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ORÇAMENTO E CURVA ABC APLICADA A PROJETO DE REFORMA DE RESIDÊNCIAS CONFORME NBR 9050 Acadêmica: Naylla Beatriz Reis Walraven Orientador: Msc. Luiz Henrique Neves Rodrigues São Luís - MA 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Coordenadoria do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Cidade Universitária DOM DELGADO INTRODUÇÃO • Acessibilidade: lutas e processos históricos; • 2008: Convenção Internacional das Pessoas com deficiência; • Direito assegurado a viver em comunidade com as demais; • Pessoa com Deficiência: impedimento a longo prazo; • Alvo: dificuldade física entre suas necessidades especiais; • Lei 13.146: novo paradigma no Brasil; “A possibilidade de deslocamento para as pessoas com deficiência deve ser através de movimentação vertical e horizontal e contínua, de forma com que garanta a independência e percursos livres de obstáculos oferecendo desta forma segurança e conforto aos usuários.” (Oliveira e Bins Ely (2006, p.1261)). OBJETIVO GERAL Aplicar o conhecimento de orçamentos de obras, curva ABC e NBR 9050 em residência que possua pessoa com deficiência física. Apresentar a questão da acessibilidade no Maranhão para sociedade ludovicense de baixa renda e sua contribuição na qualidade de vida destas pessoas; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fazer revisão literária a respeito de acessibilidade e NBR 9050, orçamento e curva ABC; Apresentar programa no Maranhão que funciona como veículo de acessibilidade e inclusão social; Levantar dados de uma residência que não possua espaço necessário para uma boa comodidade e locomoção de uma pessoa com deficiência; Exibir proposta de intervenção, em planta baixa; Exibir possível orçamento e curva ABC aplicada ao projeto; JUSTIFICATIVA Perante a sociedade, o estudo sobre a acessibilidade merece atenção especial para que todos tenham o direito assegurado do livre acesso a qualquer ambiente; Perante o estado, em particular a sociedade ludovicense de baixa renda, precisa ser analisada e estudada para que tenham um melhor conforto, que seja mínimo e necessário dentro de suas própria residências; JUSTIFICATIVA Perante à academia, é importante o estudo a respeito da NBR 9050 que trata de acessibilidade que é um tema que está em destaque e que precisa formar profissionais capacitados para um mercado cada vez mais exigente, além dos estudos de ferramentas para otimização de projetos; Como um todo, a necessidade social, de bem-estar, qualidade de vida e intelectual, tanto para a sociedade, como para a comunidade acadêmica; METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica: Leis de acessibilidade e evolução ao longo dos anos; Informações adequadas de artigos, teses, portal do Senado, materiais em PDF do Tribunal de Contas da União, Diários oficiais e Capes: Materiais catalogados; Conceitos de projetos, como elaborar um, conhecimentos prévios em obras públicas e suas licitações; Bom número de palavras chaves e uma boa quantidade de referências que se ligam diretamente; É um método sistemático através de ciclos contínuos: maior confiabilidade; METODOLOGIA Pesquisa de campo: Detecção programa no Maranhão que trata a questão da acessibilidade; Visita à Secretaria de Estado responsável pelo desenvolvimento; Observação, participação e estágio no programa, junto à Universidade Federal do Maranhão; Contato e visitas técnicas com os engenheiros e arquitetos responsáveis pelo programa; Participação de Brainstorming junto ao corpo técnico e paralelamente inferia-se soluções para fins acadêmicos; Estudos de elaboração de orçamento de obras e curva ABC e projetos através de softwares; REFERENCIAL TEÓRICO PROJETO CASA CIDADÃ Programa Minha Casa Meu Maranhão, vigência de 2014; Objetiva melhoria qualidade de vida de pessoas com baixa renda com dificuldade de locomoção; Melhorias e adaptações nas residências; Trabalho técnico e social; Áreas de influência: Região Metropolitana de São Luís, Maranhão; Delimitação de dez regiões conforme proximidade dos bairros; REFERENCIAL TEÓRICO PROJETO CASA CIDADÃ Equipe social para selecionar os beneficiários a partir dos cadastros presenciais na Secretaria; Visita social nas casas, após aprovada, visita técnica para levantamento de dados; Equipe técnica realiza levantamento da residência e retorna ao escritório para realização de Brainstorming e assim, é feita a elaboração do projeto; REFERENCIAL TEÓRICO PROJETO CASA CIDADÃ As intervenções variam conforme a necessidade da residência; Priorizam-se construção de rampas, aumentos dos vãos das portas, reforma do banheiro com instalação de barras de apoio, banco para banho; Respeitando a NBR 9050; REFERENCIAL TEÓRICO ORÇAMENTO DE OBRAS Projetar; Insumos, serviços, mão de obra e equipamentos que serão utilizados na execução; Custos e duração da execução da obra; Ferramenta utilizada: planilha orçamentária; Estimativa de custos: planejamento correto e atualizado dos insumos REFERENCIAL TEÓRICO ORÇAMENTO DE OBRAS Fatores que influenciam no custo final: Consumo real dos materiais e equipamentos; Produtividade dos colaboradores na obra; Canteiro de obra: visitado e levado em conta durante o planejamento da obra em virtude da distância, tipo de transporte de materiais e dos próprios colaboradores, que dependem da localização do próprio acesso; Detalhamento máximo da planilha que contemple todos os insumos que serão utilizados na execução; Profissional com experiência no ramo e no tipo de obra, gerando bom planejamento e diminuição de erros no projeto REFERENCIAL TEÓRICO Orçamento de Obras públicas: Aditivos; Lei de licitação 8.666/93: projetos não necessitam ser bem detalhados Incidentes e superfaturamentos de algumas obras; Tributos do governo: fator flutuante, aumentar e influenciar os custos; REFERENCIAL TEÓRICO Orçamento de Obras públicas: Custos Indiretos: tudo aquilo que não é serviço da obra em si (dimensionamento de canteiro de obras, administração local, manutenção, ...); SINAPI: referencia de custos de obras e serviços de engenharia. CAIXA ECONOMICA FEDERAL : Especificações de insumos, composições de serviços e orçamentos de referencia; IBGE: pesquisa mensal de preço, tratamento dos dados formação dos índices; REFERENCIAL TEÓRICO BDI Benefícios de Despesas Indiretas; Não são incorporados ao produto final, mas estão ajudando a formar o custo final da obra; Varia conforme empresa e serviço; Considerado um lucro para a empresa; Seguros, administração, custos financeiros, garantia e tributos sobre a receita, além da margem de incerta de algum outro custo não previsto; FIGURA 1 – ESQUELETO DE UM ORÇAMENTO Fonte: O autor REFERENCIAL TEÓRICO CURVA ABC Lista de materiais; Classificação e agrupamento de itens com base em sua importância; Gera receita e lucratividade para a empresa; Elementos mais relevantes e maior valor: topo da lista; REFERENCIAL TEÓRICO ABNT NBR 9050 Elaborada pelo Comitê Brasileiro de Acessibilidade; Visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente; Largura dos vãos nos ambientes; Desníveis acentuados entre rua e calçada; Módulos sanitários e orçamentos não adequados; Áreas de alcance: ergonomia das pessoas com deficiência; FIGURA 2 – DIMENSIONAMENTO MÍNIMO DE VÃOS DE PORTAS E AMBIENTE Fonte: NBR 9050 FIGURA 3 – DIMENSIONAMENTO DE PORTAS DE CORRER Fonte: NBR 9050 FIGURA 4 – ALTURA DA JANELA Fonte: NBR 9050 RESULTADOS E DISCUSSÕES Exibiremos a planta baixa correspondente ao levantamentoinicial e intervenção; Planilha orçamentária do projeto; Montagem e elaboração da Curva ABC; CONCLUSÃO O presente trabalho buscou um entendimento mais amplo no que tange a acessibilidade. Identificou um projeto na cidade de São Luís, Maranhão, realizado pelo governo estadual que trata de acessibilidade e mostrou uma possível intervenção bem como o orçamento e curva ABC para o projeto. As hipóteses iniciais de entender e elaborar projetos com planilhas orçamentárias e curva ABC foram realizadas com sucesso. O estudo e entendimento da NBR 9050 para satisfazer tais projetos foram realizadas. A bibliografia utilizada supriu a necessidade e correspondeu às expectativas, tendo em vista que o projeto estudado realmente segue sua ideia inicial de promover conciliação técnica e social. Foi observado que realmente irá proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas beneficiadas com o projeto e acaba evidenciando que, de fato, a acessibilidade tem uma atenção especial para o público alvo. AGRADECIMENTOS REFERENCIAS ABNT NBR 9050. Acessibilidade na pratica. Disponível em: http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp-content/uploads/2015/10/janelas.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:32. Acessibilidade na prática. Disponível em: http://www.acessibilidadenapratica.com.br/wp content/uploads/2015/10/janelas.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:32. BAKER, J.; GADEN, G. Integration and Equality. In: FARBAIN, G.; FARBAIN, S. (Org). Integrating special children: some ethical issues. Hants, Avebury, 1992. Barras de apoio. Disponível em: http://barradeapoio.com.br/wp-content/uploads/2016/04/V%C3%A3os-de-portas-de-correr-e- sanfonada.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:31. Barras de apoio. Disponível em: http://barradeapoio.com.br/wp-content/uploads/2016/04/V%C3%A3os-de-portas-de-correr-e- sanfonada.png>, acesso em 23/05/2017, às 00:31. Curva ABC. Disponível em: http://www.asseinfo.com.br/blog/curva-abc/, acesso em 06/11/2017, as 08:46. Curva ABC.. Disponível em: http://www.asseinfo.com.br/blog/curva-abc/, acesso em 06/11/2017, as 08:46. DORNELES, Vanessa Goulart; ZAMPIERI, Fábio Lúcio Lopes Zampieri. Acessibilidade nas calçadas em Criciúma. In: 7º Seminário Internacional, Espaço sustentável: inovações em edifícios e cidades. Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo‐NUTAU/USP, 2008. OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias A.; BINS ELY, Vera Helena Moro. Avaliação das condições de acessibilidade espacial em centro cultural: estudo de casos. In: XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído – Entac 2006, Florianópolis, 23 a 25 ago. 2006.
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