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COMPATIBILIDADE DE ENXERTIA ENTRE DIFERENTES COMBINAÇÕES DE PORTA-ENXERTOS E ENXERTO EM TOMATEIRO Renato Barros de Lima Filho 1 André Ricardo Ziest2 Israel Felipe Lustosa da Silva1 Daniel Suek Zanin2 Juliano Tadeu Vilela Resende.3 Metodologias e Experiências em Pesquisa. Palavras-chave: Solanun licopersicum; Solanum habrochaites; enxertia; compatibilidade de enxertia. Resumo O presente trabalho teve como objetivo avaliar a compatibilidade entre diferentes combinações de porta-enxertos e enxerto em tomateiro. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação no Setor de Olericultura do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste–UNICENTRO, localizada no município de Guarapuava–PR. Para a produção de mudas de tomateiro enxertadas foi utilizada a cultivar Santa Cruz Kada® como enxerto, avaliando-se nove diferentes porta-enxertos: 1) acesso de mini-tomate 0224-57; 2) acesso de mini-tomate RVTC 72; 3) acesso de mini-tomate RVTC 20; 4) acesso de mini-tomate 6889-53; 5) espécie silvestre de tomateiro Solanum habrochaites; 6) espécie silvestre de tomateiro Solanum pennellii ‘LA716’; 7) Cubiu (Solanum sessiliflorum); 8) Fisales (Physalis peruviana); e 9) tomateiro cultivar Santa Cruz Kada® (auto-enxertia)). Após pega de enxertia realizada por método de fenda cheia, foi realizado o transplante das mudas para vasos de 10 L contendo uma mistura de solo peneirado e composto de esterco bovino, em uma relação solo/composto de esterco bovino de (8:2). Sessenta dias após o transplante, em delineamento blocos ao acaso com quatro repetições, foi analisada em quatro plantas por repetição a compatibilidade de enxertia (CE) – verificada por meio do diâmetro do 11 Graduando em agronomia, UNICENTRO- Universidade Estadual do Centro-Oeste. E-mail: delimafilho.renato@yahoo.com; israel.felipe30@gmail.com 2 Mestrando em produção vegetal, UNICENTRO- Universidade Estadual do Centro-Oeste. E-mail: andre.zeist@bol.com.br; dsuekzanin@gmail.com 3 Diretor do Campus CEDETEG, UNICENTRO- Universidade Estadual do Centro-Oeste. E-mail: jvresende@uol.com.br caule (determinado por meio da medição do caule no sentido transversal e longitudinal à linha de plantio, com paquímetro digital, a 0,5 cm abaixo e 0,5 cm acima do ponto da enxertia, e da medida do ponto de enxertia, na data do transplante. De acordo com os resultados verificou-se que os conjuntos porta-enxertos e enxerto testados apresentaram diferença significativa entre os diâmetros dos diferentes pontos do caule, o que expressa incompatibilidade de enxertia, exceto os porta-enxertos de espécie silvestre de tomateiro Solanum habrochaites e tomateiro cultivar Santa Cruz Kada® (auto-enxetia), que não promoveram diferença significativa do diâmetro entre os diferentes pontos do caule, proporcionando ambos os tratamentos boa compatibilidade de enxertia. Referências Bibliográficas COSTA, C. A.; SILVA, A. C.; SAMPAIO, R. A.; MARTINS, E. R. Productivity of determinate growth tomato lines tolerant to heat under the organic system. Horticultura Brasileira, Brasília, v.29, n.4, p.590-593, 2011. COUTINHO, O. de L.; REGO, M. M. do; REGO, E. R. do.; KITAMURA, M. C.; MARQUES, L. F.; FARIAS FILHO, L. de P. Desenvolvimento de protocolo para microenxertia do tomateiro Lycopersicon esculentum Mill. Acta Scientiarum. Agronomy, v.32, n.1, p.87-92, 2010. FLORES, F. B.; BEL, P. S.; ESTAÑ, M. T.; RODRIGUEZ, M. M. M.; MOYANO, E.;MORALES, B.; CAMPOS, J. F.; ABELLÁN, J. O. G.; EGEA, M. I.; GARCIA, N. F.; ROMOJARO,F.; BOLARÍN, M. C. The effectiveness of grafting to improve tomato fruit quality. Scientia Horticulturae, v.125, n.3, p.211–217, 2010. PEIL, R. M. A enxertia na produção de mudas de hortaliças. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.6, p.1169-1177, 2003.
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