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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL ANÁLISE VOLUMÉTRICA - AULA 10 NOME: RENNAN DE SOUSA LINHARES PROFESSOR: ANTÔNIO VITOR MACHADO DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL TURMA: 04 DATA: 12/04/2017 CARAÚBAS/ RN OBJETIVO Fazer com que o aluno se familiarize com a análise volumétrica, por meio da padronização dos compostos feitos na prática anterior. INTRODUÇÃO Análise volumétrica ou volumetria é um procedimento laboratorial em que utilizamos certo volume de uma solução deconcentração conhecida para determinar a concentração de outra solução. O volume da solução de concentração conhecida será determinado quando ela reagir completamente com a solução de concentração desconhecida, ou seja, as soluções envolvidas devem reagir entre si. Os instrumentos mais utilizados para medir um determinado volume são: Pipeta Bureta A medida do volume é feita pela avaliação da altura do chamado menisco, que nada mais é do que a região superficial do líquido que apresenta aspecto retangular ou abaulado (formato de gota), a depender da espessura do recipiente. Quanto mais largo for o recipiente, mais retangular será o menisco; quanto mais fino for o recipiente, mais abaulado ele será. Para avaliar o menisco, o olho deve estar exatamente na sua altura e devemos utilizar como referência a região de baixo, se o menisco for retangular, ou a ponta, se abaulado. Veja uma representação de uma avaliação: Na análise volumétrica, o equipamento mais utilizado é a bureta. Isso acontece porque, como o método envolve reações químicas e estas podem processar-se de forma rápida, a bureta permite que o líquido seja liberado em sua ponta em gotas, o que possibilita que interrompamos a saída do líquido de forma mais controlada. Um dos procedimentos mais utilizados dentro da volumetria é a titulação. Trata-se de uma análise volumétrica que envolve a ocorrência de uma reação entre um ácido e uma base ou vice-versa. Os equipamentos necessários para a sua realização estão representados na imagem a seguir: Os números significam: 1) Suporte universal; 2) Garra (utilizada para segurar a bureta); 3) Erlenmeyer (recebe a solução de concentração desconhecida); 4) Agitador magnético (utilizado para agitar a solução presente no erlenmeyer); 5) Bureta (recebe a solução de concentração conhecida). Ao erlenmeyer é adicionado um volume da solução de concentração desconhecida com o indicador fenolftaleína (imediatamente a solução ficará rosa). Na bureta, é colocado certo volume da solução de concentração conhecida. Em seguida, a solução ácida da bureta é diretamente gotejada na solução básica no erlenmeyer. Esse gotejamento dura até que a solução básica torne-se incolor, momento o qual chamamos de ponto de viragem, que indica que toda a base presente na solução reagiu completamente com o ácido. Observação: Se a solução de concentração desconhecida for a do ácido, quando ela receber o indicador fenolftaleína, ficará incolor. Assim, o ponto de viragem na titulação acontecerá quando a solução ácida ficar rosa ao receber a solução básica da bureta. Por fim, para determinar a concentração da solução básica, basta utilizar a seguinte equação: Ma.Va = Mb.Vb Ma = molaridade do ácido; Va = volume do ácido; Mb = molaridade da base; Vb = volume da base. MATERIAL E MÉTODOS Materiais: Becker de 50 mL – 02 Bureta de 25 mL – 01 Erlenmeyer de 125 mL – 01 Garra para bureta – 01 Suporte para bureta – 01 Conta gotas – 01 Pipeta de 10 mL – 01 Reagentes: Solução de ácido clorídrico preparada no experimento anterior Solução de hidróxido de sódio, previamente padronizada Indicador ácido-base - solução de fenolftaleína 1% Biftalato de potássio Métodos: 1ª Parte: Padronização da solução NaOH preparada na aula anterior. Encheu-se a bureta com a solução titulante - solução de biftalado de potássio, previamente preparada. Abriu-se a torneira da bureta e deixe escoar a solução até o desaparecimento de bolhas, então complete o volume com a solução e zerou-se a bureta. Foi junto 10 mL da solução que foi analisada - solução de hidróxido de sódio preparada no experimento anterior - e transferiu-se para um erlenmeyer de 125 mL, adicionou-se três gotas do indicador - solução de fenolftaleína. Por fim abriu-se cuidadosamente a torneira da bureta, de modo que a solução da base fosse adicionada gota a gota ao erlenmeyer, até o aparecimento de uma coloração rósea persistente, e foi anotado o valor de solução de biftalato de potássio gasto na titulação. 2ª Parte: Análise da solução HCl preparada na aula anterior. Encheu-se a bureta com a solução titulante - solução de hidróxido de sódio, previamente padronizada, abriu-se a torneira da bureta e deixe escoar a solução até o desaparecimento de bolhas e completou-se o volume com a solução e zerou-se a bureta. Juntou-se 10 mL da solução analisada - solução de ácido clorídrico preparada no experimento anterior - e transferiu-se para um erlenmeyer de 125 mL, e adicionou-se três gotas do indicador - solução de fenolftaleína. Então abriu-se cuidadosamente a torneira da bureta, de modo que a solução da base fosse adicionada gota a gota ao erlenmeyer, até o aparecimento de uma coloração rósea persistente, e por fim, anotou-se o valor de solução de hidróxido de sódio gasto na titulação. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1º parte C1V1 = C2V2 0,5 x 2,1 = C2 x 10 C2 = 1,05 / 10 C2 = 0,105 mol/L 2º parte Fc = NT / NR Fc = 0,1 / 0,105 Fc = 0,95 Como podemos observar o valor teórico teria que se aproximar de 1, e o nosso, encontrou-se 0,95, sabendo que na prática temos influência dos fatores do ambiente, podemos considerar o resultado aceitável. CONCLUSÃO A aula experimental possibilitou uma melhor compreensão dos conceitos presentes na temática de preparação de soluções e de titulação. Com isso, conclui-se que as técnicas de titulação são de grande importância para o profissional de química. Com ela é possível determinar a concentração normal, molar, gramas/litros de ácidos e bases e associá-los de maneira sistemática nos conteúdos de química abordados. REFERÊNCIAS ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 911 p. MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995, 582 p. JEFFERY, G. H. et al. Análise Química Quantitativa. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan S/A. Rio de Janeiro, 1992. JEFFERY, G. H. et al. Análise Química Quantitativa. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan S/A. Rio de Janeiro, 1992.
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