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Estomatologia Exames complementares de imagem Introdução: Descoberta dos Raios X, no ano de 1895. Cerca de 6 meses a primeira radiografia dental. Radiografia panorâmica datam da década de 1920. O princípio para a TC data de 1917. A primeira TC 50 anos depois O princípio para RMN data de 1937. A primeira RMN realizada entre 1950 e 1970. O princípio para Ultrassonografia surgiu em 1877. Uso da ultrassonografia na saúde em 1940. O PACIENTE CHEGOU! Quais exames posso solicitar? Como solicitar? Em qual situação indicar? Como interpretar? Quais exames posso solicitar? Radiografia: Tecido duro (imagem bidimensional) É de uso comum em todas as especialidades e de uso freqüente em odontologia. Para avaliação de lesões bucais é principalmente utilizada quando afetam tecido ósseo, principalmente maxila e mandíbula. Em determinadas situações, a radiografia será conclusiva, como na detecção de corpos estranhos, dentes retidos, anadontias parciais, fraturas radiculares e anomalias de posição. Tomografia: Imagem Tridimensional (por isso podemos ter noção de tecidos moles por meio da transição de radiação entre esses tecidos). Na solicitação da tomografia é necessário especificar e pedir se janela para tecido mole ou duro, mas tomografia não tem uma delimitação boa. A tomografia computadorizada (TC) foi descoberta em 1972 na Inglaterra por Godfrey Hounsfield e James Ambrose. O aparelho de TC consiste basicamente de um tubo de raios X que emite raios em intervalos, enquanto roda 180o em torno da cabeça do paciente. A grande vantagem da TC sobre os outros métodos radiográficos é que num mesmo estudo avalia as estruturas ósseas e os componentes de partes moles, usando dose de irradiação menor para o paciente do que uma planigrafia linear ou multidirecional. Ressonância: “Padrão ouro”; Mostra a condução (percurso) do nervo. A RNM tem a capacidade de mostrar características dos diferentes tecidos do corpo com um contraste superior a Tomografia Computadorizada (TC) na resolução de tecidos ou partes moles. Apesar de grande aplicabilidade a RNM tem algumas desvantagens. Por utilizar campos magnéticos de altíssima magnitude, é potencialmente perigosa para aqueles pacientes que possuem implantes metálicos em seus organismos, sejam marca-passos, pinos ósseos de sustentação, clips vasculares e etc. Esses pacientes devem ser minuciosamente interrogados e advertidos dos riscos de aproximarem-se de um magnético e apenas alguns casos, com muita observação, podem ser permitidos. Outra desvantagem está na pouca definição de imagem que a RNM tem de tecidos ósseos normais, se comparada à TC, pois esses emitem pouco sinal. Ultrassom: Dimensão sem precisão A ultrassonografia (US) ou ecografia é um método exclusivamente anatômico, propiciando a realização da "macroscopia patológica" in vivo através de vibrações de alta Frequência 7-10MHz que se refletem nas interfaces de tecidos de diferentes densidades. Nas intensidades utilizadas para fins diagnósticos não produz alterações nos tecidos que atravessa. A ultrasonografia é utilizada principalmente nas patologias das glândulas tireóide e paratireóide, glândulas salivares e massas cervicais Em qual situação solicitar? Dentística; Endodontia; Periodontia; Cirurgia; Na odontologia o PET/TC é uma ferramenta útil na Estomatologia e Cirurgia Buco Maxilo facial quando associados ao tratamento e acompanhamento de pacientes oncológicos com suspeita de metástases em/da cavidade oral. Tipos de tecido? Qual visão? Qualidade da visão? Custo benefício •Duro •Mole •Local •Geral •Macro •Micro •Acessível •Limitante Radiografias Tomografia Ressonãncia magnética Ultrassom Aplicada a prática clínica Layara Aquino Como solicitar? Identificar o paciente; indicar o objeto do exames; expor a motivação; Relatar observações; Em qual situação solicitar? Casos clínicos: Caso1 Paciente do gênero masculino, 34 anos, compareceu a clínica odontológica com dores na região posterior de mandíbula 3 º molar), relatando ser a 2 ª ou 3 ª vez que sentia essas dores Ao exame clínico descartou se a relação com outro elemento dentários e associou se a dor ao dente 48 incluso Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a. Periapical b. Panorâmica c. Tomografia Computadorizada d. Ressonância Magnética e. Ultrassonografia ] Caso 2 Paciente 34 anos, compareceu ao pronto socorro acompanhado de seu cirurgião dentista relatando um forte estalido durante a aplicação de força para exodontia de um terceiro molar inferior, sucedida de intensa dor Ao exame clínico observou se má oclusão, edema e hematoma em região lingual, degrau ósseo à palpação intra-oral deslocamento e mobilidade da mandíbula Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a) Periapical b) Panorâmica c) Tomografia Computadorizada d) Ressonância Magnética e) Ultrassonografia Caso 3 Paciente masculino, 19 anos, normositêmico com queixa de “fechamento de boca anormal”, dificuldade na mastigação de alimentos mais consistentes e dor a palpação de região posterior de mandíbula (Na história pregressa havia relato de um acidente motociclistico e o mesmo estava de alta a poucos dias Araujo Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a) Periapical b) Panorâmica c) Tomografia Computadorizada d) Ressonância Magnética e) Ultrassonografia Caso 4 Paciente do gênero masculino, 36 anos, sofreu um acidente automobilístico cinco anos antes com consequente fratura mandibular na região do côndilo esquerdo De acordo com o paciente, a fratura não foi diagnosticada no pronto atendimento, tendo a consolidação ocorrido em posição inadequada Após o período de consolidação, o paciente relatou sentir dores na ATM Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a) Periapical b) Panorâmica c) Tomografia Computadorizada d) Ressonância Magnética e) Ultrassonografia Caso 5 Paciente leucoderma gênero feminino, 57 anos, procurou os serviços relatando que “percebeu um inchaço em baixo da orelha” Ao exame clínico observou se um aumento de volume na região de glândula parótida esquerda, indolor, com crescimento lento de aproximadamente 5 anos de evolução. Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a) Periapical b) Panorâmica c) Tomografia Computadorizada d) Ressonância Magnética e) Ultrassonografia Caso 5 Paciente leucoderma gênero feminino, 57 anos, procurou os serviços encaminhada para melhor avaliar uma lesão em palato com diagnóstico após biópsia insicional de CEO Ao exame clínico observou se um aumento de volume na região, indolor, com crescimento rápido de cerca de 6 meses de evolução Qual exame radiográfico deve ser solicitado? a) Periapical b) Panorâmica c) Tomografia Computadorizada d) Ressonância Magnética e) Ultrassonografia Exames complementares hematologicos Exames de interesse odontológico HEMATOLÓGICOS: HEMOGRAMA Série vermelha e branca; COAGULOGRAMA: tempos de sangramento e coagulação, fragilidade capilar, retração do coágulo, plaquetometria, tp e ttpa BIOQUÍMICOS: GLICOSE Glicemia, testes de tolerância PROVAS DE FUNÇÃO RENAL: Uréia, creatinina; ÁCIDO ÚRICO IMUNODIAGNÓSTICO: VDRL; HIV; C reativa; Hepatite; COVID-9; HEMOGRAMA O hemograma é uma bateria de exames complementares. Consiste na contagem de glóbulos vermelhos e brancos, dosagem de hemoglobina, determinação do valor globular médio, contagem específica de leucócitos e, eventualmente, na contagem de plaquetas. O hemograma está indicado nos processos infecciosos agudos, nos infecciosos supurativos ou não, nos alérgicos específicos, nas moléstias leucopênicas e nas moléstias próprias do aparelho hematopoiético. A interferência na série vermelha é pequena nestes processos. Entretanto, o hemograma fornece informações precisas nos estadosanêmicos, evidenciando o número, forma, tamanho e coloração das hemácias, proporcionando melhor identificação das anemias. INDICAÇÕES: Avaliação de anemias; FALCIFORME: Anemia com hemácia deficiente estruturalmente; (VCM e HCM alterados) VITAMINAS/FERRO: VCM elevado carência de ácido fólico e vitamina B12; ALTERAÇÕES: Hemorragia prévia; Problemas de coagulação; Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas) Processos inflamatórios Leucemias (neoplasias do leucócitos) Valores Hemantimétricos: VCMvolume de cada hemácia (volume); HCMhemoglobina por hemácia (cor); CHCM% de cada hemácia que é composta por hemoglobina. SÉRIE VERMELHA Drogas causam: Anemia Redução na Produção Antineoplásicas Cloranfenicol Fenilbutazona Penicilina Metildopa REAÇÕES CLÍNICAS: 1. Anemias; 2. Deficiências ferropênicas; 3. Hemoglobinopatias; 4. Hemolíticas; 5. Enzimopatias; 6. Carências vitamínicas SÉRIE BRANCA A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DO EXAME: 1. Leucocitose 2. Leucopenia 3. Atípias Drogas causam: Distúrbio nos Leucócitos LEUCOPENIA: Dipirona Fenilbutazona AINH Cloranfenicol Sulfas Clorpromazina Cefalosporina Anticonvulsivantes NEUTROFILIA: Corticosteróide Lítium RELAÇÕES CLÍNICAS: Granulócitos ou Polimorfonucleares 1. Neutrófilos → participam da reação inflamatória e podem indicar uma infecção bacteriana; 2. Eosinófilos * → grande indicador de infecção parasitária e também estão muito presentes em reações alérgicas do organismo; 3. Basófilos → Participam de reações alérgicas e liberam os mediadores para a circulação. *QUIMIOTAXIA PARA EXUDATOS x RESPOSTA ALÉRGICA x DEFESA CONTRA PARASITAS x REMOÇÃO DE FIBRINA FORMADA DURANTE INFLAMAÇÃO Elementos Linfóides: 1. Linfócitos → do tipo B (produção de anticorpos contra um determinado agressor) e 2. Linfócitos → do tipo T (extrema importância para o sistema imune); 3. Monócitos → dão origem aos Macrófagos. LEUCOPENIA: Quando os valores estão abaixo do limite inferior da normalidade; Geralmente acontece durante e após as seguintes situações: Infecções virais, algumas infecções bacterianas e bacterianas graves; Hiperesplenismo; Depressão da medula óssea causada por intoxicação por metais pesados, radiação ionizante, drogas; Distúrbios primários da medula óssea; Neutropenia associada ao sistema imune; Anemia ferropriva ÍNDICE PLAQUETÁRIO Tempo de sangramento TS É um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e funcionais (qualitativas) das plaquetas; Tempo de coagulação TC Prova do laço PL Mede a hemostasia primária (observação do número de petéquias); Retração do coágulo RC Avaliação de deficiências funcionais das plaquetas; Contagem de plaquetas CP Tempo de protombina TP Via extrínseca Coagulação pode prolongar o TP (fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio) Tempo de tromboplastina parcial ativada TTPA Vias intrínseca Pode prolongar a coagulação pré calicreína, cininogênio de alto peso molecular, fatores XII, XI, IX, VIII, X, V, Protrombina e fibrinogênio) Drogas que Provocam Redução do Número Plaquetas: Heparina Quinidina Imipramina Fenotiazida Sulfas Cefalosporina e Penicilinas Drogas que Provocam Redução da Agregação Plaquetária: Aspirina e AINH Alterações que podem alterar a coagulação: Genéticas (hemofilia), Virais (Dengue) EXAMES BIOQUÍMICOS Lipídeos plasmáticos: Triglicerídeos; Colesterol; LDL; HDL; VLDL. Provas de Função Hepática: TGO e TGP; Fosfatase; GGT ou Gama GT; Bilirrubinas. Provas de Função Renal: Uréia sérica; Creatina sérica; Ácido úrico sérico. URINA: A urina é o resultado da filtração de plasma pelo glomérulo e dos processos de reabsorção e excreção exercidos pelos túbulos renais. É um dos demonstradores das numerosas manifestações de doenças sistêmicas. Os elementos de maior importância no exame de urina e que devem ser analisados são: densidade, volume, cor, aspecto, pH, glicosúria, acetonúria, piúria, hematúria e bile. GLICOSE NA URINA SUGERE: Diabetes mellitus; Distúrbios endócrinos; Diminuição da reabsorção tubular; BILIRRUBINA NA URINA SUGERE: Hepatite/ Hepatopatias (cirrose); Doença obstrutiva das vias biliares; Septicemia; Hipertireoidismo EXAMES IMUNOLÓGICOS: HIV TESTE ELISA: É o mais realizado para diagnosticar a doença; Busca AC contra o HIV no sangue; Se a amostra não apresentar nenhum AC Negativo Se algum AC anti-HIV for detectado, é necessário realizar outro teste confirmatório; Western Blot teste de imuno- fluorescência indireta para o HIV-1; Imunoblot. Porque os exames podem dar falso-positivos em consequência de algumas doenças. Hepatites virais Vírus Detecção do anticorpo Detecção do antígeno Detecção de material genético Hepatite A 5 a 10 dias - - Hepatite B 30 a 60 dias 30 dias (HBsAG) 25 dias Hepatite C 2 a 6 meses 22 a 30 dias 22 dias Proteína C reativa (é indicativa); É positiva (elevada) nos casos: Febre reumática; artrite reumatoide; Infarto do miocárdio; Infecções bacterianas e virais (agudas) Sífilis VDRL O diagnóstico correlaciona: História clínica + descobertas físicas + resultado do exame o tratamento modifica a evolução clínica e o padrão sorológico da doença COVID- 19 Exames complementares histolologico e citologico Introdução CONCEITO: É o conjunto de técnicas e manobras, usada em um consultório, com o fim de diagnosticar uma doença. INDICAÇÕES: Elucidação de alterações da normalidade; Lesões sem conclusão clínica; Confirmação de diagnóstico clínico; Exclusão diagnóstica; Determinante terapêutica; CONTRA-INDICAÇÕES: Estado geral do paciente; Hipótese diagnóstica; Lesões que diagnóstico clínico é o definitivo; Biossegurança. (Quando não se tem). Análise tecidual O objetivo da biópsia é fornecer uma amostra de tecido para diagnóstico; Antes da biópsia: Anamnese; História da doença atual; Exames físicos; Exames de imagem; Exames laboratóriais; Estado saúde do paciente; Biossegurança; BIÓPSIA É o procedimento Cirúrgico no qual se colhe células (líquidos, secreções, esfregaços e outras matérias orgânicas) ou um pequeno fragmento de tecido vivo para estudo histopatológico, visando determinar a natureza e o grau da lesão estudada. ↪ Diagnóstico de lesões patológicas; ↪ Avaliação de malignidade de tumores; ↪ Determinar se a exérese (remoção do tecido tumoral) da lesão foi adequada; ↪ Reconhecimento das metástases tumorais; ↪ Observar resultados das terapias adotadas. Método rápido e seguro; captura de células de órgãos e tecidos; necessita de anestesia; permite a obtenção de resultados de demora; na maioria é procedimento ambulatorial; análise histológica QUANDO REALIZAR UMA BIÓPSIA? Qualquer lesão que já esteja presente por um período de mais ou menos 10 dias e cuja história clínica e aspecto não permitem a elaboração se um diagnóstico; Lesão com suspeita de malignidade Lesão cuja história e características clínicas não permitam elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de cura dentro de um período não superior a duas semanas - em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se tem um diagnóstico prévio Lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente identificadas através de exames de imagem CONRA-INDICAÇÕES: Tumores encapsulados (para não provocar difusão para tecidos vizinhos) Ex. Adenoma pleomórfico em glândula parótida Lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação de biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir normas de segurança evitando complicações, principalmente hemorragia. A realização de biópsia em lesões pigmentadas da mucosa oral não necessita de margem de segurança. Atualmente sabe-se que uma lesão pigmentada que foi biopsiada e diagnosticada como melanoma não tem seu prognóstico alterado por ter sidobiopsiada previamente à cirurgia. Não biopsiar áreas de necrose porque não há detalhes celulares. Biópsia incisional Indicada em casos de lesões extensas, ou de localização de difícil acesso; Biópsia excisional Indicada em lesões pequenas e de fácil acesso. Diagnóstica e terapêutica; HD benignas; PUNCH O punch é um instrumento cilíndrico oco, de extremidade afiada, biselada, com vários diâmetros, sendo os mais utilizados de 4,5 e 6 mm. A outra extremidade é o cabo que irá auxiliar a pressão e a rotação do instrumento sobre o tecido a ser biopsiado. A peça em forma cilíndrica é liberada seccionando-se com um tesoura e tracionando-a com auxílio de uma pinça "dente de rato". Os espécimes são de muita boa qualidade, não macerados, facilitando o trabalho do patologista. PAAF É um método utilizado para análise citológica de material obtido através da aspiração por agulha fina. Exige preparação para a realização do procedimento e principalmente para a interpretação do material colhido. A coleta do material é realizada a nível ambulatorial dispensando a internação do paciente, com o mínimo de desconforto e sem a necessidade de anestesia em lesões superficiais. Em lesões profundas pode ser realizada anestesia somente na área onde a agulha será introduzida. A principal indicação é para diferenciar tumores benignos de malignos. No entanto, em várias situações o diagnóstico final pode ser estabelecido. De acordo com estudos estatísticos, a punção é concordante com o diagnóstico final em 85 a 100% das histologias, sendo utilizada em alguns casos como único recurso diagnóstico para planejamento do tratamento. A punção pode ser utilizada em praticamente todas as regiões do corpo. Entretanto, tem maior indicação em locais de difícil acesso, onde a biópsia convencional provocaria maior dificuldade para realização. A tireóide e a mama são os dois principais órgãos que mais são investigados pela técnica da punção aspirativa, pois freqüentemente apresentam tumorações com aumento de volume. Na região de cabeça e pescoço, além da tireóide, é utilizada principalmente em massas cervicais e glândulas salivares maiores. Em algumas situações, lesões pequenas não palpáveis, são observadas apenas através de exames de imagem como ultrassonagrafia, mamografia e tomografia computadorizada. Nestes casos, a biópsia aspirativa dirigida por ultrassom ou tomografia é muito importante. Nos órgãos internos como pulmão, fígado e próstata, a punção também pode ser guiada por exames de imagem, principalmente a ultrasonografia e tomografia computadorizada. Para a realização do exame utiliza-se o cito-aspirador, que é um aparelho onde acopla-se uma seringa de l 0 ml com uma agulha de 2,0 cm, calibre 24. Após a fixação do nódulo a agulha é introduzida e movimentada rapidamente com pressão negativa. O material aspirado é colocado em laminas de vidro que posteriormente serão examinadas. Citologia esfoliativa É um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células que descamam fisiologicamente da superfície. Elaboração do diagnóstico com o auxílio, na maior parte das vezes, fácil execução; praticado sem anestesia e material cirúrgico; analisar as células que se descamam fisiologicamente; a superfície epitelial devido ao processo de renovação constante das células indiferenciadas da camada basal; + 95% em lesões malignas; Imprescindível que as lâminas contenham a identificação do paciente e sejam acompanhadas por um breve resumo clínico; a biópsia é indispensável para a confirmação definitiva; QUANDO REALIZAR? Infecções fúngicas (candidíase, micose) Doenças autoimunes pênfigo Infecções orais herpes CONTRAINDICAÇÕES: Lesões profundas cobertas por mucosa normal Lesão com necrose superficial Lesões ceratóticas; CLASSE 0 - material inadequado ou insuficiente para o exame. CLASSE I - células normais. CLASSE II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade (decorrente de processo inflamatório). CLASSE III - células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade. CLASSE IV - células fortemente sugestivas de malignidade. CLASSE V - citologia conclusiva de malignidade. Sempre que o resultado estiver enquadrado nas classes III, IV e V se faz necessária a biópsia para confirmar resultado. Atualmente os patologistas preferem descrever a alteração, isto é, presença ou ausência de células malignas. A citologia esfoliativa da mucosa bucal não teve um desenvolvimento acentuado, talvez em decorrência do número de resultados falsos negativos que podem ocorrer, principalmente pela deficiência, na coleta do material e de citopatologistas experientes. Considera-se que a citologia esfoliativa não é um método que propicie o diagnóstico definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para orientação diagnóstica, o que eqüivale a afirmar que deve ser feita, mas nunca em detrimento da análise histopatológica.
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