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USCAL - Escola de Engenharia 1 Curso de Engenharia Civil ENG 121 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II AULAS PRÁTICAS ALUNO: PROFESSORES: José Marcílio Ladeia Vilasboas, Antônio Sérgio Ramos da Silva e Antônio Freitas da Silva Filho Julho, 2017 Versão VR 15 UCSAL – UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL USCAL - Escola de Engenharia 2 Curso de Engenharia Civil AGREGADOS 1 – CARACTERIZAÇÃO DOS AGREGADOS 1.1 – Análise Granulométrica 1.2 - Massa Específica � Determinação da massa específica do agregado miúdo por meio do frasco de Chapman � Determinação da massa específica do agregado graúdo pela balança hidrostática 1.3 - Massa Unitária em Estado Solto e Compactado 1.4 – Umidade � Determinação da umidade do agregado miúdo pelo método do aquecimento ao fogo � Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman � Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do aparelho de Speedy 1.5 - Inchamento do Agregado Miúdo 1.6 – Material Fino ((Pulverulento) 1.7 - Impurezas Orgânicas Húmicas USCAL - Escola de Engenharia 3 Curso de Engenharia Civil 1.1 – ANÁLISE GRANULOMÉTRICA – Método de ensaio: NBR NM 248:2003 DEFINIÇÕES: Composição Granulométrica - proporção relativa das massas dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em percentagem. Percentagem retida - percentagem em massa, em relação à amostra total do agregado, que fica retida numa determinada peneira, tendo passado pela peneira da série normal ou intermediária imediatamente superior. Percentagem retida acumulada - soma das percentagens retidas nas peneiras de abertura de malha maior e igual a uma determinada peneira. Dimensão máxima característica - grandeza correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%. Módulo de finura - soma das percentagens retidas acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Série normal e série intermediária de peneiras: Conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à ABNT NBR NM ISSO 3310-1, com aberturas estabelecidas na tabela abaixo. Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA AGREGADOS 75 mm 75 mm - GRAÚDO 63 mm - 63 mm 50 mm - 50 mm 37,5 mm 37,5 mm - 31,5 mm - 31,5 mm 25 mm - 25 mm 19 mm 19 mm - 12,5 mm - 12,5 mm 9,55 mm 9,55 mm - 6,3 mm - 6,3 mm 4,75 mm 4,75 mm - 2,36 mm 2,36 mm - MIÚDO 1,18 mm 1,18 mm - 600 µm 600 µm - 300 µm 300 µm - 150 µm 150 µm - USCAL - Escola de Engenharia 4 Curso de Engenharia Civil A massa mínima para o ensaio é proporcional à dimensão máxima do agregado e deve estar de acordo com a tabela abaixo e considerado que os materiais estão no estado seco. PROCEDIMENTO DE ENSAIO: � Formar duas amostras M1 e M2 de acordo com NBR NM 27:2001; � Secar as amostras em estufa a 100ºC � Determinar as massas (M1, M2), à temperatura ambiente; � Colocar cada amostra (M1 ou M2) no conjunto de peneiras; � Promover agitação mecânica. Se não for possível, adotar procedimento manual; � Destacar as peneiras e agitar manualmente até que o material passante seja inferior a 1% da massa total da amostra ou fração, em 1 minuto de agitação; � Determinar a massa do material retido em cada peneira. Obs: Quando do somatório das massas, o mesmo deve diferir, no máximo, 0,3% da massa inicial da amostra seca. RESULTADOS Cálculos - Para cada amostra, calcular: � A percentagem retida em cada peneira com aproximação de 0,1%; � A percentagem média retida e acumulada com aproximação de 1%; � O módulo de finura, com aproximação de 0,01. Observações: a) M1 e M2 devem ter mesma dimensão máxima característica. b) Nas duas amostras, valores de percentagem retida individualmente não devem diferir mais de 4% entre peneiras da mesma abertura de malha. USCAL - Escola de Engenharia 5 Curso de Engenharia Civil O relatório deve conter pelo menos: � A percentagem média retida em cada peneira; � A percentagem média retida acumulada em cada peneira; � A dimensão máxima característica e o módulo de finura. � Classificação do agregado conforme NBR 7211. Limites granulométricos de agregado miúdo (NBR 7211) Peneira % em massa retida acumulada Limites inferiores Limites superiores ABNT (mm) Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 0 0 0 0 6,3 0 0 0 7 4,75 0 0 5 10 2,36 0 10 20 25 1,18 5 20 30 50 600 15 35 55 70 300 50 65 85 95 150 85 90 95 100 Notas: 1. O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90 2. O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20 3. O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50 EXEMPLO DE CURVA GRANULOMÉTRICA DE AGREGADO MIÚDO: Zona Utilizável Zona Ótima AGREGADO MIÚDO ENSAIADO USCAL - Escola de Engenharia 6 Curso de Engenharia Civil Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211) Peneira % em massa retida acumulada ABNT Zona granulométrica d/D1 (mm) 4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75 75 - - - - 0 - 5 63 - - - - 5 - 30 50 - - - 0 - 5 75 - 100 37,5 - - - 5 - 30 90 - 100 31,5 - - 0 - 5 75 - 100 95 - 100 25 - 0 - 5 5 - 252) 87 - 100 - 19 - 2 - 152) 652) - 95 95 - 100 - 12,5 0 - 5 402) - 652) 92 - 100 - - 9,5 2 - 152) 802) - 100 95 - 100 - - 6,3 402) - 652) 92 - 100 - - - 4,75 802) - 100 95 - 100 - - - 2,36 95 - 100 - - - - 1) Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo 2) Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com 2).Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites. EXEMPLOS DE CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE AGREGADO GRAÚDO: Zona 4,74/12,5 Zona 9,5/25 Zona 19/31,5 Zona 25/50 Zona 37,5/755 AGREGADO GRAÚDO ENSAIADO USCAL - Escola de Engenharia 7 Curso de Engenharia Civil Exemplos de análise granulométrica de agregados miúdos e graúdos a)Agregado miúdo GRANULOMETRIA Peneiras ABNT (mm) Massa retida (g) % Retida individual % Retida acumulada M1 M2 M1 M2 Md 6,3 4,75 15,0 16,1 2,36 59,6 58,9 1,18 65,6 66,9 600 97,2 95,6 300 170,8 172,0 150 61,1 61,4FUNDO 34,6 33,7 TOTAL 503,9 504,6 Dimensão máxima característica (mm) Módulo de finura Classificação do agregado USCAL - Escola de Engenharia 8 Curso de Engenharia Civil b)Agregado graúdo GRANULOMETRIA Peneiras ABNT (mm) Massa retida (g) % Retida individual % Retida acumulada M1 M2 M1 M2 Md 37,5 31,5 346,5 368,5 25 1785,0 1745,0 19 7224,0 7248,0 12,5 724,5 688,5 9,5 294,0 308 6,3 4,75 2,36 1,18 600 300 150 FUNDO 105 112 TOTAL 10479 10470 Dimensão máxima característica (mm) Módulo de finura Classificação do agregado USCAL - Escola de Engenharia 9 Curso de Engenharia Civil 1.2 Massa específica DEFINIÇÃO: Massa específica - relação entre a massa do agregado seco e o volume dos grãos, incluindo os poros impermeáveis. Norma atual: AGREGADO MIÚDO – DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE - NBR NM 52. PROCEDIMENTOS ALTERNATIVOS � Determinação da massa específica do agregado miúdo por meio do frasco de Chapman – Antiga NBR 9776. APARELHAGEM � balança com capacidade de 1 kg e resolução de 1g; � frasco de Chapman. AMOSTRA: 500 g do material seco em estufa (105ºC - 110ºC) até constância de massa. ENSAIO: A massa específica do agregado miúdo é calculada pela seguinte expressão: Onde, ρ = massa específica do agregado miúdo expressa em kg/dm3; Ms = massa do material seco (500 g); L0 = leitura inicial do frasco (200 cm3 ); L = leitura final do frasco. Observações: a) Duas determinações consecutivas não devem diferir entre si mais de 0,05 kg/dm3; b) Resultado expresso com três algarismos significativos. EXEMPLO: DETERMINAÇÃO AM1 AM2 Ms Massa da areia seca (g) 500 500 L0 Leitura inicial (cm3) 200 200 L Leitura final (cm3) 390 391 V(L- L0) Volume (cm3) ρ Massa Específica (g/cm3) Média dos valores (g/cm3) Massa Específica (kg/m3) USCAL - Escola de Engenharia 10 Curso de Engenharia Civil � Determinação da massa específica do agregado graúdo pela balança hidrostática – NBR NM 53 APARELHAGEM � balança hidrostática com capacidade mínima de 10 kg e resolução de 1g; � recipiente para amostra, tipo cesto de malha igual ou superior a 3,35 mm; � tanque de imersão. AMOSTRA A massa mínima para o ensaio é proporcional à dimensão máxima do agregado e deve atender a tabela abaixo: ENSAIO • Lavar a amostra e secar até constância de massa à temperatura de 105º - 110ºC e pesar conforme tabela acima; • Imergir a amostra em água à temperatura ambiente por ± 24h; • Secar superficialmente a amostra e determinar a massa ms (agregado saturado com superfície seca); • Colocar a amostra no recipiente para determinação da massa submersa ma (massa em água). • Secar até constância de massa , deixar esfriar e pesar novamente m (massa do agregado seco); RESULTADOS: • Massa específica do agregado seco - as mm md − = • Massa específica do agregado na condição saturado superfície seca - as s s mm md − = USCAL - Escola de Engenharia 11 Curso de Engenharia Civil • Massa específica aparente - a a mm md − = • Absorção de água - ( ) 100x m mmA s −= Notas: a) A diferença ms – ma é numericamente igual ao volume do agregado, excluindo-se os vazios permeáveis: b) A diferença entre m – ma é numericamente igual ao volume do agregado, incluindo-se os vazios permeáveis; c) Adotar a média de duas determinações; d) Os resultados não devem diferir mais que 0,02 g/cm3; e) Resultado deve ser apresentado com aproximação de 0,01 g/cm3 f) Indicar os resultados de absorção de água com aproximação de 0,1% DETERMINAÇÃO AM1 AM2 MÉDIA (g/cm3) MÉDIA (kg/m3) m Massa da amostra seca 3015,2 3027,8 ms Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g) 3022,1 3034,2 ma Massa em água da amostra (g) 1934,2 1934,8 d Massa específica (g/cm3) ds Massa específica saturada superfície seca (g/cm3) da Massa específica aparente (g/cm3) A Absorção de água (%) - Determinação da massa específica do agregado graúdo pelo método do picnômetro - IPT-M9 -76 APARELHAGEM • balança com capacidade de 1 kg e resolução de 1g; • picnômetro adaptado. a) Pesar o frasco vazio (PICNÔMETRO) com a placa de vidro - ANOTAR. b) Pesar o frasco cheio SOMENTE com água e com a placa de vidro. ANOTAR c) Encher o frasco vazio até a boca com brita SECA. Colocar a tampa de vidro para nivelar e tampar. PESAR. Determinar a massa de brita seca cabe dentro do frasco, sem água. d) Pesar o frasco cheio com tampa, brita e água. USCAL - Escola de Engenharia 12 Curso de Engenharia Civil Ms MASSA DA AMOSTRA SECA (g) 700 M1 MASSA DO PICNÔMETRO + ÁGUA (g) 300 M2 MASSA DO PICN. + ÁGUA + AMOSTRA (g) 750 (M1 + Ms) - M2 ρ MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO (g/cm3) MASSA ESPECÍFICA DO AGREGADO (kg/m3) 1.3 - Massa Unitária em Estado Solto e Compactado DEFINIÇÃO Massa unitária - relação entre a massa do agregado seco contida em determinado recipiente e o volume deste. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA • Determinação da massa UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO – NBR NM 45 É a massa por unidade de volume do agregado no estado natural (solto), sem compactar, considerando-se os vazios entre os agregados, os permeáveis e os impermeáveis. É utilizada para cálculo de volumes, traços, etc. APARELHAGEM � balança; � estufa; � concha ou pá; � recipiente CILINDRICO cujas dimensões variam em função da dimensão máxima característica da amostra de acordo com a tabela a seguir ( ) 21 MMM M s s −+ =ρ USCAL - Escola de Engenharia 13 Curso de Engenharia Civil Dimensão máxima característica Recipiente Capacidade mínima (dm3) Diâmetro interior (mm) Altura interior (mm) d ≤ 37,5 10 220 268 37,5 < d ≤ 50 15 260 282 50 < d ≤ 75 30 360 294 AMOSTRA A quantidade do material à ser ensaiado deve ser o equivalente ao dobro do volume do recipiente. ENSAIO � Determinar a massa do recipiente; � Encher o recipiente, lançando o agregado de uma altura de 10 a 12 cm do topo; � Nivelar a superfície com régua (agregado miúdo) ou regularizar, compensando saliências e reentrâncias das pedras (agregado graúdo); � Determinar a massa do recipiente cheio com o agregado. RESULTADOS Observações: a)Determinar a média de três determinações; b)Resultados individuais devem apresentar desvios menores ou iguais a 1% em relação a média; c) Resultado com aproximação de 0,01 kg/dm3 Nota importante: no caso de agregado miúdo (areia), a massa unitária varia com o teor de umidade (ver inchamento); por isso o ensaio deve ser feito com agregado na condição seca. EXEMPLO DETEMINAÇÃO AM1 AM2 AM3 MC Massa do recipiente (kg) MT Massa do recipiente + amostra (kg) M Massada amostra (kg) V Volume do recipiente (dm3) µ Massa unitária individual (kg/dm3) µ Massa unitária Média (kg/dm3) USCAL - Escola de Engenharia 14 Curso de Engenharia Civil • Determinação da massa UNITÁRIA COMPACTADA É a massa por unidade de volume do agregado compactado segundo um determinado processo, considerando-se os vazios entre os agregados, os permeáveis e os impermeáveis. É usado para escolha de mistura de agregados mais compacta para dosagens de concretos. APARELHAGEM � balança; � estufa; � concha ou pá; � recipiente cujas dimensões variam em função da dimensão máxima característica da amostra de acordo com a tabela abaixo; � haste de socamento. Dimensão máxima característica Recipiente Capacidade mínima (dm3) Diâmetro interior (mm) Altura interior (mm) d ≤ 37,5 10 220 268 37,5 < d ≤ 50 15 260 282 50 < d ≤ 75 30 360 294 AMOSTRA A quantidade do material à ser ensaiado deve ser o equivalente ao dobro do volume do recipiente. ENSAIO Método A (Agregados com dmáx menor ou igual a 37,5mm) � Determinar a massa do recipiente; � Encher o recipiente com agregado até 1/3 da sua capacidade, nivelar a superfície com as mãos e adensar aplicando 25 golpes com a haste de socamento; � Continuar o enchimento do recipiente até completar 2/3 da sua capacidade, nivelar a superfície com as mãos e adensar aplicando 25 golpes com a haste de socamento; � Encher totalmente o recipiente, nivelar e adensar aplicando 25 golpes com a haste de socamento; � Determinar a massa do recipiente cheio com o agregado. USCAL - Escola de Engenharia 15 Curso de Engenharia Civil RESULTADOS Observações: a)Determinar a média de três determinações, expresso em kg/m3; b)Resultados não devem diferir entre si em mais de 1% em relação a média; c) Resultado com aproximação de 10 kg/dm3. Nota importante: no caso de agregado miúdo (areia), a massa unitária varia com o teor de umidade (ver inchamento), por isso o ensaio deve ser feito com agregado na condição seca. EXEMPLO DETEMINAÇÃO AM1 AM2 AM3 MC Massa do recipiente (kg) MT Massa do recipiente + amostra (kg) M Massa da amostra (kg) V Volume do recipiente (dm3) µ Massa unitária individual (kg/dm3) µ Massa unitária Média (kg/dm3) • Determinação do VOLUME DE VAZIOS Com os resultados da massa unitária calculada conforme item anterior, o Índice de volume de vazios é dado por Onde, Ev = índice de volume de vazios nos agregados em porcentagem(%); d1 = massa específica do agregado seco em kg/m3; µw = massa específica da água em kg/m3; µap = massa unitária em kg/m3; 100[(d1. µw)- µap] d1. µw Ev = USCAL - Escola de Engenharia 16 Curso de Engenharia Civil EXEMPLO DETEMINAÇÃO Resultados d1 massa específica do agregado seco em kg/m3 µw massa específica da água em kg/m3 µap massa unitária em kg/m3 Ev índice de volume de vazios nos agregados em porcentagem(%) 1.4 – Umidade DEFINIÇÃO: Umidade - relação entre a massa de água contida no agregado e sua massa seca, expressa em %. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE � Secagem em estufa � Secagem por aquecimento ao fogo � Frasco de Chapman (agregado miúdo) � Speedy (agregado miúdo) � Determinação da umidade do agregado miúdo pelo método do aquecimento ao fogo Exemplos: ITEM DETERMINAÇÕES AGREGADO MIÚDO AGREGADO GRAÚDO Mh MASSA DA AMOSTRA ÚMIDA (g) 50,0 100,0 Ms MASSA DA AMOSTRA SECA (g) Ma MASSA DE ÁGUA (g) h UMIDADE (%) USCAL - Escola de Engenharia 17 Curso de Engenharia Civil � Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman DEFINIÇÃO Umidade superficial - água aderente à superfície dos grãos expressa em percentagem da massa da água em relação à massa do agregado seco. APARELHAGEM � balança com capacidade de 1 kg e resolução de 1g; � frasco de Chapman. AMOSTRA: 500 g do material úmido. ENSAIO: � Colocar água no frasco até a divisão de 200 c m3 ; � Introduzir 500g de agregado úmido; � Agitar até eliminar as bolhas de ar; � Efetuar a leitura de nível atingindo pela água. Considerando-se: L = leitura do frasco de ChapmanL = leitura do frasco de ChapmanL = leitura do frasco de ChapmanL = leitura do frasco de Chapman vvvv = volume ou massa de água carregada pela areia= volume ou massa de água carregada pela areia= volume ou massa de água carregada pela areia= volume ou massa de água carregada pela areia V = volume real da areia secaV = volume real da areia secaV = volume real da areia secaV = volume real da areia seca MMMMssss = massa seca da areia= massa seca da areia= massa seca da areia= massa seca da areia γ = massa específica da areia= massa específica da areia= massa específica da areia= massa específica da areia h = h = h = h = teor de umidade teor de umidade teor de umidade teor de umidade em em em em porcentagemporcentagemporcentagemporcentagem MMMMh h h h = massa úmida da= massa úmida da= massa úmida da= massa úmida da areia = 500gareia = 500gareia = 500gareia = 500g Temos: L = 200 + vvvv + V Como: 100 sMhv ×= e γ sMV = , bem como hhs Mh MkM × + =×= 100 100 Tem-se: hMh h v × + = 100 e γ sM h V × + = 100 100 Levando-se estes valores à 1ª expressão, temos: L = 200 + hMh h × +100 + γ sM h × +100 100 , donde: L v USCAL - Escola de Engenharia 18 Curso de Engenharia Civil ( )[ ] ( )L Lh −× ×−− = 700 200500100 γ γ Observações: a)Determinar a média de DUAS determinações; a) Os resultados não devem diferir entre si mais de 0,5 %; EXEMPLO: DETERMINAÇÃO AM1 AM2 Mh Massa da areia úmida (g) 500 500 γ Massa Específica (kg/dm3) L Leitura no frasco (cm3) h Umidade superficial (%) Média dos valores (%) � Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do aparelho de Speedy - DNER - ME 52 - 64 APARELHAGEM � Aparelho de speedy; � Ampolas com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2 ). A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com utilização do Aparelho “Speedy” tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado, conforme abaixo: CaC2 + 2 H2O ====> C2 H2 + Ca (OH)2 (carbureto de cálcio + água » acetileno e hidróxido de cálcio) O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de água existente no ambiente. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação do teor de umidade de amostras. AMOSTRA: UMIDADE ESTIMADA (%) MASSA DA AMOSTRA (g) 5 20 10 10 20 5 30 ou mais 3 USCAL - Escola de Engenharia 19 Curso de Engenharia Civil ENSAIO: � Determinar a massa; � Colocar amostra na câmarado aparelho; � Introduzir duas esferas de aço e a ampola de carbureto; � Agitar o aparelho; � Efetuar leitura da pressão manométrica; � Verificar tabela de aferição própria do aparelho; � Encontrar h1. Obs.: Se a leitura for menor do que 0,2 kg/cm2 ou maior do que 1,5 kg/cm2, repetir o ensaio com a massa da amostra imediatamente superior ou inferior, respectivamente; RESULTADOS ( ) ( )%100 100 1 1 x h hh − = Onde: h = teor de umidade em relação a massa seca (%); h1 = umidade dada pelo aparelho em relação à amostra total úmida (%). 1.5 - Inchamento do Agregado Miúdo - NBR 6467 DEFINIÇÕES Inchamento de agregado miúdo: Fenômeno de variação do volume aparente provocado pela adsorção de água livre pelos grãos e que incide sobre sua massa unitária. Coeficiente de Inchamento: Quociente entre os volumes úmido e seco de uma mesma massa de agregado. USCAL - Escola de Engenharia 20 Curso de Engenharia Civil Umidade crítica: Teor de umidade acima do qual o coeficiente de inchamento pode ser considerado constante e igual ao coeficiente de inchamento médio. Coeficiente de inchamento médio: Coeficiente utilizado para encontrar o volume da areia úmida a ser medido, quando a umidade do agregado estiver acima da umidade crítica. É expresso pelo valor médio entre o coeficiente de inchamento máximo e aquele correspondente à umidade crítica. APARELHAGEM � encerado de lona; � balanças com capacidade de 50 kg e resolução de 100 g e com capacidade de 200 g e resolução de 0,01 g; � recipiente padronizado (NBR 6467); � régua; � estufa; � cápsulas com tampa; � concha ou pá; � proveta graduada. AMOSTRA: Dobro do volume do recipiente. ENSAIO � Secar a amostra em estufa até constância de massa; � Resfriá-la sobre a lona e homogeneizar; � Determinar sua massa unitária conforme NBR 6467; � Adicionar água sucessivamente para umidades de 0,5%, 1%, 2%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. � Para cada adição de água: homogeneizar a amostra; determinar sua “massa unitária úmida”; coletar material em cápsulas para determinação da umidade em estufa. RESULTADOS Efetuar os seguintes passos e traçar a curva de inchamento. 1. Para cada massa unitária determinada, calcular o teor de umidade do agregado. 2. Para cada teor de umidade, calcular: ( ) 100 100 h x V VCI hs h + == µ µ onde: CI = coeficiente de inchamento; h = umidade do agregado (%); µ = massa unitária do agregado seco (kg/dm3); µ h = massa unitária do agregado com h% de umidade (kg/dm3). USCAL - Escola de Engenharia 21 Curso de Engenharia Civil 3. Assinalar os pares de valores (h, Vh /Vs ) em gráfico, e traçar a curva de inchamento; 4.Traçar a tangente à curva, paralela ao eixo das umidades, pelo ponto de CI máximo; 5.Traçar a corda que une a origem de coordenadas ao ponto de tangência da reta traçada anteriormente (CI máximo); 6. Traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda, e determinar: A umidade crítica corresponde, na abscissa, ao ponto de interseção das duas tangentes; O coeficiente de inchamento médio corresponde à média aritmética entre os CI máximo e aquele correspondente à umidade crítica. Observações: O coeficiente de inchamento médio é empregado para correção do volume do agregado miúdo. Seu emprego é adequado quando a umidade do agregado é superior ou igual à umidade crítica. EXEMPLO O ensaio de inchamento de um agregado miúdo feito segundo a NBR 6467 apresentou os seguintes resultados: h (%) Massa unitária (kg/dm3) CI 0,0 1,50 0,5 1,39 1,0 1,30 2,0 1,25 4,0 1,24 1,26 5,0 1,24 1,27 7,0 1,27 1,26 9,0 1,32 1,24 12,0 1,38 1,22 � Trace a curva de inchamento da areia acima estudada; � Determine a umidade crítica do agregado; � Determine o inchamento médio agregado. Edmundo Rodriques, Edmundo Rodrigues, 2012 USCAL - Escola de Engenharia 22 Curso de Engenharia Civil 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 umidade crítica = coeficiente de inchamento médio = 1.6 - Material Fino (Pulverulento) – NBR NM 46 DEFINIÇÃO Materiais pulverulentos - partículas minerais com dimensão inferior a 75 µm, incluindo os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. APARELHAGEM � balança com resolução de 0,1% da massa da amostra; � estufa; � peneiras com aberturas de malhas de 1,2 mm e 75 µm. AMOSTRA A massa mínima para o ensaio é proporcional à dimensão máxima do agregado e deve estar de acordo com a tabela a seguir. Co ef ic ie n te de in ch am en to (% ) Umidade (%) USCAL - Escola de Engenharia 23 Curso de Engenharia Civil ENSAIO � Secar a amostra em estufa a 100ºC; � Determinar a massa inicial Mi; � Colocar em um recipiente, recoberta de água; Caso seja necessário adicionar um agente dispersante (ex. detergente líquido) à água; � Agitar vigorosamente e verter parte da água para outro recipiente através das peneiras; � Repetir a operação até que a água de lavagem se torne límpida, devolvendo o material retido nas peneiras para o recipiente; � Secar o material lavado em estufa a 100ºC; � Determinar a massa à temperatura ambiente Mf. RESULTADOS ( ) ( ) 100.% ×−= i fi M MM toPulverulenMat Onde: Mi = massa inicial da amostra (g). Mf = massa final da amostra (g).. EXEMPLO: DETERMINAÇÃO AG. MIÚDO AG. GRAÚDO AM1 AM2 AM1 AM2 MI Massa inicial (g) 100 100 1005,2 1003,7 Mf Massa final (g) 98,5 98,7 998,7 996,8 % M. P. Teor de material pulverulento (%) MÉDIA Especificação (NBR 7211) - os teores de material pulverulento devem atender: � Agregado miúdo: menor ou igual a 3% para utilização em concreto submetido a desgaste superficial e menor ou igual a 5% para os demais concretos. � Agregado graúdo: menor ou igual a 1%. 1.7 - Impurezas Orgânicas Húmicas - NBR NM 49 DEFINIÇÃO Impurezas orgânicas - Produtos de decomposição vegetal, geralmente húmus e argila orgânica, que gera ácido tânico. Este ácido neutraliza água alcalina (hidratação do cimento), envolvendo os grãos de areia, formando uma película, impedindo a aderência. USCAL - Escola de Engenharia 24 Curso de Engenharia Civil APARELHAGEM � balança com capacidade maior ou igual a 1 kg e sensibilidade de 0,01g; � provetas (10 e 100 ml) e Béquer (1 litro); � frasco Erlenmeyer (250ml); � funil; � papel filtro; � tubos Nessler (100 ml). REAGENTES E SOLUÇÕES � Água destilada; � Hidróxido de sódio (90 a 95% de pureza); � Ácido tânico; � Álcool (95%). Preparo das soluções: � Solução de hidróxido de sódio a 3% (30g hidróxido de sódio + 970g de água); � Soluçãode ácido tânico a 2% (2g de ácido tânico + 10ml de álcool + 90ml de água ); � Solução padrão - 3 ml da solução de ácido tânico com 97 ml da solução de hidróxido de sódio em repouso durante 24 horas; AMOSTRA - 200 g de agregado miúdo seco ao ar livre. ENSAIO � Colocar a amostra e 100ml da solução de hidróxido de sódio num frasco de Erlenmeyer; � Agitar e deixar em repouso durante 24 horas; � Filtrar a solução, recolhendo-a em tubo Nessler. RESULTADOS Comparar a cor da solução obtida com a da solução padrão, observando se é mais clara, mais escura ou igual à da solução padrão. Observação: No caso da solução resultante da amostra apresentar cor mais escura que a da solução padrão, a areia é considerada suspeita e deverá ser procedido ensaio de qualidade conforme NBR 7221. USCAL - Escola de Engenharia 25 Curso de Engenharia Civil LISTA DE EXERCÍCIOS Para os exercícios abaixo, utilizar os DADOS GERAIS, se necessário. 1) Qual a massa unitária da areia usada no ensaio sabendo-se que o valor dos grãos contidos em um recipiente de 15 dm3 é 8,25 dm3 e que a massa específica da referida areia é 2,62 kg/dm3 ? 2) Qual o percentual de vazios de um material cuja massa específica é 2,5 kg/dm3 e a massa unitária é 0,85 kg/dm3 ? 3) Qual o volume de água que existe em 90 kg de areia quando esta passar a ter uma umidade de 3,2 % ? 4) Qual a massa de água necessária para conferir a 130 kg de uma areia seca um inchamento de 28 %, sabendo-se que: I = 0 % => µ = �1,51�kg/dm3 I = 28 % => µ = �1,24�kg/dm3 Massa específica => γ = �2,65 kg/dm3 5) Que volume de brita deve ser pedido no depósito sabendo-se que serão necessários 8 toneladas dessa brita e que ensaiada forneceu o seguinte resultado: Massa do recipiente = 9,70 kg Massa do recipiente + amostra = 38,2 kg Volume do recipiente = 20,0 dm3 6) Quantas toneladas de brita caberiam num silo com as seguintes dimensões: Base = 2,50 m x 1,40 m Altura = 1,50 m Sabe-se que a massa unitária desta brita é 1,42 kg/dm3. 7) Para a execução de um filtro serão necessários 3 kg de areia com grãos iguais e maiores que 1,2 mm. Quantos quilos de areia serão necessários se a areia apresenta a granulometria abaixo? Peneira (mm) Massa retida (g) 4,75 15 2,36 110 1,18 248 600 µm 115 300 µm 92 150 µm 85 TOTAL 800 8) Qual a massa de água que está incorporada a 220 kg de areia, considerando-se a mesma no ponto de umidade crítica ? (hC = 2,0 % e Ihc = 26 %). 9) Qual a massa úmida de areia que deve ser colocada numa betoneira para que se obtenha massa correspondente a 300 kg de areia seca? Sabe-se que a umidade da areia é de 4,5 %. USCAL - Escola de Engenharia 26 Curso de Engenharia Civil 10) No cálculo de consumo de materiais, achamos que seriam necessários 4 500 kg de areia seca para preparação do concreto. Qual o volume mínimo a adquirir, sabendo que a umidade da areia é de 3,5 %. 11) Qual o volume seco trazido por uma caçamba com a capacidade de 8,0 m3, sabendo-se que a areia transportada tem umidade de 6,0 %. 12) Qual a massa seca de 5 m3 de areia, considerando-se que a mesma apresenta uma umidade de 3,0 % ? 13) Qual o volume de areia úmida, ocupado por 100 kg de areia seca ? Para tal pede-se o volume considerando-se a umidade crítica (hC = 2,0 % e Ihc = 26 %). 14) Uma caixa de base quadrada com 0,50 m de um lado e 0,40 m de altura está cheia de areia seca. Qual o crescimento de altura que deve sofrer a caixa se tiver de armazenar a mesma quantidade de areia, porém umedecida ? Condições de ensaio: h = 3,0 % e I = 25 %. 15) Sabe-se que a areia A, pesando-se 122 kg tem umidade de 2,3 %. Uma outra areia B pesa 148 kg, com umidade de 3,4 %. Se misturarmos as duas areias, pergunta-se: a) Qual a quantidade de água existente na referida mistura ? b) Qual a umidade da mistura? 16) Temos 60 litros de areia A, úmida, e precisamos misturá-la com 120 kg de uma outra areia B, úmida. Qual a massa da mistura seca ? Constantes Físicas Areia A Areia B Umidade (h) % Inchamento (I) % Massa Unitária (µ) kg/dm3 3,0 25,0 1,50 4,0 30,0 1,47 17) Dispomos no canteiro de obra de 140 dm3 de areia A e 240 dm3 de areia B com características do item anterior. Perguntamos: a) Qual a quantidade total de areia seca ? b) Qual a quantidade total de água inclusa nas referidas areias ? Dados AREIA A AREIA B h (%) 3,0 4,0 I (%) 23 25 µ (kg/dm3) 1,5 1,47 DADOS GERAIS DOS AGREGADOS – questões 1 até 16. Dados AREIANATURAL h (%) 3,0 I (%) 27 µ (kg/dm3) 1,5 USCAL - Escola de Engenharia 27 Curso de Engenharia Civil 18. Calcular a massa específica da areia pelo método do frasco de Chapman, conhecendo os resultados abaixo (NBR 9776): Determinações Leituras Massa Específica (g/cm3) 1a determinação 394 2a determinação 395 Valor médio das determinações (g/cm3) 19. Calcular a massa específica saturada superfície seca da brita cujos resultados médios do ensaio na balança hidrostática foram: Massa úmida imersa: 2546g. massa seca na estufa: 3989g. 20. No ensaio para determinação da massa unitária da areia, a massa total (areia + caixa) foi igual a 30.22kg. Sabendo que a massa da caixa (tara) é 6,63 kg e o seu volume é de 15,6 litros, qual a massa unitária da areia? 21. Os resultados dos ensaios para determinação das massas unitárias das britas 9,5mm e 19,5mm, medidos numa caixa metálica com dimensões de 31,6 x 31,6 cm2 de base e 20 cm de altura, com massa de 7,55kg (tara), são indicados a seguir. Calcular a respectivas massas unitárias. - massa total da brita 9.5mm seca: 36,91kg. - massa total da brita 19mm seca: 35,84kg. 22. Determinar o volume de vazios de uma amostra de 2,00 m3 de brita 9,5mm, cujos dados constam da presente lista. 23. Qual a quantidade de água contida em 200 kg de areia, sabendo-se que, no ensaio para determinação da umidade pelo método do fogareiro a álcool, foram obtidos os seguintes resultados: - massa úmida da amostra de areia: 500g; - massa seca: 471,6g. 24. A leitura (média de duas amostras) no frasco de Chapman para determinação da umidade de uma areia foi de 404ml. Qual a umidade do material, sabendo que a sua massa específica é 2,65g/cm3? 25. Determine o inchamento médio da areia cujos resultados parciais de ensaio são dados abaixo: UMIDADE (%) MASSA + TARA (kg) MASSA LÍQUIDA MASSA UNITÁRIA Vh /Vo AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 MÉDIA MÉDIA (kg) (kg/dm3) 0,0 38.30 38.20 38.20 0,5 33.70 33.60 33.65 1,0 32.40 32.30 32.40 2,0 31.40 31.50 31.50 3,0 31.70 31.60 31.60 4,0 32.00 32.00 32.00 5,0 32.30 32.30 32.20 7,0 33.05 32.95 33.10 9,0 33.60 33.55 33.55 12,0 34.80 34.90 34.90 MASSA DA TARA: 7,55kg VOLUME DO RECIPIENTE: 19,00 dm3 26. Calcule as composições granulométricas, os módulos de finura e dimensões máximas características dos agregados miúdo e graúdos cujos resultados parciais de ensaio (massas retidas), segundo a NBR NM 248, são fornecidos abaixo: USCAL - Escola de Engenharia 28 Curso de Engenharia CivilAREIA BRITA 25mm PENEIRAS AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 PANEIRAS AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 4,75 mm 6,9 7,0 25 mm 221,0 212,0 2,36 mm 24,0 23,0 19 mm 2080,0 2076,0 1,18 mm 86,5 83,5 12,5 mm 5376,0 5373,0 600 µm 217,9 212,0 9,5 mm 2218,0 2232,0 300 µm 145,0 149,0 6,3 mm 150,0 98,0 150 µm 15,0 16,2 pó 6,0 9,0 pó 6,0 9,5 27. Numa obra, procedia-se a medição da areia numa caixa com dimensões de 35 x 40 x 36 cm3. Como a areia estava com 6,2 % de umidade, determine qual a quantidade de água contida na areia, conhecendo: - Inchamento médio: 29 % - µ = 1,54 g/cm3 28. Na obra, misturavam-se 180 kg de areia, 86 kg de brita 9,5mm, 272 kg de brita 25mm e 43 litros de água . Conhecendo as constantes físicas dos materiais, dados abaixo, determinar: - a quantidade de água total contida na mistura; - as dimensões máximas características e os respectivos módulos de finura dos materiais; - a granulometria da mistura de agregados - traçar as curvas granulométricas dos agregados e da mistura; Constantes Físicas Areia Brita 9,5mm Brita 25 mm Mas. espec. real (g/cm3) 2,66 2,78 2,78 Massa unitária (g/cm3) 1,54 1,46 1,41 Inchamento médio (%) 28 - - Umidade (%) 5,4 1,8 0,7 - Composições granulométricas dos agregados: Areia Brita 9,5mm Brita 25mm Peneira % R. A. Peneira % R. A. Peneira % R. A. 4,75 mm 1 12,5 mm - 25 mm 1 2,36 mm 3 9,5 mm 4 19 mm 28 1,18 mm 9 6,3 mm 23 12,5 mm 85 600 µm 24 4,75 mm 84 9,5 mm 97 300 µm 72 2,36 mm 95 6,3 mm 100 150 µm 94 1,18 mm 98 4,75 mm 100 600 µm 98 2,36 mm 100 300 µm 98 1,18 mm 100 150 µm 98 600 µm 100 300 µm 100 150 µm 100 29. A medição dos agregados numa obra era feita em caixas com as seguintes dimensões: - Areia: 2 padiolas de 35 x 40 x 34,5 cm3 - Brita 9,5 mm: 1 padiola de 35 x 40 x 42,6 cm3 - Brita 25 mm : 4 padiolas de 35 x 40 x 28,6 cm3 Sabendo que a areia tem 6,3% de umidade e que as britas estão secas, determine: - a composição granulométrica da mistura de materiais; - a curva granulométrica da mistura e de cada material; Utilize as constantes físicas e dados da composição granulométrica da questão anterior. USCAL - Escola de Engenharia 29 Curso de Engenharia Civil FORMULÁRIO δδδδ = 500 / (L-200) δδδδ= Ms / (4000 - Mi) γγγγ = Ms / Vs h(%) = 100 [[[[ 500 - ( L - 200 ) δδδδ ]]]] / δδδδ ( L - 700 ) h(%) = 100 ( Mu - Ms ) / Ms Mu = Ms [[[[( 100 + h ) / 100 ]]]] Vu = Vs [[[[( 100 + I ) / 100 ]]]] Vh/Vs = γγγγo / γγγγh [[[[( 100 + h ) / 100 ]]]] I(%) = 100 (Vu - Vs) / Vs Iv(%) = 1 - γγγγ /δδδδ DADOS GERAIS – se necessário Constantes físicas Cimento Areia Brita 9,5mm Brita 12,5mm Brita 19mm Brita 25mm Brita 37,5mm Massa Específica. (kg/dm3) 3,15 2,66 2,77 2,78 2,78 2,78 2,78 Massa unitária (kg/dm3) - 1,55 1,46 1,42 1,42 1,42 1,42 Inchamento médio (%) - 29 - - - - - Umidade (%) - 5,4 1,2 1,0 0,8 0,5 0,5 GRÁFICO PARA CURVA DE INCHAMENTO DA AREIA (EXERCÍCIO 8) 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Co ef ic ie n te de in ch am en to (% ) Umidade USCAL - Escola de Engenharia 30 Curso de Engenharia Civil CIMENTO PORTLAND 1 – CARACTERIZAÇÃO DOS CIMENTOS 1.1 – Finura 1.2 – Consistência normal 1.3 – Tempo de início e fim de pega 1.4 – Resistência à compressão 1.5 – Massa específica 1.6 – Expansibilidade USCAL - Escola de Engenharia 31 Curso de Engenharia Civil 1 - CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA DE CIMENTO: MARCA TIPO CLASSE 1.1 - FINURA NA PENEIRA 75 µm (nº 200) - ( NBR 11579) Finura na peneira 75 µm - percentagem de cimento em massa cujos grãos são superiores a 75 µm. APARELHAGEM � balança com resolução de 0,01 g; � peneira com abertura de malha de 0,075 mm com fundo e tampa; � pincéis com largura de 30 mm a 35 mm e de 5 mm a 6 mm; � bastão de PVC com diâmetro de 20 mm e comprimento de 250 mm; � cronômetro. AMOSTRA 50 g de cimento para peneiramento manual ou 20 g para peneiramento mecânico ENSAIO Peneiramento manual: � colocar a amostra sobre a tela da peneira que deve estar encaixada no fundo; � promover agitação até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pela tela durante 3 min a 5 min; � tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior com o bastão; � limpar, com o pincel de 30 mm, toda a superfície inferior da tela; � encaixar o fundo na peneira e continuar o peneiramento por mais 15 min a 20 min; � colocar a tampa e continuar com peneiramento mais enérgico, inclinando o conjunto – 60º; � limpar a tela da peneira com o pincel de 30 mm; � repetir a operação até que a massa de cimento que passa durante um minuto de peneiramento contínuo seja inferior a 0,05 g; � determinar a massa do material retido na peneira. O peneiramento mecânico é realizado durante 3 min com o peneirador aerodinâmico, cuja pressão na câmara de peneiramento é de 1960 Pa (200 mm de coluna d’água), com fluxo de ar de 48 m /h a 58 m /h e velocidade de varredura de 24 rpm a 36 rpm. USCAL - Escola de Engenharia 32 Curso de Engenharia Civil RESULTADOS Calcular o índice de finura do cimento pela expressão: onde: F = índice de finura do cimento, em percentagem R = resíduo retido na peneira 0,075 mm, em gramas M = massa inicial do cimento C = fator de correção da peneira utilizada na ensaio Observações.: a) determinar o índice de finura com aproximação de 0,1%; b) resultado obtido em uma determinação. EXEMPLO: M Massa inicial do cimento (g) 50 R Resíduo na peneira 0,075 mm (g) 2,2 C Fator de correção da peneira 1,00 F Índice de finura na peneira 75 µm (%) Análise do resultado conforme a norma brasileira: ________________________________ 1.2 - CONSISTÊNCIA NORMAL- NBR 11580 DEFINIÇÃO Pasta de Consistência normal: pasta em que a sonda de Tetmajer estaciona a 6mm ± 1mm da placa de vidro da base. APARELHAGEM � balança com capacidade mínima de 1000 g e resolução de 0,1 g; � misturador mecânico; � espátula; � molde troncocônico e placa de vidro; � aparelho de Vicat com sonda de Tetmajer acoplada. AMOSTRA Pasta constituída de 500 g de cimento e água em quantidade necessária. USCAL - Escola de Engenharia 33 Curso de Engenharia Civil ENSAIO � Preparar uma pasta de cimento com o seguinte procedimento: 1) introduzir a água no recipiente do misturador, medida com precisãode 0,1 g; 2) adicionar lentamente a quantidade de cimento e aguardar 30 s; 3) ligar o misturador em velocidade baixa durante 30 s; 4) parar a mistura durante 120 s; 5) ligar o misturador na velocidade alta durante 60 s. � introduzir uma quantidade da pasta no molde troncocônico colocado sobre uma placa de vidro com auxílio da espátula, regularizando e alisando a superfície; � no aparelho de Vicat, colocar a sonda de Tetmajer em contato com a superfície da pasta e, após 45 segundos do final de amassamento da pasta, soltar a haste da sonda; � após 30 segundos, efetuar a leitura da distância, em milímetros, da extremidade da sonda ao fundo da forma - índice de consistência; � a consistência da pasta é considerada normal quando o índice de consistência for igual a 6 mm ± 1 mm. Observações.: a) enquanto não se obtiver este resultado, preparam-se diversas pastas, variando a quantidade de água e utilizando nova porção de cimento em cada tentativa. b) a temperatura ambiente deve ser de 24ºC ± 2ºC e a umidade relativa do ar igual ou superior a 50%. RESULTADO A água da pasta de consistência normal é expressa em percentagem de massa relativa ao cimento, arredondada ao décimo mais próximo. EXEMPLO Massa de cimento = 500 g Massa de água: a ser determinada por tentativas Consistência normal: pasta em que a sonda de Tetmajer estaciona a 6mm ± 1mm da placa de vidro da base. A água da pasta de consistência normal (CN) é expressa em percentagem relativa à massa do cimento. Determinação Água (g) Índice de consistência (mm) Consistência normal (%) 1 158 2 - 2 150 4 - 3 145 6 29 (%)100x M M CN cimento água = USCAL - Escola de Engenharia 34 Curso de Engenharia Civil 1.3 - TEMPOS DE PEGA - NBR 11581 APARELHAGEM � balança com capacidade mínima de 1000 g e resolução de 0,1 g; � misturador mecânico; � espátula; � molde troncocônico e placa de vidro; � aparelho de Vicat com agulha de Vicat acoplada. AMOSTRA Pasta constituída de 500 g de cimento e água em quantidade necessária para obter a consistência normal. ENSAIO � preparar a pasta com consistência normal; � introduzir uma quantidade da pasta no molde tronco-cônico colocado sobre uma placa de vidro com auxílio da espátula, regularizando e alisando a superfície; � ajusta o aparelho de Vicat, colocando a agulha de Vicat em contato com a placa de vidro, ajustando o indicador no zero da escala graduada; � descer a agulha sobre a pasta, sem choque e sem velocidade inicial; � efetuar a leitura 30 segundos após o início de penetração da agulha na pasta; � o início de pega é constatado no momento em que a agulha de Vicat estacionar a 4mm ± 1mm da placa de vidro; � após a constatação do início da pega, fazer leituras a cada 30 minutos; � o fim de pega é registrado quando a agulha penetra apenas 0,5 mm pela primeira vez na pasta. Observação: a temperatura ambiente deve ser de 24ºC ± 2ºC e a umidade relativa do ar igual ou superior a 70%. RESULTADOS Os tempos de início e fim de pega são os intervalos decorridos entre o instante em que se lançou a água de amassamento à pasta e os instantes em que se constataram o início e o fim de pega. Observações.: a)os tempos de início e fim de pega são expressos em horas e minutos com aproximação de 5 minutos; b) resultados obtidos em uma única determinação. EXEMPLO a) Preparação da pasta: Massa de cimento = 500 g Massa de água = _________ g (necessária para consistência normal) USCAL - Escola de Engenharia 35 Curso de Engenharia Civil b) Tempos (em horas e minutos) ATIVIDADE HORÁRIO INTERVALO Adição de água à pasta Início de pega Fim de pega 1.4 – RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - NBR 7215 APARELHAGEM • Balança com capacidade mínima de 1000 g e resolução de 0,1 g; • Misturador mecânico; • Espátula, paquímetro, régua metálica e placas de vidro; • Molde cilíndrico com diâmetro interno de 50 mm e altura de 100 mm; • soquete • Máquina de ensaio de compressão. AMOSTRA Mistura constituído de cimento Portland e areia normal (NBR 7214) nas seguintes proporções: • Preparar a mistura dos materiais no misturador mecânico; • Moldar quatro corpos-de-prova para determinação da resistência em cada idade (3, 7 e 28 dias); • Proceder a cura inicial em câmara úmida por um período de 20 a 24 horas; • Retirar os corpos-de-prova dos moldes e imergi-los em água saturada de cal no tanque da câmara úmida até o instante do ensaio; • Capear os topos dos corpos-de-prova com mistura de enxofre a quente de maneira a corrigir as possíveis imperfeições das superfícies; • Romper os corpos-de-prova à compressão na idade determinada atendendo às seguintes tolerância: USCAL - Escola de Engenharia 36 Curso de Engenharia Civil Obs.: a) a velocidade no carregamento da máquina deve ser controlada e igual a 0,25 MPa/s ± 0,05 MPa/s; b) a temperatura ambiente deve ser de 24ºC ± 2ºC e a umidade relativa do ar igual ou superior a 50%; c) a câmara úmida deve atender às prescrições da NBR 9479 (EB 1684). RESULTADOS Calcula-se a resistência à compressão de cada corpo-de-prova, dividindo-se a carga de ruptura pela área da seção de carregamento. O resultado deve ser expresso em MPa. Calcula-se a resistência média da série de quatro corpos-de-prova de cada idade. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo. Calcula-se, em percentagem, o desvio relativo máximo para cada série, dividindo-se o valor absoluto da diferença entre a resistência média e a resistência individual que mais se afasta dessa média. A percentagem deve ser arredondada ao décimo mais próximo. Obs.: Quando o desvio for superior a 6% calcula-se uma nova média, desconsiderando o valor discrepante, identificando-o no certificado, com asterisco. Persistindo o fato, eliminam-se os CPs de todas as idades, devendo o ensaio ser totalmente refeito. EXEMPLO 1 Calcular a resistência à compressão média para uma série de corpos-de-prova moldados a partir de um lote de cimento CP II F 32, conforme resultados de ensaios indicados a seguir e verificar o valor mínimo da resistência conforme especificação da norma brasileira. AREA DO CP = 1964 cm2. IDADE (dias) IDENTIFICAÇÃO CARGA (N) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) 03 01 30900 02 31700 03 31800 04 30100 Resistência média (MPa) Desvio relativo máximo (%) Aceitação: __________ SIM __________ NÃO USCAL - Escola de Engenharia 37 Curso de Engenharia Civil IDADE (dias) IDENTIFICAÇÃO CARGA (N) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) 07 01 39300 02 36700 03 40800 04 37100 Resistência média (MPa) Desvio relativo máximo (%) Aceitação: __________ SIM __________ NÃO IDADE (dias) IDENTIFICAÇÃO CARGA (N) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual(MPa) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) 28 01 69700 02 64200 03 66800 04 72100 Resistência média (MPa) Desvio relativo máximo (%) Aceitação: __________ SIM __________ NÃO EXEMPLO 2 Calcular a resistência à compressão média para uma série de corpos-de-prova moldados a partir de um lote de cimento CP V ARI, conforme resultados de ensaios indicados a seguir e verificar o valor mínimo da resistência conforme especificação da norma brasileira. IDADE (dias) IDENTIFICAÇÃO CARGA (N) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) 24h 01 29500 02 29700 03 30800 04 31100 Resistência média (MPa) Desvio relativo máximo (%) Aceitação: __________ SIM __________ NÃO USCAL - Escola de Engenharia 38 Curso de Engenharia Civil IDADE (dias) IDENTIFICAÇÃO CARGA (N) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) Diferença entre valor médio e individual (MPa) 7 01 49700 02 44200 03 46800 04 52100 Resistência média (MPa) Desvio relativo máximo (%) Aceitação: __________ SIM __________ NÃO 1.5 – MASSA ESPECÍFICA – NBR NM 23 APARELHAGEM � Frasco volumétrico de Le Chatelier de acordo com a norma; � Balança; � Recipiente de vidro; � Funis de acordo com a norma; � Termômetro de acordo com a norma; � Banho termorregular de acordo com a norma; � Aparelho automático de acordo com a norma; � Liquido não reagente com o cimento (guerosene isento de água ou xilol). AMOSTRA Massa de cimento constituída de 64 g. ENSAIO � Preparar a amostra de acordo com a norma; � Encher o frasco com o líquido de acordo com norma; � Secar o frasco acima do nível do líquido; � Colocar o frasco em banho de água de acordo com a norma; � Efetuar leitura até a constância de valores; � Registrar a leitura (V1); � Introduzir o cimento no frasco de acordo com a norma; � Tampar e girar o frasco de acordo com a norma; � Registrar a leitura (V2). Observações.: a)o resultado deve ser a média de pelo menos duas determinações consecutivas e não devem diferir entre si mais de 0,01 g/cm3 e ser expresso com duas casa decimais; b)a diferença entre os dois resultados individuais, obtidos a partir de uma amostra submetida ao ensaio, por um mesmo operado, utilizando o mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 0,02 g/cm3. c) a temperatura ambiente deve ser de 24ºC ± 2ºC e a umidade relativa do ar igual ou superior a 50%. RESULTADO Onde, ρ = massa específica do cimento m = massa do cimento, em g V = volume deslocado pela massa de cimento (V2 – V1), em cm3 USCAL - Escola de Engenharia 39 Curso de Engenharia Civil EXEMPLO - Massa de cimento = 64 g DETERMINAÇÕES VOLUMES (cm3) AM 01 AM 02 INCIAL ( Vi ) 0,3 0,1 FINAL ( Vf ) 20,9 20,8 VOLUME DA AMOSTRA ( Vf - Vi ) MASSA ESPECÍFICA ( g/cm3 ) MASSA ESPECÍFICA MÉDIA ( g/cm3 ) 1.6 - EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER - NBR 11582 APARELHAGEM agulha de Le Chatelier; espátula; placas de vidro, quadradas, de 5 cm de lado; óleo mineral. AMOSTRA Pasta constituída de 500 g de cimento e água em quantidade necessária para obter a consistência normal. ENSAIO � preparar três agulhas de Le Chatelier para cada ensaio com o seguinte procedimento: 1)colocar a agulha sobre a placa de vidro lubrificada com óleo mineral e preencher o cilindro com a pasta; 2) regularizar o topo do cilindro; 3) cobri-lo com uma placa de vidro lubrificada. � imergir o conjunto agulha e placas de vidro em água potável durante (20 ± 4) horas; Cura a frio: - retirar as placas de vidro e deixar três agulhas imersas em água, durante seis dias, de tal modo que as extremidades de suas hastes fiquem fora da água; - efetuar as medidas dos afastamentos das extremidades das hastes nas seguintes condições: a) logo após a moldagem dos corpos-de-prova; b)após sete dias consecutivos em água a (23 ± 2)ºC Cura a quente: - retirar as placas de vidro e colocar as outras três agulhas imersas em água em um recipiente próprio para o aquecimento; - aquecer progressivamente a água deste recipiente cuja ebulição deve começar entre 15 min e 30 min e permanecer durante o tempo necessário, e superior a 5 horas, para se determinar a expansibilidade à quente; - efetuar as medidas dos afastamentos das extremidades das hastes nas seguintes condições: USCAL - Escola de Engenharia 40 Curso de Engenharia Civil a)imediatamente após o início do aquecimento da água; b)após três horas de ebulição; c)a cada duas em duas horas, até que não se verifiquem, em duas medições consecutivas, variações de afastamento das extremidades das hastes. RESULTADOS A expansibilidade a frio é a diferença entre as medidas de afastamentos das extremidades das hastes das agulhas submetidas a cura a frio. A expansibilidade a quente é a diferença entre as medidas do último afastamento das extremidades das hastes determinado nos intervalos de duas em duas horas e do afastamento determinado imediatamente após o início do aquecimento da água na condição de cura a quente. Observações: a) O resultado da expansibilidade a frio e a quente é a média das três determinações respectivas ao tipo de cura expresso em milímetros, com aproximação de 0,5 mm. b) A expansibilidade a frio visa verificar a influência do MgO e a expansibilidade a quente, a influência do CaO. Cura a frio e Cura a quente: ENSAIO A FRIO AGULHA Nº 1 2 3 LEITURA INICIAL (mm) 2 3 2 LEITURA FINAL (mm) 6 7 6 AFASTAMENTO (mm) 4 4 4 AFASTAMENTO MÉDIO 4 ENSAIO A QUENTE AGULHA Nº 1 2 3 L INICIAL – 0h 3,0 4,0 4,5 E I 3h 4,5 5,8 6,5 T U 5h 7,9 8,2 8,9 R A 7h 9,0 11,0 10,5 (mm) AFASTAMENTO (mm) 6,0 7,0 6,0 AFASTAMENTO MÉDIO (mm) 6,3 Análise dos resultados conforme a norma brasileira: ____________________________ USCAL - Escola de Engenharia 41 Curso de Engenharia Civil CIMENTO – ESPECIFICAÇÕES ESPECIFICAÇÕES NBR 5732 NBR 11578 NBR 5735 NBR 5736 NBR 5733 NBR CP I CP I-S CP II-E CP II-Z CP II-F CP III CP IV CP V DETERMINAÇÕES QUÍMICAS (%) Resíduo Insolúvel (RI) 57442 ≤1,0 ≤ 5,0 ≤ 2,5 ≤16,0 ≤ 2,5 ≤ 1,5 - ≤ 1,0 Perda ao Fogo (PF) 57432 ≤ 2,0 ≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 4,5 ≤4,5 ≤ 4,5 Óxido de Magnésio (MgO) 57422 ≤ 6,5 ≤ 6,5 - ≤ 6,5 ≤ 6,5 Trióxido de Enxofre (SO3) 5745 ≤ 4,0 ≤ 4,0 ≤ 4,0 ≤ 4,0 ≤ 3,5 p/C3A ≤ 8% Anidrido Carbônico (CO2) 11583 =≤1,0 ≤ 3,0 ≤5,0 ≤ 3,0 ≤ 3,0 ≤3,0 EXIGÊNCIAS FÍSICAS E MECÂNICAS Pega - tempo de início (h) 11581 ≥ 1 ≥ 1 ≥ 1 ≥ 1 ≥ 1 - tempo de fim (h)1 11581 ≤10 ≤ 10 ≤12 ≤ 12 ≤10 Expansibilidade - a quente (mm) 11582 ≤5 ≤ 5 ≤ 5 ≤ 5 ≤ 5 - a frio (mm)1 11582 ≤ 5 ≤ 5 ≤ 5 ≤ 5 ≤ 5 Teor de Mat. Carbonático (%)1 - 0-10 0-10 6-10 - - = 5 Teor de Escória (%)1 5754 - 6-34 - - 35-70 - - Teor de Material Pozolânico 8347 - - 6-14 - - - Teor mat. poz.+esc.+carb.(%)10 ≤ 5 - - -- - Teor de Enxofre - sulfeto (%)1 5746 - - = 1,0 - - CLASSE 25 32 40 25 32 40 25 32 40 25 32 Finura - resíduo pen 75µm (%) 11579 ≤12,0 ≤10,0 ≤ 12,0 ≤10 ≤ 8,0 ≤ 8,0 ≤ 6,0 - área específica (m2/kg) 7224 ≥ 240 ≥ 260 ≥ 280 ≥240 ≥260 ≥280 - - ≥ 300 Resistência à Compressão (MPa) 7215 ≥ 14 (1 dia) 3 dias ≥ 8 ≥10 ≥ 15 ≥ 8 ≥ 10 ≥ 15 ≥8 ≥10 ≥ 12 ≥8 ≥10 ≥24 7 dias ≥ 15 ≥20 ≥ 25 ≥ 15 ≥ 20 ≥25 ≥15 ≥ 20 ≥ 23 ≥15 ≥20 ≥34 28 dias ≥ 25 ≥ 32 ≥40 ≥ 25 ≥ 32 ≥ 40 ≥25 ≥32 40 ≥25 ≥32 - 91 dias1 - - - - - - ≥ 32 ≥40 ≥48 ≥32 ≥40 - USCAL - Escola de Engenharia 42 Curso de Engenharia Civil CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND ⇒ CONSUMO DE MATERIAIS ⇒ DOSAGEM EXPERIMENTAL – MÉTODO DO ACI USCAL - Escola de Engenharia 43 Curso de Engenharia Civil 1 – CONSUMO DE MATERIAIS Traço - expressão da composição do concreto, indicada pelas proporções dos materiais constituintes, em massa, em relação a unidade do cimento. Expressão do traço - 1: a: b: x onde: a = corresponde à quantidade em massa do agregado miúdo; b = corresponde à quantidade em massa do agregado graúdo; x = corresponde à quantidade de água. É importante conhecer o consumo de cada material para fins de aquisição e determinação dos custos. Considera-se desprezível o volume de vazios do concreto fresco e adensado; logo, o volume do concreto é a somatória dos volumes de sólidos dos materiais que o constituem, mais o volume da água. Onde o volume do cimento, areia e brita é a relação entre a massa seca e a massa específica de cada material. Desenvolvendo a equação e considerando-se um metro cúbico de concreto (1000 dm3), a contribuição dos materiais constituintes é: Onde M e ρ representam respectivamente massa e massa específica de cada material. Logo, o consumo de cimento por m3 de concreto é: USCAL - Escola de Engenharia 44 Curso de Engenharia Civil CAIXA PARA MEDIÇÃO DOS AGREGADOS D B A C A = 35,0 cm B = 40,0 cm C e D variam com o traço (D = C + 15 cm) OBS.: Dimensões Internas. 2 - MEDIÇÃO DOS MATERIAIS � em massa = utilizada em laboratório, nas centrais de concreto e em canteiros que dispõem de equipamento com balança; � em volume = utilizada em obras que não dispõem de equipamento com balança. NOTA IMPORTANTE: Sempre que os agregados estiverem úmidos, é necessário fazer a correção de suas quantidades quer em massa ou em volume, para que o traço permaneça inalterado. Deve-se corrigir também a quantidade de água a ser medida em função da quantidade contida nos agregados. Para medição dos materiais em volume é preciso utilizar caixas ou padiolas adequadas, procurando-se observar: � utilizar número inteiro de caixas para cada material; � o número de caixas é determinado considerando massa de 70 kg de agregado como valor máximo de referência para cada caixa; � o volume de cada caixa é função do número de caixas para cada material; � as dimensões e forma das caixas devem conduzir a maior produtividade; neste caso,sugere-se uma caixa de seção trapezoidal, conforme indicado: 5,7 4,1 −= padVC USCAL - Escola de Engenharia 45 Curso de Engenharia Civil CAIXA PARA MEDIÇÃO DOS AGREGADOS (MODELO 2) F G E G varia com o traço E = F = 35,0 cm OBS.: Dimensões Internas. Como alternativa, pode-se utilizar caixas do tipo paralelepipédicas, conforma abaixo: EXERCÍCIOS: 1) Seja o traço unitário em massa, de concreto: Cimento 1,0000 Areia 1,8000 Brita 9,5 mm 0,8000 Brita 25 mm 2,5000 Água 0,55. Pede-se: a) As quantidades de materiais em massa, a serem medidos para 100 kg de cimento, materiais secos. b) As quantidades de materiais em massa, considerando 380 kg de cimento e que a areia tem 5 % de umidade, a Brita 9,5 mm tem 3 % e a Brita 25 mm tem 2 %. c) Os volumes dos agregados a serem medidos de acordo com o item a. 2) Ao inspecionar uma obra constatou-se que estavam usando as seguintes quantidades de materiais: Cimento 1 saco (50 kg) Areia 90,0 litros (úmida) Brita 9,5 mm 35,0 litros (úmida) Brita 25 mm 104,0 litros (úmida) Água 20,0 litros (corrigidos). USCAL - Escola de Engenharia 46 Curso de Engenharia Civil Pede-se: a) O traço unitário em massa. b)As quantidades dos materiais a serem colocados numa betoneira considerando que os materiais estão secos. c) A relação Água/Cimento e o consumo de cimento em kg/m3. d) Dimensionar de forma racional as caixas para medição em volume dos agregados. e) A relação Água/Cimento caso não se computasse as umidades dos agregados. 3) Seja o traço em massa (materiais secos) indicados a seguir: Cimento 2 sacos (100 kg) Areia 220,0 kg (seca) Brita 19 mm 150,0 kg (seca) Brita 25,5 mm 250,0 kg (seca) Água 42,0 litros (total). Pede-se: a) O traço unitário em massa e a relação Água/Cimento. b) As quantidades dos materiais a serem colocados numa betoneira considerando-os úmidos. (Vide dados gerais). c) O consumo de cimento em kg/m3. d) Dimensionar de forma racional as caixas para medição em volume dos agregados. e) A quantidade de água a ser admitida na betoneira, levando-se em consideração as umidades dos agregados. 4) Dado o traço de concreto: Cimento 50,0 kg Areia 118,0 kg (seca) Brita 9,5 mm 38,0 kg (seca) Brita 25 mm 150,0 kg (seca) Água 30,0 litros (total). Pede-se: a) O traço unitário em massa; b) Os volumes de materiais a serem medidos na betoneira/canteiro de serviços; c) A relação Água/Cimento e o consumo de cimento em kg/m3. d) Dimensionar de forma racional as caixas para medição em volume dos agregados. e) A relação Água/Cimento caso não se computasse as umidades dos agregados. f) Um novo traço para a relação Água/Cimento de 0,55; g) O número de betonadas para produzir 5 m3 de concreto; h) O volume dos agregados a serem adquiridos para se produzir 30 m3 de concreto. 5) Qual o volume de argamassa existente em 2 m3 de concreto quando se utilizar o traço unitário da questão anterior e que quantidades de agregados devem ser adquiridas para se produzir 100 m3 de concreto ? 6) Conhecendo-se o traço unitário, em massa, de concreto abaixo, pede-se: Cimento 1,000 Areia 1,900 Brita 25 mm 1,900 Brita 38 mm 1,900 Água: 0,55. USCAL - Escola de Engenharia47 Curso de Engenharia Civil a) Calcular um novo traço para a relação Água/Cimento igual a 0,65; b) Efetuar ajustes para se concretar peças de concreto que serão utilizadas em um c) cais marítimo; d) Fornecer as medidas em massa corrigidas para produção de 1 m3 de concreto. 7) Efetuar um traço de concreto para as fundações de um ancoradouro fluvial, considerando que: - Resistência característica à compressão = 20,0 MPa; - Concreto lançado por tremonha; - Materiais medidos em volume e cimento em massa nominal de 50 kg, umidade dos materiais serão corrigidas periodicamente e existirá acompanhamento de tecnologia em concreto; - Relação Água/Mistura seca entre 8,5 % e 9,5 %; - % areia = 37,0 %; % brita 25mm = 25,0 % e brita 38mm = 38 %. 8) Nas fundações de uma obra está se utilizando o traço de concreto da questão 29, porém sua resistência é insuficiente para a superestrutura. Dimensione um novo traço de modo que a resistência fique compatível para um fck = 30,0 MPa (Utilizar Curva de Abrams da Apostila e desvio padrão de dosagem de 4,0 MPa). 9) Seja o traço de concreto estudado em laboratório para a estrutura de um edifício em concreto armado, fck = 20,0 MPa, consumo de cimento de 350 kg/m3, consistência medida no ensaio de abatimento de 80 ± 10 mm, que se encontra a seguir. Os materiais foram medidos em volume, tendo sido considerada a influência do inchamento no agregado miúdo, devendo-se contudo descontar o volume da água a quantidade correspondente dos agregados. Materiais Traço unitário em massa Massa (kg) Volume úmido (l) Cimento 1,000 100 - Areia 1,870 187 156 Brita 25 mm 3,630 363 256 Água 0,52 52 52 a) Ao produzir o concreto na obra durante a fase de ajuste, observou-se que em cada betonada com 02 (dois) sacos de cimento para se atingir a consistência desejada, o betoneiro mediu 39 l de água. As umidades da areia e da brita foram medidas, sendo 6,4 % e 1,0 %. Podemos continuar a utilizar o mesmo traço ? Caso contrário, qual o novo traço para atingir a consistência requerida ? b) Dois meses depois do início da produção do concreto, analisando-se os resultados dos 25 últimos corpos de prova dos ensaios de resistência a compressão de um período de 30 dias, encontrou-se um desvio padrão de 4,2 MPa. Pode-se reajustar o traço ? Calcular o novo consumo de cimento por m3 (Utilizar Curvas de Abrams e Tabela do ACI da Apostila). c) Qual o traço de concreto a ser adotado para o reservatório da referida obra, sabendo-se que o fck = 25,0 MPa, consistência do concreto de 70 ± 10 mm e pode ser utilizado brita Dmax = 25 mm ? 10) Calcular as quantidades de materiais a serem adquiridos para a execução de uma estrutura cujo volume de concreto é 55 m3 . O traço do concreto estudado para a obra é: 1,00: 2,50: 1,25: 2,62 (cimento, areia grossa, brita 12,5mm e brita 25mm), com relação água/cimento igual a 0,58. 11) Utilizando o traço da questão 10, que volume de formas se encherá com o concreto de uma betonada em que se utilizam 3 sacos de cimento? 12) Quantas betonadas de um saco de cimento seriam necessárias para fabricar 1m3 de concreto com o traço da questão 10? USCAL - Escola de Engenharia 48 Curso de Engenharia Civil 13) Qual o percentual do volume de pasta (cimento + água) do concreto acima? 14) Qual o percentual do volume de argamassa (cimento + areia + água) do mesmo? 15) Uma obra solicitou 8 m3 de concreto a uma Central. Quais as quantidades dos materiais colocadas no caminhão betoneira para atender ao traço de 1: 2,0: 3,5: 0,50 (cimento, areia fina, brita 12,5mm e água)? Obs.: os materiais na Central são medidos em massa úmida. 16) Para os materiais medidos em volume, quais as dimensões das padiolas, com seção trapezoidal, a serem confeccionadas para o uso do traço acima (questão 15), para betonadas de 2 sacos de cimento? 17) Fornecer as quantidades de materiais (cimento em sacos, areia, brita e água em volume) que se deve adquirir para fabricar 200m3 de concreto, sabendo-se que em cada betonada utilizam-se as seguintes quantidades de materiais nas condições de canteiro: cimento = 1 saco; areia fina = 87 kg; brita 19mm = 36 kg; brita 25mm = 118 kg; água = 25 l. 18) Que volumes de materiais são necessários para produzir 5 m3 de concreto, sabendo-se que em cada betonada deste concreto usam-se: cimento = 1 saco; areia fina = 85 dm3 ; brita 19mm = 52,8 dm3 ; brita 25mm = 83 dm3 ; água = 22 dm3 , considerando-se as condições de canteiro. 19) Dado o traço de concreto 1: 2,15: 1,85: 2,80: 0,62, (cimento, areia grossa, brita 12,5 mm, brita 19 mm e água), pede-se calcular a quantidade em massa dos materiais (agregados e água) a serem colocados numa betoneira para 2 (dois) sacos de cimento, considerando: a) os agregados secos; b) os agregados na condição do canteiro. 20) Para o mesmo traço do item anterior pede-se a quantidade dos materiais em volume, considerando-se as condições do canteiro. 21) Na fabricação de um concreto de traço 1: 2,20: 4,50: 0,60 (cimento, areia fina, brita 25mm, água) verificou-se que o concreto produzido não correspondia ao volume esperado. Por um lapso, o encarregado não levou em consideração a umidade e o inchamento dos materiais. Determine: a) Qual o traço realmente utilizado se os materiais fossem medidos em massa. b) Qual o traço realmente utilizado se os materiais fossem medidos em volume; 22) Qual o traço adotado sabendo-se que os materiais utilizados no canteiro foram: 02 sacos de cimento; 220kg de areia grossa; 150kg de brita 19mm; 250 kg de brita 25mm; 40 litros de água. USCAL - Escola de Engenharia 49 Curso de Engenharia Civil 23) Calcular o traço de um concreto em que se misturaram: 01 saco de cimento; 1 padiola de areia fina c= 35 cm e d= 50 cm; 1 padiola de brita 19mm c= 30 cm e d= 45 cm; 2 padiolas de brita 25mm c= 21 cm e d= 36 cm; 24 litros de água. DADOS DOS MATERIAIS PARA TODOS OS EXERCÍCIOS ANTERIORES Constantes físicas Cimento Areia Brita 9,5mm Brita 12,5mm Brita 19mm Brita 25mm Brita 37,5mm Massa Específica. (kg/dm3) 3,15 2,66 2,77 2,78 2,78 2,78 2,78 Massa unitária (kg/dm3) - 1,55 1,46 1,42 1,42 1,42 1,42 Inchamento médio (%) - 29 - - - - - Umidade (%) - 5,4 1,2 1,0 0,8 0,5 0,5 EXERCÍCIOS SOBRE UTILIZAÇÃO DE TRAÇOS DE CONCRETO 1a OPÇÃO: TRAÇOS DOSADOS EM MASSA – CENTRAIS DE CONCRETO Dado o traço unitário em massa do concreto 1,00 : 2,20 : 0,98 : 3,56 : 0,58 (cimento : areia : brita 9,5mm : brita 25mm : água) e conhecendo as constantes físicas dos materiais dadas abaixo, determine que quantidades deverão ser medidas na balança de uma central de concreto para abastecer um caminhão betoneira de 5,00m3 de concreto. 2a OPÇÃO: TRAÇOS DOSADOS EM VOLUME – CANTEIROS DE OBRA a) Dado o traço unitário em massa do concreto 1,00 : 2,20 : 0,98 : 3,56 : 0,58 (cimento : areia : brita 9,5mm : brita 25mm : água) e conhecendo as constantes físicas dos materiais dadas abaixo, indique os tipos de recipientes, o número e dimensões necessários para medir, em volume, as quantidades de agregados a serem empregados na produção de concreto em uma betoneira capaz de misturar 2 sacos (50kg) de cimento por betonada. b) No momento da mistura no canteiro da obra, se a areia tem 6,2% de umidade, a brita 9,5mm tem 1,5% e a brita 25mm está seca, informe qual a quantidade de água que deverá
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