Buscar

Apostila de Instalacoes Prediais III Esgoto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 1 - 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÃO 
PREDIAL 
III 
Esgoto 
 
 
 
Professora: Sylvia Rola 
e-mail: sylviarola@ufrrj.br 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 2 - 
 
 
 
 
Glossário 
 
1.1. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO ______________________________________ 4 
1.2. PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO __________________________ 4 
1.2.1. ETAPAS DO PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO ___________________________ 4 
1.2.2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA DE PROJETO ___________________________________________ 5 
1.3. CONCEPÇÕES IMPORTANTES DO SISTEMA ___________________________ 6 
1.4. ELEMENTOS DO SISTEMA ___________________________________________ 6 
1.4.1. ACESSIBILIDADE DO SISTEMA ___________________________________________________ 7 
1.5. MATERIAIS ________________________________________________________ 8 
1.5.1. FERRO FUNDIDO ______________________________________________________________ 8 
1.5.2. AÇO GALVANIZADO ____________________________________________________________ 8 
1.5.3. CIMENTO-AMIANTO ____________________________________________________________ 8 
1.5.3. PVC __________________________________________________________________________ 9 
1.6. TERMINOLOGIA ____________________________________________________ 9 
1.7. ESQUEMA DE DESPEJOS __________________________________________ 14 
1.7.1. BITOLAS MÍNIMAS ____________________________________________________________ 17 
1.8. INSTALAÇÃO EM NÍVEL INFERIOR À VIA PUBLICA _____________________ 17 
1.9. COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO ____________________________ 18 
1.9.1. BANHEIRA ___________________________________________________________________ 19 
1.9.2. BIDÊ ________________________________________________________________________ 19 
1.9.3. LAVATÓRIOS E CUBAS ________________________________________________________ 19 
1.9.4. PIA DE COZINHA ______________________________________________________________ 20 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 3 - 
 
 
1.9.5. MICTÓRIO ___________________________________________________________________ 20 
1.9.6. TANQUE E MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA E ROUPA __________________________________ 21 
1.9.7. VASO SANITÁRIO _____________________________________________________________ 21 
1.10. DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA _______________ 21 
1.10.1. DIMENSIONAMENTO RAMAL DE DESCARGA _____________________________________ 22 
1.10.2. DIMENSIONAMENTO RAMAL DE ESGOTO ________________________________________ 24 
1.10.3. DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA _______________________________________ 25 
1.10.4. DIMENSIONAMENTO DO COLETOR PREDIAL E SUBCOLETORES ____________________ 28 
1.10.5. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE GORDURA ____________________________________ 31 
1.10.6. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE PASSAGEM ___________________________________ 32 
1.10.7. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE INSPEÇÃO ____________________________________ 33 
1.10.8. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA SIFONADA _______________________________________ 33 
1.10.9. COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO _______________________________ 34 
1.10.9.1. RAMAL DE VENTILAÇÃO _________________________________________________ 34 
1.10.9.2. COLUNA DE VENTILAÇÃO ________________________________________________ 36 
2.1. PEÇAS E CONEXÕES ______________________________________________ 41 
3.1. PAVIMENTO TÉRREO ______________________________________________ 41 
4.1. REPRESENTAÇÃO DE PLANTAS ____________________________________ 46 
5.1. DESPEJOS EM REGIÕES NÃO SERVIDAS POR REDES DE ESGOTOS _____ 48 
5.1.1 FOSSAS SÉPTICAS ____________________________________________________________ 48 
5.1.2 SUMIDOURO __________________________________________________________________ 50 
6.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 51 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 4 - 
 
 
 
1.1. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO 
O sistema de esgoto funciona por gravidade, isto é, existe pressão atmosférica ao longo de 
todas as tubulações, característica está mantida pela ventilação do sistema. 
Exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos 
sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem as exigências mínimas quanto à higiene, 
segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas. A instalação de 
esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos 
provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado. 
 
1.2. PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO 
a) Evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto 
no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários. 
b) Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a 
ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos nas tubulações. 
c) Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário 
atinjam áreas de utilização. 
d) Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior o sistema. 
e) Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionados. 
f) Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação. 
g) Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua 
remoção para eventuais manutenções. 
 
1.2.1. ETAPAS DO PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO 
Na elaboração do projeto, o projetista deve estar bem ciente da localização dos diversos 
aparelhos sanitários pela planta, da localização dos coletores públicos de esgotos e águas pluviais 
e dos itinerários a serem seguidos pelas tubulações, que devem ser os mais curtos e retilíneos 
possíveis. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 5 - 
 
 
A. CONCEPÇÃO 
• Identificar os pontos geradores (águas servidas, águas com dejetos, águas com gordura). 
• Definir e posicionar os desconectores (sifões, ralos sifonados, caixas). 
• Definir sistema de ventilação. 
• Posicionar os tubos de queda (esgoto primário e gordura) 
• Definir o acesso à tubulação (caixas de inspeção, poços de visita, caixas de gordura e 
tubos operculados). 
• Definir o destino do esgoto (coletor público ou tratamento e destino particular). 
B. DIMENSIONAMENTO 
a) Ramal de descarga 
b) Ramal de esgoto 
c) Tubo de queda 
d) Subcoletor e Coletor Predial 
e) Dispositivos complementares (CS, CG, CP, CI) 
f) Ventilação (ramal de ventilação e coluna de ventilação) 
 
1.2.2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA DE PROJETO 
g) De posse da licença de construção ir à CEDAE e pedir a DPE (documento de possibilidade 
de esgoto) e pagamento da taxa de ligação de vaso provisório. 
h) Projeto executivo (planta da cobertura, tipo e Puc com a indicação dos tubos de queda, 
ramais e desvios, colunas de ventilação. Planta PUC com a localização dos subcoletores, 
coletor predial, dispositivos de inspeção. Esquema vertical indicando os componentes do 
sistema e suas interligações). 
i) Memorial descritivo e especificações técnicas. 
j) Quantificação e orçamentação.k) Vistoria final e documento de habite-se. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 6 - 
 
 
1.3. CONCEPÇÕES IMPORTANTES DO SISTEMA 
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separado em relação ao sistema predial de 
águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas. 
A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser 
feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando existir. Quando não houver rede 
pública de coleta de esgoto sanitário, em sistema particular de tratamento. 
Deve ser evitada a passagem das tubulações de esgoto em paredes, rebaixos, forros falsos 
de ambientes de permanência prolongada. 
Todas as canalizações deverão ser solidamente assentes e, quando acima do solo, serão 
suportadas por braçadeiras de ferro fundido ou por consolos, vigas, pilares, ou saliências nas 
paredes, que garantam a permanência do alinhamento e da declividade das canalizações. 
 
1.4. ELEMENTOS DO SISTEMA 
• Tubulações de Esgoto Primário: Acesso a gases provenientes do coletor público ou 
dispositivos de tratamento. 
• Tubulações de Esgoto Secundário: Protegidas por desconectores dos gases provenientes 
das tubulações primárias. 
• Tubulações de Ventilação: Proteção dos fechos hídricos dos desconectores. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 7 - 
 
 
 
 
1.4.1. ACESSIBILIDADE DO SISTEMA 
Para garantir a acessibilidade do sistema: 
a) A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25 m. 
b) A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção 
mais próximo não deve ser superior a 15 m. 
c) Os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, 
caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de 
inspeção, não devem ser superiores a 10 m. 
Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser 
feitos mediante o emprego de caixas de inspeção. 
Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas 
a menos de 2 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas. 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 8 - 
 
 
1.5. MATERIAIS 
• Subcoletores e coletores prediais – ferro fundido, manilha de barro, PVC. 
• Canalização interna ao prédio – ferro fundido, fibrocimento, PVC. 
 
1.5.1. FERRO FUNDIDO 
O ferro fundido é um produto siderúrgico resultante da associação do ferro e do carbono. 
Nas instalações prediais de esgoto e águas pluviais emprega-se o ferro cinzento. 
Os tubos podem ser do tipo ponta-ponta, usando-se luvas bipartidas para liga-lás, ou do tipo 
ponta-bolsa, quando se usa o contraflange para maior segurança da junta. 
São utilizadas juntas elásticas para união entre tubos e conexões ou entre conexões, para 
atender a esforços térmicos e mecânicos. 
 
1.5.2. AÇO GALVANIZADO 
Os tubos e conexões poderão substituir os tubos de ferro fundido, exceto em canalizações 
que conduzirem efluentes de vasos sanitários ou mictórios. Embora permitido é usado raramente, 
e quando é, exige-se proteção interna e externa de tintas epóxicas ou de borracha clorada. A falta 
de conexões adequadas a esgotos já é um fator impeditivo de seu emprego. 
 
1.5.3. CIMENTO-AMIANTO 
Os tubos e conexões de cimento-amianto são empregados nas colunas de ventilação, nos 
tubos ventiladores primários e no prolongamento do tubo de queda, no trecho situado acima da 
laje da cobertura do último pavimento. 
Podem ser empregados em coletores, havendo certa preferência pelos mesmos em relação 
às manilhas, em virtude de algumas vantagens que oferecem, tais como: serem mais compridos 
que as maninhas de grês cerâmico, o que reduz o numero de juntas e proporciona maior 
facilidade de alinhamento e economia de mão-de-obra na colocação; as juntas podem ser feitas 
com anel de borracha sintética, o que aumenta a rapidez da execução do serviço. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 9 - 
 
 
1.5.3. PVC 
O PVC, que é o cloreto de polivinila clorado, é um composto vinílico termoplástico, rígido ou 
flexível, resistente a impactos, abrasão e a inúmeros produtos químicos. 
Os tubos de PVC e de polietileno para esgotos são fabricados nos tipos de ponta e bolsa, e 
no tipo de pontas lisas (sem bolsas). 
 
1.6. TERMINOLOGIA 
Aparelho sanitário – aparelho ligado à instalação predial e 
destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos 
ou águas servidas. Deve impedir à contaminação da água potável, 
possibilitar acesso e manutenção e oferecer ao usuário conforto 
adequado a utilização. 
Caixa de gordura – caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e 
óleos contidos no esgoto, formado por camadas que devem ser removidas periodicamente, 
evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. É 
recomendado o uso de caixas de gordura quando os efluentes contiverem resíduos gordurosos. 
Devem ser instaladas em lugar de fácil acesso e com boas condições de ventilação. 
Caixa de inspeção – caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, 
mudanças de declividade e/ou direção das tubulações. 
Caixa de passagem – destina-se a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das 
canalizações, a junção de coletores e mudança de declividade. 
Caixa sifonada – caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação 
secundária de esgoto. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 10 - 
 
 
Coletor predial – trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, 
ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema 
particular. 
Coletor público – tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores 
prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. 
Coluna de ventilação – tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais 
andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou 
a barrilete de ventilação. 
Desconector – dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases 
no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 
Dispositivos de inspeção – devem ser instalados junto às curvas dos tubos de queda, de 
preferência à montante das mesmas com abertura suficiente para permitir as desobstruções com 
a utilização de equipamentos mecânicos de limpeza e com tampa hermética removível. 
Fecho hídrico – camada líquida, de desnível constante, que em um desconector veda a 
passagem dos gases. 
 
 
Instalação primária de esgoto – conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso 
gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 11 - 
 
 
Instalação secundária de esgoto – conjunto de tubulações e dispositivos ondenão tem 
acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Tubulações 
protegidas por desconector ou sifão único contra o acesso de gases das canalizações primárias. 
Peça de inspeção – dispositivo para inspeção e desobstrução de uma canalização. 
Poço de visita – é uma caixa de inspeção com mais de um metro de profundidade. 
Ramal de descarga – tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários. 
Ramal de esgoto – tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga 
diretamente ou a partir de um desconector. 
Ramal de ventilação – tubo ventilador que interliga o desconector ou ramal de descarga, ou 
ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação. 
Ralo seco – recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a 
receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro. Sua saída pode ser lateral ou pelo fundo. 
 
 
 
 
Ralo sifonado – recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a 
receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro. 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 12 - 
 
 
Rede pública de esgoto sanitário – conjunto de tubulações pertencentes ao sistema urbano 
de esgoto sanitário, diretamente controlado pela autoridade pública. 
Sifão – aparelho separador destinado a impedir passagem dos gases do interior das 
tubulações para o ambiente sanitário. 
Sistema predial de esgoto sanitário – conjunto de tubulações e acessórios destinados a 
coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera e 
evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários. 
Subcoletor – tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de 
esgoto. Devem ser de preferência retilíneos e que possibilitem o escoamento dos efluentes por 
gravidade. 
Tampão – conjunto de peças de ferro fundido para a cobertura da caixa de inspeção ou poço 
de visita. 
 Tubo de queda – tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto 
e ramais de descarga. Devem ser sempre que possível instalados em um único alinhamento, se 
não utilizar raios longos. Nos tubos de queda que recebem efluentes que provoquem a formação 
de espumas, devem ser adotadas soluções no sentido de evitar o retorno para os ambientes 
sanitários. Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e máquinas de 
lavar louça, providos de ventilação primária, os quais devem descarregar uma caixa de gordura 
coletiva. 
Tipo P Garrafa
Caixa
Sifonada 
 
 
 
H 
H 
Tipo S 
 
 
 
H 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 13 - 
 
 
Tubo operculado – é a peça de inspeção, em forma de tubo, provida de janela com tampa. 
 
Tubo ventilador – tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o 
sistema de esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de 
proteger o fecho hídrico dos desconectores e encaminhar os gases para atmosfera. 
Tubo ventilador de circuito – tubo ventilador secundário ligado a um ramal de esgoto e 
servindo a um grupo de aparelhos sem ventilação individual. 
Tubo de ventilação primária – prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a 
ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio. 
Tubo de ventilação secundária – conjunto de tubos e conexões com a finalidade de 
promover a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário. 
Unidade de Hunter de contribuição (UHC) – fator numérico que representa a contribuição 
considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário. 
Ventilação primária – ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de 
queda, o qual é prolongado até a atmosfera. 
Ventilação secundária – ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas 
e ramais, constituindo a tubulação de ventilação secundária. 
Tubo ventilador de alívio – tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de 
descarga à coluna de ventilação. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 14 - 
 
 
Tubulações – devem possuir desenvolvimento retilíneo, inspeção para limpeza e 
desentupimento, o menor comprimento possível, atender as declividades mínimas, as tubulações 
enterradas devem ser interligadas por caixas de inspeção. 
1.7. ESQUEMA DE DESPEJOS 
 
 
Banheiros situados em pavimentos elevados descarregam seus despejos em tubos verticais 
chamados TUBOS DE QUEDA (TQ). 
Os tubos de queda lançam seus despejos em caixas localizadas no pavimento térreo 
chamados CAIXAS DE INSPEÇÃO (CI), cuja finalidade é fornecer uma visita às canalizações no 
caso de entupimentos. 
Os tanque e máquinas de lavar roupa, assim como ralos de lavagem de pisos despejam em 
TUBOS SECUNDÁRIOS (TS) que são ligados a uma CAIXA SIFONADA (CS), localizada no 
pavimento térreo, e daí para uma CI. O prolongamento superior do TS é uma VENTILAÇÃO 
SECUNDÁRIA (VS). 
Os despejos gordurosos provenientes das pias de cozinha e máquinas de lavar louça são 
lançados em TUBOS DE GORDURA (TG) que têm sua extremidade inferior ligada a uma CAIXA 
DE GORDURA (CG), localizada também no pavimento térreo, e daí para uma CI. O prolongador 
da parte superior do TG também é chamado VS. 
 
 
 
lavatório 
bidê 
chuveiro 
banheira 
vaso 
pia de cozinha 
máq. Lavar louça 
tanque 
máq. Lavar 
roupa 
ralos simples 
RS 
TQ CI 
Coletor 
público 
TG 
TS 
CG
CS 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 15 - 
 
 
O prolongamento da parte superior do tubo de queda é chamado de VENTILADOR 
PRIMÁRIO (VP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cobertura 
último pav 
1 pav 
térreo 
CI1 
coletor 
público 
coletor predial 
alinhamento 
V RS 
TQ 
VP CV 
V RS 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 16 - 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 17 - 
 
 
 
1.7.1. BITOLAS MÍNIMAS 
• Vaso sanitário liga-se à tubulação primária (100 mm). 
TUBO DE QUEDA (TQ) 100 mm 
ESGOTO PRIMÁRIO (EP) 
Exceto saída do RS, CS e CG 100 mm 
ESGOTO SECUNDÁRIO (ES) 50 mm 
COLUNA DE VENTILAÇÃO (CV) 75 mm 
RAMAL DE VENTILAÇÃO (RV) 50 mm 
TUBO DE GORDURA (TG) 75 mm 
TUBO SECUNDÁRIO (TS) 50 mm 
 
 
1.8. INSTALAÇÃO EM NÍVEL INFERIOR À VIA PUBLICA 
Há casos em que o nível dos aparelhos sanitários é inferior ao do coletor público (é o caso 
normal de garagens ou localidades em morro). Os efluentes devem ser reunidos em uma caixa 
coletora e daí lançados aos pontos adequados por elevação mecânica. 
A caixa deve ser com tampa hermética, impermeabilizada e ventilada por um tubo ventilador 
primário e independente e diâmetro igual ou maior que o recalque, ter fundo inclinado de modo a 
permitir o esvaziamento completo. A sua capacidade deve ser calculada de modo a atender comfolga aos aparelhos a ela ligados e a uma emergência. 
Nenhum aparelho, ralo sifonado, caixas sifonadas etc., poderá ligar-se diretamente à caixa 
coletora e sim a uma ou mais caixa de inspeção e destas para a caixa coletora. 
Não será permitida a coleta, nas caixas coletoras, de despejos de águas pluviais e drenos do 
terreno. 
As bombas deverão ser de baixa rotação e especiais à prova de entupimentos para águas 
servidas, massas e líquidos viscosos e do tipo centrífugo ou ejetores a ar comprimido. Deve ser 
prevista obrigatoriamente uma unidade de reserva, pelo menos. O comando será automático por 
chave-bóia e chave magnética e ser conveniente à instalação de um dispositivo de alarme quando 
as bombas estiverem defeituosas. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 18 - 
 
 
1.9. COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO 
Todos os aparelhos sanitários devem se protegidos por desconectores, estes podem atender 
a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma. 
- Desconector 
Deve ter fecho hídrico com altura mínima de 0,05 m; 
Deve apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou superior ao do ramal de descarga a ele 
conectado; 
 
 
 
- Ralo sifonado 
Recebe os despejos provenientes do bidê, tanque, lavatório, 
banheira, ducha higiênica, chuveiro (ralo seco) e banheira, 
lançados ao esgoto primário. 
Possuem 7 entradas de 40 mm e uma saída de 50 ou 75 
mm. 
Existe um dispositivo chamado prolongamento para vencer 
a espessura da laje. 
Peças de acabamento porta grelha e grelha. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 19 - 
 
 
1.9.1. BANHEIRA 
Sempre que possível, instalar o chuveiro em boxe próprio, ao invés sobre a banheira, para 
evitar acidentes devido ao escorregamento; caso contrário instalar um meio do usuário poder se 
segurar. 
O esgotamento das banheiras é feito por intermédio de uma válvula ligada à tubulação que 
vai ao RS, existindo também, o esgotamento do ladrão (extravasor). 
 
1.9.2. BIDÊ 
 
O esgotamento é feito interligando-se a válvula de 
saída com a canalização que vai para o ralo sifonado. 
 
 
 
1.9.3. LAVATÓRIOS E CUBAS 
Nos lavatórios e cubas o esgotamento 
é feito interligando-se a válvula de saída com 
a canalização que vai ao ralo sifonado. As 
válvulas podem ser com ou sem ladrão. 
Normalmente, em lavatórios e cubas de 
sobrepor, empregam-se as válvulas com 
ladrão, enquanto que nas cubas de embutir, 
sem ladrão. 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 20 - 
 
 
1.9.4. PIA DE COZINHA 
 
Emprega-se uma válvula americana interligada 
a tubulação por intermédio de um sifão. 
 
 
 
 
 
 
 
1.9.5. MICTÓRIO 
Existem vários tipos de 
mictório, recomenda-se consultar o 
catálogo dos fabricantes de louças e 
metais para observar as 
especificações e recomendações 
técnicas de cada um. 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 21 - 
 
 
1.9.6. TANQUE E MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA E ROUPA 
O uso de sifão no tanque não é obrigatório, mas é 
recomendado. 
Para a máquina de lavar louça deixa-se uma 
previsão de esgoto com altura aproximada de 0,50 m 
do piso acabado. 
Máquina de lavar roupa deixa-se uma previsão de 
esgoto com altura aproximada de 0,80 m do piso 
acabado. 
 
1.9.7. VASO SANITÁRIO 
As bacias sanitárias deverão ficar próximas às 
janelas ou basculantes. A melhor posição para o ralo 
sifonado é em posição central as demais peças, o 
que nem sempre coincide com a melhor estética. Na 
saída do vaso sanitário emprega-se uma curva de 
90º. O aparelho é simplesmente encaixado nessa 
conexão ligando-se no tubo de queda. 
Os aparelhos de descarga 
podem ser dos seguintes tipos: caixas 
de descarga suspensas, caixas embutidas na parede, caixas silenciosas acopladas 
no vaso sanitário e válvulas de descarga de fluxo ou pressão. 
 
1.10. DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA 
O dimensionamento é feito de forma simples, por tabelas, em função do material e da 
declividade mínima fixada. Não há necessidade de verificação da pressão. Com base nas 
“Unidades Hunter de Contribuição” (UHC) e nas declividades mínimas pré-estabelecidas 
dimensiona-se todo o sistema. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 22 - 
 
 
1.10.1. DIMENSIONAMENTO RAMAL DE DESCARGA 
O cálculo do diâmetro do ramal de descarga (trecho entre o aparelho e a caixa sifonada, ou, 
no caso do vaso sanitário, entre ele e o subcoletor ou o tubo de queda) é função apenas da 
“Unidades Hunter de Contribuição” (UHC) que corresponde à descarga de um lavatório de 
residência e é considerada igual a 28 litros por minuto. Lembrando, que os ramais de descarga 
que receberem efluentes de mictórios não poderão ser ligados a ralos sifonados com grelha. 
Deverão ser conduzidos até o ralo sifonado de material apropriado com tampa hermética. 
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário 
devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. 
 Recomendam-se declividades mínimas: 
– 2% para tubulações com diâmetro de 75 
– 1% para tubulações com diâmetro de 100 
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo 
igual ou inferior a 45º. 
As mudanças de direção horizontal para vertical ou vice-versa devem ser feitas com peças 
com ângulo igual ou inferior a 90º. 
O dimensionamento é imediato, devem ser adotados no mínimo os diâmetros apresentados 
na tabela 3. 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 23 - 
 
 
Para os aparelhos não relacionados na tabela 3, devem ser estimadas as UHC 
correspondentes e o dimensionamento deve ser feito com os valores indicados na tabela 4. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 – Unidade de Hunter de contribuição para aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos 
ramais de descarga 
Aparelho sanitário Numero de 
unidades de Hunter 
de contribuição 
 
Diâmetro nominal mínimo do 
ramal de descarga 
 
DN 
Bacia sanitária 6 100(1) 
Banheira de residência 2 40 
Bebedouro 0,5 40 
Bidê 1 40 
Chuveiro De residência Coletivo 
2 
4 
40 
40 
Lavatório De residência De uso geral 
1 
2 
40 
40 
Mictório 
Válvula de descarga 
Caixa de descarga 
Descarga automática 
De calha 
6 
5 
2 
2(2) 
75 
50 
40 
50 
Pia de cozinha residencial 3 50 
Pia de cozinha industrial Preparação Lavagem de panelas 
3 
4 
50 
50 
Tanque de lavar roupas 3 40 
Maquina de lavar louças 2 50(3) 
Maquina de lavar roupas 3 50(3) 
1) O diâmetro nominal DN mínimo para o ramal de descarga de bacia sanitária pode ser reduzido para DN 75, 
caso justificado pelo calculo de dimensionamento efetuado pelo método hidráulico apresentado no anexo B e 
somente depois da revisão da NBR 6452:1985 (aparelhos sanitários de material cerâmico), pela quais os 
fabricantes devem confeccionar variantes dasbacias sanitárias com saída própria para ponto de esgoto de DN 
75, sem necessidade de pela especial de adaptação. 
2) Por metro de calha – considerar como ramal de esgoto (ver tabela 5). 
3) Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes. 
Tabela 4 – Unidade de Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados 
na tabela 3 
Diâmetro nominal mínimo do ramal 
de descarga 
 
DN 
Numero máximo de unidades de Hunter de 
contribuição 
 
UHC 
40 2 
50 3 
75 5 
100 6 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 24 - 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar os ramais de descarga, UHC e diâmetro mínimo: Lavatório de residência, Bacia 
sanitária, Chuveiro, Bidê, Pia de cozinha, Tanque, Máquina de lavar louça, Máquina de lavar 
roupa. 
Resolução: 
Nº. UHC Φ 
1 40 
6 100 
2 40 
1 40 
3 50 
3 40 
2 50 
3 50 
 
1.10.2. DIMENSIONAMENTO RAMAL DE ESGOTO 
O diâmetro de ramal de esgoto (trecho entre a saída da caixa sifonada e a ligação ao ramal 
da bacia sifonada) é determinado em função do somatório das “Unidades Hunter de Contribuição” 
(UHC). 
Podem ser ligados a um mesmo ramal de esgoto: os conjuntos de lavatórios ou mictórios 
instalados em bateria nos sanitários coletivos e os lavatórios e pias de cozinha com duas cubas. 
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário 
devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. 
Recomendam-se declividades mínimas 
– 2% para tubulações com diâmetro de 75 
– 1% para tubulações com diâmetro de 100 
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com ângulo 
igual ou inferior a 45º. 
As mudanças de direção horizontal para vertical ou vice-versa devem ser feitas com peças 
com ângulo igual ou inferior a 90º. 
Para os ramais de esgoto, deve ser utilizada a tabela 5 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 25 - 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar o ramal de esgoto em função da UHC, para um banheiro com lavatório, 
chuveiro e bidê. 
Resolução: 
Chuveiro 2 
lavatório 1 
Bidê 1 
Total 4 
 
EXERCÍCIO: 
Dimensionar o ramal de esgoto em função da UHC, para a tubulação do vaso sanitário. 
Resolução: Vaso Sanitário 6 Φ = 50 mm Φmin = 100 mm 
 
1.10.3. DIMENSIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA 
Devem ser o mais vertical possível, empregando-se sempre curvas de raio longo nas 
mudanças de direção. Nas mudanças de direção dos tubos de queda, deverá sempre ser 
colocado um tubo operculado (visita), junto às curvas, todas as vezes que elas forem inatingíveis 
por varas de limpeza introduzidas pelas caixas de inspeção. 
Os TQ deverão ser prolongados, com o mesmo diâmetro, até acima da cobertura do prédio, 
para ventilação, porém se estiver servindo até 3 (três) bacias sanitárias, poderá ser de 75 mm. 
Nenhum vaso sanitário deve descarregar em TQ com diâmetro nominal inferior a 100 mm. 
Nenhum TQ deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligado. Nenhum tubo de queda 
que receba despejos provenientes de pias de copa e de cozinhas deve ter diâmetro inferior a 75 
Tabela 5 – Dimensionamento de ramais de esgoto 
Diâmetro nominal mínimo do tubo 
DN 
Numero máximo de unidades de Hunter de 
contribuição 
UHC 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
Φ = 50 mm 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 26 - 
 
 
mm, excetuando-se o caso de tubos que recebem até 6 UHC em prédios de até 2 pavimentos, 
quando poderá ser usado o diâmetro de 50 mm. 
- Tubos de Queda sem Desvio na Vertical 
Os tubos de queda podem ser dimensionados pelo somatório das UHC, conforme valores 
indicados na tabela 6. 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar um tubo de queda que esgota, por pavimento, um banheiro composto de vaso 
sanitário, bidê, lavatório e box. São 15 pavimentos. 
Resolução: 
Aparelhos N° UHC 
Vaso sanitário 6 
Bidê 1 
Lavatório 1 
Box 2 
Total 10 
10 x 15 pavimentos = 150 UHC Φmin = 100 mm TQ 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar um tubo de queda de gordura que esgota, por pavimento, uma cozinha com 
cuba simples e máquina de lavar louça. São 10 pavimentos 
 
Resolução: 
Tabela 6 – Dimensionamento de tubos de queda
Diâmetro nominal do tubo 
DN 
Numero máximo de unidade de Hunter de contribuição 
Prédio de até três 
pavimentos 
Prédio com mais de três 
pavimentos 
40 4 8 
50 10 24 
75 30 70 
100 240 500 
150 950 1900 
200 2200 3600 
250 3800 5600 
300 6000 8400 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 27 - 
 
 
Aparelhos N° UHC 
Cuba 3 
MLL 2 
Total 5 
5 x 10 pavimentos = 50 UHC Φ = 75 mm TG 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar um tubo de queda secundário que esgota, por pavimento, uma área com 
máquina de lavar roupa e tanque. São 12 pavimentos. 
Resolução: 
Aparelhos N° UHC 
MLR 3 
Tanque 3 
Total 6 
6 x 12 pavimentos = 72 UHC Φ = 100 mm TS 
 
- Tubos de Queda com Desvios na Vertical 
a) quando o desvio formar ângulo igual ou inferior a 45º com a vertical. 
- o tubo de queda é dimensionado pela tabela 6. 
b) quando o desvio formar ângulo superior a 45º com a vertical. 
- a parte acima do desvio como um tubo de queda independente, com base no número UHC dos 
aparelhos acima do desvio, pela tabela 6. 
- a parte horizontal do desvio de acordo com os valores da tabela 7. 
- a parte do tubo de queda abaixo do desvio, com base no número de UHC de todos os aparelhos 
que descarregam neste tubo de queda, não podendo ser menor que o adotado na parte 
horizontal. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 28 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar um tubo de queda com desvio de 90º do primeiro pavimento para o PUC. Este 
tubo esgota, por pavimento, um banheiro composto de vaso sanitário, bidê, lavatório e box. São 
20 pavimentos. Supor declividade na parte horizontal de 1%. 
Resolução: 
UHC = 6 + 1 + 1 + 2 = 10 
Calcular a tubulação antes (tab. 6 - vertical), no meio (tab. 7 - horizontal) e depois do desvio. 
1ª parte: Φ 100 mm 
2ª parte: Φ 150 mm 
3ª parte: Φ 150 mm 
 
1.10.4. DIMENSIONAMENTO DO COLETOR PREDIAL E SUBCOLETORES 
O coletor predial terá início no fundo de uma caixa de inspeção, situada no ponto mais 
conveniente para reunir os subcoletores que provém dos locais mais afastados da testado do 
terreno, e dirigir-se-á para o coletor da rua, ao qual se ligará em inserção superior, por intermédio 
de uma peça radial e junção. 
O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pelo somatório de UHC, 
conforme a tabela 7, e ter diâmetro mínimo de 100 mm. No dimensionamento para prédios 
residenciais deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para o 
somatório de UHC. 
Tabela 7 – Dimensionamento de subcoletores e coletor predial 
Diâmetro nominal do tubo 
DN 
Numero máximo de unidade de Hunter de contribuição em 
função das declividades mínimas 
% 
0,5 1 2 4 
100 - 180 216 250 
150 - 700 840 1000 
200 1400 1600 1920 2300 
250 2500 2900 3500 4200 
300 3900 4600 5600 6700 
4007000 8300 10000 12000 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 29 - 
 
 
O comprimento máximo dos subcoletores será de 15 metros espaçando-se caixas ou peças 
de inspeção para permitir as desobstruções. Sempre que possível, deverão ser construídos em 
parte na edificada do terreno; quando impossível, as caixas de inspeção deverão estar em áreas 
livres de serventia comum. 
Recomendam-se declividades mínimas: 
– 3% para tubulações com diâmetro de 75 
– 2% para tubulações com diâmetro de 100 
– 1% para tubulações com diâmetro de 150, 200 
 
 
 
 
 
 
Ambos sempre que possível, ser construído em área não edificada; quando não for possível, 
as caixas de inspeção o serão em áreas livres. O traçado deve ser retilíneo, tanto em planta 
quanto em perfil. As inevitáveis mudanças de direção devem ser feitas mediante caixas de 
inspeção ou curvas de raio longo, preferivelmente de 45º e nunca inferior a 90º. Entre dois pontos 
de inspeção só deve haver uma curva. As mudanças de direção da horizontal para a vertical 
poderão ser feitas com curva de raio curto. A inserção de um ramal de descarga ou de esgoto no 
coletor predial deve ser feita mediante uma caixa de inspeção ou junção simples em angulo menor 
que 45º, neste caso deve haver peça de inspeção. 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar as bitolas das tubulações que interligam as diversas caixas de inspeção no 
projeto abaixo. Determine, também, as profundidades das demais caixas, supondo-se 0.40 m a 
profundidade da primeira caixa (CI-1). 
 
Tabela 7 – Dimensionamento de subcoletores e coletor predial 
Diâmetro nominal do tubo 
DN 
Numero máximo de unidade de Hunter de contribuição em 
função das declividades mínimas 
% 
0,5 1 2 4 
100 - 180 216 250 
150 - 700 840 1000 
200 1400 1600 1920 2300 
250 2500 2900 3500 4200 
300 3900 4600 5600 6700 
400 7000 8300 10000 12000 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 30 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução: 
• CI-1 – CI-2 
Φ 100 mm 
4% declividade (consenso devido ao preço) 
D = 5 m 
235 UHC 
 
4% x 5 = 0,20 m 
 0,20 + 0,40 = 0,60 m (profundidade CI-2) 
 
• CI-2 – CI-3 
Φ 150 mm 
1% declividade 
D = 8 m 
UHC = 235 + 130 = 365 UHC 
 
1% x 8 = 0,08 m 
 0,08 + 0,60 = 0,68 m (profundidade CI-3) 
• CI-3 – CI-4 
Φ 150 mm 
1% declividade 
D = 11 m 
Sem contribuição de UHC 
 
1% x 11 = 0,11 m 
 0,11 + 0,68 = 0,79 m (profundidade CI-4) 
 
• CI-4 – Coletor público 
Φ 150 mm 
1% declividade 
UHC = 365 + 197 = 562 UHC 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 31 - 
 
 
1.10.5. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE GORDURA 
Em todos os prédios em que houver despejos gordurosos (pias de cozinha, de copa, 
laboratórios etc.) é obrigatória a instalação de caixas de gordura, da qual saem os efluentes para 
caixas de inspeção ou tubos de queda. 
As caixas de gordura podem ser de concreto, alvenaria de tijolos ou ferro fundido e fechados 
hermeticamente com tampa de ferro removível. 
a) para a coleta de apenas uma cozinha, pode ser usada a caixa de gordura pequena ou a 
caixa de gordura simples. 
b) para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples ou a caixa de 
gordura dupla. 
c) para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura dupla ou 
especial. 
d) para a coleta de mais de 12 cozinhas, restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc. 
devem ser previstas caixas de gordura especiais. 
As caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra 
vertedoura, separadas por um septo não removível. 
• Caixa de Gordura Pequena (CGP) 
Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas 
Diâmetro interno 0,30 m 
Parte submersa do septo 0,20 m 
Capacidade de retenção 18 l 
Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75 
 
• Caixa de Gordura Simples (CGS) 
Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas 
Diâmetro interno 0,40 m 
Parte submersa do septo 0,20 m 
Capacidade de retenção 31 l 
Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75 
 
• Caixa de Gordura Dupla (CGD) 
Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas 
Diâmetro interno 0,60 m 
Parte submersa do septo 0,35 m 
Capacidade de retenção 120 l 
Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 100 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 32 - 
 
 
• Caixa de Gordura Especial (CGE) 
Prismática de base retangular 
Distância mínima entre o septo e a saída 0,20 m 
Altura molhada 0,60 m 
Parte submersa do septo 0,40 m 
Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 100 
Volume da câmara de retenção de gordura 
V = 2 x N +20 
onde, 
V – volume em litros 
N – número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de 
gordura no turno de maior fluxo 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar a caixa de gordura que recebe um TG que atende 2 pias de cozinha e 1 
máquina de lavar louça. A edificação é composta por 3 quartos mais o serviço e são 10 
pavimentos 
Resolução: 
UHC = 2x3 + 2 = 8 UHC 
 3 quartos + 1 serviço (2 pessoas/ quarto + 1 pessoa) 
7 pessoas x 10 pavimentos = 70 pessoas 
 
V = 20 + 2N = 20 + 140 = 160 (caixa de gordura especial) 
 
1.10.6. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE PASSAGEM 
a) quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m. 
b) quando prismáticas de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo de 
diâmetro mínimo igual a 0,15 m. 
c) ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de esgoto primário. 
d) ter altura mínima igual a 0,10 m. 
e) ter tubulação de saída dimensionada pela tabela de dimensionamento de ramais de 
esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 33 - 
 
 
1.10.7. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE INSPEÇÃO 
a) profundidade máxima de 1 m. 
b) forma prismática, de base quadrada ou retangular de lado interno mínimo de 0,60 m. 
c) forma cilíndrica com diâmetro mínimo a 0,60 m . 
d) tampa facilmente removível e com perfeita vedação. 
e) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a formação de depósitos. 
 
1.10.8. DIMENSIONAMENTO DA CAIXA SIFONADA 
- Caixas Sifonadas 
a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de 
aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC. 
b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de 
aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC. 
c) ser de DN 150, quando receberem efluentes de 
aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC. 
O ramal de esgoto da caixa sifonada deve ser 
dimensionado conforme indicado na tabela 4. 
 
- Caixas Sifonadas Especiais 
• deve ter fecho hídrico com altura mínima de 0,20 m; 
• deve apresentar diâmetro interno de 0,30 m, quando cilíndrica; 
• deve permitir na base a inscrição de um círculo de diâmetro de 0,30 m, quando prismática 
de base poligonal; 
• deve ser fechada hermeticamente com tampa facilmente removível; 
• deve ter orifício de saída com o diâmetro nominal de 75; 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 34 - 
 
 
1.10.9. COMPONENTES DO SUBSISTEMADE VENTILAÇÃO 
a) ramal de ventilação: diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na tabela 8; 
b) tubo ventilador de circuito: diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na tabela 
2; 
c) tubo ventilador complementar: diâmetro nominal não inferior à metade do diâmetro do ramal 
de esgoto a que estiver ligado; 
d) coluna de ventilação: diâmetro nominal de acordo com as indicações da tabela 2. Inclui-se 
no comprimento da coluna de ventilação, o trecho do tubo ventilador primário entre o ponto 
de inserção da coluna e a extremidade aberta do tubo ventilador; 
e) tubo ventilador de alívio: diâmetro nominal igual ao diâmetro nominal da coluna de ventilação 
a que estiver ligado; 
 
1.10.9.1. RAMAL DE VENTILAÇÃO 
Ventilação – a extremidade aberta do tubo deve estar situada acima da cobertura do edifício 
a uma distância mínima que impossibilite o encaminhamento à mesma das águas pluviais. Deve 
ser provido de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas 
pluviais diretamente ao tubo de ventilação. 
 
Tabela 8 – Dimensionamento de ramais de ventilação 
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias 
Número de unidades de 
Hunter de contribuição 
Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação 
Número de unidades de 
Hunter de contribuição 
Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação 
Até 12 40 Ate 17 50 
13 a 18 50 18 a 60 75 
19 a 36 75 - - 
 
 
Para que o ramal de ventilação atenda às condições de ventilação do sistema, existe uma 
distância máxima do fecho hídrico a ser protegido até a tomada do ramal. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 35 - 
 
 
Tabela 1 – Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador 
Diâmetro nominal do ramal de 
descarga 
DN 
Distancia máxima 
m 
40 1,00 
50 1,20 
75 1,80 
100 2,40 
 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar o ramal de ventilação de um banheiro composto de vaso, bidê, lavatório e 
chuveiro. 
Resolução: 
Aparelhos N° UHC 
Bidê 1 
Lavatório 1 
Chuveiro 2 
Total 4 
Φ = 40 mm
Φ = 50 mm
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 36 - 
 
 
 
 
 
1.10.9.2. COLUNA DE VENTILAÇÃO 
 
Toda a instalação de esgotos sanitários é mantida a pressão 
atmosférica e deve compreender, pelo menos, um tubo de ventilação 
primária de diâmetro não inferior a 75 mm, constituído, aos prédios 
de 2 ou mais pavimentos. A extremidade aberta do tubo ventilador 
primário ou coluna de ventilação deve estar situada acima da 
cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o 
encaminhamento à mesma das águas pluviais provenientes do 
telhado ou laje impermeabilizada. 
 
a) A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação não deve 
estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada 
pelo menos 1 m das vergas dos respectivos vãos. 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 37 - 
 
 
b) A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou 
coluna de ventilação deve se situar a uma altura mínima igual a 2 
m acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins 
além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo 
igual a 0,30 m. 
c) A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou 
coluna de ventilação deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê 
ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais 
diretamente ao tubo de ventilação. 
 
 
Toda coluna de ventilação deve ter: 
a) Diâmetro uniforme; 
b) A extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto 
situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga; e 
c) A extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo 
ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do 
mais elevado aparelho sanitário por ele servido. 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 38 - 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 39 - 
 
 
Em função do comprimento da coluna de ventilação, o número de UHC e o diâmetro 
nominal do tubo de queda ou ramal de esgoto. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 40 - 
 
 
EXERCÍCIO 
Dimensionar a coluna de ventilação que acompanha um TQ que atende a um banheiro por 
pavimento composto de vaso, bidê, lavatório e chuveiro. São 15 pavimentos e a altura do 
pavimento, de piso a piso, é de 3,00 m. 
Resolução: 
UHC = 4 TQ (tabela 6) - Φ = 100 mm 
Total: 15x4 = 60 UHC 
H (altura) = 1+(15x3) + 0,5 = 46,50m 
 Φ = 75 mm -> coluna de ventilação 
2.1. SIMBOLOGIA 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 41 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1. PEÇAS E CONEXÕES 
 
 
3.1. PAVIMENTO TÉRREO 
• No pavimento térreo, todo e qualquer aparelho ou dispositivo fixo esgota direto para a 
respectiva caixa (inspeção, gordura, sifonada). No caso do vaso sanitário e do ralo sifonado, estes 
esgotam direto para a caixa de inspeção e consideram-se devidamente ventilados os 
desconectores quando se verificarem as seguintes condições: 
 - Número de UHC for menor ou igual a 15; 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 42 - 
 
 
 - A distância entre o desconector e a ligação do respectivo ramal de descarga a uma 
tubulação não exceder os limites da tabela 1; 
 
Tabela 10 – Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador 
Diâmetro nominal do ramal de 
descarga 
DN 
Distância máxima 
m 
40 1,00 
50 1,20 
75 1,80 
100 2,40 
 
• A distância vaso/CI é menor ou igual a 2,40 m 
→ A CI que esgota o vaso e ralo sifonado recebe TQ devidamente ventilado. Considera-se o vaso 
ventilado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 43 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A CI que esgota o vaso e ralo sifonado não recebe TQ. Primeira opção: Cria-se uma 
ventilação para a CI; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 44 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 → A CI que esgota o vaso e ralo sifonado não recebe TQ. Segunda opção: Liga-se a CI a uma 
ventilação já existente.Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 45 - 
 
 
• A distância vaso/CI é maior que 2,40 m 
 
 → Prolonga-se uma CV até o ramal vaso/CI a uma distância máxima de 2,40 m do vaso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 46 - 
 
 
4.1. REPRESENTAÇÃO DE PLANTAS 
- PLANTA DE SITUAÇÃO 
 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 47 - 
 
 
- ESQUEMA VERTICAL 
 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 48 - 
 
 
- PLANTA BAIXA 
 
5.1. DESPEJOS EM REGIÕES NÃO SERVIDAS POR REDES DE ESGOTOS 
Em áreas não favorecidas por redes de esgotos públicos, torna-se obrigatório o uso de 
instalações necessárias para a depuração biológica e bacteriana das águas residuárias. Os 
despejos lançados sem tratamento propiciam a proliferação de inúmeras doenças como tifo, 
disenterias etc. 
 
5.1.1 FOSSAS SÉPTICAS 
As fossas sépticas são instalações que atenuam a agressividade das águas servidas, tendo 
emprego já muito difundido. 
Ela destina-se a separar e transformar a matéria sólida nas águas de esgoto e descarregar 
no terreno, onde se completa o tratamento. 
A altura mínima do líquido, para a ação neutralizante das bactérias, é de 1,20m nessas 
fossas. 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 49 - 
 
 
- Funcionamento: 
Nessas fossas, as águas servidas sofrem a ação das bactérias anaeróbias, que são 
microorganismos que só atuam onde não circula o ar. Sob a ação dessas bactérias, parte da 
matéria orgânica sólida é convertida em gases ou em substancias solúveis que, dissolvidas no 
líquido contido na fossa, são esgotadas e lançadas no terreno. Durante o processo, depositam-se, 
no fundo da fossa, as partículas minerais sólidas (lodo) e forma-se, na superfície do líquido, uma 
camada de espuma ou crosta constituída de substâncias insolúveis mais leves, que contribui para 
evitar a circulação do ar, facilitando a ação das bactérias. 
 
- Localização das fossas: 
Devem ser localizadas perto da casa, o mais próximo do banheiro com tubulação o mais reta 
possível e distanciadas no mínimo 15 m e abaixo de qualquer manancial d´água (poço, cisterna 
etc.). 
O efluente das fossas será de toda conveniência a sua completa absorção pelo terreno, para 
completar a ação das bactérias no tanque interior. O comprimento dessas tubulações dependerá 
da natureza do terreno e da quantidade de líquido a ser tratado. Como indicação, arbitra-se para 
terrenos com terra solta e porosa e lençol d´água subterrâneo baixo, 6 a 7 metros de tubulação 
por pessoa. Para terrenos compactos usam-se até 25 m por pessoa. A instalação de um 
sumidouro ou caixas distribuidoras facilitam muito a infiltração d´água. 
 
 - Dimensões: 
Toma-se como base a capacidade de 175 a 265 litros por pessoa e uma capacidade mínima 
de 1.200 litros por fossa. 
 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 50 - 
 
 
- Construção da fossa séptica: 
Escava-se o terreno de modo que a parte superior da fossa fique um pouco abaixo no nível 
do terreno. Se o terreno for bastante firme, não há necessidade de formas externas, caso 
contrário, escavar mais de 10 cm para cada lado, para a colocação e retirada das formas. 
 
- Caixas distribuidoras ou sumidouros 
Quando a linha de tubos não é suficiente para a infiltração dos efluentes podem-se usar 
caixas distribuidoras. 
 
5.1.2 SUMIDOURO 
Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos, assentes com juntas 
livres, ou de anéis (ou placas) pré-moldadas de concreto convenientemente furados e ter 
enchimento no fundo, de cascalho, pedra britada, coque de pelo menos 0,50 m de espessura. 
As dimensões do sumidouro são determinadas em função da capacidade de absorção do 
terreno, devendo ser considerado como superfície útil de absorção, a do fundo e das paredes 
laterais até o nível de entrada do efluente da fossa. 
No caso de vala de infiltração a seção do fundo as covas devem estar a uma profundidade 
de 0,60 a 1 m do nível do terreno. 
É prudente que o fundo da vala de infiltração ou do sumidouro estejam a 1,5 m acima do 
nível máximo do lençol freático 
 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
IT – Instituto de Tecnologia 
DAU – Depto.de Arquitetura e Urbanismo 
 
Disciplina: Instalação Predial III 
 
 
- 51 - 
 
 
6.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• Creder, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed.Livros Técnicos e Científicos, 1990. 
• Macintyre, Archibald Joseph. Manual de Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed. Guanabara, 
1990. 
• Botelho, Manoel e Ribeiro Jr., Geraldo, Instalações Hidráulicas Prediais, Editora Edigard 
Blücher, 2 edição-2006. 
• NBR 8160:1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução. 
• Apostila Instalações Prediais II – Esgoto – Professora Elaine Garrido Vazquez – UFRJ. 
• Apostila Instalações Prediais Esgoto - Gás – Lixo Domiciliar – Bianca Gammarano – DTC 
1998, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 
• Apostila de Instalações Prediais II – Instalações Hidráulicas - Professora Mônica Salgado - 
UFRJ

Outros materiais