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Curso Terapias alternativas no 
controle do tabagismo 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contidos são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
Medicina Tradicional Chinesa (MTC) 
 
"A acupuntura não trata só do sintoma, mas do todo”. (Ernesto Garcia). 
 
116 
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Seções de estudo ☯ 
 
Seção 1 – Acupuntura sistêmica 
 
Seção 2 – Auriculoterapia 
 
Seção 3 - Considerações finais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
117 
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Seção 1 – Acupuntura 
 
A acupuntura resgata o conhecimento generalista, pois trata o ser humano 
na sua totalidade e interdependência. 
 
História da acupuntura 
o Período a.C (Período paleolítico): foram encontradas agulhas de 
osso e bambu, próximas de múmias em sítios arqueológicos da era paleolítica; 
o 6000 a.C: época marcada pela Medicina Ayurvédica e os antigos 
monges do Tibé; 
o Século V a.C: o primeiro material que o homem conseguiu produzir - 
Agulhas de bronze; 
o Século IV a.C: deduzia-se nesta época que as agulhas de ouro, 
tonificavam e às agulhas de prata sedavam; 
o Fase das agulhas: as primeiras agulhas da acupuntura eram usadas 
coletivamente, e esterilizadas por fervura. Posteriormente, iniciou-se o uso de 
agulhas individuais, estas eram conservadas em tubos de ensaio embebidos de 
álcool e guardados com o nome da pessoa. Nos dias atuais, as agulhas são 
descartáveis e individuais. 
o Anos 400 a.C: a acupuntura inicia-se com o livro de Nei Jing na China 
no ano 400 a.C. 
o Anos 400 d.C: Dinastia Tsin. Domínio político, o imperador tinha que 
ter um filho homem para se manter no governo. Este período foi caracterizado pela 
acupuntura em emergências (hipertensão, hipotensão e hemorragia). 
o Anos 700 d.C: Dinastia Tang. Este período foi caracterizado pelos 
serviços da acupuntura nos colégios imperiais de medicina. Foi utilizada para 
tratamento da malária. 
o Entre anos 900 e 1030: Dinastia Sing. Caracterizada pelo diagnóstico 
por intermédio da auriculoterapia. 
 
 
 
 
 
118 
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o Entre 1602 a 1850: foi caracterizado pelas peregrinações dos jesuítas 
no mundo, levando o cristianismo. Foi durante a passagem pela China que surgiu a 
denominação para esta técnica de tratamento com agulhas. Os jesuítas chamaram 
de Acupuntura: ACUS (agulha) + PUNCTURA (punsar). 
o Ano de 1851: Período de estagnação: neste período a medicina 
ocidental só autorizava para uso o que fosse comprovado cientificamente. Logo, as 
técnicas de homeopatia, acupuntura, fitoterapia e outras práticas alternativas foram 
proibidas de ser utilizadas no tratamento de patologias no mundo ocidental. 
o Final do século XX: o primeiro livro ocidental de base da Medicina 
Tradicional Chinesa, escrita por George Soulé de Morant. 
o Anos de 1951: Dr. Paul Nogier (França). Pai da acupuntura auricular. 
Marca a fase científica da acupuntura, denominada fase moderna. 
o Anos de 1970: reconhecimento da acupuntura pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS). A OMS recomenda a acupuntura por ser um método 
eficaz e barato para ser implantado na saúde pública e solicita a padronização dos 
mapas de acupuntura. No Brasil, esta recomendação é aceita em maio de 2006, 
com a publicação da Política Nacional de Práticas Complementares e Integrativas 
em Saúde no SUS. 
o Século XX: acupuntura é reconhecida como especialidade dos 
Conselhos Federais de: Fisioterapia (1985), Biomedicina (1986), Enfermagem, 
Medicina (1995), Farmácia (1999), Terapeuta ocupacional (2000), Psicologia (2002) 
e Educação Física (2005). 
 
 
A fonte da energia vital e a condução pelo corpo 
 
Segundo Wen (1985) a energia vital é a capacidade de produzir trabalho 
(vida/saúde). Logo, a energia precisa estar circulando. Esta é chamada de: Ki 
(Japão); Chi, Qi, Tchi (China) e Prana (Índia). É proveniente do: 
a) Ar (Yeung tchi): através da respiração; 
 
 
 
 
 
119 
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b) Alimento (Kou Tchi): existem queixas relacionadas ao desequilíbrio desta 
fonte energética, tais como: enxaqueca, anemia, cansaço crônico, depressão, 
infertilidade, obesidade e metrorragia; 
c) Ancestral (Yuen Tchi): a herança genética representa a bateria do corpo, 
e está alojada nos rins. 
A condução da energia no corpo foi desvendada por Kirlian em 1939, 
mediante a fotografia da energia, a AURA. Esta energia pode ser conduzida pelos: 
1) Canais primários: denominados de meridianos (NAI). São os canais 
onde circulam a nossa energia vital. Os principais são: 
a) 12 bilaterais: Bexiga (B), Estômago (E), Rim (R), Fígado (F), Vesícula 
Biliar (VB), Coração (C), Pulmão (P), Intestino Delgado (ID), Intestino Grosso (IG), 
Baço-Pâncreas (BP), Triplo aquecedor (TA), Circulação-sexualidade ou pericárdio 
(CS/PC) 
b) Dois unitários: Vaso governador (VG) e Vaso concepção (VC). 
2) Circuitos secundários: é o centro bioenergético de captação e 
emanação de energia vital, formado pelo cruzamento de centenas de meridianos, 
denominado Chakras. Os principais são: coronário, frontal, laringe, coração, baço, 
umbilical e sacro. 
3) Circuito terciário: é o invólucro bioenergético que circunda nosso corpo 
físico. É resultante do nosso estado emocional, físico, mental e energético primário e 
secundário. A este circuito denomina-se Aura. (WEN, 1985) 
 
Teoria de base da Medicina Tradicional Chinesa 
 
Conforme Maciocca (1985) a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) baseia-se 
nas teorias: Ying-yang, Zang-Fu, Cinco Elementos e Meridianos. O conhecimento 
destas teorias é fundamental para a compreensão do tratamento auricular e 
acupuntura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria Yin e Yang 
 
O conceito de Yin e Yang está vinculado à China antiga. Yin-yang constitui 
partes contraditórias e complementares dos fenômenos da natureza e que se 
relacionam mutuamente, ou seja, dia e noite, sol e lua, água e fogo, montanha e 
planície, calor e frio, homem e mulher, trabalho e repouso, tensão e relaxamento, 
emoção e rigidez. (WEN, 1985) 
 
 
Fonte: Gutiérrez (2008) 
 
 
Como podemos observar o símbolo Yin-Yang acima. O Yang contém o Yin, 
da mesma forma que o Yin contém o Yang. Portanto, tudo pode ser classificado em 
um universo Yin e Yang, conforme o exemplo do quadro a seguir: 
Yin Yang 
Feminino Masculino 
Lua Sol 
Inverno Verão 
Interno Externo 
Terra Céu 
Noite Dia 
Quieto Movimento 
Fonte: Gutiérrez (2008) 
 
 
 
 
120 
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Teoria dos cinco elementos: 
 
Por meio da teoria dos cinco elementos, que podemos identificar o problemado paciente, ou seja, se uma pessoa tenha seu pavilhão auricular excessivamente 
vermelho podemos suspeitar de excesso de calor ou estagnação do elemento fogo 
no organismo. Logo, seria aconselhável o paciente procurar um cardiologista para 
exames de rotina, pois o coração é o elemento fogo e está em desequilíbrio. Caso 
um jovem possua manchas senis nas orelhas ou no corpo, o elemento metal está 
em desequilíbrio e os pontos referentes ao pulmão e intestino grosso deverão ser 
tratados para alcançar o equilíbrio almejado. 
 
 
Fonte: Gutiérrez (2008) 
 
121 
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122 
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Os cinco elementos contribuem para o raciocínio clínico para a interpretação 
dos sinais e sintomas relatados pelo paciente: 
 
1) Elemento Fogo: 
Órgão: Coração 
Víscera: Intestino delgado 
Partes do corpo: vasos sanguíneos e língua. 
Patologia: Acidente Vascular Cerebral (AVC), aneurisma e flebites. 
Sensações: alegria (euforia-ansiedade), inquietação. 
Estação: verão (dois meses) 
 
2) Elemento Terra: 
Órgão: Baço-pâncrea 
Víscera: Estômago 
Partes do corpo: boca e músculo 
Patologia: Atrofia muscular, miosites, esclerose múltipla. 
Sensações: melancolia e preocupação. 
Estação: veranículo (quatro meses) 
 
3) Elemento Metal: 
Órgão: Pulmão 
Víscera: Intestino grosso 
Partes do corpo: pele, pelo, nariz. 
Patologia: queda de cabelo, psoríase, vitiligo, dermatite e ritine. 
Emoções: tristeza 
Estação: outono 
 
4) Elemento Água: 
Órgão: Rim 
Víscera: Bexiga 
Partes do corpo: osso, dente e ouvido 
 
 
 
 
 
Patologia: osteoporose, osteofitose, artrite, perda de dente e surdez. 
Emoções: medo, timidez e síndrome de pânico 
Estação: Inverno (seis meses) 
 
5) Elemento Madeira: 
Órgão: Fígado 
Víscera: Vesícula biliar 
Partes do corpo: tendões e olhos 
Patologia: ligamento, bursite, tendinite, conjuntivite e glaucoma. 
Emoções: irritabilidade e raiva 
Estação: primavera (três meses) 
 
Segundo Wen (1985) os quadros a seguir demonstram a distribuição dos 
itens nos cinco elementos: 
 
 
123 
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“A emoção desequilibra a energia ocasionando à patologia” 
Teoria Zang Fu 
 
O Zang Fu é o estudo das funções fisiológicas gerais e das alterações 
patológicas dos órgãos e vísceras: 
YIN YANG 
ZANG = órgãos FU = vísceras 
Coração Intestino delgado 
Pulmão Intestino grosso 
Rim Bexiga 
Baço-Pâncrea Estômago 
Fígado Vesícula biliar 
Pericárdio Triplo aquecedor 
Fuqiheng = Vísceras curiosas 
Cérebro 
Medula 
Ossos 
Vasos sanguíneos 
Útero 
 
124 
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125 
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A função do Zang é armazenar o Jing (essência), Qi (energia), Xue (sangue) 
e Jinye (líquidos orgânicos), com base para produção e manutenção das atividades 
do corpo. 
A função do Fu é de transformar e transportar substância 
(alimento=ingestão, digestão e excreção) para nutrir o organismo. 
A função do Fugiheng é de formar os órgãos (Zang) e auxiliar no 
desenvolvimento das funções das vísceras (Fu). 
Contudo, a teoria Zang-Fu é fundamental para que o tratamento auricular 
possa ser eficaz, pois favorece o tratamento dos órgãos e vísceras que estão 
interligados, ou seja, se um paciente estiver com problemas digestivos, o tratamento 
do baço auxiliará na restauração do funcionamento do estômago. 
 
Métodos de diagnóstico na acupuntura 
 
“Inspecione o exterior, para examinar o interior. Uma parte do corpo reflete 
todo.” (Ling Xu) 
A MTC utiliza os seguintes métodos para o diagnóstico: Anamnésia; 
Observação (língua e face) e Pulsologia (pulso). 
 
Anamnésia 
 
Consiste no interrogatório, mediante perguntas abertas e fechadas com o 
intuito de identificar a queixa principal e verificar os sinais e sintomas relevantes para 
o tratamento. O quadro abaixo ilustra um modelo de ficha de acompanhamento da 
auriculoterapia: 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DA AURICULOTERAPIA 
Número do Registro: _________________ Data: ______/________/______ 
Identificação do Cliente/Paciente 
Nome: 
Endereço: 
Telefone: 
 
 
 
 
 
126 
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Data de Nascimento: Sexo: Altura: 
Nível escolar: Profissão: Grupo Sang.: 
Alergias/Reações Adversas: 
 
Medicamentos: 
 
Hábitos: 
( ) Exercícios físicos. Qual (is) Frequência? 
( ) Tabaco. Quantos? ( ) Álcool. Quantos? 
( ) Outros ( ) Plantas medicinais? 
Acompanhamento médico 
Nome do médico: Esp.: Fone 
Condições fisiológicas 
P.A: Peso Altura 
Exames laboratoriais 
Tipo de exame Níveis atuais Data 
 
 
PREOCUPAÇÕES DE SAÚDE 
Principal queixa: Pontos da auriculoterapia
 
Tratamento Proposto/Valor/Condição de pagamento: 
 
 
Ficha de Anamnese SIM NÃO 
Obesidade (Peso/altura) 
Quanto tempo está fora do peso? 
Rotina alimentar hoje 
Faz dieta, toma fórmulas ou outros
medicamentos para emagrecer? 
 
 
 
 
 
 
127 
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Faz atividade física 
Bebe água regularmente 
O que tem dificuldade de controlar na 
alimentação? 
 
Têm gula de doces e chocolates 
Tem diabetes na família 
Já fez acupuntura 
Diurese é boa 
Estufa depois da refeição ou independente desta 
Problemas relacionados com a tireoide 
Retêm líquidos, edemas nas pernas, rosto ou 
mãos 
 
Desequilíbrio hormonal e menstruação 
 
 
 
 
 
128 
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Fumante 
Quantos cigarros fuma atualmente? 
Há momentos em que a necessidade de fumar é
maior 
 
Há outro fumante em casa ou trabalho 
Há hábito de associar café ou cerveja ao cigarro 
Tem tosse ou pigarro 
Teve alguma alteração de saúde que necessite 
parar de fumar 
 
Porque quer parar de fumar? 
Bebe água 
Intestino funciona até 2x ao dia 
Tem rinite ou bronquite 
Tem problemas de pressão alta 
Sente falta de ar 
Enxaqueca ou cefaleia 
Há quanto tempo incomoda 
Têm crises fortes ou fracas e contínuas 
Piora na pré-menstruação 
Qual a região? 
Teve sinusite 
Insônia 
Piora depois da refeição 
Usa bebidas alcoólicas 
Há vômitos na crise 
Dores 
Qual a região dolorosa? 
Irradia para braços ou cabeça 
Tem algum diagnóstico clínico 
 
 
 
 
 
129 
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Quando se levanta da cama pela manhã já sai da 
cama com dor? 
 
Piora ao caminhar? Sentado? 
Dor aguda ou constante 
Angústiano peito, depressão e ansiedade 
Fonte: Adaptado de Maciocca (1986) 
 
 
Observação da língua 
 
O diagnóstico pela observação da língua possibilita a visualização dos sinais 
de desequilíbrio do paciente. 
A língua normal é flexível e macia, cor vermelho-claro, úmida, brilhante e 
cobertura fina branca. A observação da língua baseia-se: cor, forma, saburra e 
umidade. 
 
Observação face (fisionomia da face indiana) 
 
O diagnóstico pela observação da face possibilita a visualização dos sinais 
de desequilíbrio do paciente. 
A observação da face baseia-se em coloração (pálida, vermelha ou 
amarela), manchas, linhas de expressão, oleosidade, escamações, espinhas e 
securas. 
 
Pulsologia (Pulso) 
 
A pulsologia foi descrita pelos chineses em 28 pulsos diferentes. Estes foram 
padronizados e denominados como “pulso clássico”. Os 28 pulsos patológicos 
podem ser observados pelas seguintes anormalidades: frequência (rápido ou lento), 
ritmo (regular ou irregular), força (fraco ou forte), consistência (duro ou macio), 
largura (largo ou estreito). 
 
 
 
 
 
O diagnóstico pelo pulso tem por base a comparação entre as doze 
posições. O nível superficial se obtém com pressão mínima na artéria, suficiente 
apenas para sentir a pulsação. O nível profundo consegue-se pressionando a artéria 
até interromper o fluxo sanguíneo e em seguida, aliviando a pressão até sentir 
novamente o batimento arterial. 
 
Fonte: Wen (1985) 
 
 
Com base no que foi exposto podemos destacar alguns tipos de pulsos: 
130 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
Fonte: Wen (1985) 
131 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
132 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
A acupuntura no tabagismo 
 
Em virtude à sua grande eficácia, a Acupuntura propagou-se em vários 
países, entre eles: Itália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos (EUA), Japão, Coreia 
e França. 
O National Institutes of Health (NIH) dos EUA (1998) afirma que a 
acupuntura pode ser utilizada como um tratamento coadjuvante de várias patologias. 
O Ministério da Saúde relata que a acupuntura pode ser usada no tratamento do 
tabagismo "caso seja de escolha dos pacientes e desde que não existam 
contraindicações para o seu uso". 
Diversos estudos buscam comprovar a eficácia da acupuntura no tratamento 
do tabagismo. Estudo randomizado mostra que 32% dos fumantes abandonaram o 
fumo, contra 23% do grupo controle por meio da estimulação dos pontos de 
auriculoacupuntura e eletroacupuntura (pontos do pulmão superior e inferior, vias 
aéreas e boca) durante três semanas. A vontade de fumar reduziu-se em ambos os 
grupos, porém o gosto do tabaco piorou significativamente entre as pessoas 
submetidas à acupuntura. 
Segundo a revista American Journal of Public Health o uso isolado de 
sessões de acupuntura foi considerada tão eficaz quanto terapia de reposição 
nicotínica e terapia cognitivo-comportamental. Contudo, a adoção de sessões de 
acupuntura associadas com outras estratégias educativas é mais eficaz para 
combater o fumo, possibilitando que as pessoas consigam lidar com a dependência, 
a interromper o consumo de cigarros e a continuar sem fumar. Os estudos 
mostraram existir tendência de que os pontos auriculares sejam superiores aos 
pontos sistêmicos. Além disso, deveriam ser feitas no mínimo três sessões para 
conseguir algum benefício, levando em conta também os fatores motivacionais, tais 
como, a força de vontade, a preferência pelos métodos alternativos e o próprio 
pagamento semanal. 
Portanto, no Módulo V daremos foco para a aplicação da 
aurticuloacupuntura no tabagismo. 
 
 
 
 
 
 
133 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Seção 2 – Auriculoterapia 
 
A auriculoterapia é uma técnica da acupuntura que utiliza o pavilhão 
auricular para efetuar tratamento e restabelecer a saúde, aproveitando o reflexo que 
a aurícula exerce sobre o sistema nervoso central (SOUZA, 1990). 
¾ 2.500 a. C: mulheres no antigo Egito estimulavam determinados pontos 
como forma de conseguir um efeito anticoncepcional. 
¾ Escritos de Hipócrates (traduzidos por Litfrée em 1851): falavam 
que incisões no pavilhão auricular do homem produziam ejaculação escassa, 
também relatava que os escitas picavam uma veia no dorso auricular para curar a 
impotência masculina. 
¾ 1572: foi publicada uma obra na China sobre acupuntura, que citava as 
relações da aurícula com os meridianos de acupuntura. Nessa obra a orelha era 
considerada como centro de reunião dos meridianos. 
¾ 1637: um médico português chamado Zacuto usava cauterizar um 
ponto do pavilhão auricular para tratar ciatalgia (dor que ocorre no trajeto no nervo 
ciático). 
¾ 1718: médicos franceses cauterizavam determinados pontos para 
tratar odontonevralgias. 
¾ 1810: Colia de Parma também utilizou a cauterização de determinados 
pontos no dorso do pavilhão auricular para tratamento de ciatalgia. 
¾ 1890: o francês Dr. Luciani de Bastia usava cauterizar a raiz da anti-
hélix em tratamento de ciatalgia. 
Nas últimas décadas a auriculoterapia tem sido aplicada com êxito no 
tratamento de algias, tabagismo, obesidade e em procedimentos de anestesia 
profunda. 
 
Teoria do feto 
 
No final dos anos 50, o médico francês Paul Nogier, especialista em 
auriculoterapia, desenvolveu um sistema de diagnóstico que relaciona as regiões da 
 
 
 
 
 
orelha com a anatomia do feto conforme a figura acima, dando origem a 
auriculoterapia e a identificação da localização dos pontos neste microssistema. 
(SOUZA, 1990) 
 
 
 
 
Mecanismo de ação 
 
Segundo Souza (1990) a orelha é rica em nervos e vasos sanguíneos. Os 
pontos utilizados para tratamentos, presentes no pavilhão auricular, correspondem à 
união de níveis energéticos e nódulos nervosos que, uma vez estimulados, 
sensibilizam regiões do cérebro, restabelecendo o equilíbrio orgânico. 
A estimulação dos pontos auriculares gera um estímulo elétrico que é 
conduzido pelo sistema nervoso periférico até o cérebro. Esse estímulo atravessa 
uma região chamada formação reticular, depois passa pelo mesencéfalo e 
finalmente se distribui por várias áreas do cérebro. Atinge principalmente o 
hipocampo e o hipotálamo. Os impulsos gerados pelas sementes provocam reações 
distintas no sistema nervoso, de acordo com a sua intensidade. 
Tendo em vista a relação auricular-cérebro e órgão, a auriculoterapia torna-
se eficaz recurso terapêutico para diversas enfermidades: acne, ansiedade, alergias 
em geral, alcoolismo, artrite e artrose, asma, cálculo renal, circulação, cistite, 
ciatalgia, cólica, constipação, dermatites, dores em geral, enxaqueca, estresse, 
frigidez, gastrite, hemorroida, hipertensão, insônia, impotência, obesidade 
(emagrecimento), rinite, sinusite, síndrome do Pânico, problemas emocionais, 
tabagismo, tensão nervosa, tensão Pré-menstrual (TPM), úlceras, vícios, entre 
outros. 
134 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
135 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autoresA auriculoterapia apresenta características próprias: 
a) Em que um microssistema não precisa necessariamente do uso de 
agulhas, isso facilita sua aceitação e execução; 
b) Combinação das Teorias da MTC com as teorias da Medicina Moderna, 
usando desta última, matérias importantes como: a anatomia, fisiopatologia, genética 
e imunológica; 
c) Os pontos auriculares funcionam como uma memória do histórico 
patológico que fornece o desenvolvimento cronológico das enfermidades e a 
preparação para processos patológicos que ainda não se manifestaram 
clinicamente; 
d) O diagnóstico da auriculoterapia tem valor semiológico tão importante 
quanto o diagnóstico por meio do pulso e da observação da língua na MTC 
e) Utiliza os pontos auriculares para o diagnóstico e tratamento. 
f) Dá grande importância ao uso dos pontos do dorso da orelha tanto para o 
tratamento como para o diagnóstico; 
g) Funciona como um sistema independente com métodos próprios para o 
tratamento e o diagnóstico e não simplesmente como uma técnica terapêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição dos pontos auriculares: 
 
Fonte: Wen (1985) Obs.: A figura apresenta vocábulos que não estão de acordo com o novo acordo ortográfico da língua 
portuguesa. 
 
 
 
 
 
 
136 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
Localização dos pontos auriculares 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBRATE (2008) Obs.: As figuras apresentam vocábulos que não estão de acordo com o novo acordo 
ortográfico da língua portuguesa. 
 
 
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A auriculoterapia e o tratamento do tabagismo 
 
Ao estimular os pontos no microssistema auricular, estamos alterando as 
energias, o que promove os desbloqueios e circulação de energia, sangue e 
nutrientes, melhorando o desempenho dos órgãos nas suas funções física, 
emocional e a disposição física e emocional geral. 
Este método é natural, não prevê o uso de medicamento. No que se refere 
às contraindicações, é quase nula. 
Em busca do equilíbrio, a acupuntura visa reduzir a ansiedade, reduzir o 
vício do tabagismo. O desaparecimento dos mal-estares, portanto, está diretamente 
ligado à redistribuição dessas energias pelo organismo. É o que se pretende com a 
colocação de sementes em certos pontos do pavilhão auricular, como veremos a 
seguir. 
 
O efeito da manipulação correta das sementes 
 
A Auriculoterapia para o tabagismo consiste em fixar sementes de mostarda 
com micropore, trocados de 7 em 7 dias, sendo um dia para “descanso” da orelha, e 
após recoloca-se as sementes, na outra orelha. Na medida em que se observa a 
melhora do quadro apresentado, esse tempo poderá ser aumentado para 15 em 15 
dias e por fim para 30 em 30 dias, até que se constate a melhora total do quadro 
apresentado. 
Todos os dias o paciente deveria estimular as sementes, sendo de 5 a 8 
vezes/dia, de 15 a 30 segundos cada ponto para melhor estímulo e gerar um 
impulso elétrico. 
Antes do início da aplicação das sementes recomenda-se lavar as mãos 
com detergente e secá-las com papel toalha e fazer a assepsia do pavilhão auricular 
com álcool 70%. 
 
 
 
 
 
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A direção do estímulo 
 
A direção em que a semente é colocada na qual se realiza sua pressão 
depende da configuração e distribuição dos pontos auriculares no pavilhão. 
Os pontos auriculares mais importantes estão distribuídos em relação direta 
com a trajetória dos nervos. Por exemplo, os pontos relacionados com o aparelho 
digestivo estão diretamente vinculados, em sua localização, com um ramo do nervo 
vago. Por isso, ao tratar os pontos como a boca, estômago, esôfago, cárdia, 
duodeno, intestino delgado, apêndice, intestino grosso, etc., devem-se direcionar as 
sementes para a raiz da hélix, desta maneira o resultado terapêutico será muito 
melhor. 
Os pontos localizados em depressões e cavidades ou em regiões onde a 
resistência elétrica do pavilhão é baixa, são sumamente sensíveis: coração, pulmão, 
endócrino, intestino grosso, útero, colo do útero, clavícula, dedos cotovelo, ponto da 
alergia, etc., devendo ser pressionados em direção a parte mais profunda da 
cavidade, geralmente localizada para baixo. 
 
Pontos auriculares para o tratamento do tabagismo 
 
Recomenda-se obedecer a seguinte ordem de prioridades para escolha dos 
pontos auriculares para o controle do tabagismo: Pontos obrigatórios, específicos, 
complementares e sistêmicos. 
Para o tratamento de tabagismo recomenda-se no máximo 18 pontos 
auriculares (correspondentes às duas orelhas). Devem-se usar os pontos 
obrigatórios e específicos na orelha de dominância, ou seja, destros, dar preferência 
à orelha direita e para canhotos dar preferência pela orelha esquerda. Sendo que 
cada um tem sua função específica como foi visto anteriormente. Os pontos 
complementares podem ser reforçados bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
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1. Pontos obrigatórios e específicos: 
 
Segundo Souza (1990) os pontos obrigatórios que devem ser incluídos no 
protocolo de tratamento do tabagismo são: 
9 Shenmem: denominado Porta do Céu. É responsável por decodificar o 
estímulo no cérebro, para começar a liberar os neurotransmissores. Em alguns 
pacientes a orelha fica vermelha e verifica-se o relato da sensação da orelha 
crescer. (Prancha 5) 
9 Rim: ponto situado na concha cimba, próximo à junção desta com a raiz 
inferior do anti-hélix, na mesma linha do ponto shenmen, sendo considerada a 
bateria energética, filtra as toxinas, ativa as glândulas sebáceas e as sudoríparas, 
ativa o metabolismo de oxigênio. É antioxidante e aumenta a diurese. (Prancha 6) 
9 Simpático: Ponto situado no meio da raiz inferior abaixo da membrana do 
hélix. Indicação: aumenta a atividade circulatória, é um ponto para ansiedade. Atua 
em toda a parte visceral. (Prancha 5). 
9 Vício: ponto situado a 2mm abaixo do ponto do nariz externo, na mesma 
linha do ponto da sede. Indicações: combate aos vícios (drogas, alcoolismo, fumo, 
tensões), síndromes de abstinência, tiques nervosos. Deve ser fixado bilateral 
(Prancha 2) 
9 Pulmão superior: ponto situado a 1mm acima do coração e na mesma 
linha deste. Indicação: tosse, pressão no peito, insuficiência respiratória, asma. 
(Prancha 6) 
9 Pulmão inferior: ponto situado abaixo do ponto do coração e na mesma 
linha deste. Indicação: as mesmas do pulmão superior. (Prancha 6) 
9 Intestino grosso: ponto situado ao mesmo nível do apêndice e a 1mm 
deste, na direção da raiz da hélix. Indicação: indigestão, constipação, 
desintoxicação. (Prancha 5) 
9 Fígado Yang 1: Ponto situado na borda inferior do tubérculo do hélix, no 
mesmo nível do ponto shenmem. Indicação: ponto auxiliar do ponto do fígado, 
irritabilidade. (Prancha 2) 
 
 
 
 
 
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9 Fígado Yang 2: Ponto situado na borda margem superior do tubérculo do 
hélix. Indicação: ponto auxiliar do ponto do fígado, irritabilidade. (Prancha 2) 
 
2. Pontos complementares e sistêmicos 
 
Segundo Souza (1990) conforme a avaliação clínica pode-se adicionar 
outros pontos complementares no protocolo de tratamento do tabagismo tais como: 
9 Ansiedade 1 e Ansiedade 2: O ponto ansiedade que é um ponto 
específico que acalma a mente. 
9 Tensão: ponto situado na protuberância auricular no final da hélix. Fica 
entre o ponto do ouvido interno e o hélix. Indicação: ansiedade, tensão nervosa 
emocional, estresse, cansaço mental, distúrbios comportamentais, angústia, 
depressão, paranoias e insônia. (Prancha 1) 
9 Tosse: ponto situado a 2 mm do ponto lumbago e no meio da borda 
posterior do hélix. Indicações: tosse seca, bronquite, asma, enfisema pulmonar e 
fibrose pulmonar. (Prancha 4) 
9 Diafragma: ponto situado a 2 mm do início da raiz da hélix numa mesma 
linha vertical que passa pelo ponto pingchuan, na fossa triangular. Indicação: tosse, 
apneia, espasmo no diafragma. (Prancha 2) 
9 Boca: usado para aumentar a libido, afta, herpes labial, compulsão 
cigarro, doce e comida. (Prancha 5) 
9 Encéfalo: ponto situado na mesma direção do ponto do cerebelo, acima 
da borda do antitrago. Indicação: insônia, tabagismo, alcoolismo, edemas, náuseas. 
9 Nervo Vago: ponto situado a 1 mm do ponto odontalgia, na mesma linha 
deste em direção à raiz do hélix. Indicação: alterações do humor, tratamento 
obesidade, tabagismo, excesso de tensão nervosa, estresse, sudorese mãos, pés e 
axilas (Prancha 6). 
9 Ping chuan superior: ponto situado no meio geográfico da fossa 
triangular. Indicação: ponto auxiliar em ansiedade crônica. (Prancha 5) 
 
 
 
 
 
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9 Sede: cerca de 1 mm acima do espaço medial entre os pontos 
suprarrenal e nariz externo. Indicação: tratamento de alcoolismo, tabagismo e 
obesidade, edemas, sede diabética e desidratação. (Prancha 2) 
9 Fome: ponto situado entre os pontos do nariz externo e suprarrenal. 
Indicação: obesidade, vício do fumo, excesso de apetite e anorexia. (Prancha 2) 
 
Orientações dadas ao paciente: 
 
9 Deve-se evitar molhar os esparadrapos, uma vez colocados na orelha, 
ao serem umedecidos, a força do estímulo diminui, além disso, podem ser criadas 
condições propícias para as infecções cutâneas; 
9 Pode ocorrer reação alérgica ao esparadrapo, que se manifesta com 
pápulas na zona, prurido, edemas e eritema, em tais casos, pode-se mudar o tipo de 
esparadrapo, trocando pela micropore; 
9 Quando for secar o pavilhão auricular não esfregar a toalha sobre os 
pontos colocados, secá-la levemente; 
9 Orientados que se houver dor ao colocar a cabeça sobre o travesseiro, 
ou ao atender ao telefone, procurar não utilizar a orelha escolhida no tratamento; 
9 Depois de realizado o método de colocação das sementes, o passo 
mais importante é o autoestímulo praticado pela própria pessoa, (paciente); 
9 O estímulo deve ser realizado com manipulações de pressão sobre a área 
onde está colocado o esparadrapo e/ou micropore com a semente, este estímulo 
específico em cada ponto, deve-se evitar friccionar ou esfregar, fatos estes que 
podem mover as sementes ou produzir lesões na pele; 
9 Se houver infecção ou irritabilidade o paciente pode autorretirar as 
sementes. 
 
Faça a escolha certa 
 
As dicas do Instituto Huang Li Chun para selecionar o seu acupunturista de 
confiança: 
 
 
 
 
 
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9 Você tem todo o direito de perguntar ao especialista qual é a formação 
dele. O bom profissional responderá sem problemas. 
9 Informe-se se o especialista possui registro do Conselho de Classe. 
Você pode pedir referências. 
9 Aceitar as indicações de pessoas conhecidas ajuda a encontrar bons 
profissionais. 
9 Fuja de quem se considera habilitado a praticar acupuntura depois de 
fazer um curso rápido de fim de semana. É risco na certa. 
9 Observe as condições de higiene do consultório. Confira se os lençóis 
da cama estão limpos e/ou são descartáveis se as agulhas são personalizadas, isto 
é, se cada cliente tem o seu tubo de ensaio (estojo), identificado. 
9 Não aceite agulhas de uso comum. 
9 A decisão é sua. 
 
Seção 3 - Considerações finais 
 
É importante lembrar que, para parar de fumar com as práticas 
complementares (alternativas), você vai precisar cultivar a disciplina para cumprir as 
recomendações do terapeuta e ter paciência para esperar os resultados. Aliás, essa 
é a condição fundamental para qualquer mudança de estilo de vida dar certo. 
As práticas alternativas, em especial a auriculoterapia, auxiliam no controle 
da ansiedade e promovem o equilíbrio das funções orgânicas. Se pensarmos que o 
tabagismo é fruto de um desequilíbrio energético e as práticas alternativas atuam 
corrigindo esse desequilíbrio, logo, estaremos acelerando o processo de mudança 
de estilo de vida, acrescentando a ele um suporte de tranquilidade, evitando que o 
paciente recorra a medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, durante o 
tratamento para parar de fumar ou ter recaído após deixar de fumar, além de atuar 
na saúde global do paciente. 
Na maioria das vezes os pacientes notam que após o início das sessões 
com auriculoterapia o controle no hábito de fumar transcorre de maneira mais 
 
 
 
 
 
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eficiente e tranquila e isso se deve ao fato de que a auriculoterapia trata, não 
somente um problema, mas seus efeitos se estendem no indivíduo como um todo. 
Contudo, quando buscamos parar de fumar com acompanhamento da 
acupuntura, aliada a auriculoterapia e outras práticas complementares, tais como, 
aromaterapia, fitoterapia, cromoterapia e as demais práticas mencionadas durante 
nosso curso, não estaremos apenas parando de fumar, mas estaremos procurando 
manter sob controle os desequilíbrios que causam a dependência de nicotina em 
nosso corpo. 
Devemos olhar a relação Práticas Complementares X Tabagismo desta 
maneira, sempre lembrando que cada indivíduo tem características próprias e que, 
sendo assim, se o seu amigo parou de fumar em tanto tempo, com o auxílio das 
práticas aqui citadas, não devemos esperar que o tempo fosse igual para todos. 
Com a popularização da Acupuntura e das práticas complementares em 
saúde surgiram vários tratamentos que propõem vias para parar de fumar com um 
tom miraculoso o que naturalmente gera dúvidas e desconfiança no público. Assim, 
busque informações se o especialista possui registro do Conselho de Classe. Você 
pode pedir referências para tomar sua decisão de qual é a melhor prática alternativa 
que irá auxiliar você a parar de fumar. A decisão é sua! 
Contudo, a adoção da auriculoterapia, associada com outras práticas 
alternativas (fitoterapia, aromaterapia, florais de bach) e a abordagem cognitiva 
comportamental é eficaz para combater o fumo, pois, possibilita um suporte de 
tranquilidade as pessoas para que consigam lidar com a dependência, a interromper 
o consumo de cigarros e a continuar sem fumar, além de restabelecer a saúde 
global do paciente. 
 
 
 
 
------------------ FIM DO MÓDULO V ---------------146 
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em:<http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tabagismo.htm> Acesso em: 15 nov. 2008. 
 
 
 
------------------- FIM DO CURSO! ------------------ 
	Seções de estudo 
	FICHA DE ACOMPANHAMENTO DA AURICULOTERAPIA
	Número do Registro: _________________ Data: ______/________/______
	Identificação do Cliente/Paciente
	Alergias/Reações Adversas: 
	Acompanhamento médico
	Condições fisiológicas
	Exames laboratoriais
	PREOCUPAÇÕES DE SAÚDE
	Obesidade (Peso/altura)
	Fumante
	Quantos cigarros fuma atualmente?
	Há momentos em que a necessidade de fumar é maior
	Há outro fumante em casa ou trabalho
	Há hábito de associar café ou cerveja ao cigarro
	Tem tosse ou pigarro
	Teve alguma alteração de saúde que necessite parar de fumar
	Porque quer parar de fumar?
	Bebe água
	Intestino funciona até 2x ao dia
	Tem rinite ou bronquite
	Tem problemas de pressão alta
	Sente falta de ar
	Enxaqueca ou cefaleia
	Há quanto tempo incomoda
	Têm crises fortes ou fracas e contínuas
	Piora na pré-menstruação
	Qual a região?
	Teve sinusite
	Insônia
	Piora depois da refeição
	Usa bebidas alcoólicas
	Há vômitos na crise
	Dores
	Qual a região dolorosa?
	Irradia para braços ou cabeça
	Tem algum diagnóstico clínico 
	Quando se levanta da cama pela manhã já sai da cama com dor?
	Piora ao caminhar? Sentado?
	Dor aguda ou constante
	Angústia no peito, depressão e ansiedade
	 
	Teoria do feto 
	 
	 
	Localização dos pontos auriculares 
	A auriculoterapia e o tratamento do tabagismo 
	 
	O efeito da manipulação correta das sementes 
	 
	 
	A direção do estímulo 
	 
	Pontos auriculares para o tratamento do tabagismo 
	 
	Orientações dadas ao paciente: 
	 
	 
	 
	BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
	WEN BU, Xi. Tratado de medicina chinesa. São Paulo : Rocca, 1993

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