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Anaminese

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O que é anamnese?
• RECORDAR
• ONDE O OBJETO OBSERVADO FALA
• É uma entrevista realizada pelo profissional 
com o paciente.
• É uma análise da vida do paciente, debelando 
o que o levou a adquirir certos problemas.
• É usado para descobrir um sintoma guia. 
O que é prognóstico?
• QUE TRAÇA O PROVÁVEL DESENVOLVIMENTO 
FUTURO 
• DEPENDE DO DIAGNÓSTICO
• SERÁ ELABORADO A PARTIR DA DOENÇA 
ENCONTRADA
• É uma base que o clínico usa para explicar os 
riscos e benefícios ao paciente.
Comentar o emprego dos exames 
complementares no diagnóstico de 
lesões
• SÃO IMPORTANTES NA ODONTOLOGIA 
PORQUE FORNECEM INFORMAÇÕES QUE 
AUXILIAM O CIRURGIÃO DENTISTA NO 
DIAGNÓSTICO DE UMA DETERMINADA 
DOENÇA.
• ESSES EXAMES PODEM SER DE : IMAGEM, 
LABORATORIAIS, CITOLOGIA E BIOPSIAS, 
COMPLEMENTANDO OS DADOS DA 
ANAMNESE E DO EXAME FÍSICO
Discutir o emprego de outros exames 
laboratoriais solicitados pelo C.D. no 
diagnóstico de lesões bucais.
• Os exames laboratoriais (sangue, urina), são 
também, exames complementares, 
complementam os dados da anamnese e 
exame físico para a confirmação das hipóteses 
diagnósticas.
• Podem ser também usados para a detecção de 
outras doenças que o paciente pode ter que 
possivelmente interfiram no tratamento 
odontológico.
Conceituar citologia esfoliativa
• Amostra da lesão obtida por raspagens de 
células superficiais de uma lesão com o uso de 
swabs orais (bastões em forma de cotonete 
com a extremidade de uma escova)
• Amostra obtida para análise microscópica
Descrever as vantagens e limitações da 
C.E.
• Tem como vantagem ser um método simples e 
feito sem a necessidade de anestesia, de 
rápida execução e barato. 
• Suas limitações estão no fato de só servir para 
diagnóstico de lesões superficiais e não servir 
para diagnóstico de lesões malignas
Citar as indicações de C.E.
• Doenças de origem fúngica e superficiais
• Exemplos: Candídiase, Paracoccidioidomicose, 
Histoplasmose
Comentar as contra-indicações da C.E
• Não são utilizados para diagnóstico de lesões 
malignas pois a biópsia é o exame de escolha 
nesses casos.
• Lesões profundas cobertas por mucosa 
normal
• Lesões com necrose superficial
• Lesões ceratóticas
Descrever a técnica empregada para 
obtenção da amostra tecidual na C.E.
• Swab passar em um único sentido na lesão
• Transferir para a lâmina passando também em 
sentindo único. 
• Fazer isso em duas laminas 
• Fixar alcool/eter
• Enviar para o laboratório para ser corado pelo 
método específico 
• Microscopia 
Demonstrar conhecimento do código 
de classificação de esfregaço de C.E
• Classe 0 – material insuficiente/inadequado
• Classe I – célula normal
• Classe II – célula atípica sem evidencia de 
malignidade.
• Classe III – células sugestivas de malignidade
• Classe IV- célula fortemente sugestiva a 
malignidade
• Classe V – citologia conclusiva de malignidade
Conceituar biópsia
• É um procedimento cirúrgico, no qual se 
coleta uma pequena quantidade de tecido ou 
células, para exame em laboratório, visando 
determinar a natureza e o grau da lesão em 
questão. 
• É simples, rápido e seguro, em que parte da 
lesão ou toda a lesão do tecido mole ou ósseo 
é removida, para estudo de suas 
características microscópicas.
Classificar biópsias
• Incisional
• Excisional
Explicar as indicações e contra-
indicações da biópsia
• Indicação:
• Pode ser feita para qualquer doença ou lesão suspeita 
de malignidade ou quando não puder ser 
diagnosticado por outro método (por imagem, 
diagnóstico clínico, hematológico etc.)
• Contra-Indicação:.
• Saúde sistêmica debilitada. 
• • Portadores de patologia anterior que leve a um 
comprometimento do indivíduo (hemofílico). 
• • Lesão vascular (do tipo hemangioma, se não for 
fazer a remoção total da lesão).
• • Quando o diagnóstico for eminentemente clínico.
Descrever os tipos de biópsias 
empregados no diagnóstico de lesões 
bucais.
• Biópsia incisional : apenas parte da lesão é 
removida e é indicada em caso de lesões 
extensas ou de localização de difícil acesso, e 
também em casos de lesões com suspeita de 
malignidade
• Biópsia excisional: toda a lesão é removida e 
é indicada em lesões pequenas, de fácil acesso 
e sem suspeita de malignidade
Descrever a seqüência da biópsia para 
a obtenção de amostra tecidual
• Sequência de biópsia: 
• • Por ser um ato cirúrgico, deve-se tomar todos os cuidados 
de uma cirurgia, inclusive procedendo-se a antissepsia do 
local. 
• • Infiltração da solução anestésica na periferia da lesão ou 
usar-se de anestesia regional. 
• • Incisão do tecido a ser biopsiado (bisturi ou punch).
• • Preensão da peça com pinça "dente de rato". 
• • Corte ou remoção da peça com tesoura ou mesmo bisturi. 
• • Colocação do tecido removido em vidro com formol 10%. 
• • Sutura da região quando necessário. 
• • Relatório do espécime e envio ao laboratório.
Demonstrar conhecimentos no 
emprego das biópsias incisionais dos 
tipos punch e sacabocados
• O punch é um instrumento cilíndrico oco, de 
extremidade afiada, biselada, com vários 
diâmetros, sendo os mais utilizados de 4,5 e 6 
mm. A outra extremidade é o cabo que irá 
auxiliar a pressão e a rotação do instrumento 
sobre o tecido a ser biopsiado. A peça em 
forma cilíndrica é liberada seccionando-se 
com uma tesoura e tracionando-a com o 
auxílio de uma pinça "dente de rato".
Demonstrar conhecimentos no 
emprego de biópsias do tipo excisional
• Lesões pequenas
• Fácil acesso
• Sem suspeita de malignidade
• Geralmente acaba coincidindo com o tratamento
• A incisão deve ser elíptica e com profundidade 
suficiente, pegando tecido saudável em formato 
de “V”.
• Exemplos : Verruga vulgar, mucocele, pequenos 
fibromas, etc
Descrever as principais causas de 
erros e falhas de biópsias.
• Amostra inadequada
• Não remoção da lesão total; no caso da biópsia 
excisional
• Manipulação inadequada da peça
• Fixação inadequada
• Introdução de anestésico sobre a lesão
• Informações inadequadas
• Uso de substâncias anti-sépticas corantes
• Troca de material pelo clínico ou pelo laboratório.
Conceituar biópsia aspirativa por 
agulha fina.
• É um método utilizado para análise citológica de 
material obtido por meio da aspiração por agulha fina. 
• Exige preparação para a realização do procedimento e 
principalmente para a interpretação do material 
colhido. 
• A coleta do material é realizada em nível ambulatorial, 
dispensando a internação do paciente, com o mínimo 
de desconforto e sem a necessidade de anestesia em 
lesões superficiais.
• Em lesões profundas pode ser realizada anestesia 
somente na área onde a agulha será introduzida..
Descrever as indicações da biópsia 
aspirativa por agulha fina
• A principal indicação é para diferenciar 
tumores benignos de malignos.
• A punção pode ser utilizada em praticamente 
todas as regiões do corpo. 
• Entretanto, tem maior indicação em locais de 
difícil acesso, nos quais a biópsia convencional 
provocaria maior dificuldade para realização
Conceituar exame de 
Imunofloruorescência
• Revelam anticorpos tanto nos tecidos 
circulantes quanto nas biópsias de pele
• É a técnica na qual um substrato obtido a 
partir de tecido humano normal é, marcado 
por uma substância fluorescente, sendo a 
resultante denominada conjugado 
fluorescente.
Descrever os tipos de 
Imunofluorescência
• Imunofluorescência Direta:
• .É uma reção antígeno-anticorpo
• . A imunofluorescência direta (IFD) é um exame complementar 
biópsia dependente. 
• . As substâncias usadas como marcadores nessa reação são 
denominadas fluorocromos, que são, na verdade, corantes dotadosda propriedade de absorver radiação ultravioleta (UV), sofrerem 
excitação e, como resposta, emitirem fluorescência no espectro de 
luz visível. Para tanto, devem possuir algumas características 
importantes: a emissão de luz deve ser diferente da emitida pelos 
tecidos analisados; deve-se conjugar ao anticorpo de modo simples, 
mantendo a atividade desse anticorpo na proteína e a estabilidade 
da fluorescência. O fluorocromo mais utilizado em ID é o 
isotiocianato de fluoresceína, que é verde. A rodamina, cuja cor é 
vermelha, também é utilizada em algumas reações. 
Descrever os tipos de 
Imunofluorescência
• Imunofluorescência Indireta:
• a IFI é a técnica na qual um substrato obtido a partir de tecido humano 
normal é marcado por substância fluorescente (fluorocromo) sendo a 
resultante denominada conjugado fluorescente.
• Existem dois tipos de imunofluorescência indireta. Um deles é realizado 
pela conjugação de flurtesceína-Ac a um fragmento do tecido suspeito 
(pele ou mucosa) e examinado da mesma maneir da direta. 
• É por sorologia que vai quantificar os mesmos autoanticorpos encontrados 
na mucosa ou pele.
• Este absorve luz e, quando excitado por UV, emite luz no espectro visível, 
diferente da emitida pelo tecido –alvo.
• Como está ligado ao anticorpo, quando ocorre a reação com o antígeno, é 
possível a observação da reação do complexo imune ao microscópio de 
fluorescência.
Descrever as indicações dos exames 
de Imunofluorescência.
• É um valioso instrumento auxiliar no diagnóstico 
das dermatoses bolhosas autoimunes e 
desordens inflamatórias (lupus eritematoso, 
líquen plano, porfírias, vasculites)
• Detecta microrganismos (secreções, urina, cortes 
de tecido).
• Identifica subpopulações de linfócitos
• Fenotipagem de células tumorais
• Detecta anticorpos específicos contra diversos 
microrganismos.
Conceituar exame Histoquímico.
• A imuno-histoquímica se baseia na capacidade de 
certas substâncias com afinidade específica para 
determinados elementos, isto é, anticorpos. 
• Os anticorpos, ao reconhecerem especificamente uma 
proteína-alvo, possibilitam a identificação molecular de 
elementos teciduais com observação nos diferentes 
tipos de microscópio. 
• A imuno-histoquímica tem diversas aplicações como 
método de auxílio ao diagnóstico de doenças 
inflamatórias, infecciosas e neoplasias, além de ser 
utilizada para determinar fatores preditivos e 
prognósticos no câncer.
Descrever os tipos de exames 
Histoquímicos
• ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay): O ensaio de 
imunoadsorvente ligado a enzima é um teste sorológico 
com altas sensibilidade e especificidade no pênfigo vulgar e 
foliáceo e foi criado a partir da produção laboratorial de 
antígenos Dsg1 e Dsg3. Possibilita quantificar com precisão 
os autoanticorpos circulantes.
• Immunoblotting (IB) :Esse é um exame sorológico muito 
trabalhoso e complexo, no qual se extraem proteínas da 
pele ou mucosa humana saudável, que são estimuladas 
para reação contra os antígenos presentes na doença 
testada. Posteriormente, essas são separadas por 
eletroforese e transferidas para uma membrana de 
nitrocelulose. O exame é feito com o teste dessas proteínas 
diante do soro dos pacientes. 
Descrever as vantagens e desvantagens 
dos exames Histoquímicos.
• Método direto: Vantagens: Simples e rápido 
Desvantagens: Perda de sensibilidade e baixa 
amplificação do sinal.
• Método indireto: Vantagens: Maior 
sensibilidade e possibilidade de marcar o 
anticorpo secundário com um corante 
fluorescente ou uma enzima.

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