uma identificação.
1.3 Caracterização do ambiente da experimentação
O ambiente consiste numa sala de formato retangular, possuindo uma porta, além de vinte mesas com um equipamento em cada uma e cadeiras para os experimentadores, sendo apenas nove utilizadas, visto que oito são utilizadas por duplas e uma por apenas uma pessoa. A iluminação e temperatura são artificiais, sendo uma dada temperatura (entre 22 e 25º C) produzida por um aparelho condicionador de ar. Nessa aula, alunos, de ambos os sexos, constantemente realizavam experimentos.
Nesse ambiente ainda, possui outras três caixas grandes com sujeitos que não estão sendo utilizados e uma caixa individual com um sujeito experimental anteriormente utilizado. Os mesmos ficam dentro de uma caixa denominada caixa-viveiro, havendo uma tampa de aço com divisória para comedouro e bebedouro, são alimentados com ração e ingerem água.
Os ratos utilizados na prática têm períodos de privação de água e alimento sempre disponível. Para os sujeitos não utilizados, a água e o alimento estão sempre disponíveis.
1.4 Identificação e classificação das variáveis (dependentes, independentes, intervenientes)
As variáveis dependentes são os comportamentos exploratórios de tocar a barra, andar, erguer-se, farejar e pressão à barra (RPB). As variáveis independentes são o ambiente novo (caixa de Skinner) e a privação de água (aproximadamente 40 horas).
Invariavelmente, o que se percebe é uma adaptação do organismo ao ambiente em que está situado, de maneira a garantir a sua sobrevivência e com isso, a manutenção da espécie. Assim, toda e qualquer modificação no ambiente acarretará em uma modificação também no organismo. De acordo com Moreira & Medeiros (2007), estas alterações no ambiente capazes de produzir uma modificação no corpo do or ganismo é o que se chama de comportamento reflexo inato, 
4 Existe uma relação entre o organismo e o ambiente, chamada de reflex o, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o o rganismo vai tendo cont ato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório compo rtamental. Existe uma relação entre o organismo e o ambiente chamada de reflexo, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo contato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório comportamental. (Moreira & Medeiros, 2007
Os reflexos incondicionados (inatos) são uma preparação para que o organismo possa interagir com seu ambiente, e, como este ambiente é mutável, o organismo deve se adaptar continuamente a ele, por isso é necessário criar um novo repertório de comportamento para garan tir a sobrevivência, e por consequência há também uma necessidade de possuir reflexos aprendidos, condicionados
4 Existe uma relação entre o organismo e o ambiente, chamada de reflex o, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o o rganismo vai tendo cont ato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório compo rtamental. Existe uma relação entre o organismo e o ambiente chamada de reflexo, que pode ser entendida como um estímulo proporcionado pelo meio gerando uma resposta no comportamento do organismo. À medida que o organismo vai tendo contato com o meio, adquire um maior número de comportamentos, que vão sendo acrescentados ao seu repertório comportamental. (Moreira & Medeiros, 2007) E esses comportamentos aprendidos, que se unem ao repertório comportamental inato do organismo, é o que chamamos de ontogênese. Os reflexos incondicionados (inatos) são uma preparação para que o organismo possa interagir com seu ambiente, e, como este ambiente é mutável, o organismo deve se adaptar continuamente a ele, por isso é necessário criar um novo repertório de comportamento para garan tir a sobrevivência, e por consequência há também uma necessidade de possuir reflexos aprendidos, condicionados. A aprendizagem desse reflexo ocorre pelo seguinte processo: emparelhamento entre um estímulo neutro (NS) com um estímul o incondicionado (US). E m que estímulo neutro (NS) adquire a fun ção de estímulo condicionado (CS). Por ter sido Ivan Pavlov um pioneiro no aprofundamento dos estudos acerca do reflex o aprendido, seu nomeé usado como sinônimo desse processo d e aprendizagem. Dessa forma, o condici onamento pavloviano fez uso do famoso experimento usando um cão. Seu objetivo era provocar salivação apenas com o som de uma sineta, sem a necessidade da apresentação do alimento ao animal. E, depois de r epetidas tentativas, Pavlov conseguiu condicionar o cão. (Moreira e Medeiros, 2007
5 Segundo Moreira e Medeiros (2007), a partir deste e de outros experimentos realizados, foi possível perceber ), a partir da Lei do Ef eito descrita por Thorndike em 1898, desenvolveu seu trabalho acerca do comportamento operante, reforço e a prendizagem. A Lei do Ef eito afirma qu e, para os comportamentos que atingem um result ado positi vo (agradável) pelo indivíduo, há uma tendência a serem repetidos, para que futur amente alcancem este mesmo resultado, enqu anto que comportamentos resultantes em consequências negativas tendem a serem extintos. Deste modo, os comportamentos presentes s empre s erão um efeito de ações passadas. Nos c asos onde o comportamento do indivíduo produz um resultado positivo, há um aumento na probabilid ade de voltar a ocorrer, esta consequência é chamada de reforço
13 
 
Resultados e Discussão 
 
A primeira sessão do experimento de determinação do nível operante foi realizada 
no dia 25/08/2015 no laboratório de Análise do comportamento da PUC-PR, com duração 
de 30 mi nutos. Seguida pela primeira sessão do experimento de treino ao comedouro com 
duração também de 30 minutos. A continuação do experimento ocorreu em 01/09/ 2015, 
quando foi realizada a segunda sessão de treino ao comedouro por um período foi de 24 
minutos, em seguida, foi realizada a primeira se ssão de modelagem com duração de 39 
minutos. 
No esquema de re forço contínuo ( continuous reinforcement), conh ecido pela sigla 
CRF, toda resposta é s eguida por um reforçador, isto é, a resposta é continuamente 
reforçada (Moreira & Medeiros, 2007). Assim, todas as vezes que o sujeito virtual realizar 
o pressionamento da barra, uma pelota de alimento será liberada. 
A tabela 1 apresenta os d ados resultantes do ex perimento do nível operante (N.O) e 
de CR F, a partir da observação dos seguintes c omportamentos do s ujeito virtual: andar, 
erguer-se nas patas traseiras, farejar, limpeza, ficar parado e RPB. O cálculo da taxa de 
resposta para cada comportamento observado foi realizado a partir d a fórmula de divisão 
da frequência do comportamento pelo tempo, proposta por Gomide & Dobriansk yj (1993, 
p.59). 
Tabela 1: Dad os comparativos do desempenho de um sujeito virtual nos experi mentos de N.O. e CRF. 
N.O. 
 
CRF 
 
Freq. 
Tempo (min.) 
Taxa 
 
Freq. 
Tempo (min.) 
Taxa 
Andar 
212 
30 
7,07 
 
184 
30 
6,13 
Erguer-se 
125 
30 
4,17 
 
71 
30 
2,36 
Farejar 
173 
30 
5,77 
 
104 
30 
3,46 
Limpeza 
123 
30 
4,10 
 
64 
30 
2,13 
Ficar parado 
29 
30 
0,97 
 
19 
30 
0,63 
RPB 
4 
30 
0,13 
 
324

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