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Aula 01 – Ética e Filosofia Prof. Estefanio Gama Exercício Politec (2)

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1 
 
 
Prof. Estefânio Gama – Ética e Filosofia 
 
 
EXERCÍCIOS – ÉTICA E FILOSOFIA 
 
1. (UFMT 2015 – Detran) As normas morais e as normas 
jurídicas são estabelecidas pelos membros da sociedade, e 
ambas se destinam a regulamentar as relações nesse grupo de 
pessoas. Há, então, vários aspectos comuns entre as normas 
morais e jurídicas. 
(COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes 
temas. São Paulo: Saraiva, 2013.) 
 
Sobre os aspectos comuns entre as normas morais e as 
normas jurídicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas. 
( ) Ambas apresentam caráter histórico. 
( ) Ambas se apoiam em valores culturais. 
( ) Ambas contam com a coerção legal do Estado. 
( ) Ambas visam à convivência entre as pessoas. 
Assinale a sequência correta. 
(A) V, V, F, V 
(B) F, V, F, V 
(C) F, F, V, F 
(D) V, F, V, F 
 
2. (UFMT 2015 – Detran) Sobre como a ética pode ser 
compreendida, considere: 
I - Reflexão sobre as ações e as práticas relacionadas com a 
vida em sociedade. 
II - Reflexão sobre a determinação natural sem a ação humana 
em comunidade. 
III - Reflexão sobre a conduta social de cada pessoa. 
 
Está correto o que se afirma em 
(A) II e III, apenas. 
(B) I, II e III. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
 
3. Em meados do século IV a.C., Alexandre Magno assumiu o 
trono da Macedônia e iniciou uma série de conquistas e, a 
partir daí, construiu um vasto império que incluía, entre outros 
territórios, a Grécia. Essa dominação só teve fim com o 
desenvolvimento de outro império, o romano. Esse período 
ficou conhecido como helenístico e representou uma 
transformação radical na cultura grega. Nessa época, um 
pensador nascido em Élis, chamado Pirro, defendia os 
fundamentos do ceticismo. Ele fundou uma escola filosófica 
que pregava a ideia de que: 
 
a) seria impossível conhecer a verdade. 
b) seria inadmissível permanecer na mera opinião. 
c) os princípios morais devem ser inferidos da natureza. 
d) os princípios morais devem basear-se na busca pelo prazer. 
 
4. (UEMA- adaptada) “Age como se a máxima de tua ação 
devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da 
natureza”. 
Essa máxima kantiana afirma que: 
a) a universalidade da conduta ética é aquilo que todo e 
qualquer ser humano racional deve fazer como se fosse uma 
lei inquestionável e válida para todo o tempo e lugar. 
b) a dignidade dos seres humanos como pessoas é, portanto, a 
exigência de que sejam tratadas como fim da ação e jamais 
como meio. 
c) o agir moral se funda exclusivamente na subjetividade. 
d) o motivo moral da vontade má é agir por dever. 
e) a ação por dever é uma lei amoral para o agente. 
 
5. (UFMT 2015 - Detran) A ética aplicada é um ramo 
contemporâneo da filosofia que nos coloca diante do desafio 
de deliberar sobre problemas práticos que exigem a 
justificação racional. Esse novo tipo de reflexão ligada à ação 
surgiu a partir de acontecimentos inéditos que marcaram o 
século XX: as duas guerras mundiais e os totalitarismos 
trouxeram o espectro do uso de armas de destruição em 
massa, de massacres e genocídios; desde a década de 1960 
grandes questões estimularam as discussões sobre a extensão 
de direitos civis e minorias excluídas da sociedade, bem como 
presenciaram-se reivindicações de uma nova ética sexual. A 
esse novo estado de coisas veio juntar-se o risco de 
manipulação genética, decorrente dos avanços da biologia. 
Outros problemas, como a degradação ambiental, a pobreza, a 
injustiça social e a exploração do trabalho, também 
estimularam o debate público entre conservadores e radicais. 
 
(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: 
introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013.) 
 
Sobre a ética aplicada, analise as afirmativas. 
I - A bioética é um campo da ética aplicada. 
II - A ética ambiental é um campo da ética aplicada. 
III - A ética da degradação é um campo da ética aplicada. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I e III, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I, II e III. 
 
 
EXERCÍCIOS - FILOSOFIA POLITICA 
 
6. “Em Atenas [...] o povo exercia o poder, diretamente, na 
praça pública [...]. Todos os homens adultos podiam tomar 
parte nas decisões. Hoje elegemos quem decidirá por nós. A 
democracia antiga é vista, geralmente, como superior à 
moderna. Mas a democracia moderna não é uma degradação 
da antiga: ela traz uma novidade importante – os direitos 
humanos. A questão crucial dos direitos humanos é limitar o 
poder do governante. Eles protegem os governados dos 
caprichos e desmandos de quem está em cima, no poder.” 
 
JANINE, Renato. A democracia, São Paulo, Publifolha, 2001, 
p. 8-10, texto adaptado. 
 
A superioridade da democracia antiga com relação à moderna 
pode ser atribuída ao (à) 
a) poder dado aos homens mais velhos, dotados de virtude e 
sabedoria, para decidirem sobre os destinos da cidade. 
b) condução, de forma justa, da vida em sociedade e garantia 
do direito de todos os habitantes da cidade de participarem das 
assembleias. 
c) poder dado aos homens que se destacaram como os mais 
corajosos nas guerras e aos mais capazes nas ciências e nas 
artes, para estes tomarem as decisões nas assembleias 
realizadas em praça pública. 
d) fato de o povo eleger seus representantes políticos para 
tomar decisões sobre os destinos da cidade e definir os seus 
direitos, em praça pública, de modo a evitar atitudes arbitrárias 
e injustas dos governantes. 
e) participação direta dos cidadãos nas decisões de interesse 
do todo no âmbito do espaço público. 
 
7. Nesse tipo de democracia o povo participa diretamente, 
propondo, aprovando ou autorizando a elaboração de uma lei 
ou a tomada de uma decisão relevante pelo Estado. A atuação 
do povo não é exclusiva, pois age em conjunto com os 
 
 
 
2 
 
representantes eleitos, que vão discutir, elaborar ou aprovar a 
lei. O texto faz referências a: 
a) Democracia Direta. 
b) Democracia Representativa. 
c) Democracia Semidireta. 
d) Democracia Moderna. 
e) Democracia Pura. 
 
08. Em relação à Formação dos Estados Nacionais 
Modernos, é correto afirmar. 
a) Os Estados se formam sob bases democráticas e não sob 
as absolutistas. 
b) O poder descentralizado foi uma das marcas da Instituição 
Estado Nacional Moderno. 
c) O absolutismo e o poder centralizado no monarca foram as 
bases iniciais para a formação do Estado Nacional Moderno. 
d) A forte mobilidade social fez com que os burgueses 
produzissem a Instituição do Estado Nacional Moderno. 
e) Os burgueses controlavam o exército e cobravam impostos 
do povo para as cortes. 
 
09. (UFMT 2015 - Detran) Montesquieu (1689 – 1755), na obra 
O espírito das Leis, afirma: “Quando os poderes legislativo e 
executivo ficam reunidos numa mesma pessoa ou instituição 
do Estado, a liberdade desaparece [...] Não haveria também 
liberdade se o poder judiciário se unisse ao executivo, o juiz 
poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se 
uma mesma pessoa ou instituição do Estado exercesse os três 
poderes: o de fazer leis, o de ordenar a sua execução e o de 
julgar os conflitos entre os cidadãos.”. 
 
A partir dessas informações sobre a filosofia política de 
Montesquieu e a divisão que propõe do poder, é correto 
afirmar: 
(A) O poder judiciário aplica as leis; o poder legislativo cria e 
aprova as leis; o poder executivo executa normatizações e 
deliberações referentes à administração do Estado. 
(B) O poder judiciário tem força para administrar o executivo; o 
poder executivo tem força para conduzir o judiciário; o poder 
legislativo tem força para tutelar o judiciário. 
(C) O poder legislativo aplica as leis; o poder executivo 
gerencia as normatizações e deliberações relacionadas à 
administraçãodo Estado; o poder judiciário aprova as leis. 
(D) O poder executivo cria as leis; o poder judiciário sanciona 
as leis; o poder legislativo efetiva as leis na administração do 
Estado. 
 
10. (UFSM 2013) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o 
que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o 
que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por 
Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis 
britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse 
cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana 
não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. 
 
Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2008. 
 
Considere as afirmações: 
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade 
soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente 
a defesa de um regime político monarquista. 
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza”, 
Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto 
predominante nesse “estado” é o medo. 
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a 
idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do 
estado de natureza para o estado de sociedade. 
 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III. 
d) apenas I e II. 
e) apenas II e III. 
 
11. (UERJ 2015) 
 
“Meu romance, 1984, foi concebido como uma mostra das 
perversões que regimes políticos já realizaram parcialmente ou 
podem realizar.” 
 George Orwell. 
 
O romance 1984, de George Orwell, publicado em 1948, 
apresenta um mundo de impérios em conflito e uma sociedade 
em que todos são observados pelo poder central − o Big 
Brother. 
No contexto internacional da época dessa publicação, o 
escritor britânico direcionou uma crítica ao seguinte sistema: 
a) socialismo 
b) capitalismo 
c) anarquismo 
d) totalitarismo 
 
12. (UFMT 2015–Tribunal de Justiça) Sobre as características 
dos regimes totalitários, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Abuso da autoridade e repressão no exercício do 
poder. 
( ) Monopolização das mídias de comunicação de 
massa. 
( ) Valorização da pluralidade e fortalecimento político 
das minorias. 
( ) Culto ao líder e à nação. 
Assinale a sequência correta. 
(A) V, V, F, V 
(B) F, V, F, V 
(C) F, F, V, F 
(D) V, F, V, F 
 
 
EXERCÍCIOS EXTRAS 
 
01- Sobre a moral, são verdadeiras as seguintes afirmações: 
( ) Ela corresponde ao conjunto de normas socialmente 
aceitas, segundo os valores de uma cultura, e que determinam 
a conduta dos seus membros; 
( ) Ela constitui um objeto de estudo e reflexão para a 
Filosofia; 
( ) Na mesma sociedade, somente alguns devem obedecer 
as normas morais; 
( ) A moral pode variar muito de uma cultura para a outra; 
( ) O desrespeito às normas morais é severamente punido 
pelas autoridades; 
( ) Uma norma moral jamais poderá assumir um caráter 
jurídico; 
 
 
 
 
3 
 
02 – Considerando o significado de Ética, são verdadeiras as 
seguintes afirmações: 
( ) sua origem é o termo grego éthos, que significa hábito, 
uso ou costume; 
( ) ela corresponde à área da Filosofia que se ocupa da 
reflexão sobre a moral, as condutas humanas e os valores que 
as fundamentam; 
( ) o termo pode ser utilizado sem restrições como sinônimo 
de norma moral e de norma jurídica; 
( ) popularmente, esse termo designa a conduta desejável 
de profissionais, políticos e cidadãos no exercício de suas 
funções na sociedade; 
( ) ela corresponde sempre a uma opinião negativa sobre as 
normas morais e jurídicas de uma cultura; 
 
3- O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e 
morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, 
revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais 
que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a 
Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação 
fictícia de Lima Barreto). 
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 
(adaptado). 
 
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o 
que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, 
porque as normas morais são 
A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas. 
B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de 
obrigação. 
C) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir 
cumpri-las integralmente. 
D) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual 
deve se submeter. 
E) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a 
observar as normas jurídicas. 
 
4. (UFMT 2015 – Detran) A moral é solitária (ela só vale na 
primeira pessoa); toda política é coletiva. É por isso que a 
moral não poderia fazer as vezes de política, do mesmo modo 
que a política não poderia fazer as vezes de moral: precisamos 
das duas, e da diferença entre as duas! Uma eleição, salvo 
excepcionalmente, não opõe bons e maus, mas opõe campos, 
grupos sociais ou ideológicos, partidos, alianças, interesses, 
opiniões, prioridades, opções, programas... Que a moral 
também tenha uma palavra a dizer é bom lembrar (há votos 
moralmente condenáveis). Mas isso não nos poderia fazer 
esquecer que ela não faz as vezes nem de projeto nem de 
estratégia. O que a moral propõe contra o desemprego, contra 
a guerra, contra a barbárie? Ela nos diz que é preciso 
combatê-los, claro, mas não como temos maiores 
oportunidades de derrotá-los. Ora, politicamente, é o como que 
importa. 
(COMTE-SPONVILLE, A. Apresentação da filosofia. São 
Paulo: Martins Fontes, 2002.) 
 
A partir do texto acima, analise as afirmativas. 
I - Moral e política constituem diferentes campos de ação do 
ser humano. 
II - Existem aspectos morais na política. 
III - Política e moral são idênticas. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) I, II e III. 
 
5. A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no 
século V a.C., encontra o seu ponto de partida na afirmação 
“sei que nada sei”, registrada na obra Apologia de Sócrates. A 
frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais 
sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, 
Sócrates chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos 
demais por reconhecer a sua própria ignorância. 
 
O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, 
pois 
(A) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais 
sábio por querer adquirir conhecimentos. 
(B) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios 
do passado, uma vez que a função da Filosofia era reproduzir 
os ensinamentos dos filósofos gregos. 
(C) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é 
o saber que estabelece verdades dogmáticas a partir de 
métodos rigorosos. 
(D) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante 
dos problemas concretos, preocupando-se apenas com causas 
abstratas. 
 
6. (UEL 2015) As leis morais juntamente com seus princípios 
não só se distinguem essencialmente, em todo o conhecimento 
prático, de tudo o mais onde haja um elemento empírico 
qualquer, mas toda a Filosofia moral repousa inteiramente 
sobre a sua parte pura e, aplicada ao homem, não toma 
emprestado o mínimo que seja ao conhecimento do mesmo. 
 
KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. 
de Guido A. de Almeida. São Paulo: Discurso Editorial, 2009. 
p.73. 
 
Com base no texto e na questão da liberdade e autonomia em 
Immanuel Kant, assinale a alternativa correta. 
 
a) A fonte das ações morais pode ser encontrada através da 
análise psicológica da consciência moral, na qual se pesquisa 
mais o que o homem é, do que o que ele deveria ser. 
b) O elemento determinante do caráter moral de uma ação está 
na inclinação da qual se origina, sendo as inclinações serenasmoralmente mais perfeitas do que as passionais. 
c) O sentimento é o elemento determinante para a ação moral, 
e a razão, por sua vez, somente pode dar uma direção à 
presente inclinação, na medida em que fornece o meio para 
alcançar o que é desejado. 
d) O ponto de partida dos juízos morais encontra-se nos 
“propulsores” humanos naturais, os quais se direcionam ao 
bem próprio e ao bem do outro. 
e) O princípio supremo da moralidade deve assentar-se na 
razão prática pura, e as leis morais devem ser independentes 
de qualquer condição subjetiva da natureza humana. 
 
7. (UFSM 2015) A necessidade de conviver em grupo fez o 
homem desenvolver estratégias adaptativas diversas. Darwin, 
num estudo sobre a evolução e as emoções, mostrou que o 
reconhecimento de emoções primárias, como raiva e medo, 
teve um papel central na sobrevivência. Estudos antigos e 
recentes têm mostrado que a moralidade ou comportamento 
moral está associado a outros tipos de emoções, como a 
vergonha, a culpa, a compaixão e a empatia. Há, no entanto, 
teorias éticas que afirmam que as ações boas devem ser 
motivadas exclusivamente pelo dever e não por impulsos ou 
emoções. 
 
Essa teoria é a ética 
a) kantiana. 
b) das virtudes. 
c) utilitarista. 
d) contratualista. 
e) teológica. 
 
8. (UFMT 2015 – Detran) A ética ambiental trata das relações 
do ser humano com a natureza, a fim de garantir sua 
sustentabilidade. Por sua vez, também se ocupa com as 
consequências nefastas dessa relação, como a poluição 
industrial e agrícola, o esgotamento de recursos naturais, 
agressões que provocam o desequilíbrio do ecossistema [...] e 
colocam em risco o destino do planeta. Também entra na 
discussão sobre ecologia e má distribuição de renda, que 
 
 
 
4 
 
obriga grande parcela da população mundial a viver em estado 
de fome e de miséria. 
(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: 
introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013.) 
 
Sobre a ética ambiental, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Diz respeito exclusivamente às relações entre seres 
humanos. 
( ) Discute problemas relacionados aos ecossistemas 
naturais e à ação humana. 
( ) Participa de questões alusivas à poluição industrial e 
às consequências que ocasiona na natureza e no ser humano. 
( ) Está envolvida com temas da educação ambiental. 
Assinale a sequência correta. 
(A) F, V, F, V 
(B) V, F, V, F 
(C) F, V, V, V 
(D) V, F, F, V 
 
9. (UFMT 2015 – Detran) Pode-se considerar que os assuntos 
que dizem respeito à responsabilidade social das empresas 
com seus funcionários, com os consumidores de seus produtos 
e serviços, e com os órgãos do governo constituem o campo 
da ética aplicada relacionada à 
(A) ética impositiva. 
(B) ética utópica. 
(C) ética da repressão. 
(D) ética dos negócios. 
 
10. A democracia ateniense antiga (dos séculos V e IV a. C.) 
possui algumas características que a torna diferente das 
democracias modernas, ainda que estas se inspirem nela para 
se constituírem. São características da democracia ateniense, 
referentes ao período acima relacionado, as seguintes 
assertivas: 
 
I. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos. 
Mulheres, criança, escravos e estrangeiros são excluídos da 
cidadania. 
II. É uma democracia representativa, como as modernas. Um 
cidadão? Mais sábio? É escolhido para representar o povo, 
garantindo, portanto, o poder de um sobre os outros. 
III. É uma democracia direta ou participativa, e não uma 
democracia representativa, como as modernas. Na democracia 
ateniense, os cidadãos participam diretamente das discussões 
e da tomada de decisões, pelo voto. 
IV. A democracia ateniense não exclui da política a ideia de 
competência: em política uns são mais sábios e competentes 
que outros (os cidadãos comuns), aqueles devendo exercer o 
poder sobres estes. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) As assertivas III e IV são corretas. 
b) As assertivas I e III são corretas. 
c) As assertivas I, II e IV são corretas. 
d) Apenas a assertiva I está correta. 
e) As assertivas II, III e IV estão corretas. 
 
11. (UEN 2015) Hino da França – A Marselhesa (tradução) 
Avante, filhos da Pátria, 
O dia da Glória chegou. 
Contra nós, a tirania 
O estandarte encarnado se eleva! 
Ouvis nos campos rugirem 
Esses ferozes soldados? 
Vêm eles até nós 
Degolar nossos filhos, nossas mulheres. 
Às armas cidadãos! 
Formai vossos batalhões! 
Marchemos, marchemos 
Nossa terra do sangue impuro se saciará. 
 
O Hino da Revolução Francesa, que mais tarde se tornaria o 
Hino da França, reflete muito do espírito de luta e sede de 
mudança que se expandiu principalmente entre 
a) os clérigos e nobres, que procuravam manter os privilégios 
de que gozavam, principalmente em relação aos impostos. 
b) os burgueses que, em muitos casos, apesar de possuírem 
condições econômicas, não possuíam a participação política 
desejada. 
c) os camponeses, que pretendiam romper de vez com os 
laços escravistas que ainda ditavam as relações de trabalho na 
França. 
d) os representantes do proletariado em ascensão na França 
que, apesar de ter uma indústria incipiente, começava o 
processo de Revolução Industrial. 
 
12. (UPF 2013) O movimento iluminista teve maior 
desenvolvimento na França. Entre os intelectuais que se 
destacaram naquele contexto estão Voltaire, Rousseau e o 
nobre Charles de Montesquieu, cuja obra de maior 
repercussão foi Do espírito das leis, publicação na qual 
defendia um fracionamento dos poderes, como se lê na 
seguinte passagem: “Não há liberdade se o poder Judiciário 
não está separado do Legislativo e do Executivo... Se o 
Judiciário se unisse com o Executivo, o juiz poderia ter a força 
de um opressor” 
(Charles de Montesquieu, Do espírito das leis, 1748). 
 
Sobre o pensamento e o constante nas obras de Montesquieu 
é correto afirmar que: 
 
a) os poderes Legislativo, Executivo e Federativo, 
independentes um do outro, são a melhor garantia contra a 
opressão dos governantes. 
b) cada governo deve ser eleito por sufrágio universal, válido 
para todos os que tiverem renda econômica igual ou superior a 
três salários mínimos. 
c) a infelicidade humana deriva de liberdade, pois essa leva à 
anarquia. 
d) o Legislativo, o Executivo e o Judiciário devem ser 
independentes e fiscalizar um ao outro, reciprocamente. 
 
13. (INTERBITS 2012) Segundo Karl Marx, a sociedade 
capitalista conhece basicamente duas classes: a burguesia e o 
proletariado. Na abordagem marxista, como se dá a relação 
entre elas? 
a) As duas classes estão em harmonia. Ambas se 
complementam em um processo produtivo: os burgueses 
oferecem empregos, enquanto os proletários trabalham 
contribuindo para o progresso da civilização. 
b) Elas estão em constantes disputas políticas. Tais disputas 
aparecem, no Brasil, na polarização entre PT e PSDB, sendo o 
PT o partido dos trabalhadores (proletários) e o PSDB o partido 
dos empresários (burgueses). A alternância entre esses dois 
partidos no poder é o que definirá o modelo econômico da 
nação. 
c) Essas duas classes estão em luta. Enquanto os burgueses 
tentam exercer sua dominação sobre o proletariado, estes (o 
proletariado) procuram resistir e fugir dessa relação de 
opressão. 
d) As duas classes estão em relação de solidariedade 
orgânica. O capitalismo surge em uma sociedade moderna, 
marcada por uma complexa divisão do trabalho. Longe de 
produzir desagregações, essa complexidade favorece a 
coesão social devido à dependência mútua de todos os 
indivíduos. 
e) As classes sociais estão em processo de fusão. Devido à 
mundialização do capital, não haverá mais classes sociais. 
Todos serão híbridos de empreendedores e trabalhadores, em 
uma sociedade regulada pelo mercado. 
 
14. (UFU) Porque as leis de natureza(como a justiça, a 
equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos 
outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na 
ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser 
 
 
 
5 
 
respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais 
nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e 
coisas semelhantes. 
HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João 
Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: 
Nova Cultural, 1988, p. 103. 
 
Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que: 
a) O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o 
advento do contrato social deve assiná-lo, para submeter-se 
aos compromissos ali firmados. 
b) A condição natural do homem é de guerra de todos contra 
todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder 
estatal pleno. 
c) Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação 
do Estado deve servir como instrumento de realização da 
isonomia entre tais homens. 
d) A guerra de todos contra todos surge com o Estado 
repressor. O homem não deve se submeter de bom grado à 
violência estatal. 
 
 
15. (PUCPR 2010) Na sua obra Vigiar e punir, o filósofo 
francês Michel Foucault analisa as novas faces de exercício do 
poder disciplinar e afirma: 
 
“Muitos processos disciplinares existiam há muito tempo: nos 
conventos, nos exércitos, nas oficinas também. Mas as 
disciplinas se tornaram no decorrer dos séculos XVII e XVIII 
fórmulas gerais de dominação. (...) O momento histórico das 
disciplinas e o momento em que nasce uma arte do corpo 
humano, que visa não unicamente ao aumento de suas 
habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a 
formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna 
tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente. 
Forma-se então uma política das coerções que são um 
trabalho sobre o corpo, uma manipulação calculada de seus 
elementos, de seus gestos, de seus comportamentos. O corpo 
humano entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o 
desarticula e o recompõe. Uma "anatomia política", que é 
também igualmente uma "mecânica do poder", está nascendo; 
ela define como se pode ter domínio sobre o corpo dos outros, 
não simplesmente para que façam o que se quer, mas para 
que operem como se quer, com as técnicas, segundo a rapidez 
e a eficácia que se determina. A disciplina fabrica assim corpos 
submissos e exercitados, corpos "dóceis". 
 
(Vigiar e Punir, p. 118) 
 
Segundo essa passagem, seria correto afirmar que: 
I. O texto mostra como, a partir dos séculos XVII e XVIII o 
corpo foi descoberto como objeto e alvo de um novo poder e 
de novas formas de controle, pelas quais são superadas 
antigas formas de domínio e instaurado um novo modelo com o 
fim de tornar os corpos mais dóceis. 
II. O fim dessas práticas é tornar o corpo obediente e 
disciplinado através de um rigoroso exercício de controle sobre 
gestos e comportamentos. É assim que o corpo vira um novo 
objeto de poder. 
III. Segundo o autor, essa é a primeira vez na história que o 
corpo se tornara objeto de poder, já que essas práticas eram 
comuns tanto nos regimes escravocratas quanto nos 
monásticos. 
IV. Esses novos mecanismos de controle têm, segundo o 
autor, uma única motivação: o domínio do corpo para 
exploração econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
GABARITO 
1- V V V F F 
2- V V F V F 
3- D 
4- A 
5- A 
6- E 
7- A 
8- C 
9- D 
10- B 
11- B 
12- D 
13- C 
14- B 
15- I e II corretos