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Tipos de Alopécia e Hormônios


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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS 
FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS 
CURSO DE TECNÓLOGO EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
ALOPÉCIA 
 
 
 
ACADÊMICA: KÁTIA CILENE SANTOS VERSIANI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS – MG 
2017 
 
 
 
 
 
ALOPÉCIA 
 
 
 
Trabalho avaliativo sobre os tipos de 
Alopécia e os hormônios que influenciam 
a alopecia do tipo Androgenética, por 
Kátia Cilene Santos Versiani, acadêmica 
do 3° Período do Curso de Tecnólogo em 
Estética e Cosmética das Faculdades 
Unidas do Norte de Minas – FUNORTE. 
Professora: Alexandra Medeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS – MG 
2017 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os cabelos apresentam a moldura do rosto e sua composição é idêntica para todos 
os cabelos existentes do mundo, já suas características físicas e fisiológicas variam 
de acordo com a origem de cada um (SOUZA, JUNIOR, 2006). A preocupação com 
a aparência pode ter como causa uma identificação pessoal de se sentir mais belo. 
Todos os cuidados com os cabelos podem se referir a uma identificação religiosa, 
social, política, podendo revelar seu próprio estilo (COLENCI,2007). 
De acordo com o dicionário médico (Coutinho, 1977) o termo alopecia se originou do 
grego alopekía, que significa ‘’pelada’’ e, por sua vez, tem como raiz a palavra 
alópex, que significa ‘’raposa’’. A alopecia é descrita como ausência, ou queda dos 
cabelos e pelos, que pode atingir uma parte delimitada, uma região ou todo o corpo. 
A alopecia também conhecida como calvície é uma perda e afinamento continua e 
progressiva do cabelo, que pode se desenvolver em qualquer fase da vida. Na 
alopecia androgenética, é identificada como um quadro geneticamente determinado 
com a participação dos hormônios esteróides andrógenos (CHARTIER, 2002). A 
alopecia e o eflúvio telógeno respondem por quase 90% das queixas relacionadas a 
perdas de cabelo (RUSHTON, 1993). 
Segundo Junqueira e Carneiro (2004), os hormônios são estruturas que funcionam 
no organismo como sinais químicos. Os hormônios androgênios são fabricados a 
partir da molécula do colesterol e, por isso, recebem a denominação esteróide. 
Diversos estudos mostram o impacto que o cabelo trás para a autoestima, 
considerando algo difícil de descrever por ser inconstante e estar em função do 
passado (PASSINI, 2007). Segundo KHOURY (2004), a autoestima é uma avaliação 
que influência toda a sua qualidade de vida e suas experiências. Para PASSINI 
(2007), é fundamental defini-la como ‘’o amor a si mesmo a visão de si e a 
autoconfiança’’. É necessário se conhecer, assim poderá alcançar um bom nível de 
estima e confiança em si mesmo, podendo se auto avaliar, pois, quando um 
indivíduo reforça suas qualidades, positivamente a própria imagem produz um efeito 
de bem estar (ZARABI, 2007). Passini (2007) analisa que vivemos numa sociedade 
baseada na aparência e autoestima, e que está sempre buscando recursos no seu 
exterior. 
 
Alopécia Androgenética – O que é: 
Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos 
geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e 
mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na 
adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar 
do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis 
hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve 
desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada 
ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos. 
Sintomas: A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos 
fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas 
mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com 
irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em 
geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a 
região frontal (entradas). 
Tratamento: Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e 
em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e 
recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; 
nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, 
espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos 
mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético. 
Prevenção: Alopecia androgenética é uma doença genética, mas alguns fatores 
podem piorar o problema, como, por exemplo, a menopausa e o uso de 
suplementação de hormônios masculinos. Exames genéticos podem identificar os 
pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Entretanto, não há como evitar 
totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alopécia Areata – O que é: 
Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Diversos 
fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação 
autoimune. Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas 
circulares sem pelos ou cabelos. A extensão dessa perda varia, sendo que, em 
alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser 
maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o 
cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o 
corpo. A alopecia areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e 
quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da 
alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo 
que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, 
apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem 
ocorrer. Cada caso é único. Estudos sugerem que cerca de 5% dos pacientes 
perdem todos os pelos do corpo. 
Sintomas: A alopecia areata não possui nenhum outro sintoma além da perda 
brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais 
alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se 
forem puxados. Os cabelos, quando renascem, podem ser brancos, adquirindo 
posteriormente sua coloração normal. A forma mais comum é uma placa única, 
arredondada, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida 
popularmente como pelada. 
Outras doenças autoimunes podem acontecer em alguns pacientes, como vitiligo, 
problemas da tireoide e lúpus eritematoso, por exemplo. Portanto, muitas vezes se 
faz necessária a reavaliação de exames de sangue. O principal dano aos pacientes 
é mesmo o psicológico. A interferência na rotina diária nos casos mais extensos 
pode prejudicar a qualidade de vida. 
Tratamentos: Diversos tratamentos estão disponíveis para a alopecia areata. 
Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados 
a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. 
Corticóides injetávies podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro 
cabeludo ou do corpo. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto 
com o paciente. Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar 
que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e 
precisam continuar até que a doença desapareça. Atenção: Evitar a 
“automedicação”. Somente um médico dermatologista pode prescrever a opção mais 
adequada.Prevenção: Não há formas de prevenir a doença uma vez que suas causas são 
desconhecidas, mas há algumas dicas para que a pessoa se sinta melhor: 
Procurar se informar sobre a doença. Conhecer mais sobre o problema ajuda a 
compreender a evolução da doença e reduzir a ansiedade. 
Usar maquiagem para minimizar a aparência da perda do cabelo. 
Investir em perucas, chapéus e lenços para proteger a cabeça. Além de serem 
estilosos, deixam o visual mais moderno. 
 
Reduzir o estresse: as crises agudas de queda podem se associar a períodos 
críticos de estresse, tais como problemas no trabalho ou na família, mortes, 
cirurgias, acidentes etc. 
 
Embora a doença não seja clinicamente grave, pode afetar o estado emocional. Os 
grupos de apoio estão disponíveis para ajudar a lidar com possíveis efeitos 
psicológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alopécia Cicatricial: 
 
Em sua camada mais superficial, o couro cabeludo é repleto de folículos 
pilosebáceos − estruturas responsáveis pela produção do fio de cabelo e secreção 
de substâncias oleosas (sebo) por meio das seguintes subestruturas: os folículos 
pilosos, as glândulas sebáceas, o músculo eretor de pelo e as terminações 
nervosas. 
Quando ocorre algum processo parcial ou totalmente destrutivo nos folículos 
pilosebáceos, o couro cabeludo pode estacionar a produção dos fios 
permanentemente e originar cicatrizes nas áreas afetadas. Trata-se de um quadro 
clínico definido pela medicina como alopecia cicatricial e que se apresenta em dois 
tipos − primária e secundária −, evoluindo de forma distinta em cada paciente, 
conforme as causas da destruição dos folículos pilosebáceos. 
 
Circunstâncias que podem desencadear a alopecia cicatricial: 
No tipo primário, a causa elementar da alopecia cicatricial podem ser processos 
congênitos, autoimunes e/ou inflamatórios e/ou infecciosos, sendo que nos casos de 
autoimunidade é o próprio sistema imunológico que ataca diretamente os folículos 
pilosebáceos, provocando uma reação destrutiva. 
Como diferentes doenças podem participar desses processos, a medicina classificou 
a alopecia cicatricial primária de acordo com as seguintes causas: lúpus eritematoso 
discoide, líquen plano pilar; alopecia frontal fibrosante; pseudopelada de Brocq; 
alopecia central centrífuga; foliculite decalvante; foliculite em tufos; celulite 
dissecante do couro cabeludo; foliculite queloidiana; dermatose pustular erosiva. 
Já no que se refere à alopecia cicatricial secundária, a sua causa pode estar em 
processos que atacam de forma indireta os folículos pilosebáceos, tais como: 
queimaduras, produtos químicos, tração repetida no couro cabeludo, exposição à 
radiação, traumas, infecções virais, bacterianas ou fúngicas, micoses, tumores ou 
genodermatoses (doenças dermatológicas raríssimas e de origem genética). 
 
Sintomas da alopecia cicatricial: 
Como mencionado, a doença acomete cada paciente de forma distinta, segundo as 
suas causas. Enquanto alguns experimentam somente a queda de cabelo como 
manifestação isolada da alopecia cicatricial, outros acabam sentindo ainda uma 
 
série de sintomas desconfortáveis, como coceira, sensibilidade, ardência, 
vermelhidão e até mesmo a formação de placas ou pústulas. 
Em termos de estética, é natural que a pele das áreas afetadas se torne 
progressivamente lisa. Isto ocorre porque a alopecia cicatricial induz ao 
desaparecimento dos óstios foliculares (a abertura do folículo por onde os fios de 
cabelo despontam). 
 
Alternativas de tratamento 
Quando diagnosticada precocemente − isto é, antes de ocorrer a destruição total dos 
folículos pilosebáceos −, a alopecia cicatricial pode ser tratada com medicamentos 
antibióticos, anti-inflamatórios ou corticosteroides, de modo a impedir que a doença 
avance até estágios severos, nos quais a perda dos fios se torna irreversível. 
Já para os quadros de diagnóstico tardio, em que foram constatados danos 
destrutivos nos folículos pilosebáceos, é igualmente necessário realizar o tratamento 
medicamentoso de longa duração para “frear” a doença. No entanto, é apenas 
depois da estabilização do quadro − ou seja, quando se confirma a sua involução 
por um período superior a 2 anos − que o paciente poderá se submeter a 
intervenções cirúrgicas, como o implante capilar ou outros procedimentos cirúrgicos 
que têm o objetivo de reverter a perda estética provocada pela alopecia cicatricial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alopécia por Tração: 
A alopecia de tração (AT) é a perda de cabelo por tensão repetitiva ou prolongada 
dos fios de cabelo, causada por penteados apertados ou uso de apliques (mega 
hair). Segundo a Dra. Julia Faria, dermatologista com título de Especialista pela 
SBD, os sinais geralmente, são notados na linha frontal do couro cabeludo ou nas 
laterais. 
“Anos atrás, era comum notarmos esse tipo de alopecia em afrodescendentes, 
devido aos penteados e hábitos culturais adotados por eles. Mas hoje, com a 
valorização do que é natural e com os movimentos em prol da diversidade, esta 
população tem optado por penteados soltos, com os fios em sua forma natural, 
diminuindo esse tipo de queixa”, explica a especialista. 
Por outro lado, muitas mulheres brasileiras têm buscado, irresponsavelmente e a 
qualquer custo, o cabelo longo. “Elas optam por resultados rápidos sem pensar nas 
consequências, aumentando cada vez mais as estatísticas de casos de alopecia de 
tração, provocadas pelo uso de implantes capilares permanentes”, conta. 
O problema é causado pelo uso frequente de apliques e penteados apertados e 
pode ser tratado com LEDs, lasers, microagulhamento e medicações de uso tópico 
ou oral 
 
A importância do diagnóstico precoce 
“A perda de cabelo em AT pode ser revertida se a tração é desfeita. No entanto, se 
ela torna-se um processo repetitivo, pode levar à perda definitiva dos fios”, alerta a 
especialista. Dra. Júlia explica que usar um aplique para uma festa jamais causará 
um dano definitivo. “No entanto, uma tração diária dos fios, mesmo que pequena, 
leva a um processo inflamatório crônico do folículo, gerando perda dos pelos e 
atrofia definitiva”. 
De acordo com ela, trata-se de um processo lento e traiçoeiro. “Muitas pacientes só 
descobrem as alterações no couro cabeludo após minucioso exame dermatológico. 
Daí a importância do exame do couro cabeludo por um dermatologista anualmente, 
especialmente nas pacientes que usam apliques regularmente”, diz Dra. Júlia. 
O diagnóstico correto e precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. “Só 
um dermatologista consegue notar os sinais no início do processo. Clinicamente, 
notamos perda de cabelo ou afinamento na linha da frente do couro cabeludo ou na 
 
região temporal. Podemos observar, precocemente, a presença de pápulas 
(bolinhas) eritematosas ou pústulas foliculares, que já indicam um sinal futuro de 
AT”, explica. 
 
Opções de tratamento 
O primeiro passo é a remoção de penteados que estão causando tração. Sem a 
remoção da tensão, a AT pode evoluir para a perda definitiva dos fios e tornar as 
terapias médicas menos eficazes. Outra medida importante é suspender tratamentos 
térmicos ou químicos durante o tratamento, pois eles podem causar mais danos ao 
couro cabeludo. 
Entre as opções terapêuticas mais utilizadas hoje para combater o problema, Dra. 
Júlia destaca o uso de substâncias anti-inflamatórias tópicas e orais, que 
interrompem a queda e estimulam o crescimento dos fios. Em paralelo, pode-se usar 
o laser de baixa potência (LLLT), LEDs, microagulhamento e lasers como o Erbium 
1550nm (Fraxel), para reorganização do colágeno local e estímulodo crescimento 
de fios anágenos. 
 
 
 
 
Influência dos Hormônios na Alopécia: 
Os hormônios são estruturas que funcionam no organismo como sinais químicos. Os 
tecidos que os hormônios atuam são chamados de tecidos-alvo ou órgãos-alvo e 
apresentam inúmeros receptores para cada tipo de hormônio, o que explica o fato de 
essas substâncias atuarem especificamente, onde se encontram os receptores 
compatíveis com sua molécula química, por exemplo, o couro cabeludo, que 
apresenta receptores androgênicos e, de acordo com um processo enzimático, o 
produto da metabolização da testosterona na região do couro cabeludo pode 
implicar alopecia em mulheres geneticamente suscetíveis (JUNQUEIRA E 
CARNEIRO, 2004). A testosterona é um hormônio produzido nos ovários e nas 
glândulas supra-renais, o excesso desse hormônio pode causar a queda do cabelo. 
A matriz do bulbo capilar contém uma enzima, a 5-alfa-redutase, o qual transforma o 
hormônio testosterona em diidrotestosterona (DHT). Este penetra no folículo, 
transformando seu metabolismo, enfraquecendo e acelerando a queda dos cabelos 
(SABATOVICH, 2004). Após a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem, 
instalando o período androgênico. No entanto, os andrógenos só levaram à calvície 
feminina se o indivíduo apresentarem forte predisposição genética (SABATOVICH, 
2004). A influência do hormônio da tireóide é verificada pela inibição das mitoses 
que induz a fase de catagênese e atrasa a entrada dos folículos em telogênese na 
anagênese (SINCLAIR, 1998). Ovário Policístico é uma desordem endócrina mais 
comum em mulheres na idade reprodutiva, onde há uma elevada concentração de 
testosterona e alterações andrógenas. Os andrógenos prolongam a fase anágena 
nos folículos do corpo e a reduzem em algumas áreas do couro cabeludo 
(YLDIZ,2006). Os cabelos respondem à ação dos hormônios andrógenos que são 
sintetizados a partir da molécula do colesterol e, por isso recebem a denominação 
esteróide (GUYTON; HALL, 2006). A diminuição deste hormônio resulta em alopecia 
androgenética, enquanto os pêlos respondem a essa mesma ação com crescimento 
normal para os homens e anormal para as mulheres, com hiperandrogênismo 
cutâneo, resultando em hirsutismo (SINCLAIR e DAWBER, 2001). Na gestação, o 
aumento de pêlos ocorre porque aumenta a proporção de cabelos anágenos e 
diminui a eliminação de cabelos, que se mantém em crescimento até o parto. Após o 
parto, ocorre o eflúvio telógeno, que vai aumentar a perda de cabelos terminais de 
um a cinco meses, podendo durar até um ano (MANDELBAUM, 2001). 
 
 CONCLUSÃO 
 
A perda de cabelo excessiva pode ser causada por alterações fisiológicas do 
crescimento capilar ou dano folicular por mudanças sistêmicas ou locais. 
O cabelo representa um importante componente da feminilidade e do sentir-se bela. 
Pacientes com queda de cabelo e diminuição do seu volume apresentam 
dificuldades psicoemocionais. 
O profissional, ao se deparar com um caso de alopecia, precisa não somente saber 
tratar da estrutura capilar do seu cliente, mas estar atento aos danos 
psicoemocionais que uma possível alopecia pode causar. 
Estudos relatam que a queda capilar traz consigo perdas, principalmente a da 
autoestima, onde a beleza é afetada. O papel do profissional é elevar a autoestima, 
transmitir segurança e proporcionar bem estar em todos os aspectos, ao seu cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NOBRE, L.S. et al, Aromaterapia: tratamento não convencional da alopécia feminina, 
Mostra Científica de Farmácia de Quixadá – Anais, vol. 1, n. 10, p. 1-2, 2016. 
 
SOUZA, C.A., LUBI, N., A Influência hormonal na Alopécia. p. 2-8. 
Disponível em: http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/A-INFLUENCIA-
HORMONAL-NA-ALOPECIA.pdf 
 
www.sbd.org.br 
Acessado em 28/09/2017 – Adaptado. 
 
https://tricosalus.com.br/alopecia-cicatricial/ 
Acessado em 28/09/2017 – Adaptado. 
 
http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2016/06/14/alopecia-de-tracao-
causas-e-tratamentos/ 
Acessado em 28/09/2017 – Adaptado.