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Características dos Sistemas de Controle Natureza do feedback negativo Eventos que diminuem a concentração até a normal, o que é negativo para o estimulo inicial. Exemplo 1: Queda da pressão barorreceptores vasoconstrição aumento do bombeamento sanguíneo aumento do fluxo sanguíneo pressão normal Exemplo 2: Baixa quantidade de O2 Quimiorreceptores Mensagem p/ SN (Centro Respiratório) aumento da inspiração aumento de O2 É um feedbak negativo porque contraria o fator inicial. Fator final contrariando o fator inicial contrariando o fator inicial buscando a homeostasia. Segundo o Guyton ... “se algum fator de torna excessivo ou deficiente, um sistema de controle inicia um feedback negativo que consiste em série de alterações que restabelecem o valor médio do fator, mantendo, assim, a homeostasia.” Feedback positivo O feedkback positivo pode, às vezes, causar círculos viciosos e levar à morte. Se considerarmos a natureza do feedback positivo imediatamente percebemos que ele não leva à estabilidade, mas sim à instabilidade e, em alguns casos à morte. Analisaremos a imagem a seguir No gráfico temos um exemplo no qual pode ocorre feedback positivo; A figura mostra no instante 0 a eficácia do bombeamento do bombeamento cardíaco (5L/Seg); Se a pessoa, subitamente, perde 2 litros de sangue, a quantidade de sangue no corpo cai para nível muito baixo, insuficiente para que o coração bombeie eficientemente, em sequencia: - A pressão arterial cai; - O fluxo de sangue para o musculo cardíaco pelos vasos coronários diminui; - Isso resulta em enfraquecimento do coração, diminuindo ainda mais o bombeamento, com mais diminuição do fluxo sanguíneo coronariano; - Enfraquecimento do coração; - Ciclo se repete várias vezes até que ocorra a morte. Cada ciclo no feedback resulta em maior enfraquecimento do coração, ou seja, o estimulo inicial causa mais estímulo, que é o feedback positivo. Feedback positivo é mais conhecido como circo vicioso, mas um feedkback positivo pode ser superado pelos mecanismos de controle de feedkback negativo, por exemplo, se a pessoa do exemplo mencionado no gráfico acima, tivesse sangrado apenas 1 litro, ao invés de 2 litros, os mecanismos normais de feedkback negativo para controle do débito cardíaco da pressão arterial superaria, conforme mostra a curva pontilhada. O feedback positivo pode, às vezes, ser útil Em alguns casos, o corpo usa o feedback positivo em seu favor. Exemplo nº 1: Quando um vaso sanguíneo de rompe e começa a se formar um coágulo, múltiplas enzimas, chamadas de fatores de coagulação, são ativadas no interior do próprio coágulo. Algumas dessas enzimas agem sobre outras enzimas inativas do sangue imediatamente adjacente, causando assim mais coagulação sanguínea. Esse processo continua até que o orifício seja fechado, e o sangramento cesse. Exemplo nº 2: O parto é outro caso em que o feedback positivo desempenha papel valioso. Quando as contrações uterinas ficam suficientemente fortes para que a cabeça do bebê comece a empurrar o colo uterino, o estiramento do colo envia sinais através do musculo uterino para o corpo do útero, causando contrações ainda mais fortes. Assim, as contrações uterinas estiram o colo, e esse estiramento causa contrações mais intensas. Quando este processo fica suficientemente poderoso, o bebê nasce. Nos casos em que o feedkback positivo é útil, o próprio feedback positivo é parte de um processo geral de feedkbak negativo, no caso da coagulação sanguínea, o processo de coagulação por feedback positivo é processo de feedback negativo para a manutenção do volume normal de sangue. CÉLULA E SUAS FUNÇÕES Uma célula pode sobreviver por meses ou vários anos, desde que os líquidos que as banham contenham os nutrientes adequados. Para compreender melhor a função dos órgãos e de outras estruturas do corpo, é essencial que primeiro entendamos a organização básica da célula e as funções das partes que a compõem. Organização da célula Suas duas principais partes são: núcleo e o citoplasma. O núcleo é sapado do citoplasma pela membrana nuclear, e o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular, também chamada de membrana plasmática. As diferentes substâncias que formam a célula são, coletivamente, chamadas de protoplasma, que é composto, em sua grande maioria, de 5 SUBSTÂNCIAS: Água, eletrólitos, lipídeos e carboidratos. Composição do Protoplasma - Água: de 70 a 85% nas células (exceto nas células de gordura); - Íons: Os íons mais importantes na célula são potássio, magnésio, fosfato, sulfato, bicarbonato e em menores concentrações sódio, cloreto e cálcio. Os íons são componentes inorgânicos, ou seja, não possuem carbono em sua composição. - Proteínas: Mais abundantes, após a água, de 10% a 20% da massa celular. Elas podem ser divididas em dois tipos: proteínas estruturais e proteínas funcionais. Proteínas estruturais: estão presentes na célula, principalmente, na forma de longos filamentos que são polímeros de muitas moléculas individuais de proteínas. Tais filamentos intracelulares formam microtúbulos e estes formam o citoesqueleto. Extracelularmente, as proteínas fibrilares são encontradas principalmente nas fibras de colágeno e elastina do tecido conjuntivo e nas paredes dos vasos sanguíneos, tendões e ligamentos. Proteínas funcionais: tipo de proteína totalmente diferente normalmente composta de combinações de poucas moléculas na forma túbulo-globular. Essas proteínas são principalmente enzimas da célula, e ao contrario das proteínas fibrilares, são moveis no liquido extracelular. Elas entram em contato com outras substâncias no LIC e, dessa forma, catalisam reações químicas intracelulares especificas. Exemplo: Hexocinase. Proteínas Estruturais Proteínas Funcionais Imóveis Moveis no LIC Polímeros de muitas células iguais Combinação de poucas células Formam microtúbulos e o citoesqueleto São principalmente enzimas - Lipídeos: Os lipídeos essencialmente importantes são os fosfolipídios e o colesterol, juntos constituem cerca de 2% do total da massa celular. São usados para formar a membrana celular e as membranas intracelulares que separam os diferentes compartimentos das células. Os triglicerídeos, presentes nos adipócitos (95% da massa celular) é gordura armazenada, principal reserva de nutrientes energéticos do corpo, que pode ser usada para fornecer energia em qualquer parte do corpo. - Carboidratos: tem pouca função estrutural. O carboidrato na forma de glicose dissolvida, sempre está presente no LEC, prontamente disponível para as células. Existe também, pequena quantidade de carboidrato armazenada nas células, na forma de glicogênio, que é um polímero insolúvel de glicose e que pode ser despolimerizado e utilizado com rapidez para suprir as necessidades energéticas das células. Estrutura física das células As células contêm estruturas físicas altamente organizadas, chamadas ornagelas intracelulares. Estruturas Membranosas da Célula A maioria das organelas é delimitada por membranas compostas primariamente por lipídeos e por proteínas. Essas membranas são: Membrana Celular Membrana Nuclear Membrana do Retículo Endoplasmático Membrana das Mitocôndrias Membrana dos Lisossomos Membrana do Complexo de Golgi Os lipídeos das membranas formam barreira que impede o movimento de água e substâncias hidrossolúveis de um compartimento da célula para outro, pois a água não é solúvel com os lipídeos. - Membrana Celular ou Membrana Plasmática: É composta quase totalmente por proteínas e lipídeos. A barreira lipídica da membrana celular impede a penetração da água, sua estrutura básica é a bicamada lipídica, composta por moléculas de fosfolipídios, uma extremidade da molécula de fosfolipídio é solúvel em água (hidrofílica) e a outra extremidade é solúvel apenas em lipídeos (hidrofóbicas). Proteínas integrais e periféricas da membrana celular: Existem dois tipos de proteínas da membrana celular: as proteínas integrais, que atravessam toda a membrana, e as proteínas periféricas, ancoradas à superfície da membrana e não a penetram. Muitas proteínas integrais formam canais (ou poros) pelos quais as moléculas de água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra e intracelular, esses canais apresentam propriedades seletivas, permitindo a difusão preferencial de algumas substâncias, em relação a outras. Outras proteínas integrais agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não poderiam penetrar na dupla camada lipídica. Ás vezes, elas podem até transportar substâncias na direção oposta a dos seus gradientes eletroquímicos para a difusão, o que é chamado de transporte ativo. Proteínas integrais da membrana também podem servir como receptores para substâncias químicas hidrossolúveis (hormônios peptídeos) interação entre receptores de membrana + ligantes específicos causa alterações estruturais na proteína receptora estimula a atividade enzimática da parte intracelular ou induz interações entre o receptor e as proteínas do citoplasma que agem como segundos mensageiros transmitindo assim o sinal da parte extracelular do receptor para o interior da célula. Proteínas integrais atravessando a membrana celular constituem um meio de transmitir informações sobre o ambiente para o interior da célula. Moléculas de proteínas periféricas são, frequentemente ligadas às proteínas integrais, essas por sua vez, funcionam como enzimas ou como controladores do transporte de substâncias através dos “poros” da membrana celular. Carboidratos da Membrana – O “Glicocálice” celular. Carboidratos na membrana ocorrem, em combinação com proteínas ou lipídeos, na forma de glicoproteínas ou glicolipídios. Toda a superfície externa da célula, em geral, apresenta revestimento frouxo de carboidrato, chamado de Glicocálice, que exerce várias funções importantes: I) Muitos deles têm carga negativa, o que dá à maioria das células uma superfície negativamente carregada que repele ânions. II) O Glicocálice de algumas células se unem ao Glicocálice de outras, assim fixando as células umas as outras. III) Muitos carboidratos agem como receptores para a ligação de hormônios, tais como a insulina. IV) Alguns domínios de carboidratos participam de reações imunes. O Citoplasma e Suas Organelas Retículo Endoplasmático É uma rede de estruturas vesiculares, tubulares e achatadas no citoplasma. Os túbulos e vesículas se interconectam, suas paredes também são constituídas por membranas com dupla camada lipídica. Temos dois tipos de RE: I) Reticulo Endoplasmático Granular: Presença de Ribossomos ancorados na superfície externa. Os ribossomos são compostos por uma mistura de RNA e de proteínas, e funcionam na síntese de novas moléculas de proteínas na célula. II) Retículo Endoplasmático Agranular ou Liso: É a parte do Retículo Endoplasmático que não contém ribossomos. Serve para a síntese de substâncias lipídicas e para outros processos das células, promovidos pelas enzimas intrarreticulares. Complexo de Golgi Está intimamente relacionado com Retículo Endoplasmático. O Complexo de Golgi funciona em associação ao Retículo Endoplasmático. Pequenas “vesículas de transporte”, também chamadas de vesículas do reticulo endoplasmático, ou vesículas RE, destacam-se do RE e, logo depois, se fundem com o CG. As substâncias contidas nas vesículas RE são transportadas do RE para o CG, então são processadas para formar os lisossomos, vesículas secretórias e outros componentes citoplasmáticos. Lisossomos São organelas que se formam separando-se do CG e, depois, se dispensando pelo citoplasma. Eles constituem um sistema digestivo intracelular que permite que a célula digira, através de hidrolases: I) estruturas celulares danificadas; II) partículas de alimentos que foram ingeridos pela célula; III) materiais indesejados, tais como bactérias. Peroxissomos São fisicamente parecidos com os lisossomos, mas diferentes em dois aspectos: I) Eles são formados por brotamento do REL e não pelo CG; II) Eles contêm oxidases ao invés de hidrolases, as oxidases combinam O2 com íons de H pra formar o Peróxido de Hidrogênio (H2O2), uma substância altamente oxidante. É usado em combinação com a catalase para oxidar muitas substâncias que poderiam de outra forma ser tóxica para as células. Exemplo: Cerca de metade do álcool que uma pessoa bebe é eliminada pelos Peroxissomos das células hepáticas dessa maneira. Vesículas Secretórias Uma das importantes funções das células é a secreção de substâncias químicas específicas. Quase todas as substâncias são secretadas pelo sistema reticuloendoplasmatico- complexo de Golgi, sendo liberadas em vesículas secretórias ou grânulos secretórios. Células acinares pancreáticas, essas vesículas armazenam proteínas que são proenzimas (enzimas que ainda não foram ativadas), as proenzimas são secretadas, posteriormente, através da membrana celular apical no ducto pancreático e daí para o duodeno, onde se tornam ativas e realizam funções digestivas sobre o alimento no trato gastrointestinal. Mitocôndrias São chamadas de “casas de força” da célula, ou seja, são importantes na produção de energia na forma de ATP. As mitocôndrias são autorreplicantes, possuem um DNA próprio, que controla a replicação da própria mitocôndria. Citoesqueleto Celular Moléculas precursoras de proteína são sintetizadas pelos Ribossomos, as moléculas percussoras estão se polimerizam pra formar filamentos, exemplo: grandes quantidades de filamentos de actina geralmente ocorrem na zona mais externa do citoplasma. Em células musculares, os filamentos de actina e miosina são organizados em uma máquina contrátil especial que é a base da contração muscular. Tanto os centríolos quanto o fuso mitótico da célula em mitose são compostospor microtúbulos rígidos. A função primária dos microtúbulos é a de formar o citoesqueleto que proporciona as estruturas rígidas para certas partes das células. Núcleo É o cetro de controle da célula, contém grande quantidade de DNA. Determinam as características das proteínas da célula (proteínas estruturais, enzimas intracelulares). Controlam e promovem a reprodução da própria célula. Os genes primeiro se replicam para formar dois conjuntos idênticos de genes, em seguida, a célula se divide por mitose, para formar duas células-filhas. Membrana Celular A Membrana Celular pode também ser chamada de envelope nuclear, constituída por duas membranas, cada uma com a bicamada lipídica um por dentro da outra. A Membrana Celular é vazada por vários milhares de poros nucleares. Grandes complexos de moléculas de proteínas estão ancorados às bordas dos poros. Nucléolos Não tem membrana delimitadora; É simplesmente, um acúmulo de grande quantidade de RNA e proteínas dos tipos encontrados nos ribossomos; A formação dos nucléolos (e dos ribossomos) começa no núcleo; Sistemas Funcionais da Célula É o que fazem dela um organismo vivo; Ingestão pela Célula – Endocitose Para uma célula viver, crescer e se reproduzir ela tem de obter nutrientes e outras substânciasdos líquidos ao seu redor. A maioria das substâncias passa, através da membrana celular, por difusão e por transporte ativo. Pinocitose É o único meio pelo qual a maioria das grandes macromoléculas, tal como a maior parte das moléculas de proteína, pode entrar nas células. Moléculas se ligam à receptores de proteínas especializados, que são específicas para o tipo de proteína que será absorvida, esses receptores estão concentrados em cavidades revestidas. Na face interna da membrana celular, abaixo dessas cavidades, existe uma malha de proteínas fibrilar, chamada clatrina, bem como outras proteínas, incluindo filamentos contrateis de actina e miosina. Se as moléculas de proteínas de unem aos receptores, as propriedades da superfície de membrana, local se alteram de tal forma que ocorre invaginação, e as proteínas fibrilares, ao redor da abertura da cavidade de invaginação, fazem com que suas bordas se fechem sobre as proteínas ligadas aos receptores. A parte invaginada da membrana se destaca da superfície da célula, formando uma vesícula pinocitótica. Esse processo requer energia do interior da célula suprida por ATP. Fagocitose Ocorre de forma muito parecida com a Pinocitose, mas envolve partículas grandes. Macrófagos e alguns leucócitos são especializados na fagocitose. A fagocitose ocorre segundo os seguintes passos: 1- Os receptores de membrana celular se ligam aos ligantes da superfície da partícula; 2- As bordas da membrana, ao redor dos pontos de ligação, evaginam em segundos para envolver toda a partícula e formar a vesícula fagocítica. 3- A actina e outras fibrilas contráteis, no citoplasma, envolvem a vesícula fagocitica e se contraem ao redor de sua borda externa, empurrando a vesícula para o interior. 4- As proteínas contráteis estão fecham a abertura da vesícula tão completamente que ela se separa da membrana celular, deixando a vesícula no interior da célula. Síntese e Formação de Estruturas Celulares pelo RE Proteínas são formadas pelo REG, o REL faz a síntese de lipídeos, especialmente fosfolipídios e o colesterol, estes são rapidamente incorporados à bicamada lipídica do próprio RE. Para que o RE não cresça desmesuradamente, pequenas vesículas, chamadas vesículas RE ou vesículas de transporte, continuamente se destacam do REL. Funções Específicas do CG Ele também tem a capacidade de sintetizar certos carboidratos que não são formados no RE, com importância, o ácido hialurônico e o sulfato de condroitina, que são os principais componentes da matriz extracelular. Processamento de Secreções Endoplasmáticas pelo CG À medida que as substâncias são formadas no RE, especialmente as proteínas, elas são transportadas pelos túbulos para as partes do REL mais próximas do CG. Nas vesículas estão as proteínas sintetizadas e outros produtos do RE. As vesículas de transporte rapidamente se fundem com o CG e lançam as subatâncias que contêm nos espaços vesiculares do CG. Outra importante função do CG é compactar as secreções do RE em pacotes muito concentrados. Tipos de vesículas formadas pelo CG Vesículas Secretórias contendo substâncias proteicas para serem secretadas pela superfície da membrana celular por exocitose. Vesículas de reposição para repor estruturas intracelulares. Papel das Mitocôndrias As mitocôndrias produzem energia na forma de ATP reagindo com Glicose, ácidos graxos e aminoácidos para produzir energia, reagindo com O2. Esse ATP é importante para o uso celular para promover três grandes categorias de funções celulares: 1) transporte de substâncias através da membrana celular; 2) Síntese de componentes químicos pelas célula; 3) função mecânica.
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