Buscar

EXAMES COMPLEMENTARES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estomatologia 
Exames complementares de imagem
Introdução: 
 Descoberta dos Raios X, no ano de 1895. 
 Cerca de 6 meses a primeira radiografia dental. 
 Radiografia panorâmica datam da década de 1920. 
 O princípio para a TC data de 1917. 
 A primeira TC 50 anos depois 
 O princípio para RMN data de 1937. 
 A primeira RMN realizada entre 1950 e 1970. 
 O princípio para Ultrassonografia surgiu em 1877. 
 Uso da ultrassonografia na saúde em 1940. 
O PACIENTE CHEGOU! 
 Quais exames posso solicitar? 
 Como solicitar? 
 Em qual situação indicar? 
 Como interpretar? 
Quais exames posso solicitar? 
 
 
 Radiografia: Tecido duro (imagem bidimensional) 
É de uso comum em todas as especialidades e de uso 
freqüente em odontologia. Para avaliação de lesões bucais é 
principalmente utilizada quando afetam tecido ósseo, 
principalmente maxila e mandíbula. Em determinadas 
situações, a radiografia será conclusiva, como na detecção 
de corpos estranhos, dentes retidos, anadontias parciais, 
fraturas radiculares e anomalias de posição. 
 Tomografia: Imagem Tridimensional (por isso podemos ter 
noção de tecidos moles por meio da transição de radiação 
entre esses tecidos). Na solicitação da tomografia é 
necessário especificar e pedir se janela para tecido mole ou 
duro, mas tomografia não tem uma delimitação boa. 
A tomografia computadorizada (TC) foi descoberta em 1972 
na Inglaterra por Godfrey Hounsfield e James Ambrose. O 
aparelho de TC consiste basicamente de um tubo de raios X 
que emite raios em intervalos, enquanto roda 180o em torno 
da cabeça do paciente. A grande vantagem da TC sobre os 
outros métodos radiográficos é que num mesmo estudo 
avalia as estruturas ósseas e os componentes de partes 
moles, usando dose de irradiação menor para o paciente do 
que uma planigrafia linear ou multidirecional. 
 Ressonância: “Padrão ouro”; Mostra a condução (percurso) 
do nervo. 
A RNM tem a capacidade de mostrar características dos 
diferentes tecidos do corpo com um contraste superior a 
Tomografia Computadorizada (TC) na resolução de tecidos ou 
partes moles. Apesar de grande aplicabilidade a RNM tem 
algumas desvantagens. Por utilizar campos magnéticos de 
altíssima magnitude, é potencialmente perigosa para aqueles 
pacientes que possuem implantes metálicos em seus 
organismos, sejam marca-passos, pinos ósseos de 
sustentação, clips vasculares e etc. Esses pacientes devem 
ser minuciosamente interrogados e advertidos dos riscos de 
aproximarem-se de um magnético e apenas alguns casos, 
com muita observação, podem ser permitidos. Outra 
desvantagem está na pouca definição de imagem que a RNM 
tem de tecidos ósseos normais, se comparada à TC, pois 
esses emitem pouco sinal. 
 Ultrassom: Dimensão sem precisão 
A ultrassonografia (US) ou ecografia é um método 
exclusivamente anatômico, propiciando a realização da 
"macroscopia patológica" in vivo através de vibrações de alta 
Frequência 7-10MHz que se refletem nas interfaces de 
tecidos de diferentes densidades. Nas intensidades utilizadas 
para fins diagnósticos não produz alterações nos tecidos 
que atravessa. A ultrasonografia é utilizada principalmente 
nas patologias das glândulas tireóide e paratireóide, glândulas 
salivares e massas cervicais 
Em qual situação solicitar? Dentística; Endodontia; 
Periodontia; Cirurgia; 
Na odontologia o PET/TC é uma ferramenta útil na Estomatologia e 
Cirurgia Buco Maxilo facial quando associados ao tratamento e 
acompanhamento de pacientes oncológicos com suspeita de 
metástases em/da cavidade oral. 
Tipos de tecido?
Qual visão?
Qualidade da visão?
Custo benefício
•Duro
•Mole
•Local
•Geral
•Macro
•Micro
•Acessível
•Limitante
Radiografias Tomografia
Ressonãncia 
magnética
Ultrassom
Aplicada a prática clínica 
Layara Aquino 
Como solicitar? Identificar o paciente; indicar o objeto do exames; 
expor a motivação; Relatar observações; 
 
Em qual situação solicitar? 
Casos clínicos: 
Caso1 Paciente do gênero masculino, 34 anos, compareceu a clínica 
odontológica com dores na região posterior de mandíbula 3 º molar), 
relatando ser a 2 ª ou 3 ª vez que sentia essas dores Ao exame clínico 
descartou se a relação com outro elemento dentários e associou se a 
dor ao dente 48 incluso 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a. Periapical 
b. Panorâmica 
c. Tomografia Computadorizada 
d. Ressonância Magnética 
e. Ultrassonografia 
 
 
] 
 
Caso 2 Paciente 34 anos, compareceu ao pronto socorro 
acompanhado de seu cirurgião dentista relatando um forte estalido 
durante a aplicação de força para exodontia de um terceiro molar 
inferior, sucedida de intensa dor Ao exame clínico observou se má 
oclusão, edema e hematoma em região lingual, degrau ósseo à palpação 
intra-oral deslocamento e mobilidade da mandíbula 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a) Periapical 
b) Panorâmica 
c) Tomografia Computadorizada 
d) Ressonância Magnética 
e) Ultrassonografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 3 Paciente masculino, 19 anos, normositêmico com queixa de 
“fechamento de boca anormal”, dificuldade na mastigação de alimentos 
mais consistentes e dor a palpação de região posterior de mandíbula 
(Na história pregressa havia relato de um acidente motociclistico e o 
mesmo estava de alta a poucos dias Araujo 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a) Periapical 
b) Panorâmica 
c) Tomografia Computadorizada 
d) Ressonância Magnética 
e) Ultrassonografia 
 
 
 
 
 
 
Caso 4 Paciente do gênero masculino, 36 anos, sofreu um acidente 
automobilístico cinco anos antes com consequente fratura mandibular 
na região do côndilo esquerdo De acordo com o paciente, a fratura não 
foi diagnosticada no pronto atendimento, tendo a consolidação ocorrido 
em posição inadequada Após o período de consolidação, o paciente 
relatou sentir dores na ATM 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a) Periapical 
b) Panorâmica 
c) Tomografia Computadorizada 
d) Ressonância Magnética 
e) Ultrassonografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 5 Paciente leucoderma gênero feminino, 57 anos, procurou os 
serviços relatando que “percebeu um inchaço em baixo da orelha” Ao 
exame clínico observou se um aumento de volume na região de glândula 
parótida esquerda, indolor, com crescimento lento de aproximadamente 
5 anos de evolução. 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a) Periapical 
b) Panorâmica 
c) Tomografia Computadorizada 
d) Ressonância Magnética 
e) Ultrassonografia 
 
 
 
 
Caso 5 Paciente leucoderma gênero feminino, 57 anos, procurou os 
serviços encaminhada para melhor avaliar uma lesão em palato com 
diagnóstico após biópsia insicional de CEO Ao exame clínico observou se 
um aumento de volume na região, indolor, com crescimento rápido de 
cerca de 6 meses de evolução 
Qual exame radiográfico deve ser solicitado? 
a) Periapical 
b) Panorâmica 
c) Tomografia Computadorizada 
d) Ressonância Magnética 
e) Ultrassonografia 
 
 
 
 
Exames complementares hematologicos
Exames de interesse odontológico 
HEMATOLÓGICOS: HEMOGRAMA Série vermelha e branca; 
COAGULOGRAMA: tempos de sangramento e coagulação, fragilidade 
capilar, retração do coágulo, plaquetometria, tp e ttpa 
BIOQUÍMICOS: GLICOSE Glicemia, testes de tolerância 
PROVAS DE FUNÇÃO RENAL: Uréia, creatinina; 
ÁCIDO ÚRICO 
IMUNODIAGNÓSTICO: VDRL; HIV; C reativa; Hepatite; COVID-9; 
HEMOGRAMA 
O hemograma é uma bateria de exames complementares. Consiste na 
contagem de glóbulos vermelhos e brancos, dosagem de hemoglobina, 
determinação do valor globular médio, contagem específica de 
leucócitos e, eventualmente, na contagem de plaquetas. O hemograma 
está indicado nos processos infecciosos agudos, nos infecciosos 
supurativos ou não, nos alérgicos específicos, nas moléstias 
leucopênicas e nas moléstias próprias do aparelho hematopoiético. A 
interferência na série vermelha é pequena nestes processos. 
Entretanto, o hemograma fornece informações precisas nos estadosanêmicos, evidenciando o número, forma, tamanho e coloração das 
hemácias, proporcionando melhor identificação das anemias. 
INDICAÇÕES: 
 Avaliação de anemias; 
FALCIFORME: Anemia com hemácia deficiente 
estruturalmente; (VCM e HCM alterados) 
VITAMINAS/FERRO: VCM elevado carência de ácido fólico e 
vitamina B12; 
ALTERAÇÕES: Hemorragia prévia; 
 Problemas de coagulação; 
 Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas) 
 Processos inflamatórios 
 Leucemias (neoplasias do leucócitos) 
Valores Hemantimétricos: 
 VCMvolume de cada hemácia (volume); 
 HCMhemoglobina por hemácia (cor); 
 CHCM% de cada hemácia que é composta por 
hemoglobina. 
SÉRIE VERMELHA 
Drogas causam: Anemia Redução na Produção 
 Antineoplásicas 
 Cloranfenicol 
 Fenilbutazona 
 Penicilina 
 Metildopa 
REAÇÕES CLÍNICAS: 
1. Anemias; 
2. Deficiências ferropênicas; 
3. Hemoglobinopatias; 
4. Hemolíticas; 
5. Enzimopatias; 
 
 
 
6. Carências vitamínicas 
SÉRIE BRANCA 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DO EXAME: 
1. Leucocitose 
2. Leucopenia 
3. Atípias 
Drogas causam: Distúrbio nos Leucócitos 
LEUCOPENIA: 
 Dipirona 
 Fenilbutazona 
 AINH 
 Cloranfenicol 
 Sulfas 
 Clorpromazina 
 Cefalosporina 
 Anticonvulsivantes 
NEUTROFILIA: 
 Corticosteróide 
 Lítium 
RELAÇÕES CLÍNICAS: 
Granulócitos ou Polimorfonucleares 
1. Neutrófilos → participam da reação inflamatória e podem 
indicar uma infecção bacteriana; 
2. Eosinófilos * → grande indicador de infecção parasitária e 
também estão muito presentes em reações alérgicas do 
organismo; 
3. Basófilos → Participam de reações alérgicas e liberam os 
mediadores para a circulação. 
*QUIMIOTAXIA PARA EXUDATOS x RESPOSTA ALÉRGICA x DEFESA 
CONTRA PARASITAS x REMOÇÃO DE FIBRINA FORMADA DURANTE 
INFLAMAÇÃO 
Elementos Linfóides: 
1. Linfócitos → do tipo B (produção de anticorpos contra um 
determinado agressor) e 
2. Linfócitos → do tipo T (extrema importância para o sistema 
imune); 
3. Monócitos → dão origem aos Macrófagos. 
LEUCOPENIA: Quando os valores estão abaixo do limite inferior 
da normalidade; 
Geralmente acontece durante e após as seguintes situações: 
Infecções virais, algumas infecções bacterianas e bacterianas graves; 
Hiperesplenismo; Depressão da medula óssea causada por intoxicação 
por metais pesados, radiação ionizante, drogas; Distúrbios primários da 
medula óssea; Neutropenia associada ao sistema imune; Anemia 
ferropriva 
ÍNDICE PLAQUETÁRIO 
 Tempo de sangramento TS 
É um indicador de alterações numéricas (quantitativas) e 
funcionais (qualitativas) das plaquetas; 
 Tempo de coagulação TC 
 Prova do laço PL 
Mede a hemostasia primária (observação do número de 
petéquias); 
 Retração do coágulo RC 
Avaliação de deficiências funcionais das plaquetas; 
 Contagem de plaquetas CP 
 Tempo de protombina TP 
Via extrínseca 
Coagulação pode prolongar o TP (fatores VII, V, X, 
protrombina ou fibrinogênio) 
 Tempo de tromboplastina parcial ativada TTPA 
Vias intrínseca 
Pode prolongar a coagulação pré calicreína, cininogênio de 
alto peso molecular, fatores XII, XI, IX, VIII, X, V, Protrombina 
e fibrinogênio) 
Drogas que Provocam Redução do Número Plaquetas: 
 Heparina 
 Quinidina 
 Imipramina 
 Fenotiazida 
 Sulfas 
 Cefalosporina e Penicilinas 
Drogas que Provocam Redução da Agregação Plaquetária: Aspirina e 
AINH 
Alterações que podem alterar a coagulação: Genéticas (hemofilia), Virais 
(Dengue) 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
Lipídeos plasmáticos: Triglicerídeos; Colesterol; LDL; HDL; VLDL. 
Provas de Função Hepática: TGO e TGP; Fosfatase; GGT ou Gama GT; 
Bilirrubinas. 
Provas de Função Renal: Uréia sérica; Creatina sérica; Ácido úrico 
sérico. 
URINA: 
A urina é o resultado da filtração de plasma pelo glomérulo e dos 
processos de reabsorção e excreção exercidos pelos túbulos renais. 
É um dos demonstradores das numerosas manifestações de doenças 
sistêmicas. 
Os elementos de maior importância no exame de urina e que devem 
ser analisados são: densidade, volume, cor, aspecto, pH, glicosúria, 
acetonúria, piúria, hematúria e bile. 
GLICOSE NA URINA SUGERE: Diabetes mellitus; Distúrbios endócrinos; 
Diminuição da reabsorção tubular; 
BILIRRUBINA NA URINA SUGERE: Hepatite/ Hepatopatias (cirrose); 
Doença obstrutiva das vias biliares; Septicemia; Hipertireoidismo 
EXAMES IMUNOLÓGICOS: 
 HIV 
TESTE ELISA: É o mais realizado para diagnosticar a doença; 
Busca AC contra o HIV no sangue; Se a amostra não 
apresentar nenhum AC Negativo 
Se algum AC anti-HIV for detectado, é necessário realizar 
outro teste confirmatório; Western Blot teste de imuno-
fluorescência indireta para o HIV-1; Imunoblot. Porque os 
exames podem dar falso-positivos em consequência de 
algumas doenças. 
 Hepatites virais 
Vírus 
Detecção do 
anticorpo 
Detecção do 
antígeno 
Detecção de 
material 
genético 
Hepatite A 5 a 10 dias - - 
Hepatite B 30 a 60 dias 
30 dias 
(HBsAG) 
25 dias 
Hepatite C 2 a 6 meses 22 a 30 dias 22 dias 
 Proteína C reativa (é indicativa); 
É positiva (elevada) nos casos: Febre reumática; artrite 
reumatoide; Infarto do miocárdio; Infecções bacterianas e 
virais (agudas) 
 Sífilis 
VDRL 
O diagnóstico correlaciona: História clínica + descobertas 
físicas + resultado do exame o tratamento modifica a 
evolução clínica e o padrão sorológico da doença 
 COVID- 19 
Exames complementares histolologico e citologico
Introdução 
CONCEITO: É o conjunto de técnicas e manobras, usada em um 
consultório, com o fim de diagnosticar uma doença. 
INDICAÇÕES: Elucidação de alterações da normalidade; Lesões 
sem conclusão clínica; Confirmação de diagnóstico clínico; Exclusão 
diagnóstica; Determinante terapêutica; 
CONTRA-INDICAÇÕES: Estado geral do paciente; Hipótese 
diagnóstica; Lesões que diagnóstico clínico é o definitivo; Biossegurança. 
(Quando não se tem). 
Análise tecidual 
O objetivo da biópsia é fornecer uma amostra de tecido para 
diagnóstico; 
 Antes da biópsia: 
 Anamnese; 
 História da doença atual; 
 Exames físicos; 
 Exames de imagem; 
 Exames laboratóriais; 
 Estado saúde do paciente; 
 Biossegurança; 
BIÓPSIA 
É o procedimento Cirúrgico no qual se colhe células (líquidos, secreções, 
esfregaços e outras matérias orgânicas) ou um pequeno fragmento 
de tecido vivo para estudo histopatológico, visando determinar a 
natureza e o grau da lesão estudada. 
↪ Diagnóstico de lesões patológicas; 
↪ Avaliação de malignidade de tumores; 
↪ Determinar se a exérese (remoção do tecido tumoral) da lesão foi 
adequada; 
↪ Reconhecimento das metástases tumorais; 
↪ Observar resultados das terapias adotadas. 
Método rápido e seguro; captura de células de órgãos e tecidos; 
necessita de anestesia; permite a obtenção de resultados de demora; 
na maioria é procedimento ambulatorial; análise histológica 
QUANDO REALIZAR UMA BIÓPSIA? 
 Qualquer lesão que já esteja presente por um período de 
mais ou menos 10 dias e cuja história clínica e aspecto não 
permitem a elaboração se um diagnóstico; 
 Lesão com suspeita de malignidade 
 Lesão cuja história e características clínicas não permitam 
elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de 
cura dentro de um período não superior a duas semanas - 
em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se 
tem um diagnóstico prévio 
 Lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente 
identificadas através de exames de imagem 
CONRA-INDICAÇÕES: 
 Tumores encapsulados (para não provocar difusão para 
tecidos vizinhos) Ex. Adenoma pleomórfico em glândula 
parótida 
 Lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação de 
biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir 
normas de segurança evitando complicações, principalmente 
hemorragia. 
 A realização de biópsia em lesões pigmentadas da mucosa 
oral não necessita de margem de segurança. Atualmente 
sabe-se que uma lesão pigmentada que foi biopsiada e 
diagnosticada como melanoma não tem seu prognóstico 
alterado por ter sidobiopsiada previamente à cirurgia. 
 Não biopsiar áreas de necrose porque não há detalhes 
celulares. 
Biópsia incisional 
 
Indicada em casos de lesões extensas, ou de localização de difícil acesso; 
Biópsia excisional 
 
Indicada em lesões pequenas e de fácil acesso. 
Diagnóstica e terapêutica; HD benignas; 
PUNCH 
 
O punch é um instrumento cilíndrico oco, de extremidade afiada, 
biselada, com vários diâmetros, sendo os mais utilizados de 4,5 e 6 mm. 
A outra extremidade é o cabo que irá auxiliar a pressão e a rotação 
do instrumento sobre o tecido a ser biopsiado. A peça em forma 
cilíndrica é liberada seccionando-se com um tesoura e tracionando-a 
com auxílio de uma pinça "dente de rato". Os espécimes são de muita 
boa qualidade, não macerados, facilitando o trabalho do patologista. 
PAAF 
É um método utilizado para análise citológica de material obtido através 
da aspiração por agulha fina. Exige preparação para a realização do 
procedimento e principalmente para a interpretação do material 
colhido. A coleta do material é realizada a nível ambulatorial dispensando 
a internação do paciente, com o mínimo de desconforto e sem a 
necessidade de anestesia em lesões superficiais. Em lesões profundas 
pode ser realizada anestesia somente na área onde a agulha será 
introduzida. A principal indicação é para diferenciar tumores benignos 
de malignos. No entanto, em várias situações o diagnóstico final pode 
ser estabelecido. De acordo com estudos estatísticos, a punção é 
concordante com o diagnóstico final em 85 a 100% das histologias, 
sendo utilizada em alguns casos como único recurso diagnóstico para 
planejamento do tratamento. 
A punção pode ser utilizada em praticamente todas as regiões do 
corpo. Entretanto, tem maior indicação em locais de difícil acesso, onde 
a biópsia convencional provocaria maior dificuldade para realização. A 
tireóide e a mama são os dois principais órgãos que mais são 
investigados pela técnica da punção aspirativa, pois freqüentemente 
apresentam tumorações com aumento de volume. Na região de cabeça 
e pescoço, além da tireóide, é utilizada principalmente em massas 
cervicais e glândulas salivares maiores. 
Em algumas situações, lesões pequenas não palpáveis, são observadas 
apenas através de exames de imagem como ultrassonagrafia, 
mamografia e tomografia computadorizada. Nestes casos, a biópsia 
aspirativa dirigida por ultrassom ou tomografia é muito importante. Nos 
órgãos internos como pulmão, fígado e próstata, a punção também 
pode ser guiada por exames de imagem, principalmente a 
ultrasonografia e tomografia computadorizada. 
Para a realização do exame utiliza-se o cito-aspirador, que é um 
aparelho onde acopla-se uma seringa de l 0 ml com uma agulha de 2,0 
cm, calibre 24. Após a fixação do nódulo a agulha é introduzida e 
movimentada rapidamente com pressão negativa. O material aspirado 
é colocado em laminas de vidro que posteriormente serão examinadas. 
Citologia esfoliativa 
É um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células 
que descamam fisiologicamente da superfície. 
Elaboração do diagnóstico com o auxílio, na maior parte das vezes, fácil 
execução; praticado sem anestesia e material cirúrgico; analisar as 
células que se descamam fisiologicamente; a superfície epitelial devido 
ao processo de renovação constante das células indiferenciadas da 
camada basal; + 95% em lesões malignas; Imprescindível que as lâminas 
contenham a identificação do paciente e sejam acompanhadas por um 
breve resumo clínico; a biópsia é indispensável para a confirmação 
definitiva; 
QUANDO REALIZAR? 
 Infecções fúngicas (candidíase, micose) 
 Doenças autoimunes pênfigo 
 Infecções orais herpes 
CONTRAINDICAÇÕES: 
 Lesões profundas cobertas por mucosa normal 
 Lesão com necrose superficial 
 Lesões ceratóticas; 
CLASSE 0 - material inadequado ou insuficiente para o exame. 
CLASSE I - células normais. 
CLASSE II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade 
(decorrente de processo inflamatório). 
CLASSE III - células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade. 
CLASSE IV - células fortemente sugestivas de malignidade. 
CLASSE V - citologia conclusiva de malignidade. 
Sempre que o resultado estiver enquadrado nas classes III, IV e V se 
faz necessária a biópsia para confirmar resultado. Atualmente os 
patologistas preferem descrever a alteração, isto é, presença ou 
ausência de células malignas. 
A citologia esfoliativa da mucosa bucal não teve um desenvolvimento 
acentuado, talvez em decorrência do número de resultados falsos 
negativos que podem ocorrer, principalmente pela deficiência, na coleta 
do material e de citopatologistas experientes. 
Considera-se que a citologia esfoliativa não é um método que propicie 
o diagnóstico definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para 
orientação diagnóstica, o que eqüivale a afirmar que deve ser feita, 
mas nunca em detrimento da análise histopatológica.

Continue navegando