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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURAS ESTADUAIS 
Direito Civil – Aula 11 
Cristiano Chaves 
1 
UNIÃO ESTÁVEL E REGIME DE BENS 
 
Prof. Cristiano Chaves de Farias 
Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia 
Professor de Direito Civil do CERS 
 
 
1. União estável. 
 
1.1. Perspectiva histórica: da família-casamentária (CC/16) para a família plural. 
A evolução do concubinato de união ilegal e ilegítima para a caracterização como entidade familiar. 
Efeitos jurídicos do parentesco por afinidade (impedimento matrimonial). Inadmissibilidade de alimentos e 
herança. Possibilidade de acréscimo de sobrenome de padrasto/madrasta. 
O concubinato enquanto sociedade de fato (CC 1.727) e a união estável putativa. 
 
Proibições legais ao concubinato. 
 
Art. 550, CC Proibição de doação para a concubina, sob pena de anulabilidade (prazo 
de 2 anos, contados do término do casamento) 
Art. 793, CC Proibição de benefício de seguro de vida para a concubina, sob pena de nuli-
dade 
Art. 1.801, CC Proibição de benefício por herança ou legado para concubina, sob pena de 
nulidade 
 
Posição do STF negando natureza familiar – STF, RE 397.762/BA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. Conceito de união estável e de concubinato. 
 
 
Elementos objetivos Diversidade de sexos; continuidade; durabilidade; 
publicidade; inexistência de impedimento matrimonial; 
Elemento subjetivo Animus familiae (affectiomaritallis ou convivência more uxorio) 
 
A problematização da união homoafetiva (STF, ADIn 4277/DF). 
Admissibilidade de conversão de união homoafetiva em casamento – STJ, REsp. 1.183.378/RS. 
A questão dos impedimentos matrimoniais e a exceção caracterizada pela separação judicial e de fato. 
Inaplicabilidade das causas suspensivas. A questão do regime de separação obrigatória. 
O lapso temporal mínimo e a desnecessidade de residir sob o mesmo teto. 
 
 Art. 1.727, CC: “As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem 
 concubinato.” 
 
STF, 380: “A vida em comum sob o mesmo teto "more uxorio", não é indispensável à caracterização do con-
cubinato.” 
 
STF 382, STF: “Comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolu-
ção judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum.” 
 
 
 
 
 
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Direito Civil – Aula 11 
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Art. 1.521, Código Civil:”Não podem casar: 
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
II - os afins em linha reta; 
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 
V - o adotado com o filho do adotante; 
VI - as pessoas casadas; 
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.” 
 
Art. 1.523, Código Civil: “Não devem casar: 
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der 
partilha aos herdeiros; 
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do co-
meço da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; 
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; 
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa 
tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas 
previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o her-
deiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar 
nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.” 
 
1.3. Efeitos pessoais da união estável. 
 
 
 
 
 
Outros efeitos jurídicos PESSOAIS decorrentes da união estável 
 
 
Acréscimo de sobrenome do (a) companheiro 
(a) 
Lei de Registros Públicos, 56 - 58 
Possibilidade de exercer a curatela e a inventariança CPC 612 
Estabelecimento de parentesco por afinidade CC 1.595 
Direito à sub-rogação locatícia Lei n. 8.245/91 12 
Impedimento para testemunhar CC 228 
Enquadramento como herdeiro necessário? CC 1.845 
 
 
1.4. Efeitos patrimoniais da união estável. 
Regime de bens da comunhão parcial. 
Não se comunicam os bens adquiridos após a separação de fato. A posição do STJ e a posição do CC 1.642 – 
STJ, REsp. 67.678/RS. 
Possibilidade de contrato de convivência, estabelecendo regime de bens distinto (contrato por instrumento público 
ou particular, sem registro em cartório de imóveis). 
Art. 1.723, CC: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a 
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o 
objetivo de constituição de família. 
§ 1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não 
se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de 
fato ou judicialmente. 
§ 2º As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união está-
vel.” 
 
 Art. 1.724, CC: “As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, 
 respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos”. 
 
 
 
 
 
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Alcance do contrato. 
 
 
 
 
 
 
Outros efeitos jurídicos PATRIMONIAIS decorrentes da união estável 
 
 
Direito sucessório do companheiro sobrevivente CC 1.790 
Direito à percepção dos alimentos CC 1.694 
Direito real de habitação (distinção com o direito de 
habitação do cônjuge) 
Lei n.9.278/96, 7º 
Direito aos benefícios previdenciários Lei n. 8.213/91 
Impenhorabilidade do bem de família (legal e con-
vencional) 
Lei n.8.009/90 e CC 1.713 
Direito de estabelecer sociedade empresarial CC 970 (a questão do regime de bens da comu- 
nhão universal e da separação obrigatória) 
 
1.5. Conversão da união estável em casamento. 
 
 
 
 
 
 
Aplicação prática: 
 
(MP/BA, 2010) Segundo Caio Mário Pereira da Silva, os regimes de bens no casamento constituem os princípios 
jurídicos que disciplinam as relações econômicas entre os cônjuges, na constância do casamento. 
Noutro giro, estabelece o Código Civil em vigor que é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o 
homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de 
constituição de família. 
Assim, após o confronto entre as assertivas supra elencadas e as disposições do Código Civil em vigor, assinale a 
alternativa correta. 
 
Na união estável, quando o homem ou a mulher contar com mais de 60(sessenta) anos ao tempo do início da 
convivência, aplicar-se-á nas relações patrimoniais o regime da separação obrigatória. F 
 
Em sede de união estável, salvo estipulação em contrário, aplica-se às relações patrimoniais o regime da comu-
nhão universal. F 
 
(MP/DFT, 2015) ROSA LÚCIA viveu em união estável com JOSÉ PEDRO durante dez anos, até que ele mor-
reu. O casal teve um filho, ROBERTO, hoje com 20 anos. Na constância da convivência, adquiriram um 
lote, onde construíram uma casa, que serve de moradia à mãe e ao filho. Anos depois da morte de JOSÉ 
PEDRO, sem que tenha havido inventário de seus bens, as gêmeas IARA e IANA, adolescentes,filhas de 
MARGARIDA ALBA, ingressaram com investigação de paternidade e obtiveram sentença declarando que 
JOSÉ PEDRO é seu pai, fruto de um relacionamento casual. Considerando que a casa onde mora ROSA 
LÚCIA e ROBERTO é o único bem do patrimônio de JOSÉ PEDRO e único imóvel do patrimônio de ROSA 
LÚCIA, assinale a única alternativa CORRETA : 
 
A) O imóvel pode ser instituído como bem de família 
B) No inventário dos bens do pai, IARA e IANA fazem jus à metade do imóvel 
C) No inventário dos bens do pai, ROBERTO faz jus à metade do imóvel 
D) Deve ser reconhecido em favor de ROSA LÚCIA direito real de habitação em relação ao imóvel 
E) A parcela do imóvel a que faz jus ROSA LÚCIA seria seguramente a mesma caso ela tivesse sido casada com 
JOSÉ PEDRO 
GABARITO: D 
Art. 1.725, CC: “Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se 
 às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens”. 
 
 Art. 1.726, CC: “A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos 
 Companheiro sao juiz e assento no Registro Civil.” 
 
 
 
 
 
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(TJ/DFT, 2015) De acordo com a jurisprudência do STJ, assinale a opção correta no que concerne ao insti-
tuto da união estável. 
 
A) Diante da inaplicabilidade de analogia com a legislação referente às relações estáveis heteroafetivas, é vedado 
o reconhecimento post mortem de união homoafetiva. 
B) Apesar de não estar previsto no Código Civil, o companheiro supérstite tem o direito real de habitação sobre o 
imóvel de propriedade do falecido onde o casal residia. 
C) É permitida a alienação de bem imóvel adquirido na constância de união estável independentemente da autori-
zação de um dos companheiros. 
D) Em uma eventual ação de alimentos que seja posterior à dissolução de união estável homoafetiva, é juridica-
mente impossível o pedido de alimentos formulado pelo ex-companheiro. 
E) Caso um senhor, convivente em união estável, preste fiança sem a outorga uxória de sua companheira, tal 
fiança será nula. 
 
Gab: B 
 
(TJ/DFT, 2014) Por ausência de previsão legal acerca da união homoafetiva, o TJDFT decidiu que a união de 
pessoas do mesmo sexo deve ser reconhecida como sociedade de fato. F 
 
A jurisprudência do STJ firmou entendimento de que o casamento válido não impede o reconhecimento da união 
estável, desde que se comprove a separação de fato ou judicial. V 
 
O STJ consolidou entendimento de que, por ausência de previsão legal, não se poderá aplicar à união estável o 
regime obrigatório de separação de bens para as hipóteses em que, no início do relacionamento, os conviventes 
já contem com mais de sessenta anos de idade. F 
 
(TJ/SC, 2015) Joaquim, viúvo, é pai de José, que se casara com Amélia. José e Amélia divorciaram-se. 
Três meses após esse divórcio, Joaquim e Amélia compareceram a um Cartório de Notas, solicitando ao 
Tabelião que lavrasse uma escritura pública de união estável, escolhendo o regime da comunhão univer-
sal de bens. O Tabelião recusou-se a lavrar a escritura, por reputar inválido o ato. A recusa: 
 
A) não se justifica, porque não há qualquer impedimento entre os pretendentes à união estável 
B) justifica-se, porque Joaquim e Amélia não podem estabelecer união estável. 
C) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque seria obrigatório o regime da separação de bens 
D) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque o único admissível é o da comunhão parcial de 
bens na união estável. 
E) justifica-se, mas poderá ser estabelecida a união estável entre os pretendentes depois de transcorridos trezen-
tos (300) dias do divórcio de Amélia e desde que os bens deixados pelo cônjuge de Joaquim tenham sido inventa-
riados e partilhados. 
GABARITO: B 
 
(MP/MG) Ranulfo, viúvo há mais de 10 anos, conheceu, em 1989, a servidora pública Maria Cândida, surgindo, 
tempo depois, entre eles, um envolvimento afetivo, que evoluiu para o estabelecimento de vida em comum, sem 
casamento, no princípio de 1990. Antes da ocorrência de tais fatos, Ranulfo, cidadão prevenido, confeccionara 
seu testamento, dividindo seu patrimônio em legados, que distribuiu entre seus três irmãos e duas instituições de 
caridade, vez que não possuía herdeiros necessários. Há cerca de um mês houve o rompimento da vida em co-
mum desse casal, que lograra amealhar, durante ela, pequeno acervo patrimonial. À vista do exposto, pede-se 
analisar as indagações abaixo, fornecendo para elas resposta fundamentada: a) se o término do relacionamento 
foi motivado pelo óbito de Ranulfo, podem, os legatários, pretender o cumprimento das disposições testamentá-
rias? A previsão do art. 2º da Lei 8.971/94 criaria, para Maria Cândida, direitos oponíveis aos legatários? 
b) se o término do relacionamento ocorreu por mútuo consenso, à companheira cabe invocar a aplicação da Lei 
8.971/94? 
 
Se ela o fizer, como Ranulfo deverá aparelhar a sua defesa? 
 
(TJ/CE, 2012) Considere que Carlos e Regina convivam em união estável e decidam celebrar contrato de 
convivência. Nessa situação, 
 
A) o contrato somente produzirá efeitos patrimoniais. 
 
 
 
 
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B) o contrato pode ser celebrado por meio de escritura particular, desde que atestado por duas testemunhas e 
levado a registro. 
C) se o casal já tiver filhos, o contrato não produzirá efeitos. 
D) celebrado o contrato, este não poderá ser modificado antes de cinco anos. 
E) o regime de bens escolhido no contrato terá efeitos retroativos. 
Gabarito: A 
 
(TJ/PR, 2014) Acerca de algumas das entidades familiares que vêm sendo admitidas em nosso Direito, 
assinale a opção CORRETA. 
 
A) São requisitos da união estável: a convivência ainda que não seja pública nem notória, mas duradoura e contí-
nua entre duas pessoas que objetivam juntas constituir família. 
B) À constituição da união estável não concorrem os impedimentos aplicáveis ao casamento, elencados no art. 
1521 do CC. 
C) O Judiciário brasileiro admitiu o reconhecimento no país da união entre pessoas do mesmo sexo como entida-
de familiar, possibilitando a conversão de uniões homoafetivas em casamento. 
D) Os direitos e deveres entre os companheiros (art. 1724, CC) são exatamente os mesmos daqueles previstos 
para os cônjuges (art. 1566, CC). 
GABARITO: C 
 
(TJ/PA, 2014) Roberto foi casado com Beatriz, em segundas núpcias, no regime da separação obrigatória 
de bens. Quando faleceu, deixou 2 filhos do primeiro casamento e um único imóvel a inventariar, que ha-
via sido adquirido antes do casamento com Beatriz. Durante a união, Roberto e Beatriz residiram juntos no 
referido imóvel. Com a abertura da sucessão, o imóvel será transmitido aos filhos de Roberto, 
 
A) em concorrência com Beatriz, a quem será assegurado direito real de habitação, que lhe possibilita ocupar o 
bem, mas não alugar. 
B) somente, devendo Beatriz desocupar o bem após a partilha. 
C) somente, assegurando-se a Beatriz direito real de habitação, que lhe possibilita ocupar o bem, mas não alugar 
D) em concorrência com Beatriz, a quem será assegurado direito real de habitação, que lhe possibilita ocupar ou 
alugar o bem. 
E) somente, devendo Beatriz desocupar o imóvel no momento da abertura da sucessão. 
GABARITO: C 
 
(TJ/MS, 2012) Em relação ao Direito de Família contemporâneo, afirma-se: 
 
I.A diversidade de sexos entre os companheiros não é requisito essencial para a configuração da união 
estável. 
II. Não se configura concubinato quando uma mulher convive com um homem formalmente casado, desde 
que a convivência seja pública, contínua,duradoura, com propósito de constituição de família, e que o 
companheiro,embora casado, esteja separado de fato. 
III. A filiação socioafetiva permite ao filho o uso do sobrenome dos pais socioafetivos, mas não assegura a 
ele o direito de herança, haja vista tratar-se apenas de parentesco por afinidade. 
 
Está(ão) CORRETA(S): 
 
A) Apenas as assertivas I, II e III. 
B) Apenas a assertiva II. 
C) Apenas as assertivas II e III. 
D) Apenas a assertiva I. 
E) Apenas as assertivas I e II. 
Gabarito: E 
 
2. O regime de bens como a eficácia econômica de um casamento. 
Cessação do regime de bens pelo divórcio/morte. A separação de fato há mais de 5 anos (CC 1.642). A posi-
ção do STJ, REsp. 555.771/SP. 
 
Art. 1.642, CC: “Qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente: 
(...) 
 
 
 
 
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V - reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, des-
de que provado que os bens não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de 
fato por mais de cinco anos;” 
 
A questão da necessidade de outorga do cônjuge (vênia conjugal). 
Necessidade de consentimento do consorte para a prática de atos de disposição patrimonial, fiança e aval. 
A possibilidade de suprimento judicial (procedimento de jurisdição voluntária para evitar abuso do direito). 
Anulabilidade do ato praticado sem o consentimento do outro. 
Dispensa no regime de separação convencional. 
Possibilidade de dispensa, pelo pacto antenupcial, no regime de participação final nos aquestos. 
 
Art. 1.647, CC: “Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, ex-
ceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor 
ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de 
bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. 
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia 
separada.” 
 
Art. 1.648, CC: “Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a de-
negue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.” 
 
Art. 1.649, CC: “A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o 
ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade 
conjugal.” 
 
Art. 1.656, CC: “No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á con-
vencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.” 
 
STJ 332: 
“A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia.” 
 
3. Princípios norteadores do regime de bens. 
3.1. Princípio da liberdade de escolha do regime de bens. 
Possibilidade de livre escolha do regime de bens pelos interessados. 
Prolongamento da autonomia privada sob o casamento. 
Restrições legais e a imposição do regime de separação obrigatória de bens (CC 1.641). 
 
A Súmula 377 do STF. Inaplicabilidade da súmula ao regime de separação convencional. 
Possibilidade de mudança do regime de bens para os casos de regime de separação obrigatória de bens 
(CC 1.641), quando cessada a causa que originou. 
A aplicação do regime restritivo na união estável? Ordinariamente, não (CC 1.723, §2º). Exceção da hipótese de 
maior de 70 anos de idade – STJ, REsp.646.259/RS. 
 
Art. 1.639, CC: “É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que 
lhes aprouver. 
§ 1º O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.” 
 
Art. 1.641, CC: “É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: 
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; 
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; 
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.” 
 
STF 377: 
“No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.” 
 
 
Regime de separação obrigatória de bens (CC 1.641) 
Violação das causas suspensivas – CC 1.523 (o viúvo ou viúva, 
que tinha filhos do falecido, enquanto não fizer a partilha dos bens; 
a mulher cujo casamento se desfez nos 10 meses seguintes; o 
 
 
 
 
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divorciado enquanto não fizer a partilha dos bens; o tutor/curador 
com o tutelado/curatelado enquanto durar a tutela/curatela) 
Pessoa com mais de 70 anos de idade 
Aquele que precisa de autorização judicial para casamento (menor 
de 16 anos de idade; menor entre 16 e 18 anos de idade, que não 
tiver anuência dos pais; casamento nuncupativo) 
 
3.2. Princípio da variedade do regime de bens. 
Possibilidade de estabelecimento do regime de bens pelos nubentes com liberdade, optando entre um dos regi-
mes previstos no sistema, inclusive, estabelecendo novos regimes. 
O regime supletivo de vontade: a comunhão parcial. 
 
Art. 1.639, CC: “É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que 
lhes aprouver. 
 
Art. 1.640, CC: “Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os côn-
juges, o regime da comunhão parcial. 
Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este 
código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenup-
cial por escritura pública, nas demais escolhas.” 
 
A necessidade de estabelecimento de pacto antenupcial (o pacto antenupcial). 
Negócio jurídico acessório formal (escritura pública, registrado no cartório de imóveis do domicílio dos nubentes). 
A eficácia submetida ao casamento. 
Possibilidade de estabelecimento de outros regimes de bens. 
Possibilidade de estabelecimento de outras declarações conjuntas de vontade (nomeação de tutor, estabeleci-
mento do regime de bem de família convencional, doações recíprocas...). 
A (im)possibilidade de estabelecer regulamentação sobre questões pessoais (fidelidade, coabitação...). 
 
Art. 1.653, CC: “É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o 
casamento”. 
 
Art. 1.654, CC: “A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu re-
presentante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.” 
 
Art. 1.657, CC: “As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em 
Livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.” 
 
3.3. Princípio da mutabilidade motivada do regime de bens. 
A novidade do Código Civil de 2002 (recomendação histórica de ORLANDO GOMES). 
Requisitos para a mudança do regime de bens. 
Eficácia ex nunc (não retroativa) dos efeitos da decisão judicial que determina a mudança do regime de bens. 
Possibilidade de mudança do regime de bens para os casos de regime de separação obrigatória de bens 
(CC 1.641), quando cessada a causa que originou. 
 
Requisitos para a mudança do regime de bens do casa-
mento (CC 1.639, §2º) 
Pedido expresso de ambas as partes, dirigido ao juiz da vara 
de família, em procedimento de jurisdição voluntária 
Indicação do motivo da mudança 
Inexistência de prejuízo a terceiros 
 
Art. 1.639, CC: 
“§ 2ºÉ admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os 
cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.” 
 
A discussão sobre a possibilidade, ou não,de mudança do regime de bens das pessoas casadas antes do Código 
Civil de 2002. Posição uníssona do STJ: STJ, REsp. 730.546/MG. 
 
 
 
 
 
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Art. 2.039, CC: “O regime de bens nos casamentos celebrados na vigência do Código Civil anterior, Lei nº 3.071, 
de 1º de janeiro de 1916, é o por ele estabelecido.” 
 
Aplicação prática: 
 
(MP/SP, 2015) Sobre o regime de bens do casamento, assinale a alternativa correta: 
 
A) A Código Civil alterou o ordenamento jurídico brasileiro para impor o princípio da imutabilidade absoluta do 
regime matrimonial de bens 
B) É vedada qualquer modificação no regime de bens de casamento celebrado antes da vigência do Código Civil 
de 2002 
C) A alteração do regime de bens na união estável depende de homologação judicial e prévia oitiva do Ministério 
Público 
D) O regime da separação obrigatória de bens do casamento poderá ser alterado pelos nubentes com mais de 70 
anos de idade 
E) Cessada a causa suspensiva da celebração do casamento, será possível aos cônjuges modificar o regime 
obrigatório de bens do casamento para o eleito pelo casal. 
GABARITO: E 
 
(TJ/PE, 2011) Sendo o casamento realizado sob o regime da comunhão parcial de bens, entram na comu-
nhão aqueles adquiridos na constância da sociedade conjugal, 
 
A) apenas a título oneroso por ambos os cônjuges. 
B) considerados instrumentos de profissão pertencentes a cada um dos cônjuges. 
C) pela herança recebida por qualquer dos cônjuges, salvo cláusula testamentária impondo incomunicabilidade. 
D) por doação a qualquer dos cônjuges. 
E) por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior. 
Gabarito – E 
 
TJ/SP, 2008 Assinale a alternativa correta. 
 
A) Há necessidade de outorga uxória para cessão dos direitos pelo marido a terceiro, no caso de imóvel adquirido 
por aquele, no curso da convivência, mediante compromisso de venda e compra registrado, se da comunhão par-
cial o regime de bens no casamento. 
B) No regime de comunhão parcial, as dívidas contraídas no exercício da administração do patrimônio comum por 
um dos cônjuges obrigam aqueles que o compõem, mas não os particulares de cada cônjuge, em nenhuma hipó-
tese. 
C) Quando o regime de bens adotado pelos cônjuges for o da separação de bens ou o da separação obrigatória, 
há restrições à liberdade de ação do homem e da mulher casados, no que tange à sua disposição ou gravames a 
incidir sobre eles. 
D) No regime de comunhão universal de bens e no de comunhão parcial, a referência à incomunicabilidade dos 
proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge deve ser interpretada no sentido literal da expressão, não no sen-
tido de que a incomunicabilidade seria só do direito à percepção deles, proventos. 
Gabarito: A 
 
TJ/SP, 2009: Com relação aos efeitos patrimoniais do casamento, 
 
A) o regime de bens pode ser alterado a qualquer momento, bastando o acordo entre os cônjuges e a autorização 
judicial. 
B) no regime da comunhão parcial, o aval, como a fiança, depende da concordância do cônjuge, sob pena de 
anulabilidade do ato, podendo o juiz supri-la se injustificável a recusa. 
C) independentemente do regime de bens, a alienação de imóveis não pode ser realizada por um dos cônjuges 
sem autorização do outro. 
D) se um dos cônjuges for incapaz, a alienação dos bens comuns pode ser feita pelo outro, independentemente 
de autorização judicial. 
Resposta: B 
 
(TJ/SP, 2015) É correto afirmar que: 
 
 
 
 
 
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A) salvo no regime da separação, os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e rendimen-
tos, para o sustento da família e a educação dos filhos. 
B) as causas suspensivas do casamento podem ser opostas por qualquer pessoa. 
C) se excluem da comunhão parcial de bens os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge. 
D) é obrigatório o regime da separação de bens aos que contraírem matrimônio com inobservância das cláusulas. 
de impedimento da celebração do casamento. 
GABARITO: C 
 
(MP/RS, 2014) De acordo com o Código Civil, considere as seguintes afirmações. 
I – Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
II – Os cônjuges podem, na vigência do Código Civil atual, alterar o regime de bens desde que, por ocasião 
do casamento, não tenham firmado pacto antenupcial. 
III – No regime da comunhão universal de bens, excluem-se da comunhão as pensões, meio-soldos, mon-
tepios e outras rendas semelhantes. 
Quais estão corretas? 
 
A) Apenas I 
B) Apenas II 
C) Apenas III 
D) Apenas I e III 
E) I, II e III 
GABARITO: D 
 
(TJ/CE, 2014) Analise as assertivas a seguir: 
 
I. O pacto antenupcial não terá efeito perante terceiros senão depois de registrado em livro especial pelo 
oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges. 
II. É inalterável o regime de bens do casamento, ainda que mediante autorização judicial. 
III. No regime da comunhão universal de bens só não se comunicam aqueles herdados ou recebidos por 
doação com cláusula de incomunicabilidade. 
IV. No regime da comunhão parcial de bens não se comunicam as obrigações provenientes de atos ilíci-
tos, salvo reversão em proveito do casal. 
V. No regime de separação de bens, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do 
casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em contrário no 
pacto antenupcial. 
 
Sobre o regime de bens do casamento, é correto o que se afirma APENAS em: 
 
A) III, IV e V. 
B) I, III e V. 
C) I, IV e V. 
D) I, II e III. 
E) II, III e IV. 
GABARITO: C 
 
(TJ/DFT, 2015) No regime de separação obrigatória de bens, é vedada a comunicação de bens adquiridos na 
constância do casamento. F 
 
(MP/SP, 2011) Um cônjuge, casado sob o regime de comunhão parcial de bens e em estado de solvência, 
firma contrato de fiança em favor de terceiro, sem a necessária outorga uxória. Pode(m) pedir a decretação 
de anulabilidade: 
 
A) ambos os cônjuges e o afiançado. 
B) o cônjuge que não firmou o contrato. 
C) o cônjuge que firmou o contrato. 
D) o cônjuge que firmou o contrato e o afiançado. 
E) os credores do cônjuge que firmou o contrato. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
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(MP/DFT, 2011) “X”, casada com “Y” sob o regime da comunhão parcial de bens, faleceu em 2010, deixan-
do quatro filhos (sendo um menor de idade), frutos de relacionamento anterior ao casamento. O patrimô-
nio de “X” consiste em bens comuns amealhados durante a união conjugal e bens particulares adquiridos 
antes do casamento. A partir dos dados acima apresentados, marque a única alternativa correta: 
 
A) Na partilha de bens, “Y” terá direito à metade dos bens comuns e a 25% dos bens particulares de “X”, em ra-
zão da reserva da quarta parte conferida ao cônjuge supérstite quando em concorrência com os demais herdeiros. 
B) Os depósitos derivados de FGTS, em nome de “X”, deverão ser objeto de inventário ou arrolamento de acordo 
com as regras sucessórias, sendo o valor pertencente ao menor mantido em caderneta de poupança até o alcan-
ce da maioridade civil. 
C) “Y” terá assegurado, por disposição legal, o usufruto do imóvel destinado à residência da família, enquanto 
perdurar a viuvez. 
D) Na hipótese de “X” ter deixado testamento, para a imposição de cláusula de inalienabilidade sobre os bens da 
legítima dos filhos, é necessário haver justa causa. 
E) Com relação aos bens comuns, “Y” terá direito, além de sua meação, à metade do que couber a cada um dos 
filhos de “X” em virtude do direito de concorrência.Gabarito: A 
 
(MP/MS, 2011) No regime de participação final nos aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante 
disposto na lei, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos 
pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento; V 
 
(TJ/GO - 2012 - FCC – JUIZ) – O pacto antenupcial: 
 
A) A) será arquivado e averbado no RegistroPúblico de Empresas Mercantis, quando o cônjuge for empresá-
rio. 
B) pode ser celebrado por instrumento particular desde que haja expressa concordância dos cônjuges. 
C) C) é facultativo na celebração do casamento pelo regime da separação convencional de bens. 
D) gera efeitos a partir da data em que os nubentes realizarem a sua celebração. 
E) E) é necessário na celebração do casamento pelo regime da separação obrigatória de bens. 
 
Gabarito: A 
 
(TJ/RJ, 2012) Assinale a alternativa correta. 
 
A) No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre 
disposição dos bens imóveis, desde que particulares. 
B) No pacto antenupcial, que adotar oregime de participação final nos aquestos, é vedada a convenção da livre 
disposição dos bens imóveis particulares, permissão concedida em se tratando de regime da separação conven-
cional de bens. 
C) No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final dos aquestos, poder se á convencionar a livre 
disposição dos bens imóveis particulares, hipótese que não dispensa a outorga conjugal. 
D) No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final dos aquestos, é obrigatória a convenção da 
livre disposição dos bens imóveis particulares, hipótese que não dispensa a outorga conjugal. 
Gabarito: A

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