Aula 5 – EMERGÊNCIAS EM DIABETES MELLITUS

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SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS 
Aula 5 – EMERGÊNCIAS EM DIABETES MELLITUS 
 
AULA 5: EMERGÊNCIAS EM DIABETES MELLITUS 
SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS 
Conteúdo Programático desta aula 
 Definições e Conceituações. 
 Relacionar a sintomatologia da 
Diabetes Mellitus (DM). 
 Classificação da Diabetes Mellitus. 
 Hiperglicemia e Hipoglicemia. 
 Atendimento de Emergência na DM. 
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SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS 
DEFINIÇÃO: 
Doença endócrino-metabólica caracterizada pela hiperglicemia e 
alterações diversas no organismo no indivíduo decorrente da falta de 
insulina ou de sua baixa produção e da incapacidade do organismo em 
utilizá-la de forma adequada. 
O pâncreas pode produzir ou não insulina e com isso o açúcar fica 
circulando no sangue sem ser absorvido. 
Causa alterações no metabolismo dos macronutrientes. 
Caracteriza-se por hiperglicemia crônica. 
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DEFINIÇÃO: 
O Diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pelo 
aumento da glicemia e associada a problemas a diversos órgãos tais 
como: cérebro, coração, rins, olhos, vasos sanguíneos. Resulta do 
defeito de secreção e/ou ação insulínica, devido à destruição das 
células Beta do pâncreas, resistência à ação insulínica por parte do 
organismo do indivíduo, distúrbios da secreção insulínica, entre outros 
fatores. 
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DIABETES MELLITUS: 
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2006) a Diabetes Mellitus 
configura-se atualmente como uma epidemia mundial. O 
envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de 
estilos de vida pouco saudáveis e ativos como o sedentarismo, dieta 
inadequada e a obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento 
da incidência e prevalência do diabetes em todo mundo. 
 
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DADOS ESTATÍSTICOS EPIDEMIOLÓGICOS: 
Segundo a OMS (2006) existem mais de 177 milhões de portadores da 
doença, com expectativa de alcançar mais de 350 milhões de pessoas 
em 2025. 
No Brasil, 12% da população brasileira (cerca de 22 milhões) são 
afetados pela doença. 
No mundo o número de mortes atribuídas ao DM está em torno de 
800mil/ano. Entretanto sabe-se que esta quantidade de óbitos é 
consideravelmente subestimada. 
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DADOS ESTATÍSTICOS EPIDEMIOLÓGICOS: 
 
No Brasil, a DM junto com a Hipertensão Arterial, é responsável pela 
primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de 
membros inferiores e responsável por 62% dos diagnósticos primários 
em pacientes com insuficiência renal crônica que são submetidos à 
diálise. 
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HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA: 
 
Hipoglicemia: É o baixo percentual de açúcar no sangue (qualquer 
indivíduo). Abaixo de 50mg/dl em jejum ou em refeição. 
 
Hiperglicemia: É o alto percentual de açúcar no sangue (diabéticos). 
Acima de 140mg/dl em jejum ou 180mg/dl em refeição. 
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CLASSIFICAÇÃO: 
 
Diabetes Tipo 1 (Insulino Dependente, juvenil). 
 
Diabetes Tipo 2 (Não-Insulino Dependente, Adulto). 
 
Diabetes Gestacional. 
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CLASSIFICAÇÃO: 
 
Diabetes Tipo 1 (Insulino Dependente, juvenil). 
Este tipo de diabetes aparece mais frequentemente em crianças ou 
adolescentes. Um adulto jovem também pode vir a sofrer desta 
enfermidade após a puberdade ou devido a algum tipo lesão 
traumática ocorrido no pâncreas. 
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CLASSIFICAÇÃO: 
 
Diabetes Tipo 2 (Não-Insulino Dependente, Adulto). 
Normalmente este tipo de Diabetes aparece em indivíduos adultos. 
Seu organismo produz insulina (ou pouca), mas não consegue utilizá-la 
adequadamente. A prática de atividades físicas, a dieta e a utilização 
de medicamentos geralmente controlam a doença. 
O diabético não insulino-dependente, como o próprio nome nos diz, 
não depende do uso de insulina sintética, porém é fundamental o 
controle por parte do médico para um melhor diagnóstico e avaliação. 
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CLASSIFICAÇÃO: 
 
Diabetes Gestacional. 
É o tipo de Diabetes que se desenvolve durante a gestação e pode 
cessar quando nasce o bebê. 
Os fatores etiológicos para o desenvolvimento da diabetes gestacional 
podem ser: falta de atividade física, alimentação desequilibrada 
(tanto demasiada, quanto insuficiente), estresse, e outros. 
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Quadro Clínico: Sintomatologia. 
Cansaço e sonolência. 
Letargia. 
Tremores corporais. 
Dificuldade na fala. 
Tonturas. 
Taquicardia. 
Visão turva e dupla. 
Cefaleias. 
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Quadro Clínico: 
 
Poliúria. 
 
Polifagia. 
 
Polidipsia. 
 
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Quadro Clínico: Sintomatologia. 
 
Poliúria. A presença de glicose aumenta a concentração de urina, 
obrigando o rim a trabalhar mais e liberar mais líquido para forçar a 
diluição ocasionando a desidratação. 
 
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Quadro Clínico: Sintomatologia. 
 
Polidipsia: com o organismo desidratado, o organismo bebe mais 
líquido para compensar a situação, além de que com o aumento da 
glicose no organismo a absorção de água também será maior. 
 
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Quadro Clínico: Sintomatologia. 
 
Polifagia: apesar de grande quantidade de glicose na corrente 
sanguínea, o interior das células há falta desta fonte de energia, 
gerando sensação de fome. 
 
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Atendimento de Emergência. 
Em qualquer dessas situações em emergências clínicas (hiperglicemia 
ou hipoglicemia), a primeira tarefa a ser realizada é a ativação do 
serviço de resgate. 
Ao abordar a vítima, monitore os seus sinais vitais. 
Verifique o grau de consciência da vítima. Se ela estiver consciente, 
dê algo doce preferencialmente líquido, facilitando a absorção do 
mesmo. 
Caso esteja inconsciente, friccione mel ou açúcar nas gengivas da 
vítima em pequena quantidade... 
 
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RESUMINDO 
Definições e Conceituações sobre Diabetes Mellitus (DM). 
 Tipos de DM. 
 Etiologia da DM. 
 Hiperglicemia e Hipoglicemia. 
 Atendimento de emergência na DM.