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ECONOMIA V2

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ECONOMIA V2
POLÍTICA FISCAL
O QUE É UMA POLÍTICA ECONÔMICA?
Consiste num conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica de um país, uma região ou um conjunto de países. Estas ações são executadas pelos agentes de política econômica, a saber: nacionalmente, o Governo, o Banco Central e internacionalmente por órgãos como, por exemplo, o FMI, o Banco Mundial. Cada vez mais há uma interação com entidades multinacionais, pelo fato de a economia da maioria dos países encontrar-se globalizada.
POLÍTICA FISCAL E MONETÁRIA
É o nome dado às ações do governo destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. A política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se afirmar, em termos bastante simplistas, que as duas políticas econômicas são como irmãs, pois ambas buscam influenciar um aspecto da economia: a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, e a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. Todo o governo invariavelmente irá utilizar as duas políticas sob várias combinações e graduações, num esforço para orientar as metas econômicas de um país.
2. FUNÇÕES PARA O SETOR PÚBLICO
A) FUNÇÃO ESTABILIZADORA
É a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.
B) FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
É a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.
C) FUNÇÃO ALOCATIVA
Relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.
3. FALHAS DE MERCADO
Uma falha de mercado ocorre quando os mecanismos de mercado, não regulados pelo estado e deixados livremente ao seu próprio funcionamento, originam resultados econômicos não eficientes ou indesejáveis ao ponto de vista social.
Estas falhas são geralmente provocadas pelas imperfeições do mercado.
AS FALHAS DE MERCADO PODEM SER: 
EXTERNALIDADES
Fazem com que os mercados aloquem recursos de forma ineficiente. Mankiw exemplifica da seguinte forma externalidade negativa. “As fábricas de alumínio emitem poluição; para cada quantidade de alumínio produzida, uma determinada quantidade de fumaça entra na atmosfera. Como a fumaça cria um risco para a saúde de quem respira esse ar, esta é uma externalidade negativa. Externalidade positiva, por exemplo, é a educação. Ela rende externalidades positivas porque uma população mais instruída leva a um governo melhor, o que beneficia a todos.
Externalidades referem-se à compensação do impacto da ação de uma pessoa sobre o bem estar de outras que não participam da ação. Elas ocorrem quando alguém exerce uma atividade que influencia o bem estar de outras pessoas e não recebe nem paga nenhuma compensação por aquele efeito.
ECONOMIAS DE ESCALA
Redução do custo da produção de um bem à medida que aumenta o volume produzido.
Vantagem: barateamento daquele determinado bem;
Desvantagem: pode gerar um monopólio industrial de maneira natural.
Exemplo: automóveis e eletrodomésticos, suas decorrentes reduções de preços e enormes quantidades consumidas no mercado.
BENS PÚBLICOS
Os bens públicos são aqueles consumidos por toda a sociedade; estradas, defesa nacional, polícia, etc. proteção contra incêndio, como não são exclusivo (ninguém pode ser excluído aos benefícios).
4. GASTOS E ARRECADAÇÃO
Impostos diretos
É o imposto que incide sobre o produto e não sobre a renda. Ele é indireto porque ele não leva em conta quanto a pessoa ganha, mas apenas o quanto ela consome. O imposto de renda, por exemplo, é um posto direto porque ele incide diretamente sobre a renda da pessoa: quanto maior a renda, maior o tributo, isto é, a relação entre a quantidade de tributo paga e a renda é direta. Ex.: IRRF
Impostos indiretos
O tributo incide apenas sobre a parcela da renda que é utilizada para o consumo. Se a pessoa, em vez de comprar, resolve poupar, ela acaba não pagando os impostos indiretos. Por isso, apenas indiretamente ele consegue determinar o tamanho do patrimônio da pessoa.
Na prática, os impostos indiretos acabam prejudicando os mais pobres já que eles tendem a consumir uma parcela maior de suas rendas. Ex.: ICMS, IPI
5. DÉFICIT E DÍVIDA PÚBLICA
Déficit público = Investimentos governamentais – poupança do governo em conta corrente;
Poupança do governo em conta corrente = carga tributária líquida – consumo do governo;
Carga tributária bruta (total de impostos arrecadados)
O total da arrecadação fiscal do governo (impostos diretos e indiretos e outras receitas do governo, como taxas, multas e aluguéis). 
Carga tributária líquida (carga tributária bruta – transferências do governo)
A carga tributária bruta, descontando as transferências e subsídios do governo ao setor privado, ou seja, é a receita do governo com a tributação, descontando o que retorna ao setor privado do que foi arrecadado. 
6. RESULTADO PRIMÁRIO (leva em consideração os custos de manutenção)
Déficit – resultado primário negativo;
Superávit – resultado primário positivo.
7. A Política Fiscal
Curva IS ( Investiment Savings )
Y = C (Yd) + I (r) + G
Onde:
Y – nível de renda;
C – consumo;
Yd – renda disponível;
I – investimento;
r – taxa de juros;
G – gastos públicos.
 O ESTADO REGULADOR: REGULAÇÃO E DEFESA DA CONCORRÊNCIA
No último século - desenvolvimento de grandes empresas transnacionais;
Necessidade de criar instrumentos regulatórios;
Aperfeiçoamento das chamadas leis antitruste em vários países do mundo inteiro;
A primeira medida de maior repercussão ocorreu nos EUA - o Sherman Act em 1890; esta lei tornava ilegal qualquer acordo entre empresas competidoras para formar preços ou quantidades produzidas e condutas que restringissem a concorrência.
A Defesa da Concorrência no Brasil
 
No Brasil desde 1962 há leis que tratam da repressão ao abuso do poder econômico;
 
A lei 4.137/62 criou o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica para julgar processos de fusões, aquisições, etc.;
A lei 8.884/94 deu maior poder ao CADE em função das mudanças estruturais da economia brasileira e abertura da economia a partir da década de 90;
Do Intervencionismo à Regulação
O Intervencionismo
 
 
O intervencionismo estatal confunde-se historicamente com a prática autoritária/ditatorial, construindo-se o avesso da ideia de Estado Providência, aumentando as distâncias sociais e o processo de empobrecimento das populações
 
A tese intervencionista sempre esteve ligada ao patrimonialismo das elites herdeiras do colonialismo na América Latina
A Ruptura do Processo Intervencionista
Esse processo de ruptura com o Estado intervencionista no Brasil, inicia-se lentamente, no ÍVEL DA TAXA DE JUROS1990, que instituiu o Programa Nacional de Desestatização-PND, onde ocorre a transferência para a iniciativa privada pelo Poder Público, cujo apogeu ocorreu no Governo de Fernando Henrique Cardoso, onde as privatizações foram impulsionadas.
A Regulação
Somando elementos à redefinição da nova atuação estatal na atividade econômica, também foi editada a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que trouxe as disposições gerais sobre concessões e permissões de serviços públicos, disciplinando o art. 175, da Constituição da República.
POLÍTICA MONETÁRIA
LIQUIDEZ DE ECONOMIA
Liquidez é um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro.O grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez. 
Um ativo é tanto mais liquido quanto mais fácil for transformá-lo em dinheiro vivo, ou seja, a liquidez pode ser entendida como a medida de interesse que o mercado tem em negociar esse ativo. Ela pode variar conforme o investimento feito na empresa, suas perspectivas e as conjunturas econômicas nacional e internacional.
 
A moeda é considerada como o ativo mais líquido, mas é uma reserva de valor imperfeita; quando os preços sobem o valor da moeda cai.
Em análise de crédito, liquidez se refere à probabilidade de um cliente honrar o seu compromisso com o credor (comércio, indústria, banco e etc...) de acordo com o contrato firmado e na data correta. Ou seja, é a capacidade de pagamento de um cliente. O cliente que depende de um outro credor para quitar seu débito junto a um primeiro credor, demonstra que não tem boa liquidez.
NÍVEL DA TAXA DE JUROS
Quando se discutem os problemas macroeconômicos do Brasil, frequentemente surge o diagnóstico de que a causa de nossos males é a alta taxa de juros. Basicamente, há quatro canais pelos quais os juros altos prejudicariam a economia:
Os juros altos desestimulam o investimento, o que, por sua vez, reduz a aumento da capacidade produtiva. Ao final do processo, a economia não cresce e cria-se um círculo vicioso: a baixa oferta provoca mais inflação, que faz os juros subirem mais, que inibe novos investimentos, o que, ao final, leva a taxas de investimento mais baixas;
Os juros altos também desestimulam o consumo, porque tornam o consumo presente (em contraposição ao consumo futuro) muito caro. O indivíduo passa a considerar mais seriamente a hipótese de consumir menos hoje e utilizar os recursos poupados (acrescidos dos juros) para consumir mais no futuro. Sem ter consumidores, os empresários decidem reduzir sua produção, e diminuem as contratações. Mais gente sem emprego significa menos consumo, e o círculo vicioso se perpetuaria;
Em situações favoráveis no mercado internacional, os juros altos apreciam a taxa de câmbio porque tornam aplicações em títulos brasileiros mais atraentes. A taxa de câmbio apreciada reduziria a competitividade da indústria nacional, prejudicando nossas exportações e emprego;
Os juros altos aumentam o custo de dívida. O governo tem então de desviar cada vez mais recursos do orçamento para pagar a dívida, deixando de realizar gastos considerados mais produtivos, seja investindo em infraestrutura, educação ou em programas sociais.
Quanto mais alta e volátil a inflação, mais difícil se torna fazer previsões sobre inflações futuras. Assim, quanto mais alta a inflação, maior o desestímulo para contratos de longo prazo, com sérios prejuízos para o desenvolvimento econômico.
FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA
A moeda é um instrumento básico para que se possa operar no mercado. Sem ela o processo de troca seria extremamente limitado. Então, a introdução da moeda, enquanto representante do valor da mercadoria, permite que a troca se desenvolva, desvinculando-a da dupla coincidência de interesses.
"Moeda" é o ativo para realizar as transações, é o que possui maior liquidez;
"Liquidez" é a capacidade de um ativo converter-se rapidamente em poder de compra, isto é, transformar-se em mercadorias.
Ao ser colocada como intermediárias das trocas, a moeda permite a separação temporal entre o ato de compra e o ato de venda. O indivíduo não é obrigado a comprar instantaneamente apenas pelo fato de ter vendido. Ele pode vender uma mercadoria hoje e só utilizar a moeda para comprar outra depois de um determinado período de tempo.
Atributos da moeda (características): 
Aceitação geral;
Divisibilidade;
Durabilidade;
Baixo custo de carregamento.
Funções da moeda:
Meio de troca
Intermediário entre as mercadorias;
Unidade de conta
É o referencial das trocas, o instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas;
Reserva de valor
Poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de se medir a riqueza.
DEMANDA POR MOEDA
Transação (teoria clássica) - A necessidade de moeda para adquirir bens e serviços;
Preocupação (teoria clássica) - Precisamos de moedas para nos proteger de um futuro incerto;
Especulação (teoria econômica) - O uso de moedas para especular através dos juros
OFERTA DE MOEDA
O Banco Central é o único emissor da moeda nacional, tendo como principal responsabilidade zelar pela quantidade de moeda nacional.
São funções do Banco Central:
Controlar a oferta de moeda (possui o monopólio);
Zelar pelo valor da moeda nacional; e
Regularizar e fiscalizar o sistema financeiro.
O M1 compreende os passivos de liquidez imediata. É composto pelo papel-moeda em Poder do Público (PMPP) e pelos Depósitos à Vista (DV). O PMPP é o resultado da diferença entre o papel-moeda emitido pelo Banco Central do Brasil e as disponibilidades de "caixa" do sistema bancário.
Os DV são aqueles captados pelos bancos criadores de moeda e transacionáveis por cheques ou meios eletrônicos. Compõem o grupo dos bancos criadores de moeda, os bancos comerciais, os bancos múltiplos e as caixas econômicas. Neste segmento não são incluídas as cooperativas de crédito, em razão da insignificância de seus depósitos, como também pela dificuldade de obtenção global dos dados diários e mesmo de balancetes mensais. Os depósitos do setor público estão incluídos nos depósitos à vista, com exceção dos recursos do Tesouro Nacional, depositados no Banco do Brasil;
 O M2 engloba, além do M1, os depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito; 
O M3 inclui o M2 mais as captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e a posição líquida de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), decorrente de financiamento em operações compromissadas; e 
 O M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez.
SISTEMA FINANCEIRO
(Considerando M1 apenas como oferta de moedas)
BACEN + instituições financeiras que captam depósitos a vista (Bancos comerciais)
BANCOS COMERCIAIS (Captam, constituem reservas e emprestam o excedente)
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. 
Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco".
Atividade típica:
 A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, o qual pode também captar depósitos a prazo. 
MULTIPLICADOR MONETÁRIO
	DEPÓSITO
	RESERVAS
	EMPRÉSTIMOS
	À Vista
	***********
	****************
	100
	20
	80
	80
	16
	64
	64
	12,8
	51,2
FUNÇÃO DO BACEN
Banco dos bancos;
Banco do governo
Banco emissor
Depositário de reservas internacionais

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