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tabagismo mod III

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 Curso Terapias alternativas no 
controle do Tabagismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
Abordagem e tratamento do fumante 
 
 
 
Seções de estudo 
 
Seção 1: Proposta de Programa para retirar vontade de fumar com práticas 
alternativas 
 
Seção 2: Plantas medicinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Seção 1 - Proposta de Programa Antitabagismo com práticas 
alternativas” 
 
Grupo: no máximo 15 pessoas a cada seis meses. 
 
Vantagens: 
• Sem químicos, sem antidepressivos 
• Minimizar efeitos secundários 
• De forma equilibrada 
 
Atividades previstas 
• Distribuir Materiais institucionais recebidos de outras instâncias 
(Ministério da Saúde, Secretaria de Estado, INCA, etc.) em todas as unidades de 
saúde e escolares; 
• Confeccionar materiais educativos e promocionais para as datas 
pontuais para incentivar a cessação do tabagismo; 
• Distribuir materiais educativos e promocionais durante as datas 
pontuais; 
• Divulgar as datas pontuais; legislações municipal, estadual e federal; a 
abordagem individual mínima (PAPA) nos PSF´s locais, estimativas locais a respeito 
de usuários, afastamento e tratamento; 
• Enviar a câmara de vereadores municipal legislação de outros 
municípios referente à restrição do uso de cigarro e seus derivados em 
estabelecimentos fechados; 
• Articular ações juntamente com os conselhos antidrogas, Municipal e 
Estadual; 
• Treinar a abordagem individual mínima (PAPA); 
• Identificar áreas de saúde a melhorar, por levantamentos 
epidemiológicos: o número de fumantes; média de cigarros e outros, consumidos 
ambiente trabalho; número de afastamentos de trabalho por doenças relacionadas 
ao uso de cigarros e seus derivados; número de pacientes em tratamento por 
doenças relacionadas ao uso do tabaco e seus derivados; 
 
 
 
 
 
• Discutir, criar e sinalizar ambientes apropriados para o uso de tabaco e 
seus derivados; 
• Introduzir a auriculoterapia, acupuntura e plantas medicinais para 
retirar vontade de fumar, para regulação do sistema nervoso, digestivo e reequilíbrio 
da saúde. 
• Plano alimentar e suplementos naturais com base em plantas 
medicinais que auxiliem na síndrome de abstinência: ansiedade, depressão e 
desintoxicação do organismo; 
• Participar de supervisões e elaborar relatórios; 
• Monitorizar o estado de saúde e ajustamento do programa terapêutico 
e avaliar os resultados 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
Recomenda-se incentivar o paciente iniciar no Programa de Controle de 
Tabagismo após ter sido fumado o último cigarro. 
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Avaliação clínica 
Avaliação psicológica 
Condicionamento físico 
Triagem para formação do grupo de 
acompanhamento 
Atenção Farmacêutica 
FASE 1 = Abordagem cognitivo-comportamental 
1 ENCONTRO 
2 ENCONTRO 
3 ENCONTRO 
 
 
 
 
 
Utilização da Cartilha e folder 
 
 
 
 
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5 ENCONTROS 
Manutenção utilizando a 
Auriculoterapia/Acupuntura e 
Plantas medicinais para o 
controle da síndrome de 
abstinência 7 ENCONTROS 
6 ENCONTROS 
8 ENCONTROS 
FASE 3 = Grupo de Finalização 
(n=50 pessoas) 
4 ENCONTRO 
FASE 2 = Manutenção com práticas 
complementares 
RESULTADO FINAL 
“Deixou de fumar utilizando práticas 
complementares e mudou seu estilo de vida” 
Atividades para Mudança de 
Estilo de Vida (MEV) 
Orientação Nutricional 
Grupo de Caminhada 
Educação em Saúde (Palestras e 
Campanha de conscientização) 
Figura 2 – Fluxograma de atividades do Programa alternativo antitabagismo com práticas 
integrativas e complementares adaptado do PNCT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seção 2 – Plantas medicinais e produtos naturais para fumantes 
 
O conhecimento do poder das plantas medicinais é antigo no Brasil, grande 
parte desta herança deve-se as inúmeras tribos indígenas, colonização europeia e 
dos escravos africanos. Os cientistas têm se empenhado em pesquisar mais a 
fundo, e na maioria das vezes tem encontrado correspondência científica com os 
benefícios relatados pela cultura popular. 
A flora brasileira é rica em espécies com princípios ativos esperando serem 
testados. “De todas as plantas pesquisadas para o tratamento do câncer, 90% delas 
são de origem brasileira”. O Brasil detém o maior banco de germoplasma do mundo. 
(EPAGRE, 1997). 
 
 
 
Neste módulo, vamos apresentar de forma objetiva e sintética, os 
conhecimentos populares e científicos sobre as plantas medicinais que podem 
contribuir na desintoxicação e no controle dos sintomas da abstinência da nicotina 
para controlar a vontade de fumar. Conforme revisão da literatura: 
 
 
 
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2.1 Plantas medicinais atuam no Sistema Nervoso Central 
 
A medicina chinesa já utiliza plantas medicinais há longo tempo para o 
tratamento de dependentes químicos, entre eles a nicotina. Estas plantas parecem 
atenuar a síndrome de abstinência ou diminuir a absorção da mesma e, desta forma, 
auxiliar a deixar o hábito de fumar. 
? Capim-limão (Cymbopogon citratus Stapf.) 
 
Apresenta atividade analgésica, antioxidante e depressora do Sistema 
Nervoso Central (CHECHETTO, et al. 2001), favoráveis no processo de cessação do 
cigarro, interessante aos fumantes que relatam insônia. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capim-
lim%C3%A3o 
Família: Poaceae 
Nomes populares: capim-santo, erva-
cidreira, capim-de-cheiro, chá-de-estrada, 
capim-cidró. 
Fitogeografia: originária da Índia, 
desenvolvida em todo Brasil. 
Parte utilizada: folhas 
 
 
• Composição química: óleos essenciais (75% citral), terpenos 
(mirceno, cimpogonol), aldeídos, cetonas, flavonoides, alcaloides. 
• Uso popular: sedativo, febrífugo, cólicas menstruais, dores 
musculares e dores de cabeça. 
• Uso científico: os óleos essências conformam a atividade 
espasmódica e relaxante. Apresenta atividade fungicida (citral), atividade analgésica, 
antioxidante e depressora do SNC. 
• Toxicologia: concentrações altas podem provocar aborto, baixar a 
pressão e causar desmaio. O hidrolato provoca perda de postura, sedação e 
defecação. 
 
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? Erva de São João (Hypericum perforatum) 
 
Usado no tratamento de depressão leve e moderada e no tratamento doabuso de drogas. No tabagismo pode contribuir no controle da ansiedade e 
depressão relacionadas à síndrome de abstinência. Atua sobre o sistema 
serotoninérgico, noradrenérgico, inibindo a recaptação neuronal e, a atividade da 
monoamino-oxidase (MAO). Estas ações parecem explicar a ação desta erva na 
depressão moderada: 
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Hypericum_perforatum 
• Família: Família: Hipericaceae. 
• Nome popular: Hipérico, hipericão, 
milfurada, erva-de-são-joão, ibitipoca, hipérico-
verdadeiro, St. John's wort. 
• Fitogeografia: largamente distribuída na 
Europa, Ásia, norte da África e aclimatada nos Estados 
Unidos. 
• Parte utilizada: flores, folhas e óleos 
extraídos das folhas. 
 
 
• Composição química: A Hipercina é considerada o principal 
componente farmacologicamente ativo. A atividade antidepressiva também pode 
estar relacionada a outros compostos presentes na planta, tais como: hiperforina 
(derivados de floroglucinóis), xantonas, flavanoides. (VIANA, et al. 2005). 
• Uso popular: adstringente, antidepressivo, antidiarreica, 
antiespasmódica, anti-inflamatória, anti-irritante, antimicrobiana, antisseborreica, 
antisséptico, aromática, calmante, cicatrizante, digestiva, diurético suave, 
hipotensora, restauradora, sedativo, vulnerário e vermífugo. 
• Contraindicações/cuidados: fotossensibilização da pele, gestantes e 
usuárias de anticoncepcionais, produz reações adversas quando utilizado em 
simultâneo com inibidores da recaptação da serotonina, antirretrovirais e a varfina. 
• Uso científico: depressão leve a moderada. (VIANA, et al. 2005) 
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• Modo de usar: Uso Interno: Em cápsulas de 100 mg a 300 mg, como 
um antidepressivo e/ou calmante natural. 
 
? Kava-Kava (Piper methysticum) 
 
No tabagismo, pode contribuir no controle dos estados de tensão, agitação e 
ansiedade nervosa, amenizando as sensações de medo. 
 
 
 
• Família: Piperáceas. 
• Nome popular: pimenta-intoxicante, kava, 
kava-kava, raiz-kava, pimenta-kava 
• Fitogeografia: arbusto naturalmente 
encontrado na Malásia e nas ilhas da Polinésia 
• Parte utilizada: rizomas 
http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A03kawakawa.html 
 
 
• Composição: como taninos, ácido benzoico, ácido cinâmico, açúcares, 
bornil-cinamato, estigmasterol, flavocavaínas, mucilagens, pironas, 
tetrahidroiangoninas e alguns sais minerais, principalmente o potássio. Porém, os 
principais constituintes da Kava-kava, responsáveis por suas atividades 
farmacológicas são as α-pironas, denominadas cavalactonas ou cavapironas (3 a 
20%). (JUSTO; SILVA, 2008) 
• Uso popular: problemas como angústia nervosa, estados de tensão, 
agitação, ansiedade e insônia, problemas respiratórios, analgésico, diurético, 
enxaguatório bucal, contra veneno de cobra e outros animais peçonhentos 
• Uso científico: as kavalactonas promovem um efeito relaxante nos 
músculos, útil em estados de tensão, agitação e ansiedade nervosa (SCHÜLZ, et al., 
2002). Afeta o SNC proporcionando sensação de prazer e amenizando as 
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sensações de medo. A propriedade ansiolítica desta planta é o principal alvo dos 
estudos científicos, pois ela não apresenta os efeitos colaterais comuns aos 
benzodizepínicos (como Diazepan e Bromazepan) como a sonolência e redução da 
função mental. (JUSTO; SILVA, 2008) 
• Forma de uso: A dosagem da Kava é medida em cavalactonas, sendo 
que por dia a dose deve estar entre 60-120 mg (ARRUDA apud JUSTO; SILVA, 
2008). 
• Contraindicação: seu uso só é indicado sob supervisão médica. Não é 
recomendado na gravidez, aleitamento e Doença de Parkinson, de depressão 
endógena ou psicótica, em que pode ocorrer agravamento da doença, crianças e 
pessoas com hipersensibilidade (CAÑIGUERAL; VILA, apud JUSTO; SILVA, 2008). 
 
? Maracujá (Passiflora alata Dryand.) 
 
Em muitos países há relatos do uso desta planta em virtude de seu efeito 
ansiolítico. Logo, uso desta planta poderá contribuir na normalização das alterações 
comportamentais, como a intensa ansiedade manifestada na abstinência, comuns 
no uso crônico e dependência. 
 
 
 
 
www.naturezadivina.com.br/.
../maracuja.jpg 
• Família: Passifloriaceae. 
• Nomes populares: Flor-da-paixão, 
maracujá-açú, maracujá-amarelo, maracujá-comum, 
passiflora. 
• Fitogeografia: cultivado em todo o Brasil. 
• Partes usadas: Flores e folhas. 
 
 
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• Composição química: alcaloides (passiforina), flavonoides 
(apigenina), glicosídeos cianogênicos, gomas, resinas e taninos. 
• Uso popular: as folhas e flores são calmantes utilizadas para a 
insônia, desinfetantes e diuréticas. As sementes e a raiz são vermífugas 
• Uso científico: nas folhas foram identificadas a presença de alcaloides 
e flavonoides responsáveis pela ação depressora do SNC. Pode ser associado com 
Valeriana nos casos de insônia. 
• Contraindicação: pessoas com hipotensão. 
• Efeitos colaterais: em dosagens superiores as indicadas, ou pelo uso 
prolongado pode ocorrer o risco de intoxicação cianídrica. 
• Interações: pode haver potencialização dos efeitos com o álcool, anti-
histamínicos, pentabarbital e da morfina. Pode haver um bloqueio parcial do efeito 
das anfetaminas. (CHECHETTO, et al. 2002). 
 
? Margaridão Amarelo (Tithonia diversifolia) 
 
Pouco se sabe sobre as ações desta planta no SNC, acredita-se que as 
lactonas sesquiterpênicas sejam responsáveis pelas ações sobre o organismo, as 
quais poderiam favorecer seu uso no tratamento da síndrome de abstinência a 
drogas. 
Fonte: 
http://davesgarden.co
m/pf/go/59827/index.h
tml. 
• Família: Asteraceae. 
• Nome popular: Boldo-japonês, girassol-
mexicano, dedo de deus, minigirassol ou mão de Deus. 
• Fitogeografia: nativa do México e da América 
Central e difundida em outras partes do mundo, inclusive no 
Brasil. 
• Parte utilizada: folhas 
 
 
• Composição química: lactonas sesquiterpênicas, saponinas e 
alcaloides 
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• Uso popular: problemas de estômago, indigestão, dores de garganta e 
no fígado, age no SNC. 
• Modo de usar: Infusão: 1 folha por xícara de água quente. Abafar por 
10 minutos. Tomar após as refeições. 
 
? Melissa (Melissa officinais L.) 
A melissa apresenta a atividade de controlar as emoções, importante para 
as pessoas que se encontram na fase de abstinência. 
• Família: Lamiaceae 
• Nomes populares: erva-
cidreira, chá-de-frança e cidrilha. 
• Fitogeografia: originária da 
Europa. 
• Parte utilizada: folhas 
 
 
• Composição química: óleo essencial, ácido rosmarínico, taninos, 
glicosídeos flavônicos. 
• Indicação popular: afecções do estômago, nervos, insônia, dores, 
desmaios, palpitações do coração, resfriados, gases e dores de cabeça. 
• Indicação científica: ácido rosmarínico é responsável pela ação anti-
inflamatória e regulador das secreções gástricas. O mirceno confere a ação 
analgésica. Possui ação sedativa, no controle das emoções e indução no sono. 
 
? Valeriana (Valeriana officinalis) 
O uso da valeriana é recomendado em casos de insônia. 
 
http://www.de
• Família: Valerianaceae• Fitogeografia: difundida por toda a Europa 
• Parte utilizada: rizomas e raízes 
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sert-
tropicals.com/Plants/Val
erianaceae/Valeriana_o
fficinalis.htm 
 
 
• Composição química: óleo essencial, hidrocarbonetos mono e 
sesquiterpênicos, ácidos valerênicos, ésteres terpênicos, alcaloides, cetonas 
aldeídos e alcoóis triterpênicos, valepotriatos e taninos. 
• Uso popular: distúrbios do sono causados por distúrbios mentais, 
problemas de concentração, estresse, dores de cabeça, estados de agitação 
inerentes ao período menstrual e outros estados de ansiedade. 
• Uso científico: O principal efeito é reduzir o tempo de indução do 
sono. O aumento da concentração de GABA e os altos níveis de glutamina são um 
fator responsável pelas propriedades sedativas. 
• Forma de uso: doses usuais são de 100 a 500mg/dia, sempre após as 
refeições. Para situações de insônia, de 400 a 900mg de Valeriana, 30 minutos 
antes de dormir. Em casos de inquietação e ansiedade, 220mg do Valeriana, três 
vezes ao dia. 
• Reações adversas e interações: O uso prolongado do produto pode 
causar diarreia e irritação. Embora não exista evidência de que haja uma 
potencialização do efeito no sistema nervoso normal, não é recomendado o uso 
concomitante de Valeriana e bebidas alcoólicas. (LEATHWOOD, 1988) 
 
? Pueraria lobata 
 
O extrato da P. lobata é capaz de reduzir a ansiedade, melhorando a 
interação social na abstinência, sendo que este feito parece ocorrer em razão a um 
fraco antagonismo dos receptores benzodiazepínicos. 
 
? Thunbergia laurifolia Linn 
 
É bastante pobre a literatura científica sobre esta planta. Sugere-se que o 
extrato desta planta teria uma potente ação estimulante da liberação de dopamina 
 
 
 
 
 
no estriato, o que poderia justificar seu uso no tratamento do abuso e dependência 
de drogas. 
 
 
2.2 Plantas medicinais desintoxicantes 
 
As plantas depurativas e diuréticas podem auxiliar na desintoxicação do 
organismo, contribuir na eliminação da nicotina do corpo. Os chás também podem 
dar saciedade, dentre eles podemos citar: 
 
? Alecrim (Rosmarinus officinalis) 
 
Ativa a circulação e combate os radicais livres. O alecrim fortalece a ação 
sobre o “EU”, a ligação entre o corpo e os planos mais sutis. (CHUECHETTO, et al., 
2001). 
 
• Família: Lamiaceae. 
• Nomes populares: Alecrim-da-horta, 
alecrim-de-cheiro, alecrim-de-jardim e alecrim-
rosmarinho. 
• Fitogeografia: originário da Europa. É 
encontrado até 1.500m de altitude. No Brasil, é 
cultivada em hortas e jardins. 
• Parte utilizada: Folhas sem ramos, 
colhidas na primavera. 
 
 
• Composição: Óleo essencial, saponinas, taninos, alcaloides, ácido 
rosmarínico, flavonoides, ácido nicotínico e colina. 
• Uso popular: Estimulante digestiva, anti-hipertensora, antirreumática, 
calmante, antidiabética, vasodilatadora, antidepressiva, depurativa, antisséptica, 
narcótica, antiasmática e antigripal. 
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• Uso científico: a presença de óleos essenciais confere a propriedade 
cicatrizante, digestiva, estimulante do couro cabeludo e atua como tônico do SNC, 
esgotamento mental e depressão ligeira. Os flavonoides junto com os ácidos 
fenólicos explicam a ação diurética. (CHECHETTO, et al., 2001). 
• Forma de uso: Infusão: 1 xícara (tipo cafezinho) de folhas secas ou 
frescas em 1/2 litro d'água. Tomar 1 xícara das de chá em intervalos de 6 horas. 
Vinho: macerar 1 xícara e meia das de chá de folhas em 1 litro de vinho tinto, 
durante 10 dias. Filtrar e adoçar com mel. Tomar 1 cálice antes das refeições. 
? Toxicologia: Em altas doses é tóxico e abortivo. Pode causar 
gastroenterite e/ou nefrite. (EPAGRI, 1997). 
 
? Agrião (Nasturtium siifolium R.Br.) 
 
O xarope da planta limpa os alvéolos pulmonares. A ingestão diária favorece 
a suplementação de vitaminas e sais minerais, apresenta propriedades diuréticas, 
fortificantes e depurativas dos efeitos da nicotina. 
www.vitaminasecia.hpg.
ig.com.br/agriaoorientacao.htm 
• Família: Brassicaceae. 
• Fitogeografia: Espécie de terrenos à 
beira de charcos, lagoas e várzeas úmidas do sul do 
Brasil. 
• Uso popular: antisséptica das vias 
respiratórias. 
• Forma de uso: Xarope, suco e saladas. 
 
 
? Aveia (Avena sativa) 
 
O chá das sementes pode ajudar no controle do desejo de fumar, pois 
contém um princípio ativo que combate o tabagismo. (UOL, 2008) 
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http://www.henriettesherbal.co
m/pictures/p02/pages/avena-
sativa.htm 
• Família: Poaceae 
• Nomes populares: aveia-cultivada; aveia 
hafer; avena, 
? Parte utilizada: parte aérea, sementes. 
 
 
• Constituintes químicos: ácidos avênicos A e B, ácido pantotênico, 
ácido salicílico, albuminas, amido, apigenina, avenacosídeos A e B, carboidratos, 
carotenos, enzimas, fibras, glicídios, gluconinas, isoorientina, lipídios, maltose, 
niacina, óleos fixos (fonte de vitamina E), proteínas, sais minerais (sódio, fósforo, 
cálcio, ferro), vitamina B1 e B2, vitexina. 
• Uso popular: ansiolítica, antidepressiva, antirreumática, calmante, 
cicatrizante, nutritiva, refrescante, remineralizante, estimular a capacidade de 
concentração; evitar o cansaço, insônia; nervosismo, perturbações hepáticas, 
prevenir a cárie dentária e queda de cabelo. 
• Modo de usar: "in natura" misturada ao leite, com sucos de frutas ou 
pura. Decocção de 50g de aveia em um litro e meio de água, beber durante o dia 
(diurético). Infusão das folhas para depressão, ansiedade, insônia. Cataplasma: 
Uso Externo: 2 a 3 xícaras de chá ao dia; cataplasma no peito para catarros 
bronquiais; 
 
? Bardana (Arctium lappa L. var. major). 
 
Contribui no descongestionante e desintoxicante de metais pesados do 
organismo. 
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http://www.plantamed.com.br/
plantaservas/image/Arctium-
lappa3.html 
• Família: Asteraceae. 
• Nomes populares: Bardana-maior, 
carrapicho-grande, carrapicho-de-carneiro, erva-dos-
tinhosos, 
• Fitogeografia: Espécie originária do Japão. 
Atinge até 1.800m. 
• Partes utilizadas: raízes de um ano, flores, 
aquênios e folhas secas. 
 
 
• Composição química: Óleo essencial, derivados fenólicos (arctiina), 
glicosídeos, flavonoides, rutina, óleos fixos, mucilagem, taninos, vitaminas B e C, 
cálcio, fósforo e ferro. 
• Uso popular: Depurativa, hipoglicemiante, diurética, cicatrizante, anti-
inflamatória, analgésica, emoliente, revigorante sexual, anestésica contra picadas de 
insetos e aranhas, estimulante do sistema nervoso, antídoto de envenenamento por 
mercúrio, descongestionante do estômago e desintoxicante (incluindo metais 
pesados). 
• Forma de uso: Decocção: ferver 10g de raízes em ½ litro de água. 
Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia, em dose forte age como antídoto para mercúrio 
(EPAGRI, 1997). 
 
? Cavalinha (Equisetum arvense L ) 
 
A cavalinha contém nicotina, pode contribuir na diminuição dos sintomas 
físicos, bemcomo a eliminação das substâncias tóxicas em razão a sua atividade 
diurética. 
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? Família: Equisetaceae 
? Nome popular: Cola-de-cavalo, erva-
canudo, lixa-vegetal, milho-de-cobra, rabo-de-cavalo, 
rabo-de-rato. 
? Fitogeografia: Originária da Europa. 
? Parte usada: Hastes e brotos verdes, sem 
os esporângios. 
 
 
? Composição: Ácido silícico (10-15%), cálcio, magnésio, sódio, flúor, 
manganês, silício, enxofre, potássio, cloreto (2,4-2,9%), flavonoides, triglicerídeos: 
ácido oleico, linoleico, linênico , alcaloide (nicotina), saponina (esquisetonina 1-5%), 
Substâncias amargas, vitamina C, tanino (ácido gálico) 
? Uso popular: diurética, hemostática, remineralizante e adstringente. 
? Uso científico: a ação diurética é justificada pela presença de 
minerais, dos flavonoides e dos taninos. Os taninos são responsáveis, junto com o 
potássio por melhorar os transtornos circulatórios. O silício atua como 
remineralizante, estimula a biossíntese de fibras colágenas e a elastina. 
? Forma de uso: Como diurético e desintoxicante: Infusão: 10g da 
planta por litro de água quente. Ferver 10mim, abafar durante 15mim. Tomar 3 a 4 
xícaras ao dia. Tintura: 10 a 50ml/dia (diurético). Xarope: 20 a 100ml/dia (diurético). 
Obs.: Não tomar após as 17h. 
? Toxicidade: O uso em excesso pode resultar em deficiência de 
vitamina B1 em razão das tiaminases. 
? Contraindicado: disfunção cardíaca e renal (EPAGRI, 1997). 
 
? Carqueja: (Bacchris trimera Less): 
 
Tem efeito diurético e diminui os níveis de açúcar no sangue. 
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http://www.carqueja.com.br/ 
• Família: Asteraceae. 
• Nomes populares: Bacanta, bacórida, 
cacaia-amarga, cacália-amara, carque, carqueja-amarga, 
vassourinha. 
• Partes utilizadas: Ramos alados com flores. 
 
 
? Composição química: óleo essencial flavonoides, fenólicos, lactonas 
sesquiterpênicas e tricotecenos, alcaloides. Compostos específicos: apigenina, 
dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, 
luteolina, nepetina e quercetina. 
? Uso popular: Indicada para anorexia, astenia, gastroenterites (179), 
má-digestão, feridas, obesidade, azia, gastrite, fraqueza intestinal, icterícia, afecções 
do baço, fígado, bexiga e má-circulação. 
• Uso científico: atividade hipoglicemiante, analgésica, hepatoprotetora 
e anti-inflamatória. 
? Forma de uso: Decocção: 1 xícara das de cafezinho em ½ litro de 
água. Tomar 1 a 2 xícaras após as refeições e ao se deitar. Vinho: macerar 1 colher 
das de sopa de hastes em ½ copo de aguardente por 5 dias. Misturar o macerado 
filtrado a uma garrafa de vinho branco. Tomar 1 cálice antes das refeições. 
(EPAGRI, 1997). 
 
? Dente-de-leão (Taraxacum officinale) 
 
O dente-de-leão promove a "recirculação" da nicotina no organismo, 
preservando seus níveis responsáveis pelo vício, diminuindo a necessidade de 
fumar. 
 
? Família: Asteraceae 
? Nome popular: Alface-de-cão, alface-
de-côco, amargosa, chicória-louca, chicória-silvestre, 
coroa-de-monge. Fitogeografia: originária de 
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Dente-
de-le%C3%A3o 
Portugal. Parte usada: toda planta 
 
 
? Composição química: resina, carotenoides. alcaloides, derivados de 
terpênicos, pró-vitamina A, vitaminas B e C, cobre, cobalto, níquel, sódio e potássio, 
altos níveis de ferro, zinco, tanino, saponinas óleo essencial. As folhas contêm 
9,73% de carboidratos, 2,45% de compostos nitrogenados e, 0,62% de matérias 
graxas. 
? Uso popular: doença do fígado, dos rins, melhora o sangue, 
depurativo, gases intestinais, prisão de ventre, cicatrizante, diabete, artrite, dor de 
cabeça, diurético. 
? Uso científico: a presença de flavonoides assegura as propriedades 
diuréticas, pois estimula a função renal. Os terpenos junto com as lactonas são 
responsáveis pela ação colagoga, favorecendo a eliminação de vários catabólitos. 
Excelente planta em distúrbios hepáticos e da vesícula biliar. Os princípios amargos 
tais como taraxacina, são responsáveis pela estimulação da digestão e pelo 
aumento da secreção gástrica. A presença de zinco proporciona sua atuação sobre 
os radicais livres tendo a capacidade de proteger as células hepáticas de danos 
indiretos. 
? Forma de uso: Infusão Tomar 2 ou mais xícaras ao dia. Vinho: 1 
colher das de raízes em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar macerar 10 dias. Tomar 
1 cálice antes das refeições (aperitivo). Suco: bater no liquidificador quatro folhas, 
água (1 copo) e gotas de limão. Tomar 2 a 3 colheradas do suco ao dia. Salada: 
raízes e folhas novas podem ser consumidas cruas como estimulante da digestão 
(EPAGRI, 1997). 
 
 
? Pulmonária (Pulmonaria officinalis) 
 
 
 
 
 
 
Como diz seu nome é indicado nas doenças do pulmão, por apresentar ação 
expectorante. Facilita a respiração. Indicado a pessoas que trabalham com pó e 
também para os fumantes. (CLINICAMEIHUA, 2008). 
 
http://www.terra.hu/haznov/htm/Pulmonaria.officinalis.html
• Família: 
Boraginaceae. 
• Nomes 
populares: erva-do-
pulmão, salsa-de-
jerusalém. 
• Fitogeografia: 
nativas da Europa. 
• Parte 
utilizada: flores 
 
 
• Composição química: saponinas sais minerais (silício, cálcio, 
potássio), teor elevado de alcaloides (pirrolizidínicos), pequenas quantidades de 
taninos, mucilagem, pó de alantoína, ácido silícico. (CANTO VERDE, 2008) 
• Uso popular: desinfetante, diurética, emoliente, expectorante, 
pulmonar, sudorífica, bronquite, cálculo renal, ferimento, inflamação, lavagem dos 
olhos, rouquidão, tosse, tosse convulsiva e tuberculose. (TRINDADE, 2008). 
 
? Maçã 
 
A maçã pode beneficiar o sistema respiratório, é uma fruta alcalina e 
apresenta propriedades depurativas do sangue, auxiliando na eliminação da 
nicotina. Além de ser um calmante natural que favorece o sono tranquilo. Deve-se 
ingerir três vezes ao dia. (CHAECIA, 2008). 
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7%
C3%A3 
Família: Rosaceae 
Parte utilizada: fruto 
 
 
• Composição química: vitamina A, B1, B2, B3, C, potássio, fósforo, 
sódio, magnésio, cálcio, enxofre, silício e ferro. 
• Uso popular: elimina as toxinas e dissolve o ácido úrico, evita alergias, 
elimina o mau-hálito, prisão de ventre, proporciona sono relaxante. Promove a 
saciedade, depurador sanguíneo, distúrbios intestinais, fortalecem o cérebro, ossos, 
bronquite e asma. Purifica o organismo como um todo. 
 
? Sabugueiro (Sambucus nigra L.) 
 
Purifica o sangue e limpa os rins, usado pela medicina popular como planta 
antitabagismo. O sabugueiro é indicado para pessoas que estão sempre temendo 
perder o controle das situações, traz confiança, e amplia os sentidos. Junto com a 
Artemísia e a tanchagem atua na reconstituição da autoestima, do respeito próximo 
e ajuda a colocar limites. (ALEPH, 2008). 
http://www.aleph.com.br/plei
Família: Caprifoliaceae.Nome popular: Sabugo-negro, 
sabugueirinho, sabugueiro da europa, sabugueiro-
negro. 
Fitogeografia: cresce 
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ades/ervas/sabugueiro.htm subespontaneamente em áreas ruderais. 
Parte utilizada: folhas, fruto, flores, casca 
e raiz. 
 
 
• Composição química: Colina, rutina, quercitina, sambunigrina, 
taninos, mucilagem e vitamina C 
• Uso popular: expectorante, diurética, emoliente, laxativa, antigripal, 
febrífuga, antirreumática, cicatrizante e provoca o suor. O fruto purifica o sangue e 
limpa os rins. Indicada ainda para abscessos, arteriosclerose, cistite, bronquite, gota, 
frieira e tabagismo. 
? Modo de uso: Infusão: Uso interno: 8g de flores em 1 litro de água; 10 
a 15g de folhas, cascas ou raízes em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia. 
Uso externo: 30g de flores em 1 litro de água; 50g de folhas, cascas ou raízes. 
(EPAGRI, 1997). 
 
? Salsaparrilha (Smilax spp.) 
 
Suas propriedades depurativas do sangue podem auxiliar na eliminação da 
nicotina, bem como na desintoxicação do organismo. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salsaparrilha
• Família: Smilacaceae. 
• Nome popular: Esporão-de-
galo, inhapecanga, japecanga, raiz-da-
china, salsa-americana, sarsaparrilha, 
sarza, zarza. 
• Fitogeografia: nativa da 
Mata Atlântica, encontrada no Litoral 
Catarinense. 
• Partes utilizadas: Raízes 
compridas e flexíveis que crescem do 
rizoma. 
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? Composição química: glicídios, tanino, sais minerais, amido. 
Recentemente tem sido descrita a existência de derivados do ácido glutâmico, colina 
e acetilcolina Saponinas: salsaponina, perilina e esmilasaponina 
? Indicação popular: expectorante, emoliente, depurativa do sangue, 
diurética, sudorífica, antirreumática, febrífuga, antiartrítica, antissifilítica, estimulante 
digestivo e do metabolismo em geral e desintoxicante. 
• Forma de uso: Decocção: 15 a 20g/dia, em decocção. 
? Toxicologia: É irritante para as mucosas. (EPAGRI, 1997). 
 
? Sálvia (Salvia officinalis L) 
 
Considerada pela medicina popular como uma planta antitabagismo. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1lvia
• Família: Lamiaceae. 
• Nome popular: Chá-da-
europa, chá-da-frança, chá-da-grécia, 
erva-santa, sábia, salva, salveta 
• Fitogeografia: cresce no 
sul da Europa. Partes utilizadas: 
Ramos e folhas novas e unidades 
recém-floridas 
 
 
• Composição: óleo essencial 0,45%, taninos, flavonoides, saponina. 
• Uso popular: gengivites, inflamações da garganta, asma, dores 
reumáticas, doenças de pele (externamente), gripe, resfriado, faringite, amigdalite, 
traqueobronquite, úlcera, vômitos, cefalalgias, edema, mau-hálito, sudorese 
excessiva dos pés, catarro crônico, depressão, diabetes, enfisema, entorse, frigidez, 
impotência, leucorreia, tabagismo e picadas de insetos. 
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• Uso científico: atividade hipoglicemiante foi observada em estudos em 
animais no aumento da insulina e diminuição da glicose intestinal. 
• Forma de uso: Infusão: 30g de folhas secas por litro de água. Tomar 
3 xícaras ao dia. Gargarejos e bochechos: utilizar infusão ou tintura, quatro vezes 
ao dia (mau-hálito, aftas, estomatites). Vinho: macerar durante 8 dias 80g de folhas 
em 1 litro de vinho. Tomar 1 cálice pequeno após cada refeição. 
? Toxicidade: É atóxica nas doses usuais, porém as gestantes devem 
evitá-la. Doses elevadas podem aumentar a pressão arterial. (EPAGRI, 1997). 
• Contraindicações e/ou interações: reduz secreção láctea, sugere-se 
para crianças com até 5 anos de idade 1/3 da dose, e para crianças acima de 5 
anos, a metade. A sálvia interage com o uso de hipoglicemiantes e 
anticonvulsivantes. Pode potencializar o efeito de sedativos, barbitúricos e 
benzodiazepínicos. (CHECHETTO, et al. 2005). 
 
? Tansagem (Plantago major) 
 
Depurativa, emoliente, adstringente, expectorante, considerada pela 
medicina popular como planta antitabagismo. 
 
www.nicerweb.com/.../pix/PRAI
RIE/index.shtml 
• Família: Plantaginaceae 
• Nomes populares: Plantagem, 
tanchagem, tansagem, tansagem-maior, 
tranchagem. Fitogeografia: Cresce 
subespontaneamente em todo Brasil.. 
• Parte utilizada: Folhas, raiz e 
sementes maduras. 
 
 
• Composição química: mucopolissacarídeos, vitaminas A, C e K. A 
mucilagem das sementes contém galactose, glicose, xilose, arabinose, sacarose, 
frutose e óleos voláteis e fixos. Contém ainda tanino, pectina, sais minerais, enxofre 
e citrato de potássio. 
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• Uso popular: adstringente, cicatrizante, antidiarreica (folha), emoliente, 
depurativa, digestiva, anti-inflamatória, expectorante, analgésica, antipirética, laxante 
suave (sementes), diurética, tônica, descongestionante, antitabagismo e 
emenagoga. 
• Uso científico: As sementes são classificadas como laxantes que 
promovem volume no intestino, além de conterem as mucilagens de ação laxante 
suave. Extratos aquosos apresentam ação anti-inflamatória, por presença dos ácidos 
hidroxicinâmicos. 
• Forma de uso: Infusão: 15 a 20g/dia (folhas). Tomar 1 xícara de chá a 
cada 6 horas para o tratamento de infecções. Decocção: 9 a 15g/dia (sementes). 
Deixar uma noite em maceração e tomar no dia seguinte, em jejum, como laxante 
suave. 
? Toxicidade: o pólen é um dos maiores propagadores de reação 
alérgica, reportam-se casos de choque anafilático. (EPAGRI, 1997). 
 
 
Exemplos de protocolo de plantas medicinais para o controle do 
tabagismo 
 
Baseado em Maury (2002) o exemplo a seguir, ilustra um protocolo 
terapêutico de desintoxicação do organismo, utilizando plantas medicinais para 
auxiliar a pessoa a deixar de fumar. 
 
Nos 15 primeiros dias aconselha-se: 
 
 Usar 1º- 1 xícara de chá de dente-de-leão/2º- 1 xícara de chá de 
tanchagem/ 3º 1 xícara de carqueja, 1 xícara 3x ao dia, alternadas as plantas 
medicinais durante o dia. 
 Ingerir 2 colheres de sopa de farelo de aveia, três vezes ao dia (manhã, 
tarde e noite), ajuda a controlar o desejo de fumar. 
 Utilizar Cravo-da-índia, durante o dia, faz passar a vontade de fumar. 
 
 
 
 
 
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 Fazer sauna durante 15 dias, todos os dias 
 Nestes 15 dias iniciais evite os alimentos que, ao serem metabolizados 
no organismo, reajam como ácidos, como, por exemplo: café, produtos de 
panificação, gérmen de trigo, lentilha seca, carne vermelha, frango, ovos, queijo, 
amendoim, ameixa, uva-passa, fígado, miúdos, álcool, açúcar, doces, coca-cola, 
cerveja, produtos enlatados, frituras e gorduras saturadas, pois esses aceleram a 
eliminação da nicotina, aumentando o desejo. 
 
Por mais 15 dias: 
 Comer 1 maçã 3 x ao dia para auxiliar na eliminação da nicotina e 
reforçar o sistema respiratório. 
 Utilizar agrião diariamente por ser: diurético, fortificante e depurativo 
aos efeitosda nicotina. 
 Usar bastante suco de frutas cítricas, por exemplo: 
? 1 maçã centrifugada e 1/4 de xícara de semente de linhaça hidratada, 
bater os ingredientes no liquidificador e coar, ou 
? 4 maças sem casca com 120mL de suco de laranja e suco de 1 limão, 
adicionar ½ litro de água mineral, 1 folha de hortelã. Bater no liquidificador por 2 
minutos e servir em seguida. 
 
Para o controle da ansiedade, insônia e quadros depressivos observados no 
período da abstinência da nicotina no organismo, pode-se utilizar: 
Melissa 80mg + Valeriana 120mg – Tomar 1 cápsula 2x ao dia. 
Hypericum perforatum 300mg – Tomar 1 cápsula à noite 
 
 
----------- FIM DO MÓDULO III----------- 
	Seções de estudo 
	Seção 1 - Proposta de Programa Antitabagismo com práticas alternativas”

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