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Em um contrato de fornecimento de bens, antes da primeira entrega, e com fundamento no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993, foi feito um pedido pelo setor requisitante, de elaboração de termo aditivo alterando as quantidades dos produtos licitados, conforme detalhamento da tabela a seguir:
              Item                Produto                  Contrato            Aditivo          Contrato com aditivo
                1           Papel para impressão     35.000,00           9.000,00            44.000,00
                2           Caneta                            1.200,00             -200,00              1.000,00
                3           Pasta classificadora         1.800,00             -600,00              1.200,00
                4           DVD                              10.000,00           1.000,00            11.000,00
                5           Cartucho p/ HP 5020       12.000,00          -2.000,00            10.000,00
                6           Tonner p/ HP 1102          40.000,00          12.000,00            52.000,00
                             Valor Total                   100.000,00           19.200,00          119.200,00
Como fiscal do contrato, você deve verificar a pertinência e conformidade legal da alteração proposta, opinando quanto à possibilidade ou não da alteração pretendida.
 
 
a. A alteração é possível, pois as alterações consensuais são de livre pactuação em um contrato.
b. A alteração não é possível, pois acréscimos ou decréscimos de quantitativos só são possíveis em contratos de obras.
c. A alteração é possível, pois o valor total do contrato variou dentro dos limites do mencionado artigo.
d. A alteração não é possível, pois os itens 1 e 6 tiveram acréscimos acima do permitido na Lei
e. A alteração é possível, pois as mudanças quantitativas promovidas antes da primeira entrega não configuram alteração contratual, desde que não se altere o objeto do contrato. 
Essa resposta está errada. Desde a licitação, que já contempla as quantidades a serem adquiridas, passando pela assinatura do contrato, os valores e quantidades do ajuste devem ser cumpridos na forma pactuada, exceto quando da assinatura de aditivos, aumentando ou reduzindo a quantidade de bens dentro dos limites da Lei.
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Observar que, ao contrário de um contrato de obras- que, por sua vez, é composto por diversos outros serviços ou insumos e cuja consequência é a impossibilidade de separá-los sem comprometer a execução da obra como um todo, em um contrato para fornecimento de bens, cada item licitado, adjudicado e contratado é independente e autônomo, devendo ser analisado em separado para fins de verificação do cumprimento dos limites impostos pelos §§ 1º e 2º, do art. 65, da Lei 8.666/1993. Veja que a própria licitação pode contemplar cada item para licitantes diferentes, havendo, no caso, um contrato para cada adjudicado.
No exemplo, os itens 1, 3 e 6 estão acima do limite estabelecido, qual seja, de 25% para acréscimos e supressões. Ressalte-se que o item 3 poderia ser alterado desde que fosse resultante de acordo entre os contratantes, conforme previsto no inciso I, do § 2º, do mencionado art. 65.
A tabela abaixo mostra as variações da proposta de alteração, para cada item do contrato:
            Item                Produto               Contrato           Aditivo        Contrato com aditivo           Variação
             1          Papel para impressão     35.000,00        9.000,00           44.000,00                        25,7%
             2          Caneta                            1.200,00          -200,00             1.000,00                       17,0%
             3          Pasta classificadora         1.800,00          -600,00             1.200,00                     - 33,3%
             4          DVD                              10.000,00        1.000,00           11.000,00                       10,0%
             5          Cartucho p/ HP 5020       12.000,00       -2.000,00           10.000,00                       16,7%
             6          Tonner p/ HP 1102          40.000,00       12.000,00           52.000,00                      30,0%
                                   Valor Total          100.000,00       19.200,00         119.200,00
Gabarito: A alteração não é possível, pois os itens 1 e 6 tiveram acréscimos acima do permitido na Lei
Essa é a resposta correta. As alterações de quantitativos na aquisição de bens devem ser feitas observando os limites para cada item, como se fossem contratações autônomas.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Em contrato firmado com a Administração, e por exigência do edital da licitação que o antecedeu, e atendendo ao previsto na Lei 8.666/1993 quanto às cláusulas essenciais, o contratado prestou a garantia exigida, no valor de R$ 100.000,00, em dinheiro, depositado conforme orientação do órgão contratante. Como estava precisando fazer caixa em sua empresa, o contratado substituiu a garantia prestada na modalidade "caução em dinheiro" pela "caução em títulos da dívida pública", utilizando-se da prerrogativa de escolha da modalidade de garantia dada pelo § 1º do art. 56 da Lei de Licitações.
Acerca do procedimento adotado pelo contratado, indique a opção correta.
 
a. O procedimento foi errado, pois uma vez prestada a garantia, na modalidade determinada pela Administração, não poderá haver substituição.
b. O procedimento foi correto, pois cabe ao contratado escolher a modalidade de garantia de execução do contrato.
c. O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a garantia prestada, somente por acordo com a Administração. 
Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações.
d. O procedimento foi correto, pois a caução em dinheiro e a caução em títulos da dívida pública tem a mesma natureza (capitulados no inciso I, do art. 56, da Lei 8.666/1993), razão pela qual podem ser substituídos sem a oposição da Administração.
e. O procedimento foi errado, pois o motivo apresentado pela empresa não caracteriza conveniência para a Administração e por reduzir a liquidez da garantia inicialmente prestada.
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A prestação de garantia está prevista na Lei de Licitações em dois momentos: quando da formulação das propostas (garantia de proposta) e quando da contratação (garantia de execução).
A garantia de proposta integra a documentação relativa à qualificação econômico-financeira do licitante (art. 31, inciso III, da Lei 8.666/1993).
Observar que o § 2º do mesmo art. 31 condiciona a apresentação de garantia alternativamente a outras exigências de comprovação da qualificação econômico-financeira, quais sejam: comprovação de capital ou patrimônio líquido mínimos. Assim, como requisito de habilitação econômico-financeira não se pode exigir garantia juntamente com capital mínimo ou patrimônio mínimo como condição de qualificação. O TCU tem o entendimento firmado acerca dessa impossibilidade, materializado em diversos acórdãos. Cite-se como exemplo os acórdãos 0701/2007-Plenário, 6795/2012-1ª Câmara e 1842/2013-Plenário.
Além disso, a inserção de exigência de garantia de participação deve ser vista com cautela, pois pode representar uma limitação à competitividade do certame, além de poder atentar contra a economicidade do certame, considerando que impõe aos licitantes o ônus de contratar uma garantia, ônus este que certamente será transferido para as propostas. Assim, a exigência deve se justificar quando o objeto da licitação, seja pelo porte, seja pela complexidade e materialidade, assim o exigir para dar maior segurança à Administração quanto à capacidade dos licitantes em ofertarem propostas que possam cumprir.
Quanto à garantia de execução do contrato, ela está prevista no inciso VIdo art. 55 e art. 56, ambos da Lei 8.666/1993, e tem como objetivo assegurar a efetiva execução do contrato e ressarcir à Administração dos prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações avençadas pelo particular.
Enquanto a garantia de participação está limitada a 1% do valor estimado da contratação, a garantia de execução está limitada a 5% do valor do contrato. Neste último caso, é importante que no edital haja a previsão do prazo para que o contratado apresente o documento de garantia ou a sua efetiva prestação, quando em dinheiro.
É importante para o fiscal de contratos ficar atento quando das alterações contratuais que importem em majoração do valor da avença de modo a compatibilizar os novos valores às garantias inicialmente prestadas, sob pena de ter parcelas do contrato sem garantia de execução, importando em descumprimento contratual e de previsões editalícias.
Gabarito: O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a garantia prestada, somente por acordo com a Administração.
Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações.
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
As sanções administrativas da Lei 8.666/1993, tratadas em parte no Capítulo IV da mencionada norma, estão expressas nas Seções I e II (arts. 81 ao 88).
Acerca dessas sanções, assinale a alternativa correta.
 
a. O contratado que não entrega parte do objeto adjudicado está sujeito apenas à Advertência, considerando que é conduta de baixa reprobabilidade.
b. O licitante que não assinar o contrato a ele atribuído, após adjudicação e homologação, está sujeito apenas à declaração de inidoneidade para contratar com a Administração, considerada a mais gravosa das penalidades. 
Essa resposta está errada. A conduta é caracterizada como descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando o adjudicatário às penalidades da Lei, e não apenas à declaração de inidoneidade.
c. A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração.
d. Havendo inexecução do contrato, o contratado pode optar por uma das penalidades do art. 87 da Lei 8.666/1993.
e. Apenas nos casos de advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade o interessado tem garantido o direito a ampla defesa prévia e do contraditório, conforme expresso no§ 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993.
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A Lei estabelece as condutas passíveis de aplicação de penalidades, mas não traz a gradação das sanções, considerando que elenca um rol delas no seu art. 87.
Desse modo, cabe ao edital e ao contrato disciplinarem as demais hipóteses e condições para aplicação das penalidades. No caso das multas, considerando que são expressas em unidades monetárias e referenciadas a valores contratuais, deve-se especificar, por exemplo, percentuais, base de cálculo e prazo para recolhimento. Deve-se ainda evitar expressões vagas ou imprecisas, limitando a subjetividade de sua aplicação.
A declaração de inidoneidade aplicada pela Administração (art. 87, inciso IV, da Lei 8.666/1993) não se confunde com aquela prevista no art. 46, da Lei 8.443/1992. Esta última aplicada pelo Tribunal de Contas da União por fraude comprovada à licitação.
Gabarito: A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração.
Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento convocatório e no contrato.
Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
Uma entidade de pesquisa assinou contrato com a Administração Pública para o desenvolvimento de software de gerenciamento de concessão de bolsa de pesquisas, no dia 2 de fevereiro de 2013. O prazo para entrega do produto era de 180 dias, com cláusula prevendo multa de 5% para cada trinta dias corridos de atraso na entrega. A entidade publicou o extrato deste contrato no dia 20 de março de 2013. Em 5 de outubro do mesmo ano, o fiscal do contrato propôs à Administração a aplicação de multa junto à contratada, pois já havia passado 30 dias do prazo da entrega.
Em relação à proposta do fiscal para aplicação de multa podemos afirmar:
 
a. Está correta, pois passaram-se mais de 30 dias do prazo pactuado para a entrega .
b. Está correta, pois já passou do prazo de entrega do produto contratado, previsto para 16 de setembro.
c. Que não se aplica, pois o prazo de inicio da contagem era dois de fevereiro, portanto estava dentro do prazo pactuado. 
Item errado. O prazo pactuado já venceu, mas não atingiu trinta dias.
d. Que não se aplica, pois os primeiros trinta dias serão completados em 16 de outubro.
e. Que é válida, sendo a multa proporcional aos dias, contados a partir de 1 de agosto.
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Prazo de duração ou prazo de vigência é o período em que os contratos firmados produzem direitos e obrigações para as partes contratantes. A clausula sobre vigência é obrigatória para todo contrato, que só terá validade e eficácia após assinado pelas partes contratantes e publicado o respectivo extrato na imprensa oficial. Assim, a publicação resumida dos respectivos extratos na imprensa oficial, qualquer que seja o valor envolvido, ainda que se trate de contrato sem ônus, constitui condição indispensável para eficácia do contrato e aditamentos. Logo, os prazos contratuais são contados a partir da data da publicação e não da data da assinatura. Ver Acórdão/TCU 400/2010 - Plenário.
Gabarito: Que não se aplica, pois os primeiros trinta dias serão completados em 16 de outubro.
Item correto. Muito embora o prazo pactuado já tenha expirado em 16 de outubro de 2013, tendo como base a data de publicação do contrato, ainda não completou um mês, prazo previsto para aplicação da penalidade. Nada impede, no entanto, que a administração alerte ao contratado do atraso na entrega do produto. Ver Acórdão/TCU 400/2010 - Plenário.
Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
Certo ente federativo estadual contrata empresa para construção de 80 unidades habitacionais em determinada região. Ao iniciar o serviço de terraplanagem, a contratada descobre que o terreno havia sido utilizado como depósito de lixo pela população até o terreno ser murado pelo proprietário, havendo a presença de gás metano. Objetivando evitar maiores problemas, a empresa contrata firma especializada para fazer a análise do terreno, para emissão de laudo técnico pericial, o que atrasa o início das obras.
Em relação ao prazo de execução, podemos afirmar:
 
a. Que não poderá ser alterado, muito embora a medida tenha sido acertada.
b. Que não poderá ser alterado, pois este tipo de situação é perfeitamente previsível para este tipo de empreendimento.
c. O prazo poderá ser alterado em função de fato excepcional ou imprevisível, devendo os motivos para tais mudanças estarem fundamentados no processo administrativo.
d. Poderá ser alterado, pois qualquer situação que atrapalhe o andamento da obra é motivo para prorrogação do prazo de execução.
e. Poderá ser alterado em função de fato excepcional ou imprevisível, devendo o laudo técnico fixar o novo prazo. 
Item errado. O novo prazo será pactuado pelas partes e não pelo laudo técnico. O laudo técnico servirá para justificar o novo prazo e não para fixa-lo.
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Esta questão envolve as possibilidades de alteração do prazo de execução. Vale lembrar que a lei elenca as hipóteses em esta alteração pode ocorrer, conforme previsto pelo § 1° do artigo 57 Lei n° 8.666/93.
Gabarito:O prazo poderá ser alterado em função de fato excepcional ou imprevisível, devendo os motivos para tais mudanças estarem fundamentados no processo administrativo.
Item correto. Superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato é uma das hipóteses previstas em lei para prorrogação do prazo de execução, devendo o laudo técnico ser peça integrante na justificativa da alteração do prazo § 1° do artigo 57 da Lei n° 8.666/93.
Parte superior do formulário
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
O Secretário de Administração solicitou à Procuradoria do Município a elaboração de minuta de contrato para pregão, que seria realizado com o objetivo de adquirir computadores com entrega parcelada.
Escolha, dentre as alternativas abaixo, aquela que melhor definirá o procedimento técnico a ser adotado pela Procuradoria.
 
a. A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato em que foram utilizadas cláusulas leoninas, conhecidas também como exorbitantes, de acordo com a Lei de Licitações. 
Este item está errado. A característica do contrato regido integralmente por normas do Direito Público é a Cláusula Exorbitante, e não leonina ou abusiva que lesa o direto da outra parte.
b. A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato com algumas normas da Lei nº 8.666/93, mas a maioria regida pelo Direito Privado.
c. A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato regida integralmente pelo Direito Privado
d. A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato regido primordialmente pela Lei 8.666/93 e aplicação subsidiária das normas do Direito Privado.
e. A Procuradoria do Município emitiu parecer dispensando o termo de contrato.
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O contrato Administrativo tem como característica as Cláusulas Exorbitantes, que não deve ser confundida com leoninas ou abusivas.
A Administração Pública pode firmar contrato:
- Administrativo - regido primordialmente pela Lei nº 8.666/83;
- Semipúblico - regido por algumas normas da Lei nº 8.666/93 (arts. 55 e 58 a 61);
- Privado - regido integralmente por normas de Direito Privado.
Gabarito: A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato regido primordialmente pela Lei 8.666/93 e aplicação subsidiária das normas do Direito Privado.
Este item está correto! A prefeitura firmará com o particular um Contrato Administrativo comum para realização de obras públicas, prestação de serviço e fornecimento, que é regido primordialmente pela Lei 8.666/93 e aplicação subsidiária das normas do Direito Privado. O Contrato Administrativo tem como característica a Cláusula Exorbitante, que decorre do princípio da supremacia do interesse público, dando várias prerrogativas à Administração, como por exemplo, a possibilidade de alteração unilateral do contrato, a rescisão unilateral, a fiscalização e a possibilidade de aplicação de penalidades por inexecução.
A resposta correta é: A Procuradoria do Município elaborou minuta de contrato regido primordialmente pela Lei 8.666/93 e aplicação subsidiária das normas do Direito Privado..
Questão 7
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
O novo fiscal de contratos da prefeitura resolveu fazer um "batimento" entre todas as compras e serviços em execução na prefeitura e os correspondentes contratos arquivados no seu setor, quando verificou que não existia termo de contrato formalizado para uma compra recente de equipamento, no valor de R$ 79.900,00, com prazo de entrega imediato e necessidade de assistência técnica.
Indica a conclusão tecnicamente correta que fiscal poderia chegar sobre o fato descrito?
 
a. A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica.
b. Não há necessidade de firmar termo de contrato, em função do valor da compra de R$ 79.900,00.
c. Não há necessidade de contrato, pois a entrega do bem é imediata.
d. A Prefeitura deve formalizar o contrato, em função do valor do bem. 
Este item está errado. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência, tomada de preços e pregão, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites das duas primeiras modalidades. Neste exemplo, o valor de R$ 79.900,00 está compreendido na modalidade convite, ou seja, somente pelo valor não haveria necessidade de contrato.
e. A Prefeitura deve firmar contrato em razão unicamente da previsão de entrega imediata.
Feedback
O art. 62 da Lei nº 8.666/93 prevê que o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas últimas modalidades de licitação (a Lei 10.520/2002 também obriga o uso do contrato das compras feitas pela modalidade Pregão), e facultativo nos demais casos em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
O parágrafo 4º do art. 62 da Lei nº 8.666/93 estabelece a excepcionalidade de que é dispensável o "termo de contrato", independente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
As compras para entrega imediata são entendidas como aquelas com prazo de entrega até trinta dias depois da data prevista para apresentação da proposta (art. 40, § 4º da Lei nº 8.666/93).
O Tribunal de Contas da União também já expressou seu entendimento quanto ao assunto:
A Administração é obrigada a firmar contrato nas compras de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras, por exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica (Acórdão TCU 2.720/2011 - 1ª Câmara).
Gabarito: A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica.
Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência técnica.
A resposta correta é: A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica..
Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
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Texto da questão
No mês de janeiro, parte do reboco do teto do corredor de uma escola caiu, sendo contratada pela Secretaria Municipal responsável, por dispensa de licitação, uma empresa para reparar 9m² de reboco por R$ 3.987,00. Ao iniciar o trabalho, o preposto da empresa chamou o fiscal do contrato e mostrou que todo o reboco do corredor (totalizando 45 m²) estava comprometido, devendo ser substituído por completo.
A Administração prorrogou o contrato até maio e determinou a execução do serviço por R$ 19.935,00.
Em junho, o problema ocorreu no corredor do 2º andar, com área idêntica, e a escola efetuou novo aditivo, com vigência até dezembro, para o reparo do teto, pagando os mesmos R$ 19.935,00.
Em dezembro, ocorreu o mesmo problema no refeitório, com 200m², sendo o serviço contratado por R$ 88.600,00, com prorrogação do contrato até junho do ano seguinte.
O órgão de controle interno questionou o procedimento, obtendo como resposta que a empresa foi contratada por dispensa de licitação, devido ser situação de emergência, pois não poderia admitir que o reboco viesse a cair na cabeça de um aluno, e que entre seguir as formalidades ou colocar em risco a segurança dos alunos, daria sempre preferência à segunda.
Em análise do fato é possível afirmar:
 
a. As prorrogações foram feitas corretamente, pois nada há que seja mais importante que a segurança dos alunos. O interesse público se sobrepõe às formalidades da lei. 
Este item está errado. O interesse público deve nortear o planejamento da gestão pública. Contudo,a forma correta de resguardar o interesse público, nesse caso, seria planejar um contrato de manutenção adequada, o que evitaria a necessidade de contratação emergencial por dispensa.
Orientação Normativa/AGU nº 11, de 01.04.2009 (DOU de 07.04.2009, S. 1, p. 14) - "A contratação direta com fundamento no inc. IV do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993, exige que, concomitantemente, seja apurado se a situação emergencial foi gerada por falta de planejamento, desídia ou má gestão, hipótese em que quem lhe deu causa será responsabilizado na forma da lei".
b. A primeira prorrogação foi correta.
c. A segunda prorrogação está correta.
d. A terceira prorrogação é a única que está incorreta.
e. Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações.
Feedback
A questão envolve a falta de planejamento e a tentativa de caracterizar situações em que existiram desídia e/ou má gestão como se fossem emergenciais.
Certamente a Administração Pública poderá utilizar uma contratação emergencial para sanar a situação de risco a que estão expostos os alunos, porém deverá verificar quem deu causa a esta situação, responsabilizando-o, conforme Orientação Normativa/AGU nº 11, de 01.04.2009. Além disso, é fundamental realizar planejamento para contratação de empresa responsável pela manutenção preventiva da escola, de forma a evitar que a manutenção só ocorra em situações de emergência.
Gabarito: Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações.
Este item está correto! A Administração deveria, tão logo verificou a necessidade de ampliação da área a ser reparada, verificar as demais necessidades de reparo e elaborar procedimento licitatório para todo o serviço.
A resposta correta é: Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações..
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
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Texto da questão
A Lei nº 8.666/93 em seu artigo 71, caput, estabelece que a responsabilidade pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato é do contratado.
No entanto, na hipótese de inadimplemento dos direitos trabalhistas dos empregados das empresas prestadoras de serviços terceirizados, o Tribunal Superior do Trabalho já estabeleceu entendimento no sentido de responsabilizar o tomador de serviços - no caso, a Administração Pública.
De acordo com os mandamentos da Lei e da Jurisprudência apresentados no material didático, marque a alternativa que NÃO corresponde ao correto tratamento das questões relacionadas à contratação de serviços da Amnistração.
 
a. A contratação de serviços caracterizados como atividade-meio se submete às regras e aos princípios do Direito Administrativo. No entanto, há casos em que se vincula também o contrato ao Direito do Trabalho.
b. A Administração Pública não poderá realizar licitação para a contratação de fornecimento ou locação de mão-de-obra.
c. A Administração Pública não poderá contratar atividades que façam parte da atividade-fim do órgão ou que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos, salvo determinados casos.
d. De acordo com os dispositivos legais vigentes, a Administração Pública pode contratar, por meio de empresa, a prestação dos serviços e não diretamente a mão-de-obra. Os serviços caracterizados como atividade-meio e que podem ser contratados são: conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios e equipamentos. 
No âmbito da Administração Federal, a contratação desses serviços é regulada especificamente pelas seguintes bases legais e normativas: Lei 8.666/93; Decreto-Lei nº 200/67 (art. 10, § 7); Decreto nº 2.271/97 (art. 1º); IN/SLTI/MP nº 02/08 e suas alterações (art. 6º ao 13º) e IN/SLTI/MP nº 04/08. Além da Súmula 331 – TST e, apesar de não se constituirem em norma, devem ser considerados também os entendimentos constantes das deliberações do TCU.
e. De acordo com o entendimento do STF, via de regra, ocorrerá a transferência da reponsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas à Administração Pública, por inadimplência da empresa.
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O fiscal deve, necessária e obrigatoriamente, adotar mecanismos próprios que o ajudem no acompanhamento da execução dos serviços que envolvam mão-de-obra, estabelecendo formas de controle da execução dos serviços e, principalmente, não permitir, admitir, possibilitar ou dar causa a atos que ensejem a caracterização de vínculo empregatício dos empregados com a Administração Pública.
A questão trabalhista na terceirização reveste-se de primordial importância, pois a maior parte das decisões judiciais na matéria têm atribuído culpa à Administração pelo inadimplemento das obrigações legais devidas pelas empresas aos trabalhadores.
Gabarito: De acordo com o entendimento do STF, via de regra, ocorrerá a transferência da reponsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas à Administração Pública, por inadimplência da empresa.
Esse não é o entendimento do STF. Ao decidir sobre a questão, a maioria dos ministros se pronunciou pela constitucionalidade do artigo 71 da Lei 8666/93 e seu parágrafo único e houve consenso no sentido de que o TST não poderá generalizar os casos e terá de investigar com mais rigor se a inadimplência tem como causa principal a falha ou falta de fiscalização pelo órgão público contratante.
A resposta correta é: De acordo com o entendimento do STF, via de regra, ocorrerá a transferência da reponsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas à Administração Pública, por inadimplência da empresa..
Questão10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
A Administração Pública necessita de instrumentos para viabilizar a consecução de seus objetivos e interesses, para tanto há a necessidade de realizar obras, adquirir bens ou produtos e contratar serviços. Para realizar essas contratações a Administração Pública deve seguir o correto procedimento para aquisição. Esse procedimento tem a seguinte ordem cronológica: Planejamento, Licitação e Contratação.
Sobre a fase de Planejamento é INCORRETO afirmar que:
 
a. O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos.
b. Desde a fase de planejamento devem ser avaliados os critérios de eficácia, eficiência, efetividade e economicidade. 
De fato, os critérios de eficácia, eficiência, efetividade e economicidade, além de outros, devem ser considerados e avaliados desde a fase de planejamento.
c. O planejamento é fundamental para a melhoria da gestão pública.
d. O Tribunal de Contas da União já manifestou-se sobre a importância da realização do planejamento estratégico institucional e o planejamento de TI.
e. A falta de planejamento poderá acarretar a responsabilização do agente público que descumpriu tal incumbência.
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Além de um princípio fundamental previsto no decreto nº 200/67, o planejamento é umas das fases mais importantes de uma contratação, pois é nesta fase em que se deve analisar o que será feito, quando, como, onde, por quanto e porque.
O bom planejamento evita uma série de problemas futuros na contratação e possibilita a correta fiscalização da entrega de bens ou prestação de serviços, além de prevenir a má utilização dos recursos públicos.
Gabarito: O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos.
O planejamento é um princípio e pode ser exigido dos administradores públicos. O art. 6º do Decreto Lei nº 200/67 prevê em seu inciso I que a Administração Pública deve obedecer ao princípio fundamental do Planejamento.
A resposta correta é: O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradorespúblicos.
Questão11
Correto
Atingiu 1,50 de 1,50
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Texto da questão
Em determinado município, o prefeito entrou em exercício em 01/01/X1, porém somente em 01/02/X1 é que o secretário de controle interno, formalmente nomeado, iniciou suas atividades. Nesta data, o secretário de controle interno recebeu verbalmente do prefeito a incumbência de atuar como fiscal de todos os contratos da prefeitura. Alguns meses depois o município recebeu a visita de uma equipe da CGU, a qual verificou que nenhum daqueles contratos tinha um fiscal formalmente designado e que alguns contratos tinham início de vigência em data anterior a 01/01/X1.
Avalie essa situação e assinale a alternativa correta.
 
a. A situação é regular desde 01/01/X1, pois o secretário de controle interno foi formalmente nomeado.
b. A situação é regular a partir de 01/02/X1, quando o secretário de controle interno iniciou suas atividades.
c. A situação é irregular somente a partir de 01/02/X1, pois o secretário de controle interno foi informalmente designado como fiscal dos contratos.
d. A situação é irregular a partir de 01/01/X1, quando o prefeito poderia ter designado formalmente algum(ns) fiscal(is) para os contratos vigentes.
e. A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 01/01/X1. 
A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter um fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da sua vigência.
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Conforme o artigo 67 da Lei nº 8.666/93, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado. Isso significa que cada contrato assinado deverá ter, pelo menos, um representante da Administração formalmente designado, por meio de uma portaria ou outro instrumento similar desde o início da sua vigência. Dependo da complexidade do objeto, pode também ser designada uma comissão com atribuição de fiscalizar o contrato.
Gabarito: A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 01/01/X1.
A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter um fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da sua vigência.
A resposta correta é: A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 01/01/X1..
Questão12
Correto
Atingiu 1,50 de 1,50
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Texto da questão
Qual dos requisitos a seguir um determinado servidor deve preencher para ser designado como fiscal de um contrato?
 
a. Nível superior de escolaridade.
b. Mínimo de cinco anos de trabalho no serviço público.
c. Mínimo de dois anos como membro titular de comissão de licitação.
d. Designação formal anterior como fiscal de contrato substituto.
e. No caso do designado ser servidor, esse deverá ser estável. 
A alternativa está correta! De fato, no caso do designado ser servidor, é necessário que esse seja estável, ou seja, tenha ingressado no Serviço Público mediante concurso público e que tenha sido aprovado em avaliação especial de desempenho após 3 anos de efetivo exercício.
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O fiscal do contrato deve ter, entre outras coisas, cordialidade e bom relacionamento com o contratado, zelo pelo interesse público, honestidade e responsabilidade, disposição em prestar contas de seu encargo e ser avaliado, capacidade de liderança, ausência de timidez, raciocínio ágil e capacidade de lidar com críticas.
Gabarito: No caso do designado ser servidor, esse deverá ser estável.
A alternativa está correta! De fato, no caso do designado ser servidor, é necessário que esse seja estável, ou seja, tenha ingressado no Serviço Público mediante concurso público e que tenha sido aprovado em avaliação especial de desempenho após 3 anos de efetivo exercício.
A resposta correta é: No caso do designado ser servidor, esse deverá ser estável..
Questão13
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,50
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Texto da questão
A prefeitura de um determinado município e uma empresa promotora de eventos assinaram um contrato, em 15/10/X1, para a organização das festividades comemorativas do aniversário da emancipação municipal. As festividades aconteceriam de 12 a 14 de janeiro de X2, contudo em 10 de janeiro de X2, fortes chuvas caíram sobre toda a região do município, levando ao transbordamento de rios, inundações de áreas urbanas e rurais e à decretação do estado de calamidade pública pelo prefeito. Consequentemente, as festividades relativas ao aniversário da emancipação municipal foram canceladas e o contrato com a empresa promotora do evento foi rescindido unilateralmente pela prefeitura. A empresa solicitou ressarcimento por despesas incorridas e prejuízos sofridos. Por isso, você, como fiscal do contrato, foi chamado a opinar.
Avalie essa situação e marque a alternativa correta.
 
a. A empresa não tem direito a nenhum ressarcimento, devido à decretação do estado de calamidade pública no município.
b. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito.
c. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, e ao custo de desmobilização, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito. 
A alternativa está errada. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a empresa contratada também tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido.
d. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos por ela incorridos, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito.
e. A empresa tem direito ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos que ela regularmente comprovados que houver sofrido, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito.
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Ocorrendo a rescisão unilateral do contrato por parte da Administração, sem que haja culpa por parte da contratada, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a contratada tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e ao pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: A empresa tem direito ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos que ela regularmente comprovados que houver sofrido, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito.
A alternativa está correta. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a empresa contratada tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e ao pagamento do custo da desmobilização.
A resposta correta é: A empresa tem direito ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos que ela regularmente comprovados que houver sofrido, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito..
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