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ATIVIDADE AVALIATIVA TRICOLOGIA-1

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Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
em saúde estética
Disciplina: Introdução à TRICOLOGIA
Professor: PHILIPPE VIEIRA SALDANHA 
 2020
Atividade avaliativa Grupo de 5 alunos (NÃO MAIS DO QUE ISSO) 
Data de entrega: 20/12/2020 VALOR 10 PONTOS NOTA: 
ENVIAR PARA/: VIEIRAPHILIPPE@HOTMAIL.COM 
PROFESSOR PHILIPPE VIEIRA SALDANHA/
Nome: Alessandra de Barros Jorge
	Janete Fernandes da Silva Fidelis
	Kaprici Dumont
 Marina Augusta de Souza Lima
 Paola Pinheiro Poly
Turma: Biomedicina Estética 2020.
1) Defina alopecia cicatricial e não cicatricial 
Alopecia cicatricial: As alopecias cicatriciais aparecem na sequência do resultado da má formação, dano ou destruição dos folículos pilossebáceos, que são substituídos por tecido cicatricial de tal maneira que já não pode voltar a produzir-se pelo, podem ser primárias, em que a patologia se centra no folículo pilossebáceo, ou secundárias, em que o folículo é destruído no decurso de outra patologia. 
Alopecia não cicatricial: Alopecias são patologias que tem a característica de diminuição ou ausência de cabelos e/ou pelos. Os motivos simples que provocam essa disfunção podem estar relacionados com a acelerada queda dos fios e/ou não evolução dos folículos pilosos, essas são consideradas alopecias não cicatriciais. A alopecia não cicatricial é considerada um grupo de alopecias adquiridas, onde há perda de cabelos e/ou pelos sem que haja atrofia cicatricial.
2) Faça um resumo do ciclo capilar.
Os cabelos possuem um ciclo de vida o qual se renovam. Este processo também ocorre em todos os pelos do corpo, sendo distintos de acordo com cada região. Denominados de “ciclo capilar”, ele é composto por três etapas que se repetem continuamente, a anágena, a catágena e a telógena. É de suma importância entender estas três fases, para que possamos identificar com precisão os potenciais problemas capilares que podem ocorrer nessas diferentes fases.
Estas fases podem ser determinadas por vários fatores, entre os quais encontram a genética, os hábitos alimentares, ou as alterações do organismo causadas pelo stress ou por uma gravidez.
FASES DO CICLO CAPILAR:
1) Fase Anagéna: Consiste no período de crescimento do fio. Ocorre uma ativa produção de novas células no folículo piloso. Nesta fase, a produção de células capilares é de maneira muito acelerada. Este processo permanecerá ativo de 2 a 7 anos, com uma taxa média de crescimento de um centímetro por mês. Findando esta fase, o cabelo inicia a próxima etapa do ciclo que é a Catágena.
2) Fase Catágena: Consiste num período de transição que sinaliza o final da etapa Anágena. – o crescimento cessa e a raiz do cabelo desprende-se da papila, e assim, a parte inferior do fio fica logo abaixo da glândula sebácea.  Nesta fase também ocorre uma preparação do folículo piloso para um novo ciclo de crescimento, produzindo células germinativas. A duração desta fase, geralmente, é de 2 a 3 semanas.
3) Fase Telógena: Esta fase consiste no período de queda do fio envelhecido. Nela, o fio pode permanecer em repouso por um período de 3 a 4 meses. Durante este período, a papila repousa e sem um fornecimento de nutrientes, a raiz do cabelo existente encolhe, deixando espaço para o crescimento do novo cabelo dentro do folículo. O fio pode permanecer no folículo até que um novo fio cresça ou pode ser retirado por uma ação mecânica direta.
3) Faça uma pesquisa sobre dois tipos de alopecias sendo uma cicatricial e outra não cicatricial, explicando suas fisiopatologias e sugestões de tratamentos. 
Alopecia Cicatricial
A alopecia cicatricial é caracterizada pela perda dos folículos pilosos, aqueles responsáveis por fazerem os nossos fios nascerem e crescerem. O distúrbio interrompe este processo, originando, eventualmente, cicatrizes nas regiões afetadas. O local fica, por fim, sem pelos, causando uma falha onde antes havia cabelo. A alopecia cicatricial tem várias causas e ela pode ser definida de acordo com o seu tipo e evolução. Os folículos pilosebáceos, localizados no couro cabeludo, são os responsáveis pela produção dos fios de cabelo bem como das substâncias oleosas. No entanto, quando há destruição dessa camada, parcial ou totalmente, o couro cabeludo pode parar de produzir os fios permanentemente, criando cicatrizes nas áreas afetadas. Essa condição chama-se alopecia cicatricial.
Os sintomas variam conforme a pessoa. Por isso, alguns percebem a queda, outros sentem ardência, coceiras, formação de placas ou feridas.  Além disso, é comum que a pele das áreas afetadas fique mais lisa, pois o problema induz o desaparecimento dos óstios foliculares.  
Pode ser confundida com a alopecia areata no início, por isso é importante procurar um bom especialista para analisar as manifestações clínicas e fazer os testes necessários. A queda de cabelos pode afetar também a saúde emocional dos pacientes. Afinal, o estresse e a depressão estão ligados diretamente a causas ou progressão de doenças, inclusive as capilares.
 
Alopecia cicatricial primária: Este tipo da doença pode surgir por vários motivos, desde processos congênitos, passando por distúrbios autoimunes e chegando até a infecções e inflamações. Por ser bem ampla, a alopecia cicatricial primária pode ser consequência das seguintes enfermidades:
· Lupus eritematoso discoide;
· Líquen plano pilar;
· Alopecia frontal fibrosante;
· Pseudopelada de Brocq;
· Alopecia central centrífuga;
· Foliculite decalvante;
· Foliculite em tufos;
· Celulite dissecante do couro cabeludo;
· Foliculite queloidiana;
· Dermatose pustular erosiva.
 
Alopecia cicatricial secundária: Já o segundo tipo de alopecia cicatricial ocorre como resultado de queimaduras, interações com produtos químicos, tração repetidas no couro cabeludo, exposição à radiação, traumas, infecções bacterianas, fúngicas ou virais, micoses, tumores ou genodermatoses.
Sintomas da alopecia cicatricial: Além da queda de cabelo, os principais sintomas de ambos os tipos da alopecia cicatricial são:
· Coceira;
· Vermelhidão no couro cabeludo;
· Brilho na região afetada;
· Desconforto estético pela falta de cabelo.
Tratamento de alopecia cicatricial: O tratamento varia de acordo com o grau do problema. Portanto, caso esteja em estágio inicial, em que não há destruição total dos folículos pilosebáceos, é possível tratar com medicamentos aplicados diretamente na pele, na região afetada. Como, por exemplo, antibióticos, anti-inflamatórios ou corticosteroides para impedir que a doença avance. Outras possibilidades de tratamento são microagulhamento fracionado, leds e medicamentos pós-lasers, como drug delivery. Para os casos que são diagnosticados muito tarde, em que a Alopecia Cicatricial já causou danos destrutivos é necessária também à ingestão de medicamentos para conter a doença. Quando há estabilização no quadro da doença, o paciente poderá se submeter ao procedimento cirúrgico de implante capilar ou outros procedimentos estéticos.
Alopecias não cicatriciais
Diferente da alopecia cicatricial, a alopecia não cicatricial é reversível já que o folículo piloso não é destruído pela queda do cabelo. Esse tipo de alopecia tem diferentes patogenias, o que faz ser mais complexa e esta é ligada a entrada precoce de folículos na fase telógena e o encurtamento da fase anágena, tornando o fio mais curto, fino e despigmentado. Os principais tipos de alopecia não cicatriciais são a alopecia androgenética (AAG), alopecia areata (AA), eflúvio telógeno (ET) e a tricotilomania.
Alopecia Areata A Alopecia Areata (AA) ou “pelada” é caracterizada pela perda assintomática, não cicatricial e recorrente de pelos em qualquer área pilosa e atinge principalmente o couro cabeludo. Raro os casos, em que o paciente perde todo o cabelo da cabeça, alopecia areata total; ou caem os pelos de todo o corpo, alopecia areata universal. A Alopecia Areata pode ocorrer em qualquer idade e não há predomínio de sexo ouidade, já que segundo a National Alopecia Areata Foundation (NAAF), dos Estados Unidos da América, definiram a Alopecia Areata como uma doença como uma enfermidade autoimune mediada por linfócitos T. A Alopecia Areata pode afetar qualquer indivíduo em qualquer idade e se apresenta por “manchas” bem definidas sem deixar cicatrizes aparentes. Os tratamentos comuns e que estão disponíveis incluem:
· Injeção de esteroides sob a superfície da pele
· Medicamentos aplicados à pele
· Terapia com luz ultravioleta
· Medicação administradas por via oral (pela boca).
Alopecia Androgenética A Alopecia Androgenética é a forma mais comum de calvície em homens e mulheres. Como o próprio nome já diz o termo “androgenética” descreve principais fatores da causa dessa disfunção: fatores hormonais e genéticos. É caracterizada por uma perda progressiva do diâmetro, comprimento e pigmento do fio. Sabe-se que essa disfunção é proporcional ao aumento da frequência e severidade com o aumento da idade. Sendo assim, esse tipo de alopecia é identificado pela Classificação Internacional de Doenças (CID 10) através do código L64, nessa patologia ocorre à escassez de fios capilares dos indivíduos através de um padrão de perda definido, sendo a causa mais comum de calvície. 
O minoxidil é um vasodilatador apresentado sob a forma de loção de uso tópico, que ajuda a bloquear a ação dos derivados da testosterona no bulbo capilar e pode acelerar o crescimento dos cabelos. Como estimula o aparecimento de pelos na face e no corpo, seu uso é contraindicado para as mulheres.
Já a finasterida,  um medicamento para reduzir o tamanho da próstata, que se mostrou também eficaz nos casos de calvície hereditária, é indicado exclusivamente para os homens. A advertência de que mulheres férteis ou grávidas não devem sequer tocar nos comprimidos, porque seu uso pode causar má formação fetal, consta da bula do remédio.
Há casos em que só o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície. O procedimento é cirúrgico e consiste na retirada dos bulbos capilares existentes atrás e nas laterais da cabeça, regiões que não sofrem a ação dos fatores genéticos e hormonais, para implantá-los na área rarefeita do couro cabeludo.
Eflúvio telógeno é um tipo de alopecia, caracterizada pela queda de cabelo difusa. Muitas vezes com início agudo e intenso, podendo cair mais de 600 fios diários. O Eflúvio Telógeno é desenvolvido de 3 a 4 meses depois da instalação da causa, podendo ser um estresse emocional ou físico, um fármaco, febre, parto e infecções. A maioria dos fios capilares ocorre um estacionamento repentino da fase anágena que se transformam em telógenos, que caem após um tempo (meses). Quando descoberto e resolvido à causa, depois de uns dois ou três meses, o processo para. Logo, nota-se a recuperação total dos cabelos e os fios nascem e crescem sincronicamente, e no futuro o paciente poderá ter crise de queda de cabelo, muitas vezes confundido com a Alopecia Androgenética.
Tricotilomania A tricotilomania (TT) é uma desordem compulsiva caracterizada pelo hábito em puxar ou arrancar os próprios cabelos de maneira recorrente, resultando em perda capilar visível, em qualquer região do corpo, acomete principalmente a região parietal e vértex. Os pelos estão partidos em diversos comprimentos acima da superfície, sem qualquer alteração inflamatória do couro cabeludo, além de danos estéticos e psicossociais, os indivíduos que sofrem de TT ainda pode haver complicações de saúde clínica, por causa da ingestão dos fios capilares, conhecido como tricofagia.
Referências bibliográficas:
		GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE ESPECIALIDADES DE DERMATOLOGIA, 2018. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/textecc/traducao/dermatologia/files/prototipo3/Fichas/alopecia%20cicatricial.pdf>.
	
PEREIRA, Lorena Almeida. Principais Tipos de Alopecias não cicatriciais e suas Fisiopatogenias. 2018. Disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/esteticaemmovimento/article/download/6500/3162.>
Schwarzkopf-professional, 2020. Disponível em: < .https://www.schwarzkopf-professional.com.br/pt/home/educacao/ask/competencias-essenciais/0616/entender-os-tres-fases-do-ciclo-de-vida-do-cabelo.html. >
Autores: Gonul M,Cakmak SK,Soylu S,Kilic A,Gul U Revista: Indian J Dermatol Venereol Leprol (Indian journal of dermatology, venereology and leprology). 2009 Sep-Oct
Nature Reviews Molecular Cell Biology 14, 737-748 (2013) 
Um grande abraço do Professor PHIL!

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