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Questões dos artigos sobre citologia esfoliativa e biópsia (N1 de estômato) 1. O que é a citologia esfoliativa? Para que serve? A citop. É um método diagnóstico, baseado na característica morfol. De um pequeno conjunto de celular que se destacam das superfícies epiteliais, decorrente do processo constante de esfoliação e renovação celular. Ele pode sugerir diagnóstico de acordo com alterações estruturais. Técnicas diagnósticas utilizadas no exame de células oriundas de várias partes do organismo para determinar a causa ou a natureza da doença que as acometem, podendo propiciar o diagnóstico precoce de lesões bucais. “Avaliações de lesões de origem epitelial: fungica, viral e bacteriana. • Doenças auto-imunes. • Detecção de neoplasias malignas de origem epitelial em casos específicos. • Não substitui a biópsia.” 2. Quais as limitações da técnica? A visualização de células isoladas, sem a análise das alterações arquiteturais do tecido, tem sido considerada uma limitação do uso da citologia esfoliativa. Um ponto bastante controverso é o alto número de resultados inconclusivos. Tais resultados podem acontecer em decorrência da não-padronização da técnica e/ou inexperiência do responsável pela coleta. Valor limitado 15-20% de falsos resutados (CEC). 3. Qual a relação com o Papanicolau? Classificação de Papanicolau – Diagnóstico morfológico das doenças e complementados quando possível pela etiologia do processo, como no caso das doenças infecciosas. – Rastreamento de lesões malignizáveis ou de doenças malignas. Mucosa vaginal semelhante a oral. 4. Quais as indicações? Prof Lilian: “Lesões superficiais, erosivas, ulcerativas/ Casos em que a biópsia é contra-indicada: Lesões extensas em pacientes debilitados; seguimento de pacientes pós cirurgia ou radioterapia/ Lesões com suspeita de infecção por Candida sp.” Prof. Caetano: “Lesões suspeitas de malignidade ou cancerizáveis (Lesões brancas / negras / vermelhas / ulcerativas)/Doenças bacterianas/ Doenças fúngicas : candidoses (candidíases)/ Doenças virais: Herpes simples/ Autoimunes: pênfigo vulgar/ Lesões císticas ou vésico-bolhosas (líqüido)/ Punção-aspirativa (PAF)/ Exame de triagem / Seleção do local para biópsia/ Controle (Preservação)”. Artigo: No diagnóstico de lesões ulceradas que persistam na mucosa bucal e não apresentam sinais de melhora; No diagnóstico de lesões que, em princípio, não vão ser biopsiadas, por ser suficiente a citologia. Dependendo do resultado, pode-se proceder à biópsia; Em lesões extensas ou múltiplas, selecionando o local mais adequado para se realizar a biópsia; No controle de áreas submetidas à radioterapia onde se observam alterações típicas de radiação; No controle da evolução de certas doenças; No controle de lesões cancerizáveis e de áreas onde houve remissão de tumor maligno em pacientes que, de alguma forma, estão impedidos de realizar intervenção cruenta; Em lesões aparentemente inócuas e que não apresentem razão suficiente para a realização de biópsia. 5. Quais as vantagens? A análise citológica é uma técnica minimamente invasiva, sendo assim, um método diagnóstico de pouca morbidade. Tem, então, melhor efeito psicológico, em relação às demais técnicas diagnósticas, proporcionando uma maior colaboração por parte do doente bem como a sua adesão ao tratamento. Maior superfície de amostragem, já que não é criada qualquer solução de continuidade. O processamento laboratorial é bastante simplificado, dispensando permitindo um diagnóstico mais rápido. Melhor relação custo-benefício, quando comparado ao exame de amostras histológicas (biópsia). Sem a necessidade da utilização de anestesia infiltrativa. A alta especificidade e sensibilidade são fatores favoráveis da citologia esfoliativa. Minimiza a possibilidade de hemorragias e infecções em pacientes imunossuprimidos. 6. Quais as desvantagens? Não é possível estabelecer o caráter de normalidade da relação intercelular. A visualização de células isoladas, poia ae visualiza a célula isoladamente. Valor limitado 15-20% de falsos resutados/ falsos positivo também. Não é conclusivo ou com material insuficiente ou inadequado. Só poder ser utilizado em lesões de superfícies, ou seja, lesões confinadas na profundidade de tecidos, como o ósseo e o conjuntivo propriamente dito que não podem ser diagnosticadas. 7. Comente sobre a cito esfoliativa convencional. Como se dá sua coleta e processamento? Quais as vantagens e desvantagens? Convencional: A citologia esfoliativa pode ser definida como o estudo morfológico e morfométrico de células descamadas da mucosa, principalmente suprabasais, por meio de microscópio óptico. A coleta do material na citologia esfoliativa convencional envolve a raspagem da superfície da lesão com uma espátula ou escova, com posterior esfregaço desta sobre uma lâmina de vidro. O material é fixado à lâmina, utilizando-se álcool 95º ou uma solução álcool/éter 1:11. Podem receber coloração para visualização de células malignas, doença virais ou fúngicas. Vantagens: Indolor/ Inócuo/ Não invasivo/ Baixo custo. Desvantagens: A citologia esfoliativa não tem a mesma eficácia da biópsia em relação à identificação do tipo de lesão existente, porém ela é muito útil, quando não é possível a realização desse procedimento em locais de atenção básica de saúde e como método diagnóstico coadjuvante. 8. Comente sobre a cito esfoliativa em base líquida. Como se dá sua coleta e processamento? Quais as vantagens e desvantagens? Em base líquida: resolveu alguns problemas de adequação dos espécimes por meio da retirada da responsabilidade do cirurgião-dentista na preparação e fixação das lâminas. A coleta e o transporte dos espécimes são feitos através de uma escova de cerdas macias, disposta em forma cônica, que, em seguida, é mergulhada em um líquido preservador à base de metanol contido em tubo, hermeticamente fechado. Tal líquido tem como função preservar a estrutura celular, as proteínas e, principalmente, o material genético. O líquido sofre um processo de centrifugação ou homogeneização, que auxilia a diminuir alguns artefatos; em seguida passa por filtro, e o material residual nos filtros é colocado em contrato com as lâminas – imprinting. Pelos poros dos filtros, passam debris, hemácias e muco, ficando retidas neles as células epiteliais que serão analisadas. Vantagens: baixa representatividade celular no esfregaço, causada por uma coleta inadequada ou por quantidade de amostra insuficiente; artefatos ou distorções morfológicas, resultantes de uma má fixação, principalmente quando esta não ocorre logo após a coleta; distribuição não aleatória das células no esfregaço; presença de aglomerados celulares. Desvantagens: alto custo de equipamentos e manutenção; tempo de preparação da técnica prolongado; transporte e disposição de meio líquido. 9. Qual o esfregaço ideal? O esfregaço citológico ideal é aquele que possui uma quantidade adequada de células, distribuição uniforme da amostra ao longo da lâmina, número reduzido de artefatos e debris de tecido e boa fixação. 10. Qual a classificação de papanicolau? Classe 0- material insuficiente. O exame deve ser repetido. Classe I- células normais Classe II- Inflamatória ou células atípicas benignas Classe III- Sugestivas mas não conclusivas de malignidade Classe IV Fortemente sugestiva de malignidade (biópsia) Classe V- Conclusivo de malignidade 11. Qual exame complementar mais comum? Quais as limitações? EXAMES DE IMAGEM possibilita: • Alterações em dentes, estruturas do complexo maxilomandibular e estruturas adjacentes. • Técnicas intrabucais. • Técnicas extrabucais. • Tomografia computadorizada Radiografia é o mais usado, porém tem a limitação de não ser boa para tecidos moles. 12. Por que o exame clínico sozinho pode ser falho? Pois, mesmo o diagnóstico clínico mais especializado nunca será tão confiável quanto o laudo microscópico estabelecido atravésde uma biópsia. 13. No que consiste a biópsia? O que é necessário que o dentista tenha para executar este exame? A biópsia consiste em um procedimento de elucidação através da remoção de um tecido vivo para exame macro e microscópico, envolvendo o processamento laboratorial do matéria, a confecçõa de lâminas seguida de análise e descrição microscópico, envolvendo o processamento laboratorial do material, a confecção de lâminas seguida de análise e descrição microscópica com diagnóstico histopatológico. O CD deve ter uma hipótese de diagnóstico da natureza da lesão. Prof. Caetano “Biopsia: remoção de tecido vivo para estudo anátomo-histológico (anatomopatológico / histopatológico) – procedimento cirúrgico (não é nome de exame complementar). O exame complementar é o Anatomo patológico ou histopatológico, no qual se faz a leitura e interpretação das lâminas”. 14. Qual a indicação? Caetano: “Qualquer doença / lesão; Suspeita de malignidade; Confirmação de diagnóstico clínico, quando este não obteve sucesso no tratamento (insucesso? Erro?); Quando não puder ser diagnosticado por outro método.” Lilian “Lesões com suspeita de malignidade/ Lesões extensas/ múltiplas ou difusas/ Lesões em áreas de difícil acesso 15. Quais as contraindicações? Explique: Caetano “Saúde sistêmica debilitada/ Patologia de base que leve ao comprometimento do indivíduo/ Lesão vascular (hemangioma): remoção parcial/ Quando o diagnóstico for eminentemente clínico” Texto: Particularmente no hemangioma cavernosos intraósseo, porque pode propiciar um sangramento excessivo de difícil contenção com risco de vida do paciente. Para melanoma, devido a risco de metástase, recomenda-se a realização de biópsia excisional com margem de segurança (para a Lilian está indicado se fazer biópsia). 16. Quando se indica a excisional? E quando a incisional? EXCISIONAL: que é quando se remove completamente a lesão. Lesões pequenas/ Leões sem características de malignidade INCISIONAL: que é quando se remove parte da lesão. Lesões com suspeita de malignidade./ Lesões extensas, múltiplas ou difusas./ Lesões em áreas de difícil acesso. 17. Quais tipos? Incisional: remoção parcial da lesão (Lesões extensas e suspeita de malignidade)/ Excisional: remoção total da lesão Congelamento Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF 18. Quais os tipos de resultado? Nosológico: Evidências patológicas -> identificação da doença Descritivo: Descrição do que analisou na lâmina/ Diagnóstico indefinido/ Somar com dados clínicos 19. O que é indispensável para diagnóstico adequado? A seleção do local a ser examinado, tendo em vista que a características histológicas podem variar em lesões uniformes. 20. Dê um exemplo de coloração e sua aplicabilidade? Azul de toluidina a 1% como método auxiliar na escolha da área a ser biopsiada. As áreas que coram com maior intensidade indicam maior atividade celular.. Este corante é de fácil aplicação, baixo custo, alta sensibilidade (100%), grande eficácia e especificidade. 21. Qual a importância de se escolher adequadamente o instrumento para realização da biópsia? Qual o mais adequado? A escolha esta diretamente relacionada à natureza e local da lesão. Alguns instrumentos, como o laser de co2 ou eletrocauterização, podem modificar a forma celular. A biópsia com bisturi convencional é a técnica mais extensamente aceita e que mostra poucas limitações ao se obter amostras da cavidade oral. 22. Como escolher o local de incisão? Local de maior representatividade. Ex: lesão extensa com textura verrucosa em uma parte e lisa em outra, se faz a incisão na região de transição. Caetano “Periferia da lesão/ Maior representatividade/ Envolver tecido clinicamente normal + lesão/ Áreas heterogêneas/ Azul de toluidina (afinidade por mitoses: reparação / neoplasia)”. 23. Quais os passos e cuidados? Eleição da área a se biopsiar, preparação do campo cirúrgico, anestesia local, incisão, manipulação da amostra retirada e sutura da ferida operatória. Deve se aplicar a anestesia longe da área escolhida, ter cuidado com a manipulação do tecido, colher material suficiente, optar pela biópsia incisional na suspeita de tumor maligno, impedindo mascaramento da doença, a incisão deve ser semilunar ou em cunha para facilitar sutura. Excluíram-se áreas necróticas por terem pouca valia. Deve ser profundas o suficiente para incluir tecido normal do fundo da lesão. Se lesão pediculada, deve ser excisional, sendo a incisada na região de pedículo, sendo acompanhada de tecido normal de base. 24. Qual fixador usar? Qual a quantidade? Volume deve ser 10X maior que a peça a ser fixada. Usa-se normalmente formalina ou formol a 10%. 25. O que não fazer com material biopsiado? Secar. 26. Qual a função da radiografia para a biópsia? Evidenciar se há comprometimento ósseo. 27. O que deve ser enviado junto do material biopsiado ao laboratório? O que deve conter o relatório ao patologista? Recomenda-se que além do relatório contendo identificação do paciente, sejam enviados o relatório clínico, a descrição do paciente e a hipótese diagnóstica. Lilian: • Nome, endereço, idade, sexo e data • Descrição Clínica: lesão fundamental, local, extensão, tamanho, forma, consistência, textura, cor, linfadenopatia • Tempo de evolução • Achados radiográficos • História do paciente • Impressão clínica (H.D.) • Tipo de biópsia • Tipo de fixador utilizado • Indentificação do profissional 28. Comente sobre a pós-biópsia? Quais as complicações? Normalmente não se usa analgésico em boa parte dos pacientes, porém pode ser prescrito para evitar desconforto local. Deve-se dar orientações quanto a higiene bucal criteriosa. De complicações podem ocorrer: hemorragia, metástase tumoral, infecção e má cicatrização. Em biópsias em áreas ósseas que tenham recebido radioterapia propicia a instalação de complicadas infecções com formação de osteorradionecrose. 29. Qual o protocolo clínico para execução da biópsia? 30. Quais os motivos de insucesso? Uso de substancias antissepticas corantes, introdução do agente anestésico na lesão, fixação inadequada, troca de material, falta de representatividade, informação deficiente da história clínica da lesão, manipulação inadequada da peça, presença de material indesejado na amostra e volume inadequado do formolno recipiente. 31. Quando se indicar ao bucomaxilofacial? Quando for necessária realização da biópsia em assoalho da boca, palato mole e vermelhão dos lábios (estética) 32. Complemento vídeo do professor Caetano Assepsia= diminuir ou erradicar microorganismos. No paciente se faz antissepsia para diminuir microorganismos (clorexidina e iodo) Incisão= diérese Divulsão= afastar tecido Exérese= remoção propriamente dita Hemostasia=conter sangramentos/hemorragia Síntese=sutura Copo que recebe material não fica sobre campo cirurgico 33. Qual função dos exames complementare? Confirmação de diagnóstico: hipóteses de diagnóstico. • Exclusão de diagnóstico: Para excluir um diagnóstico ou quadro clínico. ESPECIFICIDADE: Caracterizar apenas os indivíduos doentes. SENSIBILIDADE: Caracterizar uma determinada doença. PRECISÃO: Valor obtido sob repetição.
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