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O prazer de aprender brincado.
Fabiane M. de Souza
Simone Tobias Steilein
Tatiane Biernazki
Prof.  Michele Mengarda
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 0889) – Oficinas pedagógicas
03/12/2016
RESUMO
Através da brincadeira a criança se desenvolve, conhece o mundo, por isso o brincar jamais pode ser deixado de lado na vida dela, tanto na vida familiar quanto educacional. É muito importante o professor sempre estimular a criança a participar de jogos, teatros, e outras atividades lúdicas; a brincadeira faz parte da infância de toda criança. O bom professor tira proveito de todas essas situações para trabalhar conteúdos que parecem chatos e difíceis. 
Para o bom desenvolvimento desse trabalho optamos por entrevistar um professor para ver qual sua opinião sobre trabalhar o lúdico em sala e também por em prática aquilo que aprendemos na teoria, assim apresentaremos durante o decorrer desse trabalho nossa real experiência com a brincadeira e sala.
Palavra-chave: lúdico, criança, estimular.
1 INTRODUÇÃO
Através do brincar a criança se conecta com o mundo adulto, levantando sua autoestima e aprendendo atividades do seu cotidiano que farão a diferença em um futuro próximo, por isso a cada dia que passa se torna mais fundamental trabalhar de forma diferenciada em sala, esse método ajuda na construção do conhecimento de forma interessante e prazerosa, garantindo nas crianças a motivação necessária para uma boa aprendizagem, os tornando adultos com grande imaginação e autoconfiantes. 
Precisamos pensar principalmente qual é o verdadeiro ambiente que queremos trabalhar, conviver, ensinar e acreditar, por isso precisamos ser profissionais capacitados e que tenhamos como objetivo transformar um ambiente melhor para todos, fazendo aulas produtivas e ensinando valores que necessitam para um indivíduo viver no dia-a-dia em sociedade, sempre nos questionando qual é o verdadeiro espaço que o indivíduo cresce e precisa para se desenvolver e aprender de forma sadia e feliz, um espaço onde os pais buscam o melhor para seus filhos, e quando veem que estão bem e felizes ficam meramente em paz e descansados para realizar suas atividades, pois sabem que estão protegidos e podem confiar.
O professor que está preocupado com o aprendizado dos seus alunos, sabendo que a cada dia as tecnologias estão roubando a cena dentro e fora da sala de aula, e em consequência disso os alunos estão mais dispersos e agitados, já não tem paciência para ficar o dia todo sentado copiando conteúdo, usa o lúdico como ferramenta de ensino possibilitando uma aula mais dinâmica e descontraída.
2 O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Aprender brincando é muito mais produtivo, brincando a criança cria muito mais possiblidades, interpreta melhor, ela passa a se colocar dentro da situação, melhorando muito o resultado final e possibilitando ao professor compreender nitidamente suas dificuldades e interesses. Utilizando o jogo no dia-a-dia em sala de aula o professor passa a contar com um forte aliado, onde a criança aprende naturalmente e desperta o interesse pelas atividades. Almeida (p.23, 2000) afirma que: “A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto expressão seria por meio de jogos. Tal teoria froebeliana realmente determinou os jogos como fatores decisivos na educação das crianças. ”	
Com o passar dos tempos os jogos na educação foram ganhando um lugar que antes era quase impossível de se pensar que um dia chegaria a ter tanto destaque, ou se quer traria muitos benefícios para educando, antes os jogos e as brincadeiras eram vistos somente um divertimento sem muito a complementar na educação, mas com o passar do tempo com muita pesquisa foi se percebendo que a criança aprende, cria, se desenvolve, se comunica melhor brincando, jogando e interagindo de forma lúdica.	
A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. Sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. (ALMEIDA, p.57, 2000)
Para o professor de educação física da escola Antônio Estanislau Ayroso localizada em Jaraguá do Sul os jogos são extremamente importantes na educação, pois eles ajudam na socialização das crianças e formam um princípio de respeito as individualidades e do grupo. Ele sente que as crianças têm muita facilidade em aceitar os jogos propostos e quando algum aluno resiste ele procura sempre explicar a criança a importância da atividade.
Como queríamos ir muito além da teoria criamos um jogo para utilizar em sala e colher os resultados como experiência, criando assim o boliche da matemática, segue abaixo o jogo:
	
Boliche da matemática
São 6 garrafas pets, cada garrafa tem um meio de comunicação colado e cada um é equivalente a uma quantidade de pontos
Carta 1 ponto
Rádio 2 pontos
Telefone 3 pontos
Televisão 4 pontos
Celular 5 pontos
Computador 6 pontos
Serão 3 grupos; 
Um representante de cada grupo irá derrubar as garrafas por vez, será somado quantos pontos valerá a pergunta conforme a quantidade de garrafas derrubadas na rodada.
Cada grupo escolhe um líder que irá pegar a pergunta e ler para os colegas.
As equipes terão que resolver o problema e responder no quadro, ganha a equipe que responder primeiro, mas as demais equipes devem continuar a solucionar o problema, pois se a equipe que resolveu primeiro errar, a outra poderá responder.
Um só aluno de cada equipe virá no quadro e resolverá o problema e explicará para a turma como chegaram a esse resultado.
Ganha a equipe que no final fazer mais pontos.
Como tivemos a oportunidade de estarmos em sala de aula devido ao estágio que aconteceu no mesmo período de desenvolvimento deste trabalho pudemos aplicarmos o jogo, optamos pela turma do 3º ano 01 da escola Antônio Estanislau Ayroso turma onde a aluna Tatiane estagiou e podemos perceber que as crianças ficam muito mais incentivadas quando a aula é dinâmica, ainda mais na disciplina de matemática que é temida por todos, mas mesmo assim tem alunos que não interagem como tem que ser, esperaram as respostas prontas dos coleguinhas, em compensação a competitividade entre eles se mostrou muito grande, a maioria queria responder para dizer que sabia a resposta, principalmente porque a atividades valia medalha para as três colocações, e para que todos tivessem a oportunidade de receber a medalha trabalhamos apenas com três grupos. A turma se mostrou muito agitada durante a realização do jogo, segundo a professora da turma é sempre assim quando fazem uma atividade diferenciada, o que infelizmente toma muito tempo da aula, mas apesar de alguns pontos negativos o resultado final foi positivo já que a grande maioria se mostrou muito interessada na atividade, querendo responder o mais rápido possível para ganhar o jogo, também refletiram sobre os seus erros, diferente de quando é proposto as situações problemas em forma de conteúdo maçante onde normalmente ficam brincando com o colega, enrolando pra responder, isso quando não esperam respostas prontas do professor.
FIGURA 1: Boliche da matemática
 FONTE: Fotos particulares.
Sabemos que aulas mais lúdicas e dinâmicas requerem mais trabalho e atenção do professor mas com certeza o resultado é gratificante ao ver que ouve interesse e participação por parte dos educandos, envolvendo as crianças num sentido de valorização de sua própria história. Aprender brincando é muito mais produtivo, brincando a criança cria muito mais possiblidades, interpreta melhor, ela passa a se colocar dentro da situação, melhorando muito o resultado final e possibilitando ao professor compreender nitidamente suas dificuldades e interesses.
Quando as intenções lúdicas são intencionalmentecriadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantida as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para o brincar, o educador está potencializando as situações de aprendizagem. Utilizar o jogo na educação infantil significa transportar para o campo do ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. (KISHIMOTO, p.41, 2011)
 A escola precisa ser um espaço que transforme o ser humano, que pense no homem como um ser completo tanto para o mundo interior como exterior. A escola tem que ser um lugar onde o estudo seja resultado da curiosidade e vontade de querer aprender, onde os alunos sintam desejo de voltar no dia seguinte, porque é ali que eles vivem suas maiores emoções, onde os professores trocam experiências com seus educandos, sempre em contato com sua realidade. Muitas são as dificuldades enfrentadas hoje pelos professores, diante de tanta tecnologia, atrair a atenção dos alunos fica difícil, é necessário, então, diversificar a metodologias de ensino, buscando resgatar o interesse e o gosto de nossos alunos pelo aprender.
O brinquedo, o jogo, o aspecto lúdico e prazeroso que existem nos processos de ensinar e aprender não se encaixam nas concepções tradicionalistas de educação que priorizam a aquisição de conhecimentos, a disciplina e a ordem como valores primordiais a serem cultivados nas escolas. Está dificuldade em olhar de modo inovador aspectos fundamentais e específicos da escola contribui para limitar as ações que realmente colaborem para a efetivação de mudanças significativas nas práticas pedagógicas. (KISHIMOTO, p.50, 2011)
 Quem pensa que aprender é algo monótono e sem graça, não sabe como pode ser legal e importante a utilização do brincar como recurso pedagógico, mas para isso é preciso que o professor deixe de lado sua prática tradicionalista e tenha consciência que é possível sim através dos jogos e brincadeiras formar indivíduos motivados e interessados em aprender. Quando a criança descobre que consegue resolver uma situação desafiadora sozinha, ela realiza uma série de raciocínios lógicos que as ajudarão em sua aprendizagem O jogo faz com que a criança aja de forma rápida, objetiva e também crie a oportunidade de encontrar soluções e métodos de como resolver os problemas, faz com que a criança reflita suas atitudes, aprenda a lidar com frustrações e aceitar regras, se preparando assim para situações do dia-a-dia e para o futuro. Segundo Lopes (p.35, 2000): “O jogo para a criança é o exercício, é a preparação para a vida adulta. A criança aprende brincando, é o exercício que faz desenvolver suas potencialidades. ”
Nos dias atuais a criança precisa se sentir motivada a aprender, ela já não engole qualquer conteúdo como se o professor fosse o único detentor do conhecimento, por isso o professor precisa repensar sua prática de ensino, buscando sempre incentivar o gosto pela busca do saber, buscando possibilidades de crescimento e enriquecimento do processo de aprendizagem, caso contrário pode desencadear no ensino uma série de frustrações, conforme afirma os PCNs (p.38, 1997):
Se a aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno constrói uma representação de si mesmo como alguém capaz. Se, ao contrário, for uma experiência de fracasso, o ato de aprender tenderá a se transformar em ameaça, e a ousadia necessária se transformará em medo, para o qual a defesa possível é a manifestação de desinteresse.
Todas as crianças possuem capacidade de ensino, cabe a nós professores lidar com as situações que surgem diante de nossa caminhada, sempre equilibrando o modo que será ensinado, para que todas entendam e participem das atividades propostas, com gosto, concentração e de forma que percebam que podem sim imaginar, brincar e aprender em conjunto, assim unificando uma educação de ensino qualificado com o objetivo de aprender através de vivências.
O uso de jogos pedagógicos se torna aliado ao ensino dos conteúdos escolares, tornando aulas mais produtivas e divertidas, contribuindo para um desenvolvimento criativo, e estimulador do raciocínio logico das crianças. Mas para que tudo isso seja possível é necessário que o professor tome consciência disso e coloque em prática tudo aquilo que vem ouvindo em uma nova forma de ver a pedagogia, onde agora o professor é um mero mediador que tem o papel de auxiliar as crianças em suas atividades e não aquele que sabe tudo e não dá espaço para o aluno expor suas ideias e pensamentos.
A importância dos jogos tem sido cada vez mais ressaltada como mediador na aprendizagem, o lúdico torna o momento de ensino em algo agradável, divertido proporcionando as crianças uma verdadeira aprendizagem, ainda mais nos dias atuais que a criança passa a maior parte do seu tempo diante de aparelhos eletrônicos como a televisão, o celular, o computador e o vídeo game, esquecendo assim a essência de ser criança, como nos diz Lopes (p.37, 2000) “Não sobra tempo para criar, inventar e soltar a imaginação. A criança acaba por não ter a oportunidade de conhecer alguns de seus potenciais criativos por falta de tempo e espaço disponíveis. ” 
Brincar é gostoso e traz grandes satisfações para as crianças, traz a alegria de viver e aprender muitas vezes esquecida e os jogos educativos podem trazer benefícios até mesmo para as crianças que possuem dificuldade de concentração e de aprendizagem, aprender com alegria torna a criança criativa e inteligente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Podemos afirmar que esse trabalho nos fez refletir e pensar melhor a respeito das escolas da atualidade e como anda a educação, a escola que buscamos é um espaço onde há troca de interações entre crianças e profissionais da educação.
Através desta maneira de ensinar percebemos o quão importante é na vida de um educando poder ser o que quiser e ao mesmo tempo aprender de diferentes formas, os alunos que até então tem uma grande dificuldade em aprender tomam gosto pela matéria e realmente aprendem em vez de fingir que aprenderam, percebemos que com atividades concretas, lúdicas podemos ensinar e despertar o interesse de aprender da criança e tudo de forma simples, dentro da realidade em que vive, pode ser através de um ato, da fala, da convivência, do brincar.
Como educadoras com certeza estamos levando uma enorme bagagem quando o assunto é ensinar com amor e diversão, e como seres humanos evoluímos muito e pensaremos com muito mais responsabilidade pois sabemos que nossos atos de hoje serão o reflexo do mundo de amanhã.
4 REFERÊNCIAS
ALMEIDA N. Paulo, Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, Loyola, 2000.
BRASIL secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
LOPES Maria da Glória, Jogos na educação: Criar, fazer, jogar. 3ªed.- São Paulo, Cortez, 2000.
KISHIMOTO Tizuko M., Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14ª ed.- São Paulo, Cortez, 2011.
MALUF M. Angela Cristina, Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, Vozes, 2003.

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