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Bem-vindo à Trilha de Conhecimento Mediação de Conflitos.
Esta trilha foi criada para trazer conteúdo relevante para a sua formação profissional, acelerando sua carreira e ampliando sua empregabilidade. O melhor é que você pode ver e rever quantas vezes quiser, de acordo com a sua disponibilidade de estudo. Tudo dentro do seu tempo e do seu jeito.
OBJETIVOS
Na composição da trilha Mediação de Conflitos, selecionamos o conteúdo exclusivo de 3 disciplinas.
A primeira será Mediação de Conflitos. A mediação de conflitos vem revolucionar os conceitos de direitos humanos nas relações entre indivíduo e sociedade - que, até recentemente, eram geridas apenas pelo sistema legal - e, assim, atribuir às pessoas ou grupos envolvidos em conflitos o direito e a oportunidade de negociarem entre si soluções satisfatórias para a resolução de problemas. Em razão da mudança de paradigma adversarial e competitivo, dando lugar a uma abordagem cooperativa e consensual, o mercado de trabalho exige profissionais qualificados para atuar no campo da mediação, que abrange o Judiciário, além de outras áreas.
A segunda disciplina será Sociologia Jurídica e Judiciária, que tem por vocação perceber a relação existente entre duas ciências de grande importância para a vida da sociedade (Sociologia e Direito), por tratarem das relações, dos conflitos, das normas, do controle, enfim, de todas as ligações que possam surgir entre os indivíduos e que necessite de normas reguladoras.
Finalizando a trilha, teremos a disciplina Direitos Humanos, que abarca diversos ramos do conhecimento das ciências sociais e humanas a partir do exame da efetividade ou eficácia social dos direitos fundamentais dentro do atual Estado Democrático de Direito, desde a formação do paradigma liberal até os dias de hoje, o que é fundamental para o operador do Direito do século XXI. Com efeito, a redemocratização do Brasil deslocou os direitos humanos para o epicentro constitucional do País, gerando a criação de um novo paradigma de interpretação do direito, cuja dinâmica é calcada na tão propalada força normativa da Constituição.
Esperamos que aproveite, da melhor forma possível, os conteúdos desta trilha e que ela traga sucesso para a sua carreira.
Introdução
Introducción
A mediação de conflitos tem sido objeto de análise por vários cientistas sociais, gerando modelos e teorias, que concluem pela sua utilização, com sucesso, na solução de diferentes conflitos nos diversos contextos sociais.
A mediação de conflitos vem revolucionar o conceito de direitos humanos nas relações entre indivíduos e entre estes e a sociedade que, até recentemente, eram geridas apenas pelo sistema legal. A mediação vem atribuir, às pessoas ou grupos envolvidos em conflitos, o direito e a oportunidade de negociarem entre si soluções satisfatórias para a resolução de problemas.
O mundo contemporâneo tem valorizado, de forma crescente, as resoluções pacíficas de conflito. Em razão da mudança do paradigma adversarial e competitivo, dando lugar à uma abordagem cooperativa e consensual, o mercado de trabalho exige, cada vez mais, profissionais qualificados para atuar no campo da mediação, que abrange também o Judiciário, além de outras áreas.
Bons estudos!
Objetivos
Compreender a mudança que vem ocorrendo de paradigma na resolução de conflitos seja no Judiciário ou em outros contextos; 
Contextualizar a mediação como uma prática acessível na garantia de direitos e acesso à justiça; 
Entender os procedimentos, tipos e contextos de aplicação da mediação. 
Bibliografia
Bibliografía
MOORE, C.W. O processo de Mediação. 2.ed. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
MUSZKAT, M.E Guia prático de mediação de conflitos em famílias e organizações. São Paulo: Summus Editorial, 2005.
RODRIGUES Jr, W.E. A prática da mediação e o acesso à justiça. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
SALES, L.M. de M. Justiça e Mediação de conflitos. Belo Horizonte: DelRey, 2004.
SALLES, C.A. de; LORENCINI,M.A.G.L.; SILVA, P.E.A. da (Coord.). Negociação, mediação e arbitragem. Curso básico para programas de graduação em Direito. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012.
SAMPAIO, L.R.C.; BRAGA NETO, A. O que é mediação de conflitos? São Paulo: Brasiliense, 2007.
SIX, J.F. Dinâmica da Mediação. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.
VASCONCELOS, C.E.de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. Modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método,2008.
Minicurrículo
Stella Luiza Moura Aranha Carneiro
Currículo lattes 
Possui graduação em LOGOPEDIA pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975), graduação em PSICOLOGIA pela Universidade Gama Filho (1979), graduação em Curso de DIREITO pela Universidade Estácio de Sá (2009), mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ (1983) ,mestrado em Estudos Avançados em Mediação , pela University Institute Kurt Bosch em Sion, na Suiça, doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP (1999) e Pós-Doutorado em Violência, Subjetividade e Juventude na UERJ. Atualmente é professora adjunta do Centro Universitário Augusto Motta, professora da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ, servidora aposentada como analista judiciário - psicólogo - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, professora da pós graduação da Universidade Estácio de Sá, professora – pesquisadora na iniciação científica da Universidade Estácio de Sá, professora Titular III da Universidade Estácio de Sá , membro do núcleo docente estruturante do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá e foi Coordenadora Nacional da disciplina Psicologia aplicada ao Direito na UNESA. Conteudista e professora do EAD da disciplina Mediação de Conflitos, na UNESA. Mediadora Senior e Supervisora de Mediação no NUPEMEC - TJ-RJ.
Coordenação: Camille Guimaraes
Mediação de Conflitos / Aula 1 - Introdução aos mecanismos de resolução de conflitos
Mediação de Conflitos / Aula 1 - Introdução aos mecanismos de resolução de conflitos
Introdução
Nesta primeira aula, você vai compreender o porquê da necessidade atual de se entender o diálogo entre as pessoas como forma de buscar a pacificação social. Essa realidade exige uma mudança de paradigma nas atuações do indivíduo e da sociedade no que diz respeito à resolução de conflitos.
Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma demanda maior que a oferta. Nesse momento, o foco deixou de ser o produto e passou a ser a(s) necessidade(s) do homem. Começaram a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um olhar mais atento às diferenças entre elas.
Esse foi o início de propostas de resoluções de conflitos mais direcionadas ao respeito e ao diálogo. Com base nisso, veio (e vem) ganhando aderência e consistência a utilização de outros métodos de resolução dos conflitos, que se caracterizaram pelo rompimento com as formas tradicionais do direito processual (formal), passando-se a buscar a adoção de procedimentos mais simples e informais.
Objetivos
Reconhecer o acesso à justiça como direito humano básico;
Identificar a mudança de paradigma que vem ocorrendo na resolução de conflitos, seja no Judiciário, seja em outros contextos;
Comparar os mecanismos alternativos de resolução de conflitos
Você sabia?
¿Qué sabes?
O acesso à justiça é direito fundamental do ser humano, reconhecido pelas declarações de Direitos Humanos, como a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) e a Convenção Europeia de Direitos Humanos.
É direito fundamental não apenas o simples acesso ao Poder Judiciário, mas também, e principalmente, a tutela jurisdicional efetiva, rápida e sem demoras indevidas. Isto significa dizer que o Estado deve ser considerado responsável pelos prejuízos que causa quando não presta a eficiente tutela jurisdicional, ou seja, quando não respeita, por omissão, o direito humano fundamental dereal acesso à justiça.
O aumento da demanda de processos no Judiciário foi fruto de uma ampliação dos direitos dos cidadãos, entre eles, o direito do acesso à justiça do período após a Constituição de 1988.
O que percebemos, na atualidade, é que os limites do Judiciário, que eram organizados buscando uma precisão, estão com seu alcance diminuído. A expansão da informática, dos meios de comunicação e dos transportes vão estabelecendo múltiplas redes de relacionamento. O formalismo demanda tempo para a solução dos litígios, e o tempo é inimigo da efetividade da função pacificadora.
O Judiciário foi estruturado para atuar sob a orientação de Códigos, cujos prazos e procedimentos tornaram-se incompatíveis com as várias lógicas, processos decisórios, ritmos e tempos, presentes em nosso mundo globalizado. 
Estamos no tempo da simultaneidade, com um Judiciário ainda sem meios materiais e técnicos para acompanhar esse contexto cada vez mais complexo.
A garantia ao acesso à justiça deve ser entendida, então, como uma garantia que vai além do simples ingresso no Poder Judiciário. Nesse contexto, tendem a se desenvolver outros procedimentos jurisdicionais como a negociação, a conciliação, a mediação e a arbitragem, como formas alternativas para alcançar a informalidade, a celeridade e a praticidade.
Mecanismos alternativos de resolução de conflitos
É de fato, uma realidade, que devemos recorrer, só em casos indispensáveis, aos tribunais para resolver nossas controvérsias. Não apenas pela demora, pela falta de eficiência, mas, sobretudo para alcançar outros objetivos. É necessário modernizar a prestação jurisdicional, adequando-a a nossa realidade. Isto quer dizer, torná-la mais democrática, mais justa, mais humana. E para isso devemos mudar nossas mentalidades em relação aos conflitos entre nós mesmos e a maneira de solucioná-los. Aceitar a possibilidade de, através da utilização de métodos alternativos e pacíficos de resolução desses conflitos, conciliarmos nossos interesses e alcançarmos a paz tão desejada. É, sem dúvida, resolvendo nossas controvérsias pacificamente, conciliando nossos interesses e conquistando a paz, que teremos a certeza de sempre estarmos alcançando a verdadeira justiça.
Vamos então ver os principais métodos já citados quando vimos o Acesso à justiça.
Negociação
Fonte: O Amor Custa Caro. Direção: Joel Coen e Ethan Coen, EUA. United International Pictures (UIP), 2003.
Você, possivelmente, já participou de uma negociação no decorrer de sua vida. Concorda que a negociação é o caminho natural nas relações humanas para a resolução de conflitos?
Com frequência, em nossas vidas, temos de negociar algumas questões. Tais situações tornaram-se tão comuns que, algumas vezes, não percebemos que estamos diante de uma negociação. Em vários momentos, sejam eles no convívio social e familiar, em uma loja, na Universidade, no trânsito ou no trabalho, estamos vivenciando relações com contínuas propostas e contrapropostas.
Assista a um exemplo de negociação em uma cena do filme O Amor Custa Caro, estrelado por Catherine Zeta-Jones e George Clooney.
Você, possivelmente, já participou de uma negociação no decorrer de sua vida. Concorda que a negociação é o caminho natural nas relações humanas para a resolução de conflitos?
Com frequência, em nossas vidas, temos de negociar algumas questões. Tais situações tornaram-se tão comuns que, algumas vezes, não percebemos que estamos diante de uma negociação. Em vários momentos, sejam eles no convívio social e familiar, em uma loja, na Universidade, no trânsito ou no trabalho, estamos vivenciando relações com contínuas propostas e contrapropostas.
Assista a um exemplo de negociação em uma cena do filme O Amor Custa Caro, estrelado por Catherine Zeta-Jones e George Clooney.
Conciliação
Conciliar, se olharmos os dicionários, significa harmonizar-se, alcançar pacificação. A tentativa de conciliação prevê, portanto, a expressão maior do pacto social entre as partes. Vamos aprofundar um pouco mais esse significado.
Conceito
Conciliação é uma forma de resolução de controvérsias na relação de interesses administrada por um Conciliador (investido de autoridade ou indicado pelas partes), a quem compete: aproximar as partes, controlar as negociações, aparar as arestas, sugerir e formular propostas, apontar vantagens e desvantagens. O objetivo do conciliador é sempre o de estabelecer uma composição do litígio pelas partes.
O Conciliador
A participação ativa do conciliador, como instrumento e garantia de possibilidade de acordo, a renovação da proposta pelo juízo e o bom senso das partes e dos advogados são questões fundamentais. Empenho e técnica, assim como o tratamento respeitoso, farão com que as partes, diante da resposta rápida e eficiente através da conciliação,
sejam vistas como o próprio fim da prestação jurisdicional.
Características da Conciliação
A conciliação tem suas próprias características. Além da administração do conflito por um terceiro imparcial, esse conciliador tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após avaliar as vantagens e desvantagens que tal proposta acarretaria para as pessoas.
Amparo legal
Em resposta aos anseios sociais e em atendimento ao mandamento constitucional, contido no artigo 98 da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), o Legislativo editou e aprovou a Lei 9.099/95. Os Juizados Cíveis e Criminais, de que trata essa lei, são órgãos da Justiça criados para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência, disciplinadas por essa lei. O processo, nesses Juizados, orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade.
Juizados e Justiça do Trabalho
O Juizado Especial Cível (JEC) tem competência para a conciliação, processo e julgamento de causas cíveis de menor complexidade. O Juizado Especial Criminal (JECRIM) também tem competência para a conciliação, julgamento e execução de infrações penais de menor potencial ofensivo, tais como as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa, excetuando os casos em que a lei prevê legislação especial.
Atenção
A conciliação é também consagrada na Justiça do Trabalho para prestigiar o espaço de autonomia das vontades individuais, buscando uma solução negociada de conflitos entre patrão e empregado.
Arbitragem
Você já ouviu falar em Arbitragem?
A arbitragem já estava prevista em nossas leis há muito tempo, e, segundo alguns autores, ganhou força apenas em 1996, quando foi editada a Lei 9.307 – Lei de Arbitragem.
A arbitragem é um meio privado e alternativo de solução de controvérsias extrajudiciais de direito patrimonial disponível nas áreas cível, comercial e trabalhista. Ela pode ser usada para resolver problemas jurídicos sem a participação do Poder Judiciário. É um mecanismo voluntário: ninguém pode ser obrigado a se submeter à arbitragem contra sua vontade.
Instrumentos da arbitragem
Os instrumentos que podem ser utilizados na arbitragem são a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
Esses dois instrumentos levam as partes para a arbitragem e excluem a participação do Judiciário, desde que a escolha pela arbitragem tenha sido feita livremente por todos os envolvidos.
Cláusula compromissória
Está inserida em um contrato, sendo redigida antes do início do conflito.
Compromisso arbitral
É um contrato próprio para escolher a arbitragem, redigido após o surgimento do conflito.
Adesão das partes
É importante destacar que ninguém pode ser obrigado a assinar um compromisso arbitral ou um contrato que contenha a cláusula compromissória.
Contudo, se os envolvidos já fizeram livremente a opção pela arbitragem no passado, não poderão voltar atrás no futuro e desistir dela, caso surja algum problema. Somente será possível recorrer ao Judiciário se tiver ocorrido uma violação grave do direito de defesa, bem como em outras situaçõesbem limitadas.
Mediação
Nesta aula, não é o nosso objetivo descrever detalhadamente a mediação, mas apresentá-la com o objetivo de que você possa diferenciá-la dos demais meios alternativos de resolução de conflitos.
A Mediação é um meio alternativo de solução de controvérsias, litígios e impasses, na qual um terceiro, imparcial, de confiança das partes (pessoas físicas ou jurídicas), livre e voluntariamente escolhido por elas, intervém, agindo como um “facilitador”, um catalisador, que, usando de habilidade e arte, as leva a encontrar a solução para as suas pendências. Na Mediação, as partes têm total controle sobre a situação, diferentemente da Arbitragem, na qual o controle é exercido pelo Árbitro; assim como na Conciliação, pelo Conciliador.
O Mediador é um profissional treinado, qualificado, que conhece muito bem e domina a técnica da Mediação. A mediação vem sendo adotada pelo Judiciário, com experiências em vários Estados brasileiros, ainda em busca de um conceito, porque, muitas vezes, têm conteúdo de Conciliação. Mas o importante é a iniciativa e a aceitação da experiência.
Atividade
Agora, vamos praticar com uma atividade!
Escolha a alternativa correta.
I- Administração do conflito por um terceiro imparcial. Este tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após a avaliação das vantagens e desvantagens que tal proposição traria a ambas as partes.
II- É o caminho natural nas relações humanas para a resolução de conflitos. A todo momento, em nossas vidas, temos algumas questões para serem resolvidas dessa forma.
III- Já estava prevista em nossas leis há muito tempo, mas ganhou força apenas em 1996, quando foi editada a Lei n.º 9.307.
IV- As partes têm total controle do procedimento, mantendo a autonomia para decidir os aspectos em questão.
Escolha a alternativa correta.
I- Arbitragem; II- Negociação; III- Conciliação; IV-Mediação.
I- Conciliação; II- Negociação; III- Arbitragem; IV-Mediação.
I- Arbitragem; II- Mediação; III- Conciliação; IV-Negociação.
I- Negociação; II- Conciliação; III- Arbitragem; IV-Mediação.

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