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Fatores que Influenciam a Fatores que Influenciam a Capacidade de DetoxificaCapacidade de Detoxificaççãoão BRAUNWALD, E. et alBRAUNWALD, E. et al. Harrison. Harrison’’s Principles of Internal Medicine. s Principles of Internal Medicine. 15th edition, McGraw15th edition, McGraw--Hill Hill -- 2001.2001. JONES D.S. et alJONES D.S. et al. Detoxification: A Clinical Monograph. . Detoxification: A Clinical Monograph. The Institute for Functional Medicine, 1999.The Institute for Functional Medicine, 1999. HARDMAN, J.G., et al.HARDMAN, J.G., et al. Goodman & Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. Goodman & Gilmans The Pharmacological Basis of Therapeutics. 10th edition, McGraw Hill 10th edition, McGraw Hill -- 2001.2001. • Polimorfismos Genéticos: • Idade e Sexo • Alimentação • Estilo de Vida: • Meio Ambiente • Doenças/Medicamentos: Podem levar a inibição ou indução da Fase 1 e/ou 2 Individualidade bioquIndividualidade bioquíímicamica Atividade fAtividade fíísica sica éé um fator moderador da nossa aum fator moderador da nossa açção enzimão enzimááticatica pacientes que tiveram hepatites graves pacientes que tiveram hepatites graves poderão ter sequelas funcionais no fpoderão ter sequelas funcionais no fíígadogado AlimentaAlimentaçção deve ser...ão deve ser... • “Rica em alimentos verdes, vivos, energizantes, detoxificantes, integrais e individualmente adequados” • Água, Chás • Frutas e Verduras (brássicas) • Alecrim, Cúrcuma, Gengibre • Liliáceas (alho, cebola, aloe) • Oleaginosas • Cereais Integrais, Leguminosas (Soja) • Peixes • Alimentos Orgânicos Dieta de DetoxificaDieta de Detoxificaççãoão Medicamentos Alimentos Alergênicos Vísceras Gorduras Hidrogenadas Doces Laticínios Ovos Produtos de Padaria Nozes Sementes Feijões Aveia Trigo Raízes Abóboras Outros Vegetais Frutas Ervas Água Folhas Verdes Arroz Trigo Mourisco Massa Batatas Mais Congestionantes Potencialmente Mais Tóxicos Menos Congestionantes Mais Detoxificantes Elson M. Haas , The Detox Diet, 1996Elson M. Haas , The Detox Diet, 1996 Gorduras Frituras Farinha Refinada Carnes Grupo intermediGrupo intermediááriorio Brassicaceae •• AgriãoAgrião •• BrBróócoliscolis •• CouveCouve--chinesachinesa •• CouveCouve--dede--BruxelasBruxelas •• CouveCouve--folhafolha •• CouveCouve--florflor •• MostardaMostarda •• NaboNabo •• RabaneteRabanete •• RRáábanobano •• RepolhoRepolho •• RRúúculacula Vegetais Crucíferos: Família Brássica “Contém compostos organoenxofrados que modulam a biotransformação de xenobióticos, e podem influenciar a toxicidade e carcinogenicidade de químicos ambientais” Smith & Yang, Drug Metabol Drug Inter 17(1-4):23-49,2000; Dekker et al. Trends Food Sci Technol, 11:174-81 2000) Família Brássica: Glicosinolatos • Indol-3-carbinol • Induz Glutationa-S-transferase • Sulforafano: + Potente Indutor de Fase II • Imunomodulador Glicosinolato IsotiocianatoMirosinase pH 6-7 Ativo! Suco pré treino Detox Ingredientes: 100 ml de chá de hibiscos; 100 ml de chá verde; 100 m de suco de romã ou cereja; 1 colher de sopa de açaí; 1 cubo de couve. Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. ALIMENTOSALIMENTOS FUNCIONAISFUNCIONAIS Alimentos funcionaisAlimentos funcionais • O termo alimentos funcionais foi inicialmente introduzido pelo governo do Japão em meados dos anos 1980, como o resultado de esforços para desenvolver alimentos que possibilitassem a redução dos gastos com saúde pública, considerando a elevada expectativa de vida naquele país (Arai, 1996; Hasler, 2002; Araya, Lutz, 2003). O Japão foi pioneiro na formulação do processo de regulamentação específica para os alimentos funcionais. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 43, n. 2, abr./jun., 2007 “Alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais no organismo humano. Além de atuar em funções nutricionais básicas, irá desencadear efeitos benéficos à saúde e deverá ser também seguro para o consumo sem supervisão médica.” (ANVISA, 2009) DEFINIDEFINIÇÇÃOÃO Consumo “É necessário que o consumo seja regular a fim de que seus benefícios sejam alcançados. A indicação de maior uso de vegetais, frutas, cereais integrais na alimentação regular, já que grande parte dos componentes ativos estudados se encontra nesses alimentos. Outra dica é substituir em parte o consumo de carne de vaca, embutidos e outros produtos à base de carne vermelha por soja e derivados ou peixes ricos em w-3”. LegislaLegislaçção Brasileira Anvisaão Brasileira Anvisa ResoluResoluçção 19/99ão 19/99 ResoluResoluçção 16/99ão 16/99 Registros de novos alimentos e/ou ingredientes ResoluResoluçção 17/99ão 17/99 Avaliação de risco e segurança dos alimentos ResoluResoluçção 18/99ão 18/99 Análise e comprovação de propriedades funcionais/saúde Registro de alimentos com alegação de propriedades funcionais/saúde • Ácidos graxos da família w-3: manutenção de níveis saudáveis de TG; • Carotenóides: antioxidantes (luteína, zeaxantina e licopeno) e pró-vitamina A (beta-caroteno); • Fibras alimentares: auxiliam no funcionamento intestino; • Beta glucana: auxiliam na redução absorção colesterol; • Quitosana: auxiliam na redução absorção de gordura e colesterol Elementos e alimentos aprovados pela AnvisaElementos e alimentos aprovados pela Anvisa Alimentos funcionais esporte �Potencializar as funções biológicas e metabólicas relacionadas à: Oxidação de nutrientes Resistência física Anabolismo Catabolismo muscular e do TA Regulação ácido-básica Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 �Melhorar o desempenho em provas �Minimizar efeitos de curto e longo prazo do esporte que limitam a performance: Distúrbios no funcionamento do sistema reprodutivo feminino Estresse oxidativo Disfunção imune Problemas ósseos e articulares Lesão muscular Distúrbios GI Alimentos funcionais esporte Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 Literatura escassa para estudos que avaliam os alimentos funcionais em atletas Há pesquisa para recursos ergogênicos e suplementação de nutrientes isolados Abordaremos alimentos que atuam na modulação nutricional do organismo do atleta Alimentos funcionais esporte Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 ÁÁgua de cocogua de coco • Possibilita que os fluidos cheguem rapidamente aos tecidos • Fornece CHO durante o exercício: reposição de glicose � glicogênio muscular • Fornece eletrólitos em níveis adequados • Palatável e refrescante • Não causa distúrbio GI • Acrescentar sódio para ideal reposição corporal � prevenção de hiponatremia Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 FitoquFitoquíímicosmicos O termo fitoquímico refere-se a um amplo grupo de compostos do metabolismo secundário das plantas Antioxidante Antinflamatória Prevenção Doenças crônico-degenerativas Eficazes na recuperação muscular Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 FITOQUFITOQUÍÍMICOS PRESENTES NOS ALIMENTOSMICOS PRESENTES NOS ALIMENTOS Fitoquímicos, exercícios e perda de peso B oxidação ocorre na mitocôndria e é dependente CPT-1 e 2 Fitoquímicose β-oxidação Bitter Orange = laranja azeda (Citrus aurantium) Fitoquímicos e β-oxidação Compostos fenCompostos fenóólicoslicos • Quercetina: melhora do desempenho do atleta � Cebola, alho, maçã e chá preto: 500mg • Azeite de oliva: 30 compostos fenólicos com ação AO. Cuidado com temperatura de cocção � perda de compostos fenólicos. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 1000 mg quercetina 1000 mg quercetina, 120 EGCG, 400 mg isoquercetina e 400 mg EPA e DHA Exercise, Nutrition, and Immune Function DAVID C. NIEMAN * * 39 ciclistas 3 semanas suplementação Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 Capacidade Antioxidante Oxidative Medicine and Cellular Longevity 2:5, 270-278; 2009 FLAVONÓIDES Ingestão FlavonIngestão Flavonóóides e HAS ides e HAS Major contributors to dietary intake by subclass of flavonoid in the Nurses’ Health Study (NHS 1), the Nurses’ Health Study 2 (NHS 2), and the Health Professionals Follow-Up Study (HPFS). Am J Clin Nutr 2011;93:338–47. FlavonFlavonóóides ides -- AteroscleroseAterosclerose Nutrients 2010, 2, 889-902 FlavonFlavonóóides ides –– memmemóória e cogniria e cogniççãoão British Journal of Nutrition (2010), 104, S40–S47 CCúúrcuma rcuma -- CCúúrcuma longarcuma longa Flavonóide: Curcumina • Potente Antioxidante, Antiinflamatório e Antimutagênico • Induz produção de Glutationa • Induz atividade da Glutationa-S- transferase • Pode inibir seletivamente a atividade de algumas enzimas do Citocromo P450 Li Y, Wang E, Patten CJ et al. Effects of flavonoids on cytochrome P450-dependent acetaminophen metabolism in rats and human liver microssomes. Drug Metab Dispos. 1994;22:566-571. B.B. Aggarwal, K.B. Harikumar. Inter J Bioch Cell Biol 41 (2009) 40–59 Estudo experimental � 100mg/kg curcumina por 24 dias. 2 horas natação /dia • 12 homens praticantes de exercício físico • 2 horas de exercício intenso • Curcumina ( 500mg -3 dias antes e logo antes do exercício), placebo e controle Sciberras et al. Journal of the International Society of Sports Nutrition (2015) 12:5 Ações via inibição NFKB Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 292: R2168–R2173, 2007. Estudo experimental – 4 grupos ratos Corrida22m/min por 150 min: subida x descida 10mg curcumina por 3 dias x controle Ref.: RDC n.10 / 2010 (ANVISA). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/201 0/anexo/anexo_res0010_09_03_2010.pdf 1) Decocção: - 1,5 g (3 col de café em 150 ml de água (1 xícara de chá). Tomar 1 xícara de chá de 1 a 2 x ao dia. 2) Extrato seco (3:1): - Tomar 1 cápsula de 375 mg, 2 x ao dia 3) Tintura 20%: - Tomar 40 gotas 2 x ao dia CAPSAICINA • Vasodilatação – indução NO sintase • Termogênico • rica em vitaminas; favorece a redução de coágulos no sangue por ser vasodilatadora; • estimula a produção de endorfina no cérebro, hormônio que produz a sensação de bem-estar; • ação antioxidante, antiinflamatória e anticancerígena; • reduz o apetite, sendo benéfica ao tratamento da obesidade Pimenta ResveratrolResveratrol • DCV, envelhecimento • Melhora o transporte de O2 nas cell • Biogênese mitocondrial em cell endoteliais e cardíacas e no músculo esquelético Molecules 2014, 19, 14919-14947 Resveratrol, quercetina e w3: após 1 hora treino Zn, leucina, carnitina, creatina, capsaicina, Mg, NAC, ácido lipóico, Vit B1,2,3 e B5, Coenz Q10 AGCC, T3 livre Nutrientes Biogênese Mitocondrial 200mg/dia RESVERATROL Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases (2010) 20, 618e625 Resveratrol no esporteResveratrol no esporte Molecules 2014, 19, 14919-14947 Reduz superóxido Resveratrol - Efeito antioxidante Estudo revisão/ 2016 Resveratrol + exercício Homens em treinamento endurance •500mg-1000mg/dia por 4 semanas •225mg/dia por 8 semanas Homens - 8 semanas de treinamento + resveratrol: diminuição 50% do VO2 max sem melhora em parâmetros cardiovasculares (expressão VCAM-1) 150mg/d por 4 semanas em jovens em treinamento HIIT � diminuição expressão PGC-1α, SIRT1, and SOD2 e alteração na resposta ao treinamento BERRIESBERRIES AntocianinasAntocianinas Plant Foods Hum Nutr (2010) 65:299–308 MirtiloMirtilo • anti-envelhecimento: combate os radicais livres; • vaso-dilatador: melhora a circulação sanguínea; • anti-inflamatório: tratamento de edemas, artrites e artroses; • rico em resveratrol (polifenol) e antocianinas: previne infartos e males cardíacos; câncer; infecções urinárias, vista cansada e cegueira noturna; • reduz glicemia MirtiloMirtilo McLeay et al. Journal of the International Society of Sports Nutrition 2012, 9:19 10 mulheres – consumo de smoothie de mirtilo x grupo placebo 5, 10h e imediatamente após o treino 300 contrações excêntricas extenuantes do quadríceps CATEQUINASCATEQUINAS • Efeitos antioxidantes – remoção EROS • Anti-inflamatórios • Estimula Sistema imune � atletas de endurance • Redução PA • Dislipidemia • Sensibilidade à insulina • Perda de peso • Melhora disfunção endotelial • Inibição das plaquetas - DCV Pharmacological Research 64 (2011) 136– 145 • Flavonóides e catequinas (polifenol) • Chá verde: 25% catequinas (sabor amargo e adstringente) 4200 tipos de flavonóides e catequinas • Chá preto: 15% catequinas Compostos fenCompostos fenóólicos nos chlicos nos chááss Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Paschoal, V; Naves, A. 2014 • CHÁ BRANCO � FOLHA JOVEM � 400-500mg/g catequinas • CHÁ VERDE � FOLHA FRESCA � 300-400mg/g catequinas • CHÁ PRETO � FOLHA ENVELHECIDA � 50-100mg/g catequinas Tempo de infusão influencia na [compostos fenólicos] final
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