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V AMBIENTAL E S TRAB.pptx

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Vigilância Ambiental
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“Produzir saúde não é atividade exclusiva do setor saúde”
-Intersetorial
-Bem-estar
-Qualidade de Vida
-Sustentabilidade
SAÚDE AMBIENTAL OU SAÚDE E AMBIENTE
Área da saúde pública, dedicada ao conhecimento científico e à formulação de políticas públicas e às correspondentes intervenções relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente que a determinam, condicionam e influenciam, visando melhorar a qualidade de vida do ser humano sob o ponto de vista da sustentabilidade.
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
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Determinantes: fatores biológicos, fatores genéticos, fatores sociais, econômicos.
Determinantes Sociais da Saúde "são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população
Risco =  é qualquer situação que aumente a probabilidade de ocorrência de uma doença ou agravo à saúde. Está relacionado a presença ou ausência de fatores de risco.
Exemplos de fatores de risco para doenças cardiovascular.
Risco não significacerteza. A presença de um fator de risco não é obrigação da ocorrência do evento. 
Integralidade – principio do sus amplo, que se aplica a abordagem holística do individuo e a prática de saúde. Visão holística do sujeito, executar não somente ações curativas, mais também preventivas, e inclui tanto a abordagem individual quanto a coletiva dos problemas de saúde.
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Na década de 1990, vários trabalhos sobre o impacto humano no ambiente e as consequências à saúde humana foram realizados, sendo assumidos vários compromissos internacionais. Dentre os temas abordados estiveram:
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Ações específicas
Ações de caráter individual por meio de consultas ou procedimentos
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De acordo com a Instrução Normativa no 1, de 07 de março de 2005, que regulamenta a Portaria no 1.172/2004/GM:
O Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA) compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial:
I. água para consumo humano;
II. ar;
III. solo;
IV. contaminantes ambientais e substâncias químicas;
V. desastres naturais;
VI. acidentes com produtos perigosos;
VII. fatores físicos; e
VIII.ambiente de trabalho.
	Parágrafo Único - Os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana associados a contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo serão de responsabilidade da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM).
 A Portaria n. 3.252, de 22 de dezembro de 2009, inseriu as ações de vigilância em saúde ambiental no escopo das atribuições da área de Vigilância em Saúde, definindo a Vigilância em Saúde Ambiental como: (SUBSTITUIDA PELA 1378/2013)
 “conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde”.
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Veneza, o principal porto de comércio com o Oriente, para tentar impedir que a epidemia de peste que grassava na Ásia
Central, conhecida como a Morte Negra, chegasse até a Europa.
Todas as embarcações suspeitas de transportarem doentes passaram a ser, obrigatoriamente, submetidas a
Quarentena.
A política de quarentena obrigatória de 21 dias foi introduzida nesta sexta nos estados de Nova York e Nova Jersey para quem chega no Aeroporto Internacional John F. Kennedy ou no Aeroporto Internacional Newark Liberty depois de ter tido contato com pacientes de ebola na Libéria, Serra Leoa ou Guiné. A medida vale por 21 dias, que é o período mais longo documentado para uma infecção por vírus ebola emergir.
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Decreto no 7.797, de 30 de agosto de 2012 Art. 43. Ao Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador compete:
 I - gerir o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental, incluindo ambiente de trabalho;
 II - coordenar a implementação da política e o acompanhamento das ações de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador;
 III - propor e desenvolver metodologias e instrumentos de análise e comunicação de risco em vigilância ambiental;
 IV - planejar, coordenar e avaliar o processo de acompanhamento e supervisão das ações de vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador;
 e V - gerenciar o Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde.
 Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental – CGVAM, as áreas de atuação são:
 Vigilância da qualidade da água para consumo humano- VIGIAGUA; 
Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos - VIGIAR;
 Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos – VIGIPEQ;
 Vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos decorrentes de desastres – VIGIDESASTRES
 e Vigilância em saúde ambiental relacionada aos fatores físicos – VIGIFIS.
O SUBSISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Áreas prioritárias de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental (VSA): 
Desastres Naturais;
Acidentes Com Produtos Perigosos;
Fatores Físicos (Radiações Ionizantes E Não Ionizantes); 
Ambiente De Trabalho. 
O Controle Da Qualidade Da Água Para Consumo Humano; 
Qualidade Do Ar; 
Solo Contaminado; 
Substâncias Químicas;
Esses elementos da VSA são abordados sob a óptica da promoção da saúde e da prevenção dos riscos de agravos às populações humanas.
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Cemitérios e mercados (lugares de venda de alimentos) eram áreas consideradas de alto risco para o surgimento e a propagação das doenças contagiosas. Portos também.
No caso do ebola, o contato direto com cadáveres, durante os rituais fúnebres, por exemplo, é uma das principais formas de transmissão da doença. Os funerais são práticas importantes nas comunidades afetadas por essa epidemia e  envolvem pessoas tocando e lavando o corpo, em demonstração de amor à pessoa falecida. Nas últimas horas antes da morte, o vírus se torna extremamente contagioso e, por isso, o risco de transmissão a partir do cadáver é muito maior. Por essas razões, garantir a segurança dos funerais é parte crucial da administração de um surto.
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Centro de zoonoses
Área integrante da Vigilância Epidemiológica do Sistema Único de Saúde (SUS), que desenvolve ações, atividades e estratégias para a vigilância e o controle das zoonoses, das doenças transmitidas por vetores e dos agravos causados por animais peçonhentos e que têm como enfoque a vigilância e o controle de vetores, hospedeiros, reservatórios, amplificadores, portadores, suspeitos ou suscetíveis às zoonoses e de animais peçonhentos
Portaria nº 758/MS/SAS, de 26 de agosto de 2014).
As Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ) são responsáveis por ações e serviços de vigilância das populações de animais de relevância para a saúde pública, com o objetivo de identificar oportuna e precocemente o risco, e assim, prevenir e monitorar as zoonoses e os acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos.
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Objetivos do centro de zoonoses
a)   Realizar ações, atividades e estratégias de vigilância, de forma contínua e sistemática, de populações de animais potencialmente ou sabidamente de relevância para a saúde pública.
 
b)  Realizar ações, atividades e estratégias de prevenção, de forma sistemática, de zoonoses
e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública.
 
c)       Realizar ações, atividades e estratégias de controle, quando pertinente e necessário, de animais peçonhentos, venenosos, vetores, hospedeiros, reservatórios, amplificadores, portadores, suspeitos ou suscetíveis às zoonoses, quando estes forem de relevância para a saúde pública. 
REFERÊNCIA PARA LEITURA
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em saúde ambiental. In. Vigilância em Saúde - Parte 1 / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2011. p.200-230.
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
A relação saúde, doença e trabalho
No Brasil e no mundo, vários estudos tem sido realizado buscando estabelecer a relação existente entre o trabalho e o processo saúde-doença, que pode ocasionar sofrimentos, adoecimentos, acidentes e mortes. 
Desde a antiguidade até os dias de hoje, o sofrimento causado ou agravado pelas condições e organização do trabalho tem sido objeto de inúmeras pesquisas.
A relação saúde, doença e trabalho
Sabe-se que as condições nas quais o trabalho é realizado podem:
Melhorar as habilidades humanas – oferecendo melhor qualidade de vida e saúde; 
Provoca o adoecimento, o agravamento do adoecer e até mesmo diminuindo os anos potenciais de vida dos trabalhadores.
Pode-se afirmar que a vida no ambiente de trabalho e fora do ambiente de trabalho estão de tal forma interligados que não é possível separá-los e, assim, eles se auto influenciam.
A relação saúde, doença e trabalho
Os trabalhadores adoecem e morrem por causas relacionadas ao trabalho, como consequência direta das atividades profissionais que exercem ou exerceram, ou pelas condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado.
Desta forma, o trabalho impacta sobre o perfil de morbimortalidade (ADOECIMENTO E MORTE) dos trabalhadores, contribuindo:
- De forma direta – os acidentes de trabalho e as chamadas doenças profissionais.
- De forma indireta – nas chamadas doenças relacionadas com o trabalho.
IMPACTAM DE FORMA DIRETA 
 
ACIDENTES DE TRABALHO 
Acidentes Típicos – são os acidentes que ocorrem no exercício da atividade profissional e que pode causar lesão física ou uma perturbação funcional.
Acidentes de Trajeto – são os acidentes que ocorrem quando o trabalhador está se deslocando de casa para o local de trabalho e vice-versa, não importando o meio de locomoção utilizado.
IMPACTAM DE FORMA DIRETA 
 DOENÇA PROFISSIONAL
O trabalho ou as condições em que ele é realizado constituem causa direta. A relação causal ou nexo causal é direta e imediata, portanto, o trabalho como causa necessária para o adoecimento.
IMPACTAM DE FORMA indireta 
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
Quando o trabalho ou as condições em que ele é realizado constituem como fator contributivo, mas não necessária; e quando o trabalho é o provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida.
VIGILÂNCIA EM Saúde do Trabalhador
A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende uma atuação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los (Portaria GM/MS Nº 3.120/98).
Objetivos
a) A caracterização do território, perfil social, econômico e ambiental da população trabalhadora.
b) Intervir nos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde da população trabalhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade, atenuá-los e controlá-los.
c) Avaliar o impacto das medidas adotadas para a eliminação, controle e atenuação dos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde, para subsidiar a tomada de decisões das instancias do SUS e dos órgãos competentes, nas três esferas de governo.
d) Utilizar os diversos sistemas de informação para a VISAT. (Diretrizes de implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS)
Conceituando: saúde do trabalhador, trabalho e trabalhador
“Saúde do Trabalhador”
Refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença.
* Considera-se a saúde e a doença como processos dinâmicos, estreitamente articulados com os modos de desenvolvimento produtivo da humanidade.
* Parte do princípio de que a forma de inserção dos homens, mulheres e crianças nos espaços de trabalho contribui decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer.
* O fundamento de suas ações deve ser a articulação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial.”
RENAST
Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador
-A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, Renast, foi criada em 2002, por meio da Portaria no 1.679/GM, com objetivo de disseminar ações de saúde do trabalhador, articuladas às demais redes do Sistema Único de Saúde, SUS.
CeREST
Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.
CerEST
Apoiar investigações de maior complexidade; 
Assessorar a realização de convênios de cooperação técnica;
 Subsidiar a formulação de políticas públicas; Fortalecer a articulação entre a atenção básica, de média e alta complexidade para identificar e atender acidentes e agravos relacionados ao trabalho, em especial, mas não exclusivamente, aqueles contidos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho ou de notificação compulsória.(Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009)
Principais fatores de risco para a Saúde do Trabalhador
Riscos oriundos da presença de agentes físicos, químicos, biológicos, organizacionais e mecânicos.
Riscos físicos: ruído, vibração, calor, frio, luminosidade, ventilação, umidade, pressões anormais, radiação, etc.
Riscos químicos: substâncias químicas tóxicas, presentes nos ambientes de trabalho nas formas de gases, fumo, névoa, neblina e/ou poeira.
Riscos biológicos: vírus, bactérias, fungos, parasitas, vetores, etc.
Principais fatores de risco para a Saúde do Trabalhador
Ricos organizacionais (ergonômicos) e psicossociais: decorrem da organização e gestão do trabalho que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador: monotonia,  repetitividade, ritmo de trabalho excessivo,  controle rígido de produtividade, relações de trabalho conflituosas, insatisfação/ frustração, postura inadequada, etc.
Riscos mecânicos e de acidentes: estão ligados à proteção das máquinas, arranjo físico do espaço, ordem e limpeza do ambiente de trabalho, falta de sinalização, rotulagem de produtos inadequada e outros que podem predispor os acidentes do trabalho.
Doenças de Notificação Compulsória relacionadas ao Trabalho
Vigilância em Saúde do Trabalhador:
Câncer relacionado ao trabalho;
Dermatoses ocupacionais;
Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Ler/Dort);
Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) relacionada ao trabalho;
Pneumoconioses relacionadas ao trabalho;
Transtornos mentais relacionados ao trabalho.
Referência para leitura
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde do Trabalhador. In. Vigilância em Saúde - Parte 1 / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2011. p. 232 – 246.

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